'League of Legends': Denúncia aponta que Flamengo tentou aliciar Kami, Revolta e Yang

Rodrigo Guerra/ESPN.com.br

Brasil em sua participação nas qualificatórias do All-Star 2016 com Yang, Revolta e Kami
Brasil em sua participação nas qualificatórias do All-Star 2016 com Yang, Revolta e Kami Riot Games

Gabriel "Revolta" Henud, Felipe "yang" Zhao e Gabriel "Kami" Bohm são o centro de atenção de mais uma tentativa de aliciamento do cenário do esports no Brasil, conforme apontam diversas fontes ligadas aos jogadores e times para a reportagem do ESPN Esports. De acordo com as fontes, os três jogadores foram contatados pela Cursor Esports, que gerencia a equipe de esporte eletrônico do Flamengo.

Ainda segundo as fontes, foi aberto um suposto processo de denúncia sobre aliciamento na Riot Games. Se a denúncia for aceita, julgada e comprovada, o Rubro-Negro pode ter sua entrada no Circuito Desafiante de League of Legends negada pela empresa.

As informações levantadas indicam que os jogadores foram contatados por representantes da equipe e receberam propostas de salário e detalhes sobre como seria o processo de crescimento do Flamengo Esports na ascensão para o CBLoL. Uma das pessoas que procuraram os jogadores foi Gabriel "Mit" Sousa, ex-treinador da paiN Gaming, que atuava em nome da Cursor Esports, porém não havia sido anunciado como treinador da equipe do Flamengo. 

De acordo com as regras de anti-aliciamento, "nenhum membro de equipe ou filiado à equipe pode exercer a solicitação, atrair ou engajar em discussões de emprego de um jogador que está sob um contrato reconhecido por liga com uma equipe profissional competindo no torneio de mais alto nível de uma região".

"De maneira similar, nenhum jogador sob contrato pode contatar diretamente membros de outras organizações para discussões sobre emprego. Jogadores e organizações que desrespeitarem esta política estão sujeitos a penalidades. Organizações interessadas em negociar jogadores sob contrato devem procurar primeiro a gerência da organização atual deste. Jogadores sem contrato são livres para procurar potenciais empregadores e vice-versa", completa a regra.

A reportagem procurou as atuais equipes dos jogadores, Vivo Keyd, de Yang e Revolta, e paiN Gaming, de Kami, porém nenhuma quis se posicionar sobre o ocorrido. Também procuramos a assessoria de imprensa da Riot Games, mas não recebemos resposta até a publicação dessa nota. 

Atualização

Em resposta ao ESPN Esports, o Flamengo nega a acusação e afirma estar ciente das regras antialiciamento de jogadores. Segue abaixo a resposta do clube.

"Como clube cidadão e ético, o Clube de Regatas do Flamengo afirma que nunca aliciou qualquer atleta de League of Legends hoje pertencente a outras equipes, para a formação de seu próprio time. O Flamengo e a Cursor eSports, nossa parceira no projeto de esportes eletrônicos, têm plena consciência das regras antialiciamento aplicadas neste mercado e irão respeitá-las sempre. Qualquer pessoa que eventualmente venha a agir em nome do Flamengo dessa forma estará cometendo um ato não autorizado e fora das regras dos esportes eletrônicos."

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