Clube que já disputou a Champions e é comandado por bilionário deve R$ 44 milhões em salários e pode não existir até a Copa

ESPN.com.br
Rubin Kazan, perto da zona de rebaixamento, vive grave crise financeira
Rubin Kazan, perto da zona de rebaixamento, vive grave crise financeira Getty

Bicampeão nacional, em 2008/09 e 2009/10, o Rubin Kazan, que atualmente ocupa a 12ª colocação de seu campeonato e está próximo da zona de rebaixamento do Campeonato Russo, está também à beira de um colapso financeiro.


Segundo noticia o jornal inglês The Telegraph, a equipe rubro-verde não paga salários há quatro meses e deve mais de 11,4 milhões de euros, o equivalente a incríveis R$ 44 milhões em salários a seus jogadores.

Neste sábado, às 11h30 (de Brasília), o Rubin enfrentará em casa o SKA Khabarovsk no último jogo antes da longa parada do "Russão" por conta do feroz inverno que sempre acomete o país - o torneio retornará apenas no dia 4 de março.

Alguns atletas importantes, como os meias Yann M'Vila, ex-seleção francesa, e Alex Song, ex-Barcelona e Arsenal, já teriam, inclusive, pedido a rescisão de contrato na justiça e chamam a atenção de clubes da Premier League e outros europeus.

Os outros jogadores também ameaçam deixar o Rubin Kazan após a partida deste final de semana, já que foram avisados na última quarta-feira que o clube ainda não possui o dinheiro devido a eles.

Vale lembrar que a equipe, além de campeão nacional, já chegou a disputar várias vezes a Liga Europa em temporadas passadas e foi um dos participantes da Uefa Champions League de 2010/11, quando parou apenas na fase de grupos. Sua chave continha Barcelona, Copenhagen-DIN e Panathinaikos-GRE.

Ainda de acordo com a publicação britânica, o Rubin Kazan, que está sediado em uma das cidades que receberão a próxima Copa do Mundo, pode até declarar falência e deixar de existir até o início da principal evento futebolístico do planeta, "a menos que resolva sua situação econômica e convença seus jogadores a ficarem", escreve o Telegraph.

O Rubin é de propriedade da empresa de investimentos e finanças russa TAIF, comandada pelo bilionário Radik Shaimiev, 84º mais rico da Rússia e número 1.795 na lista da Forbes, importante revista americana de negócios.

Já encabeçando a direção do clube está Rustem Saymanov, que já chegou a ser preso em 2008 por suspeita de conexão com um assassinato.

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