Abel e agora Diniz: Fluminense aposta em técnicos opostos, mas que muita gente adora torcer contra
Abel Braga e Fernando Diniz não poderiam ser mais diferentes como treinadores de futebol.
O primeiro, veterano de 69 anos e uma montanha de títulos no currículo, é bem conservador na ideia de jogo. Diniz, 21 anos a menos e ainda em busca de um título importante, é muito mais ousado com sua obsessão pela troca de passes.
Opostos na forma de pensar o jogo, Abel e Diniz têm algo em comum que causa reflexão no momento em que o Fluminense demite o veterano e contrata Diniz para comandar sua equipe.
O clube carioca vai na sequência com dois treinadores que, por motivos diferentes, são profissionais que causam um prazer mórbido em seus detratores quando fracassam.
Abel virou uma espécie de símbolo do futebol utrapassado. Suas derrotas são celebradas como se elas fossem barreiras derrubadas para uma suposta evolução do futebol brasileiro. Tolice: o barato do esporte mais popular do planeta é que existem formas diferentes de jogar e vencer.
Com Diniz, a secadeira é ainda maior. Nunca vi um treinador que gera tanta satisfação em seus críticos quando é demitido por resultados ruins com ele (no caso dele até mais na imprensa do que na torcida).
Diniz e seu tiki taka se tornaram algo intragável para muita gente. A ousadia do treinador, ainda que quase sempre não dê resultado, é visto como um devaneio de um maluco.
Abel e Diniz são analisados muito mais pelo jeito de pensar do que pelos resultados. Nos tropeços, são massacrados. Nas vitórias, diminuídos. Isso precisa mudar.
VEJA como foi a 1ª passagem de Fernando Diniz no Fluminense
Abel e agora Diniz: Fluminense aposta em técnicos opostos, mas que muita gente adora torcer contra
COMENTÁRIOS
Use a Conta do Facebook para adicionar um comentário no Facebook Termos de usoe Politica de Privacidade. Seu nome no Facebook, foto e outras informações que você tornou públicas no Facebook aparecerão em seu cometário e poderão ser usadas em uma das plataformas da ESPN. Saiba Mais.