Curti: Draft Simulado 1.0
Simulações de Draft são imperfeitas. Mas ao mesmo tempo, divertidas. É quase impossível acertar mais de 10 escolhas, mas a gente tenta mesmo assim. O exercício é importante porque ele é o grande exercício prático de intersecção entre as duas grandes áreas de cobertura do Draft da NFL: necessidades dos times com o valor dos prospectos.
Claro, nem sempre os times escolhem puramente para preencher seus buracos – como veremos adiante no texto. Um bom exemplo é 2014, quando o New York Giants escolheu Odell Beckham Jr por ser o melhor jogador disponível no entendimento da diretoria do time. Em 2005, o Green Bay Packers escolheu Aaron Rodgers na 24ª escolha mesmo sabendo que ainda poderia contar com mais alguns anos do quarterback Brett Favre. Então, são três motivações básicas para um time:
i) Necessidade no elenco
ii) Antever necessidade futura no elenco
iii) Melhor jogador disponível
Usei as três para motivar as escolhas que você verá adiante. Ainda, fiz algumas trocas – o que obviamente vai diminuir ainda mais o índice de acerto. Como sempre: não é um exercício de futurologia, mas um exercício de presente – para, acima de tudo, falar sobre os prospectos e do que cada time precisa. Na semana que vem, postarei outro Draft Simulado aqui (Mock Draft) em sua versão final. Sem mais delongas, vambora.
Nota: Atualmente, não se usa mais DE/OLB, preferindo-se a nomenclatura EDGE (ponta) para jogadores que prioritariamente pressionam o quarterback. As defesas da NFL praticamente não jogam mais com 4-3 e 3-4 como base, usando a formação nickel (5 defensive backs) em mais de 50% dos snaps. Daí, LB, EDGE e iDL (interior defensive lineman) fazer mais sentido em 2020.
1- Cincinnati Bengals: Joe Burrow, QB, LSU
Sem nenhuma dúvida que a escolha será esta. Os Bengals encerraram a Era Andy Dalton a ponto de ter colocado a outrora escolha de segunda rodada no banco. Na última vez que os Bengals escolheram um quarterback na primeira rodada, aliás, também foi com a primeira escolha geral – 2003, com Carson Palmer. Agora, o time investe naquele que, a meu ver, é o quarterback com maior piso desta classe, Joe Burrow. Foram 60 TDs ano passado, o título nacional e uma postura no pocket que lembra muito Tony Romo.
2- Washington Redskins: Chase Young, EDGE, Ohio State
O melhor prospecto da classe vai para Washington. Young é pronto e mais um jogador vindo da "fábrica" de apressadores de passe que Ohio State virou. Tal como Nick Bosa, que por acaso fora escolha número 2 do Draft do ano passado, Chase Young chega com potencial de contribuir desde o primeiro dia e está pronto em vários aspectos – trabalho de mãos, contenção terrestre e muito mais. O time tem um Ryan Kerrigan que vem de temporada com 5.5 sacks e que tem 31 anos. No brainer aqui.
3- TROCA; Miami Dolphins via Detroit Lions: Tua Tagovailoa, QB, Alabama
Os Dolphins têm munição demais no Draft para ficarem esperando sentados aqui. Trocam para a escolha 3 para concretizar o que é há tempos é plano do dono do time, Stephen Ross. As primeiras menções de Ross a Tagovailoa datam de mais de um ano e meio, para se ter ideia. Tua recupera-se de lesão no quadril mas pelo o que podemos ver em vídeos que ele postou recentemente, a recuperação está em pleno curso. Miami não vai deixar passar a chance de ter um potencial Drew Brees canhoto depois que no meio da década passada... Perdeu a chance de contratar um Drew Brees que também vinha de lesão.
4- New York Giants: Isaiah Simmons, LB, Clemson
A defesa do New York Giants tem um monte de buracos e mesmo com a contratação de Blake Martinez ainda pode melhorar no miolo. A boa notícia é que a escolha de Simmons não melhora apenas esse setor: ele já alinhou em várias posições na defesa, de nickelback a safety. Simmons pode inclusive ser usado em blitzes inteligentes – como o New England Patriots fez muito com seus LBs. Considerando que Joe Judge, novo head coach do time, vem justamente de lá... Faz sentido aqui a escolha de Isaiah.
5- Detroit Lions via Miami Dolphins: Jeff Okudah, CB, Ohio State
Descer no Draft faz todo sentido do mundo para o Detroit Lions. Seja com Miami na 5 ou com os Chargers na 6. Isso porque a chance de Jeff Okudah estar disponível nessas duas escolhas é gigante. O time não "se livrou" de Darius Slay a toa, o fez porque sabia que poderia pegar Okudah no topo do Draft. Prospecto pronto, Okudah tem velocidade, técnica e altura para ser um CB1 na NFL desde o primeiro dia. Matt Patricia precisa disso para emular ainda mais a defesa dos Patriots – algo como um Stephon Gilmore que faltava, leia essa escolha dessa forma.
6- Los Angeles Chargers: Justin Herbert, QB, Oregon
Com a saída de Philip Rivers, abriu-se uma lacuna na posição de quarterback. Tyrod Taylor lá está como quarterback-ponte tal como fora no Cleveland Browns para Baker Mayfield. Aqui, o será para Herbert, o terceiro melhor prospecto na classe na posição de quarterback. Herbert ainda precisa melhorar sua consistência e há temores sobre sua capacidade de liderança, mas vejo este ponto como infundado.
7- Carolina Panthers: Derrick Brown, iDL, Auburn
Há muitas lacunas na defesa dos Panthers e esses problemas só aumentaram com a aposentadoria de Luke Kuechly e a saída e James Bradberry na secundária. Mas o miolo da linha há muito é problema e Brown, embora não transforme a defesa (nenhum iDL o faz de imediato) pode ajudar. Sobretudo porque o prospecto de Auburn tem capacidade de alinhar em várias techs (posições) diferentes com a mão no chão.
8- Arizona Cardinals: Tristan Wirfs, OT, Iowa
Primeiro offensive tackle saindo do board. Os Cardinals escolheram seu franchise quarterback no ano passado com a primeira escolha geral/Kyler Murray. Agora vem a proteção a ele. Marcus Gilbert tem contrato de um ano no lado direito e DJ Humphries não é um jogador de elite na posição. Wirfs é atlético para o sistema de Kliff Kingsbury e seria uma melhora em relação a Humphries.
9- Jacksonville Jaguars: CJ Henderson, CB, Florida
É virtualmente impossível que não tenhamos Henderson saindo alto no board. Embora ele seja cru em alguns aspectos e falte-lhe vontade de tacklear, é um jogador extremamente atlético. Os Jaguars viram isso de perto, dado que os Gators têm seu campus ali perto. Jacksonville precisa de reforços na secundária após trocar Jalen Ramsey e AJ Bouye. Não comparo Henderson a Ramsey porque este veio muito mais pronto de Florida State, mas o atleticismo é semelhante.
10- Cleveland Browns: Andrew Thomas, OT, Georgia
Os Browns contrataram Jack Conklin para o lado direito da linha mas ainda precisam de ajuda no lado esquerdo – daí Andrew Thomas, offensive tackle muito forte e que pode contribuir com bloqueios de força no jogo terrestre. Essa justamente deve ser a base do playbook de Kevin Stefanski para 2020, dado seu histórico ano passado chamando as jogadas em Minnesota. Fit instantâneo aqui.
11- New York Jets: Mekhi Becton, OT, Louisville
Sam Darnold precisa de proteção – ainda mais considerando seu crônico problema com fumbles. Becton é gigante – mas, em contrapartida tem um piso de produção menor em relação aos outros prospectos da classe, sobretudo em sua técnica. Adicionalmente, os Jets podem escolher um wide receiver nesta posição, dada a carência do time no setor.
12- Las Vegas Raiders: CeeDee Lamb, WR, Oklahoma
Falando em wide receivers, vamos tirar um do board agora mesmo. A escolha dos Jets, inclusive, deve ser gatilho para a posição em uma das classes mais talentosas nos últimos 10 anos e certamente a mais talentosa desde 2015. CeeDee Lamb é meu prospecto principal entre os wide receivers e seu potencial de big play e jardas após a recepção é essencial no sistema de passes curtos de Jon Gruden. O time conta apenas com Tyrell Williams de nome razoável na posição.
13- San Francisco 49ers (via Indianapolis Colts/DeForest Buckner): Jerry Jeudy, WR, Alabama
San Francisco não trocou Buckner a toa. O fez para buscar um wide receiver e ajudar Jimmy Garoppolo naquele que será apenas seu segundo ano como titular. Jeudy é o melhor corredor de rotas da classe e é um absurdo em jardas após a recepção – justamente a base do sistema West Coast/Zone Blocking de Kyle Shanahan. As defesa marcando o lado forte da linha com George Kittle e Jeudy será a mais nova edição da franquia Missão Impossível.
14- Tampa Bay Buccaneers: Jedrick Wills, OT, Alabama
Cenário mais do que ideal para o Tampa Bay Buccaneers. O time precisa de ajuda na linha ofensiva, sem dúvidas o setor mais frágil do ataque – nem comecem com a ideia de draftar running back aqui porque o time pode fazer isso depois e a classe tem bons nomes para receber passes de Tom Brady. No caso, o cenário é ideal porque a posição de right tackle é mais frágil no time do que a de left tackle. Assim, considerando que Wills foi RT em Alabama por bastante tempo, o fit é mais do que adequado. Para mim, o melhor offensive tackle da classe – que acabou caindo nesta simulação pela falta de experiência no lado esquerdo da linha, mais valioso pensando em Draft.
15- TROCA - Dallas Cowboys via Denver Broncos: K'Lavon Chaisson, EDGE, LSU
Dallas tem DeMarcus Lawrence mas perdeu Robert Quinn para a free agency e Aldon Smith é, no momento, mais aposta do que qualquer outra coisa. Assim, o time sobe e aperta o gatilho de troca aqui pelo segundo EDGE/pass rusher da classe, para evitar que os Falcons lhe peguem e Dallas fique com as mãos abanando. Eu sei que secundária também é necessidade, mas com dois bons EDGEs a defesa é muito ajudada pela pressão ao quarterback e pode ser a ideia dos Cowboys. Chaisson ainda precisa de refino em vários aspectos, mas a velocidade e o contorno de arco que podem gerar muitos sacks estão ali – minha comparação é com o EDGE Josh Allen, de protótipo físico semelhante e que fora escolha top 10 pelos Jaguars ano passado.
16- Atlanta Falcons: Javon Kinlaw, iDL, South Carolina
Seria uma escolha e tanto para Atlanta. Menos badalado que Derrick Thomas, Kinlaw projeta-se com teto de produção maior, a meu ver. Ainda, tem piso maior de produção no apressamento de quarterback, coisa que Atlanta precisa para ontem. Os Falcons tiveram como grande problema o ano passado as duas linhas. A ofensiva já foi endereçada no Draft do ano passado, agora é a vez da defensiva.
17- Denver Broncos via Dallas Cowboys: Henry Ruggs, WR, Alabama
O recebedor Cortland Sutton terminou bem a temporada de 2019 e o mesmo pode ser dito de Drew Lock, que agora vem para seu segundo ano como quarterback na NFL. Ainda falta, porém, um alvo para esticar a defesa adversária e, por que não, usar a força do braço de Lock. É justamente o que temos em Henry Ruggs, o wide receiver mais rápido da classe de 2020. Isso casa perfeitamente com o sistema de Pat Shurmur e o impacto de Ruggs deve ser imediato.
18- Miami Dolphins (via Pittsburgh/Minkah Fitzpatrick): Grant Delpit, S, LSU
Miami contratou o ótimo cornerback Byron Jones na free agency e agora endereça o fundo do campo com Grant Delpit. Esse fundo do campo ainda é frágil, contando com Eric Rowe e Adrian Colbert como safeties de acordo com o plantel do site Ourlads. Assim, nada mais natural que o time invista uma escolha de primeira rodada com um safety. Embora tenha problemas em tacklear, Delpit projeta-se como melhor safety cobrindo o fundo do campo e também pode ser usado para marcar o slot.
19- Las Vegas Raiders (via Chicago Bears/Khalil Mack): Jeff Gladney, CB, TCU
Os Raiders precisam de ajuda no setor e, a bem da verdade, secundária nunca é demais para uma equipe que enfrenta Pat Mahomes duas vezes por temporada. Gladney é um sólido cornerback em marcação individual e grata surpresa de TCU no ano passado – seu piso de produção no sistema homem-a-homem- permite que Jon Gruden lhe coloque como titular já no Ano 1, coisa que Las Vegas precisa urgentemente.
20- Jacksonville Jaguars (via Los Angeles Rams/Jalen Ramsey): Neville Gallimore, iDL, Oklahoma
Os Jaguars endereçaram a ponta da linha com Josh Allen no ano passado e precisam seguir na reposição defensiva após o desmonte que a unidade sofreu no ano passado. Gallimore seria um reach aqui, porque não o projeto como valor de primeira rodada. De toda forma, sua capacidade de colapsar o pocket por dentro pode ser vital para ajudar essa unidade a pressionar o quarteback, então a escolha é válida aqui.
21- Philadelphia Eagles: Justin Jefferson, WR, LSU
Num mundo mágico, teríamos DeSean Jackson em profundidade, Alshon Jeffery como flanker e Justin Jefferson no slot. Isso é, se os dois primeiros ficarem saudáveis, coisa que foi um tremendo problema na Philadelphia no ano passado. Jefferson é o melhor slot da classe e poderia jogar no lugar de Jeffery caso ele se machuque – então é uma escolha que vale quase como duas. Com esses três jogando todos os jogos e mais Carson Wentz sem se machucar e Zach Ertz no meio do campo, os Eagles podem produzir uma chuva de pontos tal como fizeram em 2017. O problema são esses "se".
22- Minnesota Vikings: Denzel Mims, WR, Baylor
Com a saída de Stefon Diggs, ficou uma lacuna no time; Mims chega para repor essa saída e, embora não seja um wide receiver idêntico a Stefon, pode produzir em bolas contestadas e na red zone. Ainda precisa de refino na árvore de rotas mas não vejo isso como problema para agora, considerando que do outro lado da formação há Adam Thielen, um dos melhores da NFL no quesito. Mims pode ser usado para complementar isso.
23- New England Patriots: Jordan Love, QB, Utah State
Acho muito, muito difícil que o New England vá para a temporada regular apenas com Brian Hoyer e Jarrett Stidham como quarterbacks. Primeiro porque os times raramente têm apenas dois quarterbacks para o training camp. Segundo porque os dois não tem teto alto de produção – o contrário de Love. Ele ainda tem problemas com interceptações, mas pode ser lapidado nesse sentido. Seu teto é imenso, com braço forte e mobilidade – duas coisas que Bill Belichick sempre admirou e nunca deixou de elogiar em anos anteriores e que teve em Vinny Testaverde, o primeiro quarterback que buscou em sua carreira, ainda em 1993 no Cleveland Browns. Agora, ele terá um quarterback assim no New England Patriots.
24- New Orleans Saints: Kenneth Murray, ILB, Oklahoma
Os Saints com certeza absoluta estão em "Modo Vencer Agora". Com isso, a tendência é que o time vá atrás de estancar uma carência. No caso, o setor de linebackers, que só conta com Demario Davis como acima da média – e que é free agent após 2020. Murray ainda precisa arrumar alguns pontos em seu jogo, como a marcação ao passe e a leitura. Mas seu potencial como playmaker, pensando num time que quer ganhar agora ao final da carreira de Drew Brees, é vital aqui.
25- Minnesota Vikings (via Buffalo Bills/Stefon Diggs): Jaylon Johnson, CB, Utah
O corpo de cornerbacks dos Vikings silenciosamente foi ficando deteriorado nas últimas temporadas e beira o desespero. No momento, o time tem duas apostas no setor: Nate Meadors e Mike Hughes. O primeiro não foi draftado e o segundo, escolha de primeira rodada em 2018, tem suas inconsistências e apanha de wide receivers mais físicos. Ajuda para o setor é necessária, até porque na secundária a equipe tem uma das melhores duplas de safeties da NFL em Anthony Harris e Harrison Smith. Com dois bons safeties, o time pode arriscar num cornerback agressivo – é o caso de Johnson.
26- Detroit Lions (via Miami Dolphins): AJ Epenesa, EDGE, Iowa
Reach aqui a meu ver, mas Detroit precisa de ajuda no apressamento de passe. Trey Flowers, por mais completo que seja, não consegue sacks sozinho – daí a necessidade. Epenesa teve boa produção em Iowa nas duas últimas temporadas e tem bastante disciplina contra o jogo terrestre, algo que Matt Patricia valoriza desde a época de New England.
27- Seattle Seahawks: Yetur Gross-Matos, EDGE, Penn State
Seattle ainda não renovou com Jadeveon Clowney e, sinceramente, nem parece que o fará. Embora o time já tenha draftado um EDGE no ano passado, foi uma escolha sem pé nem cabeça – L.J. Collier não era prospecto de primeira rodada e não fez jus a isso. Gross-Matos é reach aqui, mas sua habilidade de pressionar o quarterback adversário com contorno de arco (bend) impressiona e pode ser o suficiente para os Seahawks nessa posição.
28- Baltimore Ravens: Jonah Jackson, iOL, Ohio State
A aposentadoria de Marshal Yanda deixa uma carência enorme no coração de quem gosta de um bom guard, mas a linha ofensiva dos Ravens pode ter uma excelente peça de reposição aqui. Jackson é o melhor interior offensive lineman numa classe carente na posição. Sua habilidade de bloquear no segundo nível pode cair como uma luva para aquele que foi o melhor ataque terrestre da NFL.
29- Tennessee Titans: Jonathan Taylor, RB, Wisconsin
Quando o time já tinha DeMarco Murray, escolheu Derrick Henry. Agora, com Henry jogando com franchise tag, o time pode escolher um RB da mesma forma – no caso, ainda tendo a opção de quinto ano de contrato por ser escolha de primeira rodada. Taylor é o melhor running back da classe e, embora tenha tido problemas com fumbles na carreira, é um corredor físico que faz sentido no sistema de Tennessee.
30- Green Bay Packers: Tee Higgins, WR, Clemson
Ajuda para Aaron Rodgers é necessária, dado que para além de Davante Adams o time contou com projetos de wide receivers em 2019. Higgins pode funcionar muito bem no sistema de Green Bay, tendo mãos firmes e sendo um alvo importante na red zone dado sua impulsão de jogador de basquete. Com um quarterback preciso como Rodgers, projeta-se com impacto imediato na NFL.
31- San Francisco 49ers: Cesar Ruiz, iOL, Michigan
Fiquei em sérias dúvidas em apostar que San Francisco iria de cornerback aqui para jogar no lado oposto de Richard Sherman, mas ainda há possibilidade do time endereçar a posição na segunda rodada fazendo troca para cima. A classe de jogadores de interior da linha ofensiva é mais rasa e precisa ser endereçada antes. Assim, os 49ers o fazem com Cesar Ruiz, jogador que vai bem na proteção ao passe e que ainda precisa de refino no jogo terrestre – mas, sendo treinado por Kyle Shanahan e sendo ágil, isso não será problema em termos de lapidação. Os 49ers tiveram baixas no meio da linha e é importante que ela siga com talentos para que o sistema inside zone de Shanahan siga rodando sem problemas.
32- TROCA: New York Giants via Kansas City Chiefs: Josh Jones, OT, Houston.
Proteção para Daniel Jones. Com vários cornerbacks ainda disponíveis na segunda rodada, os Chiefs descem e os Giants sobem para garantir um calouro que tenha opção de quinto ano – como acontece com todos da primeira rodada. Josh Jones é um offensive tackle sob o radar e é versátil para jogar em vários pontos da linha – coisa que pode precisar fazer em sua primeira temporada, dada fragilidade do setor em Nova York. Projeto ele nos Giants por conta de sua boa habilidade nos bloqueios em segundo nível e por ter piso alto nos bloqueios terrestres, coisa que é importante para David Gettleman e para quem tem Saquon Barkley no backfield.
Siga-me no twitter em @CurtiAntony e no Instagram em @AntonyCurti
Curti: Draft Simulado 1.0
COMENTÁRIOS
Use a Conta do Facebook para adicionar um comentário no Facebook Termos de usoe Politica de Privacidade. Seu nome no Facebook, foto e outras informações que você tornou públicas no Facebook aparecerão em seu cometário e poderão ser usadas em uma das plataformas da ESPN. Saiba Mais.