Atuais campeões, Nationals têm início fraco e estão em último lugar na divisão
O Washington Nationals chocou o mundo na temporada passada ao estabelecer-se como a zebra que ninguém queria pegar pela frente. O time começou bem mal a temporada, terminando o mês de abril com 12-16 de campanha e várias peças importantes passando um tempo de molho no departamento médico. Com a recém-saída de Bryce Harper – praticamente o ícone da franquia até então – e amargando o quarto lugar da NL East, Washington era o palpite de ninguém fora seu torcedor.
Até que os meses foram passando, o ataque engrenando e a rotação compensando aquele que era um dos piores bullpens da temporada – e que entrou a pós-temporada como bullpen de pior ERA. Em certa medida, a chegada dos Nationals ao Wild Card era tida como um fôlego que ninguém esperava e que iria terminar em algum momento. De repente, não terminou e o time mostrou-se mágico em outubro – com uma rotação temida e jogando de igual para igual contra o Houston Astros na World Series sendo que em tese o time de Houston era muito mais talentoso. É o que dizem, você não pode prever o beisebol.
Aí veio o título: o primeiro de um time de beisebol de Washington desde 1924. Mas a sensação de que aquele era um ano atípico e um conto de fadas ainda ficara. Qual seria a forma de acabar com esse sentimento? Simples: um bicampeonato.
Mas o que em teoria era simples, na realidade não se mostrou tão fácil. Para começar, uma nova baixa: Anthony Rendon, talentoso terceira-base que fez uma pós-temporada incrível, assinou com o Los Angeles Angels. Até aí, pensou o torcedor: tudo bem, perdemos Harper e fomos campeões, ainda temos Juan Soto.
E então Soto pegou COVID-19 e desfalcou o time. Para completar, a rotação sofreu baques. Stephen Strasburg teve passagem no departamento médico e em seu último jogo digamos que Max Scherzer não foi Max Scherzer – saindo na segunda entrada e sentindo o posterior da coxa. A lesão não aparenta ser grave, mas num time cujo título do ano passado se deu muito em função da rotação forte, não são boas notícias. Adicionalmente, ainda na rotação, Aníbal Sanchez não está nada bem na temporada: ERA acima de 7.00 e nem remotamente perto de ter tido um quality start – o que expõe o bullpen.
Mesmo com uma temporada de 60 jogos, ainda é cedo para cravar qualquer coisa – como o Washington Nationals fora da briga. No ano passado também vimos o time começar ao ritmo de um Opala 1978 à álcool e vimos no que deu. O núcleo ainda é forte e com mais vagas nos playoffs ainda é possível vislumbrar uma recuperação – o time está a apenas 4 jogos do líder da NL East, o Atlanta Braves. De qualquer forma, o que o torcedor esperava era um time que retomasse as coisas de onde terminou 2019. Não de onde começou.
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