Do marca-passo à bomba atômica: veja o porquê de Minnesota ser a 'Terra das Invenções'

NFL na ESPN
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Minneapolis, Minnesota, EUA
Minneapolis, Minnesota, EUA Getty Images

Nos EUA, é muito comum que os Estados recebam apelidos que tenham relação com a história do local.

Com Minnesota, casa do Super Bowl LII, não é diferente.

"Land of 10,000 Lakes (Terra dos 10.000 Lagos)", "North Star State (O Estado da Estrela do Norte)", "The Gopher State (O Estado dos Roedores)", "Agate State (Estado de Ágata)" ou "State of Hockey (Estado do Hóquei)": todos estes são nomes vinculados às características locais. Porém, cabia mais um "apelido" nesta lista.

"Minnesota: a Terra das Invenções". Sim, a casa que receberá o grande duelo entre Eagles e Patriots é conhecida por ser o berço de inovações que mudaram a humanidade - tanto em âmbitos individuais como coletivos.

Entre estas "novidades" desenvolvidas dentro do Estado ou criadas por pessoas que lá nasceram estão a torradeira automática, esteira de academia, transplante de órgão e muito mais.

Abaixo, confira as mais notórias invenções oriundas de Minnesota:

 Termostato de forno

 Elevador de concreto de grãos

 Sacola de supermercado com alças

 Torradeira automática

 Esqui aquático

 Fita adesiva

 Urânio-235 (componente usado para a bomba atômica)

 Piloto automático eletrônico

 Cortisona

 Forma de bolo com buraco no meio

 Cirurgia cardíaca

 Caixa preta para avião

 Marca-passo

 Aparelho para surdez

 Chocolate Milk Way

 Cinto de segurança retrátil

 Teleférico

 Twister (jogo)

 Transplante de órgãos

 Prótese de válvula cardíaca

 Submarino

 Esteira de academia

 Patins

 Transmissão de TV por satélite

 Pipoca de microondas

 Batatas fritas de microondas

 Ziagen ou abacavir - medicamento contra o HIV

 Teste rápido de antraz

#SUPERBOWLNAESPN

Você assiste ao Super Bowl LII na ESPN e no WatchESPN neste domingo, com Abre o Jogo para New England Patriots e Philadelphia Eagles a partir das 19h30 (horário de Brasília) e o início da final às 21h. E, claro, tem show do intervalo com Justin Timberlake! #SuperBowlnaESPN

Fonte: Andrei Paternostro, do ESPN.com.br

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Cowboys abrem caixa para manter Ezekiel Elliott, mas futuro da franquia segue incerto

ESPN League
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Ezekiel Elliott comemorando Touchdown pelos Cowboys
Ezekiel Elliott comemorando Touchdown pelos Cowboys Getty Images

Após muitos meses de espera e greves, Ezekiel Elliott se tornou o running back mais bem pago da NFL. O contrato de 90 milhões de dólares (R$ 368,5 milhões), com 50 deles garantidos, prende o atleta em Dallas até a temporada de 2026. Ainda assim, o acordo deixa o futuro dos Cowboys ainda mais incerto. 

O contrato parece a melhor coisa para os Dallas Cowboys à primeira vista. Segurar o melhor jogador do time por mais oito temporadas é excelente e Elliott ainda é o RB com mais jardas corridas desde de 2016 (ano em que entrou na NFL), acumulando 4,048, números que o colocam muito à frente do segundo colocado, Todd Gurley, com 3,441 jardas.

O time é muito melhor quando ele está em campo, sendo que a única temporada em que a franquia não se classificou para os Playoffs, Elliott não esteve presente em seis jogos. 

Assim, era difícil que Jerry Jones, conhecido por pagar muito a seus jogadores (algo constante em Texas durante a intertemporada de 2019), não oferecesse um contrato recheado para o principal talento do time. O problema é que isso complica a situação financeira da equipe.

Antes de fechar com “Zeke”, os Cowboys já haviam estendido o contrato do defensive end Demarcus Lawrence (US$ 105 milhões/5 anos), do linebacker Jaylon Smith (US$ 64 milhões/ 5 anos) e do right tackle La’el Collins (US$ 50 milhões/ 5 anos).

E, agora, com boa parte do espaço salarial comprometido com outros jogadores, a franquia ainda precisa achar uma maneira de chegar em um acordo com Dak Prescott e Amari Cooper, algo essencial para as pretensões da equipe.

Fato é que o acordo com Cooper precisa ser feito. Na última temporada Jerry Jones gastou um escolha de primeira rodada para contar com o atleta e seria impensável não associar a troca a um projeto de longo prazo com o jogador - principalmente depois que o wide receiver aumentou a produtividade do ataque dos Cowboys e de Dak Prescott.

O QB ainda é alvo de grandes discussões, sendo que muitos consideram que o atleta não merece uma extensão de contrato, já que nunca registrou mais de 4,000 jardas aéreas em uma temporada. 

Mesmo que você acredite que o jogador não vale uma renovação, é difícil uma franquia obter sucesso sem um QB constante, e depois de pagar muito a seus jogadores na intertemporada, Jerry Jones tem um elenco capaz de vencer agora. E para isso, precisa de Prescott.

O problema é que o jogador não sairá barato. Dak viu Jared Goff, do Los Angeles Rams, e Carson Wentz, do Philadelphia Eagles, receberem extensões recheadas, sendo que os três foram draftados no mesmo ano. Além disso, o QB dos Cowboys foi o mais saudável entre eles, registrando 32 vitórias e 16 derrotas, em três anos - a maior marca dos três QBs.  

Agora, o problema é que, Dallas não se pode dar o luxo de uma renovação gigantesca porque isso comprometerá ainda mais o espaço salarial, dando poucas possibilidades de mudança no elenco.

Outro problema com o contrato de Elliott é a eterna discussão da NFL: Qual o valor que deve ser pago a um running back? E, pensando nisso, o Dallas exagerou e gastou muito em Elliott.

O contrato que Todd Gurley recebeu, com 45 milhões de dólares garantidos (2ª maior valor entre os RBs) já é considerado muito alto dentro da liga – principalmente depois que o jogador diminuiu muito sua produtividade na pós-temporada. 

Um RB talentoso tem tido menos impacto do que o normal, e a campanha dos Rams nos Playoffs foi uma grande prova disso. Sem Todd Gurley saúdavel, Sean McVay recorreu a C.J Anderson e conseguiu manter a produtividade no backfield. Isso alimenta ainda mais a ideia de que jogadores da posição não merecem contratos recheados.

E, mesmo que Elliott tenha se mantido saudável durante sua carreira na NFL, a posição perde muito seu valor pela grande quantidade de lesões dos jogadores. O problema é que mesmo colocando tudo em uma balança, ela pende para o lado do Super Bowl, e Elliott é um jogador capaz de trazer o Lombardi para Dallas. 

Seja qual for a sua opinião sobre o valor que um running back merece na NFL, fato é que Dallas decidiu tornar “Zeke” o RB mais bem pago da liga. E, agora, enquanto ainda esperamos o futuro de Dak Prescott e Amari Cooper, temos somente uma convicção: os Cowboys precisam que Elliott corra, que ele corra muito.  

Fonte: Bruno Nossig

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Carli Lloyd deu esperanças para que mulheres tenham uma chance inédita na NFL

Paula Ivoglo
Paula Ivoglo

Há aproximadamente uma semana, viralizou um vídeo de Carli Lloyd chutando um field goal de 55 jardas, em um treino conjunto do Philadelphia Eagles e Baltimore Ravens.


Lloyd, atual campeã mundial de futebol com a seleção feminina dos Estados Unidos, que além desse, acertou outro de 40 jardas, começou a levantar questionamentos sobre se ela poderia assumir ou não a posição de um kicker da NFL.

O assunto escalou rápido, e Lloyd recebeu de fato uma oferta para se tornar a primeira mulher kicker da história da NFL!

De acordo com seu treinador, James Galanis, há sérios interesses na atleta depois de ela ter conseguido tal feito.

Galanis contou a Fox Sports que um time da NFL queria que ela jogasse uma partida no jogo de quinta-feira pela pré-temporada, mas a melhor jogadora do mundo de 2015 não poderá, pois participará uma partida com a seleção americana de futebol feminino (USWNT) contra Portugal na mesma data.

“Um time está disposto a colocá-la no roster. Disseram que ela poderia jogar na quinta”, disse Galanis. “Eu não quero falar qual foi o time, mas ela joga pela seleção nessa quinta, então há um conflito de agendas. ”

Todos os 32 times da NFL jogam seu último jogo da pré-temporada nessa quinta-feira, então fica difícil descobrir qual deles fez a oferta.

O chute de Lloyd viralizou nas redes sociais e impressionou o Pro Football Hall of Famer Gil Brandt, que é o ex-vice-presidente de Player Personnel do Dallas Cowboys. Brandt escreveu em seu Twitter: “Honestamente, eu não acho que vai demorar muito para vermos uma mulher quebrando essa barreira na NFL. Eu a chamaria para um tryout, se eu fosse os Bears”.


O Chicago Bears teve um problema claro com o kicker durante os playoffs contra os Eagles na última temporada. Recentemente, o time dispensou Elliott Fry e parece que vão seguir com Eddy Pinero como titular para a posição.

Sabemos que treino é bem diferente de jogo, afinal, ela chutou sozinha, sem pressão da linha defensiva, sem toda a pressão do jogo em si, sem técnicas ou obedecendo regras, e são aspectos que fazem total diferença no resultado - Lloyd sabe disso. Mas pressão parece ser algo que motiva a jogadora: “Na verdade, eu faço um convite à pressão. Eu amo a pressão. Quando eu tenho que acertar alguma coisa - arremessar aros, arremessar machados, fazer um chute - é o momento em que vivo e quero. Tudo se resume à mente, treinando a mente.”

De acordo com seu treinador, Lloyd teria declinado a oferta de qualquer maneira, mesmo que não tivesse outra partida no mesmo dia, devido à falta de tempo para se preparar, mas é algo que ela está pensando para o futuro.

"Vale a pena ter algumas conversas sobre isso. Com a prática e alguém me mostrando, eu sei que posso fazer. Eu tenho um dos chutes mais precisos do nosso jogo. O mais difícil seria me acostumar com os grandalhões lá, mas nada me assusta. Você se boicota se tiver medo. Qual o pior que pode acontecer? Eu não fazer parte do time? Digamos que eu tentei. Talvez eu mude o panorama. ”

Se algum dia Lloyd vai tentar ou não, não sabemos, mas além dela, outras tantas mulheres sonham em ter uma chance na NFL, e quem sabe esse não seja um começo?

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Tampa Bay Buccaneers contrata duas mulheres para fazerem parte de sua equipe técnica

Paula Ivoglo
Paula Ivoglo

Mais mulheres fazendo história na NFL! Como eu gosto de escrever sobre isso! 

Nesta quarta-feira (20), o Tampa Bay Buccaneers anunciou a contratação de Lori Locust e Maral Javadifar, sendo o primeiro time com duas mulheres na equipe técnica da liga, e fazendo delas as duas primeiras mulheres na história da franquia!

O novo técnico dos Buccaneers, Bruce Arians, disse durante o Combine deste ano que planejava contratar uma mulher, pois sabe o quão difícil é conseguir uma oportunidade para compor a equipe técnica em um time na NFL, mas acredita que é preciso apenas que a organização certa ofereça a oportunidade. Arians afirmou que a família Glazer (dona da franquia) e o General Manager Jason Licht apoiaram totalmente sua decisão.

Bruce Arians já tem histórico na contratação de mulheres na liga: em 2015, quando era técnico do Arizona Cardinals, fez de Jen Welter, durante a pré temporada, a primeira mulher da história a ter um cargo de técnica período integral.

Bruce Arians e Jen Welter na coletiva de imprensa 28/07/2015 que ela foi apresentada como técnica
Bruce Arians e Jen Welter na coletiva de imprensa 28/07/2015 que ela foi apresentada como técnica Getty Images

Locust será assistente da linha defensiva e Javadifar será assistente de condicionamento físico e força, de acordo com o anúncio da equipe. Locust era  técnica da linha defensiva do Birminghan Iron, na Alliance of American Football league, e já foi estagiária dos Ravens durante o training camp do ano passado.

Javadifar recebeu uma bolsa para jogar basquete pela Pace University em New York, onde seu time foi para o torneio da NCAA três das quatro vezes que disputou. Tem doutorado em terapia física na New York Medical College e completou sua residência de Terapia Física de Esportes na VCU em agosto. Tem trabalhado como terapeuta física e treinadora de desempenho na Avant Physical Therapy em Seattle e em Virginia.

Maral se interessou por terapia física depois de romper seu ligamento cruzado anterior no colégio, lesão que atormenta muitos atletas. O programa de condicionamento físico, força e terapia fez com que sua recuperação fosse um sucesso e continuasse ativa nos esportes, surgindo assim o interesse pela terapia física como carreira.

Maral Javadifar jogando basquete (à esquerda) e como terapeuta física (direita) Getty Images e Buccaneers
Maral Javadifar jogando basquete (à esquerda) e como terapeuta física (direita) Getty Images e Buccaneers Getty Images e Buccanneers

Independente de como aconteceu essa oportunidade de ingressar na NFL, uma coisa é certa, elas não pegaram nenhum atalho para chegar até aqui!

Locust conhece Arian desde que seu ex-marido Andrew Locust jogou para ele na Temple University, mas o futebol faz parte da sua vida muito antes disso. Costumava ir com sua família a jogos de high school no Thanksgiving e seguia os Steelers desde os 5 anos de idade.

“Ninguém amava mais futebol na minha família do que eu. Jack Lambert (ex-linebacker dos Steelers) era meu herói, e se tornou parte de tudo que eu fazia”, diz Locust.

Depois de se formar na universidade de Temple, Lori decidiu fazer parte do time de mulheres de Harrisburg, mesmo já estando com 40 anos. Jogou por quatro temporadas antes de se machucar e acabar na sideline como técnica. Foi aí que tudo começou.

Primeiro trabalhou como assistente da Township High School de 2010-2018, depois no semiprofissional de Central Penn por três anos, e mais dois na DMV Elite. Recebeu a ligação da AAF (Alliance American of Football) após dois anos com o Keystone Assault da Women’s Football League (que falei a respeito dessa liga aqui), e em 2018 recebeu o convite para participar do programa de estágio Bill Walsh Diversity Coaching Fellowship no Baltimore Ravens, onde lá também foi a primeira mulher da franquia.

Lori Locust no treino do Baltimore Ravens ano passado
Lori Locust no treino do Baltimore Ravens ano passado Baltimore Ravens

“Foi incrível. Eu trabalhei primeiro com a linha defensiva e linebackers, mas quando você entra na sala, percebe que cada um dos técnicos tem muita experiência. Era uma sala cheia de coordenadores defensivos, e eu tentei me inteirar sobre os novos termos, esquemas e responsabilidades”, conta.

Obviamente a pergunta que ela sempre ouve é: “Como os jogadores profissionais reagem ao serem treinados por uma mulher?”

“Nunca tive problema com nenhum deles. Ninguém nunca me tratou diferente do que sou, uma técnica. Os jogadores são capazes de perceber quando alguém não está sendo autêntico. Eu converso com eles sobre o esquema de jogo, não faço nada diferente de qualquer outro técnico”, responde Locust.

O convite para trabalhar no Buccaneers teve ajuda de uma outra mulher, Katie Sowers, assistente ofensivo do San Francisco 49ers: Joe Pendry, General Manager do Birmingham Iron (até então, time que Locust treinava), já tinha trabalhado com Arians, quando o contratou para o Kansas City Chiefs. Ele sabia que Arians queria uma assistente mulher na equipe, foi quando Katie ligou para Locust e disse a ela para entregar seu currículo a Arians, pois ela soube que tinha uma oportunidade em Tampa.

Lori Locust no treino do Iron Birmingham
Lori Locust no treino do Iron Birmingham Birmingham Iron/AAF

Sendo assim, Lori enviou um email a Arians – soube que ele estava em Birmingham para um camp de técnicos na Universidade do Alabama/Birmingham – e então recebeu a ligação esperada.

“Eu fui muito abençoada, essa organização é impressionante, eles são tão abertos à diversidade, dá para perceber pelos programas que têm para garotas, como o flag football league. Darcie Glazer Kassewitz (dona da franquia) é muito autêntica, sou muito grata! Tive um caminho diferente no começo, mas eu sabia que trabalho duro me faria chegar lá. Eu sinto uma certa responsabilidade de ser um exemplo e mostrar que pode ser feito”, conta Locust.

Em um ambiente tão masculino quanto a NFL, cada conquista dessas mulheres deve sempre ser comemorada e aplaudida. É extremamente gratificante perceber que a porta está se abrindo, seja com uma representatividade tão pequena ainda, mas ainda assim, sendo uma representatividade tão importante, que certamente moldará o futuro de tantas outras garotas que sonham em trabalhar com futebol. É possível, e já está sendo feito, e como bastante trabalho, nosso espaço tende a aumentar cada vez mais!

Fonte: Paula Ivoglo

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Futebol americano profissional feminino existe, mas custa caro para as atletas

Paula Ivoglo
Paula Ivoglo

As mulheres que jogam futebol americano são movidas única e exclusivamente pela paixão, não pelo dinheiro. Elas vestem seus equipamentos, capacetes e se submetem a pancadas brutais porque não se imaginam fazendo outra coisa, mesmo arriscando seu corpo e saúde, mesmo sem nenhuma compensação monetária. Na verdade, a maioria das mulheres que joga, têm que pagar do próprio bolso para praticar a modalidade.

As ligas de futebol americano femininas de tackle football (com contato físico e equipamentos de proteção) estão ganhando visibilidade e credibilidade. Uma das principais ligas nos EUA, a Women’s Football Alliance tem 68 times que jogarão na temporada de 2019.

Portland Fighting Wave v Los Angeles Warriors LOS ANGELES, CA - 30 Junho: Jogadoras do LA Warriors erguem seus capacetes para o hino nacional.
Portland Fighting Wave v Los Angeles Warriors LOS ANGELES, CA - 30 Junho: Jogadoras do LA Warriors erguem seus capacetes para o hino nacional. Foto Meg Oliphant/Getty Images)

As regras são similares ao futebol masculino, adaptadas do livro de regras da NCAA. A maioria dos times treina 3 vezes na semana, começando em janeiro e a temporada regular tem 8 jogos, que acontecem de abril a junho, e a pós temporada em Julho.

De acordo com Lisa King, a comissária da liga, cada time trabalha com orçamento de US$ 20mil por ano, e cada jogadora tem que pagar uma anuidade para fazer parte da WFA, que custa em torno de US$1 mil á US$2 mil por temporada. A filiação inclui seguro, bolas, filmagem dos jogos para os times poderem estudar e se preparar para as partidas, custos de viagem para os playoffs e campeonatos nacionais. Cabe aos próprios times arcarem com os custos durante a temporada regular.

“A maioria dos equipamentos que utilizamos foram doados ou comprados no tamanho extra grande de criança para economizar dinheiro”, conta uma das jogadoras.


Para ajudar a arrecadar dinheiro, os times devem pagar uma taxa para jogar, que varia de acordo com a equipe, mas a maioria fica entre US$250 e US$800.  Adicionando custos de viagem e de equipamento e mais o preço que as mulheres têm que pagar para jogar, o custo aumenta ainda mais. Dependendo de onde o time joga, alugar um ônibus e hotel para todo mundo pode chegar a custos de muitos mil dólares.  Alguns times conseguem trabalhar de maneiras diferentes, conseguindo patrocinadores e fazendo eventos para levantar fundos, mas nenhuma jogadora ganha qualquer tipo de ajuda de custo das equipes. 

Em um mundo ideal, as jogadoras deviam focar apenas em treinar, mas nesse cenário, elas devem se preocupar em conseguir dinheiro para jogar e a maioria das atletas tem um trabalho regular e/ou estudam. Além de todos esses gastos, tem o risco de potenciais lesões, que podem acabar com uma carreira e atrapalhar bastante a vida pessoal e profissional das atletas fora de campo.

Apesar de todas as dificuldades enfrentadas, isso não significa que o futebol americano feminino nunca será profissionalizado e monetizado, afinal no começo da própria NFL, em 1920, não havia lucro nem salários. As ligas de futebol americano femininos estão ativas por no máximo duas décadas, e nem sempre de maneira estruturada, então há muito o que evoluir.

Na Europa, o crescimento de mulheres que jogam futebol americano é de impressionar: atualmente, 21 países com mais de 200 times apenas de mulheres jogam a modalidade, todas sem qualquer tipo de ajuda monetária.


Já no Brasil, o próprio futebol americano masculino ainda engatinha e tem pouco patrocínio e investimento. Os times e atletas daqui (seja masculino ou feminino) custeiam suas viagens para poder jogar, e isso por muitas vezes inviabiliza tentar algo mais profissional, afinal, o investimento é muito alto, não só de dinheiro, mas também de tempo. Alguns jogadores de alguns times mais estruturados já são pagos para jogar, mas a grande maioria é amadora.

Em se tratando do futebol americano feminino, o país conta com aproximadamente 10 times full pads, que jogam tackle football. A modalidade que mais faz sucesso entre as mulheres é o flag football, já que demanda um nível de investimento bem mais baixo, afinal não precisa de equipamentos para jogar. 

Como tudo tem que ter um início, esse é o começo da representatividade feminina no futebol americano. Alguns países estão mais avançados nessas iniciativas que outros, mas é importante manter o foco e se estruturar, com o objetivo de crescer e ganhar mais visibilidade, para atrair público e investidores, alavancando assim a carreira de tantas atletas que amam e dedicam suas vidas ao esporte.

Fonte: Paula Ivoglo

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Conheça Toni Harris, a primeira mulher a receber uma bolsa de estudos para jogar futebol americano nos EUA

Paula Ivoglo
Paula Ivoglo

“Seja tão boa que eles não vão poder te ignorar”, é o lema de vida dessa garota, Toni Harris, que se tornou a primeira mulher (sem ser kicker) a ter uma bolsa de estudos em uma universidade dos Estados Unidos para jogar futebol americano.

Toni ficou em evidência no último mês após estrelar uma campanha da Toyota que foi exibida durante o Super Bowl (veja abaixo), e teve quatro propostas de bolsa de estudos de diferentes universidades.


A free safety tomou sua decisão essa semana e vai jogar pela Central Methodist University, em um programa chamado NAIA*.

Toni Harris assinando sua bolsa de estudos
Toni Harris assinando sua bolsa de estudos Twitter @_toniharris

Orginalmente nascida em Detroit, Toni morou em orfanato dos 4 anos de idade até os 9, quando foi adotada. Aos 18 anos foi diagnosticada com câncer de ovário e pensou em desistir de sua carreira de atleta, afinal, tinha perdido praticamente metade do seu peso devido a doença. Mas com o apoio da família e amigos, continuou na luta e seguiu em frente, e tem a certeza que pode superar todos os obstáculos que aparecerem no caminho.

Harris começou a jogar futebol com 6 anos em Detroit, já jogou como wide receiver e cornerbarck na Redford Union High School em Michigan. Ela perdeu a temporada de 2017, mas teve 3 tackles e 1 tackle for loss em 2018.

Enfrentou dificuldades para encontrar um colégio que a deixasse jogar futebol, mas a East Los Angeles College lhe deu essa oportunidade. Até então, tinha ouvido de vários técnicos que ninguém iria colocá-la em campo, ninguém acreditava nela.

Toni Harris no comercial da Toyota
Toni Harris no comercial da Toyota Toyota

Eu adoro provar que as pessoas estão erradas. Fui expulsa de um time quando era mais nova pois era uma garota. Mas a medida que fui crescendo, apesar de continuar enfrentando dificuldades, trilhei meu caminho sem me importar com o que diziam. É meu sonho e eu vou protegê-lo a qualquer custo”, diz Toni.

E ela sonha alto: planeja ser a primeira mulher a jogar na NFL, draftada ou não, e mesmo que isso não aconteça, Toni tem certeza que está abrindo caminho para que outras mulheres sigam seu exemplo e não tenham medo de fazer o que amam.

Veja alguns destaques da carreira dessa garota inspiradora:



* A Associação Nacional de Atletismo Intercolegial (NAIA), sediada em Kansas City, Missouri, é um órgão que rege os pequenos programas de atletismo dedicados ao atletismo intercolegial. Desde 1937, o NAIA administra programas dedicados a campeonatos em equilíbrio com a experiência educacional universitária em geral. A cada ano, mais de 65.000 alunos-atletas do NAIA têm a oportunidade de praticar esportes universitários, ganhar mais de US $ 600 milhões em bolsas de estudo e concorrer a uma chance de participar de 26 campeonatos nacionais.

Fonte: Paula Ivoglo

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Super Bowl exibe comercial em que Sam Gordon aparece ao lado de lendas do esporte

Paula Ivoglo
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Sam Gordon no comercial do Super Bowl
Sam Gordon no comercial do Super Bowl Youtube: NFL

Você se lembra da Sam Gordon? Contei a história dela aqui no blog.

Pois bem, além de tudo que essa menina já fez e tem feito pelo futebol americano nos Estados Unidos e de todo reconhecimento recebido, dessa vez ela conseguiu ainda mais: fazer parte de um comercial que foi exibido nesse último domingo dia 4, durante o Super Bowl, com diversos jogadores e lendas do futebol americano.


Para quem não sabe, os comerciais durante o Super Bowl são um evento a parte, e tão aguardados pelo público quanto o jogo. Afinal, os anunciantes pagam a bagatela de US$ 5 milhões de dólares por 30 segundos de comercial, ou seja, eles capricham nas ideias para fazer valer todo esse investimento!

Sam Gordon foi convidada para participar de um comercial de 2 minutos que incluía gerações dos melhores jogadores de todos os tempos da NFL, chamado “O jogo de 100 anos”.

A propaganda reuniu 44 dos melhores atletas do passado e presente, e trata de uma cerimônia de gala que celebra a 100ª temporada a NFL, mas acaba se tornando um jogo depois que uma bola dourada cai de cima do bolo, derrubada por ninguém mais ninguém menos que Marshall Lynch, atual running back do Oakland Raiders.

Gordon aparece quase no final, com a bola na mão, quando o cornerback do San Francisco 49ers pede a bola, e ela diz: “Você quer a bola? Então vem pegar!”, quebrando tackles do jogador e passando para Saquon Barkley.

Veja você mesmo que fantástico:


O comercial tem como objetivo celebrar 100 anos dos grandes jogadores e contou com nomes como Marshawn Lynch, Peyton Manning, Joe Montana, Deion Sanders, Emmith Smith, Tom Brady, Von Miller, JJ Watt, Odell Beckham Jr e muitos mais.

“É incrível pensar que estou em um comercial do Super Bowl com todos essas lendas do futebol, e ter esse momento onde eu pego a bola, e falo com essas outras estrelas, é maravilhoso me ver entre eles!”, diz Gordon.

O comercial ficou em primeiro lugar no USA Today’s Ad Meter, que classifica os anúncios do Super Bowl baseado na avaliação do público. Recebeu nota 7.69 de 10.

Como disse Sam: “Sabe, chega uma hora que você pensa, como serão os próximos 100 anos de futebol? E eles focam em uma garota e em um rookie. Ok, nos próximos 100 anos, vamos ver o crescimento da participação de garotas no futebol”.

Gordon continua inspirando e lutando por mais oportunidades para garotas no esporte. Com relação a seus objetivos no futuro, diz que quer continuar crescendo sua liga, a Utah Girls Tackle Football League, conseguir que sejam criados programas de futebol para garotas nas escolas de Utah (onde vive) e quem sabe, em todo o país!”.

Fonte: Paula Ivoglo

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New England Patriots presenteia quarterback que sofria bullying na escola por ser menina

Paula Ivoglo
Paula Ivoglo

Dejah Rondeau com os ingressos do Super Bowl
Dejah Rondeau com os ingressos do Super Bowl Twitter New England Patriots

Dejah Rondeau só queria uma chance de provar em campo, que era tão forte quanto os garotos, mental e fisicamente.

Rondeau, uma aluna do 7º ano, ganhou a posição de quarterback na equipe – só de meninos – em sua escola Exeter Seahawks depois que o QB titular se machucou.

“Meu pai amava futebol americano e assistia sempre comigo, então eu sempre amei o esporte e implorei por anos para poder jogar”, disse Rondeau, que antes de poder jogar, tinha uma pessoa que precisava convencer: sua mãe, Nichole Brock.

“Eu pedi para ela me escrever uma carta explicando porque ela queria jogar”, disse Brock. “Ela disse que isso a faria ser a garota mais feliz do mundo, e que seria a primeira mulher quarterback a conseguir uma bolsa de estudos e jogar na NFL.”

Seu começo não foi dos melhores. No primeiro jogo, Deejah sofreu um fumble e um safety, além de ser sacada muitas vezes.

Seu técnico, Nick Graham, disse que depois desse jogo, a colocaria na formação shot-gun, deixando-a mais em profundidade para permitir que ela visse mais do campo, e então ela começou a ter mais sucesso, lançando três touchdowns e conseguindo cinco conversões de dois pontos, com seu passe mais longo sendo de 35 jardas.

Mas sua mãe comenta que não era fácil para sua filha ter que entrar em campo sendo a única menina da equipe. Sofria muito bullying por isso, pois ela simplesmente não era aceita. “Ela tem que dar 110% em campo, enquanto outros dão apenas 50%”, diz Brock. “Mas se tornar uma quarterback foi a melhor coisa que podia ter acontecido, ela se esforça muito!”.

Seu técnico concorda, afinal, a viu crescer e evoluir não apenas como jogadora, mas como líder e grande colega de equipe.

“Depois de um primeiro jogo muito difícil, eu disse a ela que quarterbacks não podem ter muitas emoções, nem para mais nem para menos, tem que saber equilibrar. Esqueça a última jogada e siga em frente. Ela me permitiu treiná-la.”

Rondeau usa a camisa 11 em homenagem a seu jogador favorito, Julian Edelman, wide receiver do New England Patriots, que também jogou como quarterback no colégio e na Universidade de Kent State.  Ela participou até do camp para jovens jogadores comandado por Edelman.

Depois de saberem que Rondeau sofria bullying na escola por jogar futebol, os Patriots quiseram encorajá-la a continuar seguindo seus sonhos.

Foi surpreendida com um tour na sala dos troféus com o dono da franquia, Robert Kraft, e teve a oportunidade de passar um tempo com Julian Edelman.

Mas a surpresa maior veio no final: diretamente das mãos de seu ídolo, ganhou dois ingressos para assistir o Super Bowl neste domingo.

Veja o vídeo publicado na página do New England Patriots, onde Edelman diz que tem um respeito enorme por ela, por ter enfrentando as adversidades, ignorando o barulho e seguindo em frente.


Certamente um momento que marcou a vida de Rondeau e que dará ainda mais força para continuar seguindo seus sonhos e fazendo o que ama: jogar futebol.

O Super Bowl entre o New England Patriots do veterano Tom BradyLos Angeles Rams, acontece neste domingo (3 de fevereiro), a partir das 21h (horário de Brasília), e terá transmissão exclusiva direto de Atlanta pelos canais ESPN e WatchESPN.


Fonte: Paula Ivoglo

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New England Patriots presenteia quarterback que sofria bullying na escola por ser menina

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A Patrick Mahomes do futebol americano feminino

Paula Ivoglo
Paula Ivoglo

Patrick Mahomes e Brooke Liebsch
Patrick Mahomes e Brooke Liebsch Redes Sociais


Já se foi a época em que acusar alguém de fazer algo “como uma garota” deixou de ser ofensa ou demérito, mas essa quarterback tem tido elogios para deixar qualquer um com inveja: dizem que ela lança como Patrick Mahomes. Brooke Liebsch tem 18 anos e joga como quarterback desde a escola. Ela está prestes a começar sua segunda temporada na liga de futebol feminina semiprofissional.

Brooke lança verdadeiras bombas desde o primário, e agora tem ganhado bastante notoriedade no mundo do futebol americano.

O quarterback dos Chiefs, Patrick Mahomes, é seu herói, e agora eles têm outra coisa em comum: os dois estrelaram uma propaganda da NFL. Se você tem assistido os playoffs da NFL, provavelmente viu Liebsch. Ela fez uma ponta no comercial que tem Patrick Mahomes e teve a chance de conhecer seu ídolo.

“É maravilhoso”, disse Liebsch. “É difícil de acreditar que sou eu na TV.”

O comercial, que começa com uma equipe de futebol americano do highschool nos vestiários cantando “We Ready” traz novas caras do futebol, além de Mahomes e também Liebsch, se aquecendo em campo com seu uniforme.


Tudo começou com um telefonema de Nova York três semanas atrás: “Temos uma vaga para um comercial de playoffs da NFL. Você gostaria de participar?". E ela respondeu: "Claro que sim”.

Brooke no comercial da NFL
Brooke no comercial da NFL Cortesia NFL

Desde que se inscreveu para o Pop Warner* em 2010, essa garota vem chamando atenção: “Na inscrição, me perguntaram se eu estava me candidatando para cheerleader, eu disse: 'não, eu vou joga futebol'”, conta.

Por três anos jogou como wide receiver e cornerback. Em 2013, quando estava jogando com seu treinador, ele percebeu que ela podia lançar a bola bem longe. Foi daquele momento em diante que virou a quarterback da equipe.

Desde o highschool, na Liberty North Highschool, sua posição é de quarterback, no time de garotos, e foi a única garota a ter esse feito em sua escola. Também foi a primeira garota a participar do US National Team Development Games com 350 garotos.


Desde os 10 anos, seus colegas de equipe sempre foram meninos e nunca recebeu qualquer tipo de tratamento especial ou diferente por jogar com eles, sempre foi tratada apenas como qualquer outra pessoa, tanto na hora do condicionamento físico, quanto de treinos e jogos.

Seu lema é “Nunca Desista”, que está tatuado em seu braço junto com o número 15, em vermelho (número de Mahomes e seu número esse ano). Liebsch entrou no time feminino semi-profissional ano passado e se tornou a jogadora mais jovem a estar na Women’s Football Alliance.

Quando encontrou Mahomes mês passado, conversou com ele sobre futebol e lhe mostrou um video com seus melhores momentos: “Foi a melhor experiência e eu não quero esquecer nunca”, assumiu.

Na temporada de 2019, que começa em abril, Liebsch jogará como quarterback pelo Denver Mile High Blaze, e está determinada a mostrar ao mundo porquê alguns a chamam de Mahomes do futebol feminino.


Enquanto isso, poderemos ver Patrick Mahomes brilhando em campo, disputando o título da Conferência Americana (AFC) nesse domingo à partir das 21h30, contra o New England Patriots, do quarterback veterano Tom Brady. Quem será que leva a melhor? Não perca essa partida fantástica com exclusividade nos canais ESPN e WatchESPN.

*Pop Warner Little Scholars (PWLS): é uma organização sem fins lucrativos que promove programas de futebol, torcida e dança para jovens em diversos estados e países ao redor do mundo. Com aproximadamente 325.000 jovens participantes com idades entre 5 e 16 anos, Pop Warner é o maior programa da modalidade no mundo.

Fonte: Paula Ivoglo

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A Patrick Mahomes do futebol americano feminino

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Patriots chegam à oitava final de conferência seguida. Quão rara é essa marca nas ligas americanas?

Ubiratan Leal
Ubiratan Leal

Tom Brady vai a sua oitava final seguida da AFC
Tom Brady vai a sua oitava final seguida da AFC Reprodução/EA Sports

A vitória foi tão tranquila que soou a constrangedora. O New England Patriots fez 41 a 28 - sendo que estava 38 a 7 no meio do terceiro período, quando o time puxou o freio de mão - no Los Angeles Chargers e conquistou a vaga na final da Conferência Americana. A oitava vaga seguida. Mais do que os seis Super Bowls no século ou as três presenças na finalíssima em quatro anos, essa série de oito finais da AFC dão a real dimensão da dinastia da equipe de Boston.

São oito anos seguidos ficando entre os quatro melhores da NFL, uma liga feita - do sistema de draft ao teto salarial e ao mata-mata em jogo único - para ter equilíbrio técnico entre as franquias. É uma marca inédita, e que dificilmente será alcançada. A outra grande sequência de finais de conferência na NFL tem 41 anos de idade: cinco seguidas do Oakland Raiders (1974-78) na Americana. Outras passaram perto, mas também são de décadas atrás: Dallas Cowboys fez dez finais da NFC em 13 anos (1971-83, mas com um máximo de quatro seguidas nesse período), o San Francisco 49ers fez seis da NFC em sete (1989-95, mas com duas séries de três), o Pittsburgh Steelers chegou a seis da AFC em oito (1973-80) e Los Angeles Rams (1975-80 na NFC) e Buffalo Bills (1989-94 na NFC) têm cinco em seis temporadas.

Mas, e se compararmos a dinastia dos Patriots com as das outras grandes ligas norte-americanas? Há precedentes?

Sim, há, mas são poucos. E o torcedor de Boston não ficará triste em saber a resposta.

A maior sequência da história é do Boston Celtics na Conferência Leste da NBA, com 13 finais seguidas entre 1957 e 69. O mais incrível é que foram 12 vitórias nas finais do leste e e 11 títulos da NBA no período. A dinastia é, na verdade, ainda maior, porque os Celtics não foram à final em 1956 (Syracuse Nationals, atual Philadelphia 76ers, contra Philadelphia Warriors, atual Golden State Warriors), mas chegaram nos três anos anteriores. Ou seja, 16 finais em 17 anos.

Três franquias dividem a segunda posição em finais de conferências seguidas, com oito. A primeira é o Los Angeles Lakers de 1982 a 89, time do Showtime de Magic Johnson, Kareem Abdul-Jabbar e Pat Riley no Oeste da NBA. A marca foi igualada pelo Atlanta Braves de Greg Maddux, Chipper Jones e Bobby Cox entre 1991 a 99 (são nove temporadas, mas não houve playoffs em 1994 por causa de greve que suspendeu o campeonato no meio) na Liga Nacional da MLB. E, agora, os Patriots de Tom Brady e Bill Belichick desde 2012.

Larry Bird e Magic Johnson - NBA Final 1987
Larry Bird e Magic Johnson - NBA Final 1987 Getty

Depois disso, 12 equipes conseguiram chegar a seis ou cinco finais de conferência seguidas. Os Lakers tiveram três dessas séries, quase emendadas: cinco entre 1951 e 55 (ainda em Minneapolis), cinco entre 1959 e 63 e seis entre 1968 e 73. No total, os Lakers chegaram a 20 finais do Oeste em um período de 25 anos.

Outras séries de finais de conferência*:

- St Louis Hawks (atual Atlanta), seis decisões do Oeste da NBA entre 1956 e 61, dentro de um período de 11 decisões em 13 anos;
- New York Knicks, seis finais do Leste da NBA entre 1969 e 74 e cinco finais entre 1949 e 53;
- Detroit Pistons, seis finais do Leste da NBA entre 2003 e 08 e cinco entre 1987 e 91;
- Oakland Athletics, cinco finais da Liga Americana da MLB entre 1971 e 75;
- Boston Celtics, cinco finais do Leste da NBA entre 1972 e 76 e outras cinco entre 1984 e 88;
- Oakland Raiders, as cinco da AFC mencionadas no segundo parágrafo.

O leitor atento percebeu que não houve menção à NHL. É que o hóquei no gelo faz jus à fama de mata-mata mais imprevisível das grandes ligas, com nenhum caso de equipe chegando a cinco finais seguidas de conferência desde que elas foram criadas, em 1982. Os dois casos que mais se aproximaram foi do Edmonton Oilers, com oito finais do Oeste em dez anos (1983-92), e do Colorado Avalanche, com seis finais do Oeste em sete temporadas (1996-2002).

* Warriors e Cleveland Cavaliers podem integrar esta lista na atual temporada. Ambos estão com quatro finais seguidas em suas conferências na NBA. Na MLB, o Los Angeles Dodgers tem três finais seguidas na Liga Nacional. Na NHL, Washington Capitals, Tampa Bay Lightning, Vegas Golden Knights e Winnipeg Jets, os quatro finalistas de conferência da temporada passada, têm uma "série" (aspas de ironia) de uma final, ainda que o Lightning tenha chegado em três decisões do Leste nos últimos quatro anos.

Fonte: Ubiratan Leal

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Cabelo preso, parafusos no punho e maquiada, sim: saiba quem é Sarah Thomas, a 1ª árbitra dos playoffs da NFL

Paula Ivoglo
Paula Ivoglo

Sarah Thomas
Sarah Thomas Getty Images

Mais de dez anos atrás, Sarah Thomas estava se sentindo sem perspectivas em sua carreira de árbitra. Apitava jogos no high school, e não havia nenhuma mulher nessa posição na liga profissional. Sempre lhe diziam que nunca contratariam uma mulher - nem para o college. 

Mas em um jogo, tudo mudou!

Era uma final de campeonato, e o scout da NFL Joe Haynes estava lá. Ele gostou do que Sarah fez em campo e a colocou em contato com o árbitro aposentado, Gerald Austin, que a contratou para o college e mudou sua carreira. 

Muitos anos e muito trabalho depois, Thomas se tornou a primeira mulher a trabalhar como árbitra da NFL. Seu jogo de estreia foi entre Kansas City Chiefs e Houston Texans, em setembro de 2015.

Sarah Thomas com o treinador do Pittsburgh Steelers, Mike Tomlin Getty Images
Sarah Thomas com o treinador do Pittsburgh Steelers, Mike Tomlin Getty Images Getty Images

Após fazer história em 2015, agora Sarah Thomas será a primeira mulher a fazer parte da equipe de arbitragem em um jogo de playoffs. A equipe será de Ron Torbert, na partida entre Los Angeles Chargers e New England Patriots neste domingo (13), no Gillette Stadium, em Boston, por uma das duas semifinais da Conferência Americana (AFC), que você acompanha na ESPN e no WatchESPN, AO VIVO, a partir das 16h (horário de Brasília).

Thomas começou sua carreira em 1996, quando foi com seu irmão em um curso para árbitros e, atualmente, está em sua quarta temporada na liga, na qual trabalha como down judge*, depois de começar como line judge.

Casada e mãe de três filhos, tem muito apoio da família e compreensão, afinal sua profissão demanda que viaje muito durante a temporada, mas consegue conciliar sua vida profissional e pessoal sem problemas.

Sarah Thomas em um jogo do Detroit Lions Getty Images
Sarah Thomas em um jogo do Detroit Lions Getty Images Getty Images

Apesar de ser a primeira mulher exercendo essa função, Sarah diz que não teve muitos problemas em campo por ser uma mulher: “Todos são muito profissionais e olham para mim como qualquer outro juiz”, disse. 

Ainda em 2007, seu “mentor”, Gerald Austin, sugeriu que Sarah escondesse o rabo de cavalo que faz no cabelo embaixo do boné e não usasse maquiagem. Apesar de não aceitar o conselho sobre a maquiagem, ela entendeu o motivo pelo qual ele disse isso: “Você quer ser reconhecida como qualquer outro árbitro, e não como uma 'árbitra feminina', pois isso te coloca em uma categoria separada”, disse Sarah. “Não quero fazer nada que exalte isso, então, quando um técnico me olhar, ele vai ver apenas um 'árbitro' e nada mais”, completou a árbitra.

Mesmo tendo que esconder seu cabelo e moderar na maquiagem, diz que nunca sentiu nenhuma resistência: “Cresci com irmãos [homens], joguei na liga de basquete masculina, nunca permiti que meu gênero fosse motivo para que as pessoas agissem ou me tratassem de maneira diferente. Se eles têm algum problema comigo, é um problema deles, não meu”, diz Sarah.

Sarah Thomas
Sarah Thomas Getty Images

Sarah sempre passa muito tempo estudando e aprendendo. Assiste diversas vezes as jogadas para continuar melhorando, tem cuidados especiais com sua alimentação e pratica exercícios físicos com regularidade, afinal um down judge tem que se movimentar muito em campo para acompanhar as jogadas. Ela tem objetivos grandes na carreira, como ser árbitra de um Super Bowl, mas, enquanto isso, procura garantir a longevidade de sua atividade na NFL.

Apesar de ser a única mulher como árbitra na liga, várias outras mulheres já estão seguindo seu caminho: “O que eu aprendi nesse tempo todo é que você deve fazer algo porque ama, sem esperar reconhecimento. Se você trabalhar duro, o reconhecimento virá. Você tem que acreditar em si mesmo”, afirmou.

Tanta personalidade e persistência refletem em campo, até de maneira física: na semana 15 da temporada 2016/2017, no jogo entre Minnesota Vikings e Green Bay Packers, o tight end Kyle Rudolph recebeu um passe na sideline, levou um tackle do safety Morgan Burnett e acabou colidindo com Sarah, que caiu e quebrou um dos punhos. Foi para os vestiários, fez um raio-x, colocou uma tala e voltou a campo para terminar a partida. Após o incidente, teve que colocar uma placa e 8 parafusos para consertar o estrago.

Sarah sempre tentou fazer seu trabalho da mesma maneira que os árbitros faziam, com muita dedicação, sem tentar provar nada para ninguém, afinal, essa lista não acabaria nunca: “Sempre terá alguém dizendo ‘ela não é boa o suficiente’, ‘só está aqui por causa disso ou daquilo’, e por aí vai. Só estou aqui para fazer meu trabalho e fazê-lo bem. Eu me esforço para conseguir a perfeição, assim como todos os árbitros que dão seu melhor em campo, e não para se provarem. Assim como os outros, faço meu trabalho para não me envergonhar ou envergonhar a liga ou, mais importante ainda, ser fator determinante em um jogo”.

Com tanta experiência e dedicação, Sarah vem quebrando paradigmas e sendo um exemplo de determinação.  Ficamos na torcida para que ela escreva mais um capítulo de sua história na NFL, atingindo seu maior objetivo como árbitra de uma partida de Super Bowl, afinal, não devemos limitar nossos desafios, mas, sim, desafiar nossos limites!

Sarah na frente do ginásio do colégio em sua cidade natal, Pascagoula, MS, que foi renomeado em sua homenagem.
Sarah na frente do ginásio do colégio em sua cidade natal, Pascagoula, MS, que foi renomeado em sua homenagem. Pinterest

*Down Judge:

Posicionamento dos árbitros em campo da NFL
Posicionamento dos árbitros em campo da NFL NFL Operations

Down judge e line judge são os dois juízes que ficam nas extremidades da linha de scrimmage, um do lado oposto ao outro.

Um down judge tem a função de observar a linha de scrimmage, direcionar a equipe que faz a marcação de jardas, verificar se houve offside ou encroachment, julgar jogadas na sideline próximas a ele, contar jogadores ofensivos em campo, informar o juiz da descida em questão, determinar quando e se um jogador está fora de campo, marcar avanço do corredor, observar o recebedor mais próximo por 7 jardas até o jogador já esteja livre para contato legal dos defensive backs, observar interferência do passe, regras de faltas envolvendo bloqueadores e defensores em trick plays.

Fonte: Paula Ivoglo

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Ela descobriu um dos grandes jogadores dos Jets; a 1ª scouter e seu amor pelo futebol americano

Paula Ivoglo
Paula Ivoglo
Connie Carberg
Connie Carberg Redes Sociais

Uma tomboy, é assim que Connie Carberg se definia quando criança! Tomboy é o termo utilizado quando uma menina apresenta características e comportamentos considerados tipicamente masculinos, que surgiu na década de 20 quando a estilista Chanel começou a introduzir a alfaiataria nas produções femininas.

Carberg, nascida na década de 50 - uma época em que as mulheres não tinham tanto espaço -  adorava esportes de uma forma geral, e o futebol sempre foi sua maior paixão! Quando tinha 12 anos, seu pai começou a trabalhar como médico do New York Jets (que era New York Titans na época). Era tudo o que ela precisava! Começou a ir a todos os jogos com sua família, cresceu rodeada por jogadores, técnicos, e todos os assuntos que envolviam futebol, e sempre ficava atenta para aprender o máximo que podia.

Ela costumava fazer seus próprios mock drafts, com informações retiradas de revistas, jornais e programas de televisão. Durante 5 anos, sentava com o treinador de sua escola durante os jogos e perguntava sobre tudo que ele estava vendo, não apenas a jogada de uma maneira geral.

Depois de alguns anos, já na fase da faculdade, foi estudar em outra cidade devido a uma bolsa que conseguiu, em uma escola só de meninas, onde acabou jogando basquete por dois anos, mas sentia que estava faltando algo em sua vida, e então decidiu se transferir para Ohio State e passou a acompanhar todos os jogos e treinos da Ohio State Football.

Woody Hayes era o técnico na época, e não só permitiu, como incentivou que Connie participasse de todos os treinos, fossem eles abertos ou fechados, pois via a paixão pelo esporte nos olhos dessa jovem garota!

Connie vestindo seu presente de 7 anos de Jets
Connie vestindo seu presente de 7 anos de Jets Arquivo pessoal

Mesmo com todas as portas abertas, a princípio Connie não acreditou em sua paixão e acabou cursando faculdade em uma área completamente diferente da esportiva, algo equivalente a Ciências Sociais. 

Depois de formada, voltou para Nova York, e foi então que o técnico dos Jets, Charley Winner a convidou para ser secretária do novo complexo que estava sendo construído em Long Island. Eles queriam alguém que conhecesse sobre futebol, e Connie era a pessoa perfeita.

Ela não pensou duas vezes, era o trabalho dos sonhos. Logo se tornou a favorita entre os funcionários, jogadores e fãs. Além de recepcionista e das funções relacionadas ao time que desempenhava, ela cozinhava tortas para a equipe, e fazia com que os jogadores fossem até o telefone falar com os torcedores que ligavam. Connie entrava no vestiário e já gritava “Garota de volta – Girl back” tantas vezes que acabou virando seu apelido.

Depois de tanto tempo envolvida, seu chefe Mike Hollaback, junto com Walt Michaels (técnico na época) e o General Manager Al Ward, a convidaram para fazer parte da equipe de scouting e se tornar a primeira mulher a ter essa função na história da liga!

Connie prontamente aceitou, e o que lhe deixa mais orgulhosa até hoje, é o fato de que eles foram até ela, e não o contrário. Diz ainda que pode soar estranho, mas nunca se sentiu uma “mulher tentando invadir o território masculino”. Futebol era apenas algo que ela amava e se sentia confortável a respeito. Sempre achou que as coisas deveriam acontecer por merecimento, e não apenas por ela ser mulher, e o fato de acharem que ela poderia dar conta do recado (e deu), é algo do qual tem extremo orgulho!

O grande touchdown da sua carreira aconteceu entre 1978-79, com o Senior Bowl, um confronto entre o Norte e o Sul, em que técnicos de equipes profissionais treinariam os atletas. Um dos jogadores da linha defensiva (Mike Stennes) se machucou, e o técnico Walt Michaels pediu para Coonie encontrar alguém para substituí-lo. Vale lembrar que o trabalho de scouter na época não era muito fácil, afinal, não havia computadores ou qualquer ajuda tecnológica para análise de vídeos e estatísticas.

Connie com Mark Gastineau
Connie com Mark Gastineau Arquivo pessoal

E lá foi Connie, ler diversos relatórios e assistir muitos e muitos vídeos para identificar um jogador que tivesse as características necessárias para preencher a vaga de pass rusher da defesa, função tão importante. Ela separou 5 e começou a ligar para os candidatos.

Mark Gastineau era um deles, o mais rápido de todos, de East Central Oklahoma, escola bem pequena e estava pronto para jogar, apenas aguardando uma oportunidade, e Connie percebeu que ele tinha talento e estava de fato preparado e ele embarcou no próximo voo para fazer parte da equipe.

Gastineau acabou sendo MVP da defesa do Senior Bowl e foi escolha de 2ª rodada do draft dos Jets no ano seguinte e se tornou um dos grandes pass rushers da história da franquia!

Durante todo esse tempo, Connie diz que nunca se sentiu inferiorizada por ser a única mulher no meio, muito pelo contrário, era respeitada por ser a única com audácia suficiente por querer fazer parte do futebol!

Mas, depois de 2 anos como scouter, foi comunicada que o dono da franquia na época, Sr. Leon Hess não se sentia confortável com uma mulher no cargo, viajando com a equipe. Vale lembrar que isso aconteceu há quase 40 anos atrás, e as coisas eram muito diferentes.

Mesmo não podendo continuar fazendo seu trabalho da maneira que gostaria, por amor ao esporte e ao time, aceitou as novas condições: desempenhava basicamente as mesmas tarefas, mas sem viajar com a equipe. Continuou assistindo vídeos, dando notas, escrevendo relatórios para o draft (e inclusive, era uma das melhores nisso), comparecendo aos treinos e como não havia o Combine na época, entrevistava os mais de 200 jogadores que eram trazidos a cada temporada.

Carberg conhecia tanto de futebol que quando mudou para Flórida com seu marido, poderia ter tentado uma vaga no Miami Dolphins, mas sua lealdade aos Jets era tão grande, que jamais poderia trabalhar para outra equipe. Essa mesma lealdade continua fazendo com que Connie compareça ao training camp dos Jets, ano após ano.

No ano de 2017 Connie lançou o livro “X’e O’s não significam eu te amo: a história não contada da 1ª scouter feminina”, onde conta sua história de vida inspiradora e hora ou outra escreve para seu site.

Em uma época tão diferente, em um ambiente que teria tudo para ser hostil a uma mulher, Connie conquistou merecidamente seu espaço e provou que, se você tem paixão por algo, dedique-se para que quando a oportunidade aparecer, você esteja preparado para dar o seu melhor, independentemente de ser homem, mulher, apenas alguém que ama o que faz, e faz muito bem!

 

Fonte: Paula Ivoglo

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Ela descobriu um dos grandes jogadores dos Jets; a 1ª scouter e seu amor pelo futebol americano

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Sam Gordon, a garota do futebol americano que mudou o jogo

Paula Ivoglo
Paula Ivoglo

Sam Gordon uniformizada jogando futebol
Sam Gordon uniformizada jogando futebol Reprodução

Para começar minha coluna oficialmente, resolvi falar de uma garota que eu admiro muito e tive o privilégio de entrevistar: Samantha Gordon!

Gordon ficou famosa há 6 anos devido a um vídeo seu que viralizou na internet, no qual ela jogava futebol americano contra garotos e não só jogava, como dava e quebrava tackles e conseguia longas corridas por entre as defesas, de maneira espetacular!

Antes de continuar, dá uma olhada nesse vídeo para entender do que eu estou falando.


Impressionante né? E o mais impressionante ainda, é que na grande maioria das vezes, ela até jogava com meninos mais velhos!

Depois disso ela ficou tão famosa que foi convidada para assistir um Super Bowl, criou uma liga feminina de futebol americano para meninas do high school americano e ainda foi a primeira mulher a ganhar um prêmio da própria NFL! E detalhe, tudo isso com apenas 15 anos.

Sam Gordon contou que costumava ir aos treinos do seu irmão mais velho, e no final de cada treino, fazia alguns exercícios de corrida, nos quais acabava ganhando de quase todos os meninos do time, mesmo eles sendo 3 anos mais velhos que ela. Depois de um tempo, o técnico começou a fazer disso uma competição, estimulando os garotos a “vencerem a garota”, até que um dia, esse mesmo técnico lhe disse: “Sam, eu realmente acho que você poderia se dar muito bem jogando futebol”, e foi então que ela começou!

Mesmo sendo a melhor nos treinos de agilidade e velocidade, 80 garotos foram escolhidos antes dela para os times principais, mas como Sam mesma disse, sempre acreditou que poderia fazer as mesmas coisas que os garotos, portanto isso nunca a desmotivou: marcou 35 touchdowns, correu para mais de 2.000 jardas e fez 65 tackles.

Em fevereiro de 2013, depois de tanta notoriedade recebida, Sam foi convidada pelo próprio comissário da NFL, Roger Goodell, para assistir o Super Bowl XLVII, e acabou virando celebridade, participando de diversos programas de televisão, comerciais e virando até capa de cereal americano!

Sam Gordon na capa do cereal americano
Sam Gordon na capa do cereal americano Fonte:Reprodução


Certa vez, Sam estava dando uma palestra em uma assembleia escolar e perguntou quantas meninas gostariam de jogar futebol, foi então que praticamente todas levantaram a mão e ela percebeu que sim, garotas também gostam e querem jogar futebol! Foi aí que teve a ideia de criar a Utah Girls Tackle Football League. Conversou com seu pai, que também é técnico, e depois de alguns contatos, fundaram a liga!

Só na primeira temporada, 50 meninas se inscreveram. Atualmente a liga está na sua 5ª temporada e continua crescendo. Para a temporada de 2018, foram 6 distritos, cada distrito com 3 divisões, uma da 5ª/6ª série, outra 7ª/8ª e outra do High School.

Em junho de 2017, Sam e seu pai, junto com outras jogadoras da liga e respectivos pais, entraram com um processo contra 3 escolas locais para exigir que ofereçam programas para garotas jogarem futebol em Salt Lake Valley, baseados na Lei "Title IX" que diz: “Nenhuma pessoa nos EUA, baseado no sexo, pode ser excluída da participação, ser negado o benefício de, ou sujeito a discriminação sob qualquer programa educacional ou atividade de receber assistência financeira federal.” O processo ainda está andamento e teve cobertura nacional.

Em fevereiro de 2018, Sam Gordon foi a primeira mulher a ganhar um prêmio da própria NFL, o NFL Game Changer, em reconhecimento a todo seu trabalho para incluir futebol americano nas escolas americanas, e por mostrar ao mundo que as mulheres também querem jogar futebol.  A premiação ocorreu no evento NFL Honors, que acontece todos os anos antes do Super Bowl e premia os melhores da NFL.

Sam Gordon no NFL Honors
Sam Gordon no NFL Honors AP Images

Atualmente Sam pratica as duas modalidades de futebol: americano e o da bola redonda. Não joga mais contra os meninos, afinal seu tamanho seria muito desproporcional e poderia causar algum risco a sua saúde, mas de qualquer maneira, levantou e carrega até hoje essa bandeira de igualdade nos esportes, e vem fazendo muito mais do que poderia imaginar, quando começou pequenininha, a fazer algo que amava!

Veja a entrevista completa aqui.

Fonte: Paula Ivoglo

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Sam Gordon, a garota do futebol americano que mudou o jogo

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Futebol Americano é coisa de mulher sim!

Paula Ivoglo
Paula Ivoglo
Torcedora do Seattle
Torcedora do Seattle Getty Images

Que a mulherada vem conquistando cada vez mais espaço em áreas normalmente consideradas fora de sua zona, não é novidade para ninguém, certo? E no esporte não é diferente! O que muita gente não sabe é que, apesar de não fazer parte da tradição cultural brasileira, o futebol americano vem crescendo exponencialmente no Brasil. Um estudo realizado pela NFL (liga de futebol americano profissional dos Estados Unidos) afirma que o país possui um público de quase 20 milhões de pessoas que gostam do esporte, ficando atrás apenas do México e do próprio Estados Unidos.

O mais impressionante disso tudo? Aproximadamente, 40% desse público é feminino! Isso mesmo, aproximadamente 8 milhões de mulheres acompanham a liga aqui no Brasil. Números muito expressivos, visto que, no dia a dia, não é tão comum encontrar alguém que acompanhe o esporte. Além disso, muitos ainda têm aquela visão que futebol americano é um bando de brutamontes se batendo ou um jogo que para toda hora.

Primeiro, vamos desmistificar essa ideia. O futebol americano é um dos esportes mais completos e democráticos que existem. Além de exigir uma estratégia absurda para alcançar o objetivo do jogo (que é a conquista de território), o esporte ainda requer habilidades especiais e variadas dos jogadores. Cada equipe possui três times (ataque, defesa e especialistas) e cada um desses times, 11 jogadores de posições específicas. A posição de um jogador varia de acordo com seus atributos, como força, velocidade, agilidade, rapidez, perspicácia, inteligência, capacidade de análise de comportamento. Enfim, muitas informações e variantes que resultam num perfeito quebra cabeças que, quando colocado em prática, propicia um jogo emocionante, até se você não torce para nenhuma equipe.

Torcedoras Patriots e Dolphins
Torcedoras Patriots e Dolphins Getty Images

A emoção do jogo se dá pelo fato de ser algo muito mais complexo do que apenas colocar a bola dentro do gol adversário ou no chão da quadra, por exemplo. E quando eu digo "complexo", não é de uma maneira ruim, mas sim, interessante. Essa complexidade te faz querer entender cada vez mais como as coisas funcionam e se encaixam, já que em campo são apenas 22 jogadores, mas no banco tem mais um monte que se revezam.

Sabemos que nós mulheres temos uma capacidade multi-tarefa incrível de fazer e prestar atenção em N coisas ao mesmo tempo. Isso nos ajuda muito a compreender o futebol americano pois sempre tem muita coisa acontecendo nos dois lados do campo: decisão da jogada do time de ataque, posicionamento das duas equipes, análise dos posicionamentos, momento do snap (que é início da jogada), marcação dos jogadores, movimentação do quarterback (que é o principal jogador do time, responsável por lançar a bola), entre tantas outras.

Quando comecei a acompanhar o esporte, há mais de 10 anos, confesso que demorei um pouquinho para entender todas as regras e principalmente as exceções, mas a base e a dinâmica do jogo são bem simples. Depois, é só ir aprendendo uma regra de cada vez. Uma coisa é certa: Quando você entende, ah... Daí é amor eterno!

Eu particularmente sempre fui muito fã de esporte de uma forma geral, principalmente o futebol convencional. Ainda assim, sentia que precisava ir além, conhecer modalidades diferentes do que predominava aqui, e foi quando o futebol americano surgiu. Jogadores com garra, equipes dando o sangue pela camisa. Um esporte completo. E uma caixinha de surpresas... Afinal, muitos jogos são decididos com o cronômetro já zerado. Haja coração!

Torcedoras Steelers
Torcedoras Steelers Getty Images

Nesse início de relacionamento com o futebol americano, durante muito tempo, me senti uma estranha no ninho ao tentar falar com alguém sobre NFL. Além de pouca gente conhecer o esporte, eu ouvia sempre a mesma pergunta em tom duvidoso: “VOCÊ curte futebol americano? ” Como se, por ser mulher, eu não tivesse “capacidade” para tal.

Por ter trabalhado minha vida toda na área de tecnologia (sou Engenheira de Sistemas), já estava acostumada com certas posturas em ambientes quase 100% masculinos, e o futebol americano acabou sendo mais uma coisa que eu gostava/fazia que era “de homem”.

Com isso, a vontade de criar um espaço para mulheres falarem sobre o esporte sem paradigmas e com conforto, foi crescendo à medida que o amor pelo esporte se intensificava. Mudanças abruptas aconteceram na minha vida e na minha carreira. Depois de um intercâmbio de um ano fora do país, voltei renovada! Tão renovada que não queria mais a minha antiga vida e resolvi fazer o que eu amava de verdade: me dedicar a esse esporte tão incrível. Foi então que criei o NFL de Bolsa, veículo dedicado a abordar e informar tudo sobre futebol americano através dos olhos de uma mulher e com o objetivo de prover acesso rápido e fácil - que se adeque entre as mil e uma tarefas da mulher moderna -  a notícias relevantes sobre a NFL.

Quando fazemos algo que amamos, com toda paixão e dedicação, o reconhecimento vem! Hoje, como a primeira mulher comentarista de futebol americano da TV Brasileira, sou a prova viva de que os clichês são reais: trabalhe com o que você ama, e não precisará trabalhar um dia sequer na sua vida!

E para dividir um pouco mais dessa minha paixão com tantas outras mulheres (e homens também, afinal, amor por esporte não tem gênero), começo aqui meu blog no espnW, onde tratarei dos mais diferentes temas sobre Mulher e NFL!

Seja bem vindo!

Saiba mais sobre a Paula Ivoglo e o NFL de Bolsa nas Redes Sociais:

Paula Ivoglo: Instagram - Twitter - Facebook

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Fonte: Paula Ivoglo

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Futebol Americano é coisa de mulher sim!

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Cervejaria tranca geladeiras e promete bebida grátis quando Cleveland Browns vencer um jogo

NFL na ESPN
NFL na ESPN

Cleveland não vence um jogo desde 2016
Cleveland não vence um jogo desde 2016 Nick Cammett/Diamond Images/Getty Images

Se o torcedor do Cleveland Browns já estava ansioso por uma vitória, ele ganhou motivos a mais para esperar o melhor da equipe de Hue Jackson.

Uma cervejaria espalhou 10 geladeiras cheias por bares de Cleveland, trancou-as com correntes e cadeados. A promessa é de que tão logo o jejum dos Browns se encerre, elas serão abertas e todo mundo poderá comemorar bebendo de graça.

A campanha “Quando os Browns vencerem, Cleveland vence” rapidamente gerou repercussão nas redes sociais. E é claro que piadas não faltaram com a equipe que soma 1-31 nas últimas duas temporadas, e perdeu todos os 16 jogos no último ano.

A curiosidade é que se a campanha tivesse começado um dia após a última vitória, toda a bebida já teria que ser jogada no lixo.

Em lata, o período de validade da cerveja é de cerca de 18 meses, ou um ano e meio. A última vitória dos Browns veio no dia 24 de dezembro de 2016, contra o Los Angeles Chargers, ou seja, há quase 20 meses.

O primeiro jogo do Cleveland Browns na temporada será contra o rival Pittsburgh Steelers, em Cleveland, no dia 9 de setembro.

Fonte: ESPN.com.br

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Cervejaria tranca geladeiras e promete bebida grátis quando Cleveland Browns vencer um jogo

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Nos 41 anos de Tom Brady, Patriots fazem bolo de 400 kg que o quarterback não come

NFL na ESPN
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A sexta-feira é de festa na pré-temporada do New England Patriots.

O quarterback Tom Brady comemora seus 41 anos e, como não poderia ser diferente, recebeu diversas homenagens nas instalações da franquia. Além de placas com o número 12 e cartazes de bodes (trocadilho com Goat, sigla em inglês para "Maior de todos os tempos"), os torcedores foram presenteados com um enorme bolo, de mais de 408 quilos. Veja:

A iguaria, contudo, não deve ser apreciada pelo quarterback. Para fazer o bolo foram usados 2.000 ovos, muita manteiga e leite, sendo que a dieta de Brady veta qualquer tipo de laticínios, além de ter restrições contra farinha e açucar refinado (que também estão presentes na receita de qualquer bolo).

Mas se o jogador não está saboreando o bolo, o mesmo não pode ser dito pelos torcedores que poderão aproveitar um dos 5 mil pedaços que serão distribuídos.

Fonte: ESPN.com.br

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ESPN irá transmitir oito jogos na pré-temporada da NFL; veja quais

NFL na ESPN
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A espera está acabando!

A ESPN e WatchESPN irão transmitir oito partidas da pré-temporada da NFL, que começa já no início do mês de agosto. Veja abaixo quais as partidas.

Quinta - 2/8, 21h
Chicago Bears x Baltimore Ravens (ESPN e WatchESPN)

Quinta - 16/8, 21h
New York Jets x Washington Redskins (ESPN e WatchESPN)

Segunda - 20/8, 21h
Baltimore Ravens x Indianapolis Colts (ESPN e WatchESPN)

Quinta - 23/8, 21h
Philadelphia Eagles x Cleveland Browns (ESPN e WatchESPN)

Sexta - 24/08, 21h
Detroit Lions x Tampa Bay Buccaneers (ESPN e WatchESPN)

Sábado - 25/8, 21h
New Orleans Saints x Los Angeles Chargers (ESPN e WatchESPN)

Domingo - 26/8, 17h
Cincinnati Bengals x Buffalo Bills (ESPN e WatchESPN)

Domingo  - 26/8, 21h
Arizona Cardinals x Dallas Cowboys (ESPN e WatchESPN)


Fonte: ESPN.com.br

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ESPN irá transmitir oito jogos na pré-temporada da NFL; veja quais

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Por que não ele?

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RGIII e Colin Kaepernick se destacaram em 2012, foram esquecidos e hoje um deles está de volta
RGIII e Colin Kaepernick se destacaram em 2012, foram esquecidos e hoje um deles está de volta Ezra Shaw/Getty Images Sport

Em 2012, ao lado de outros quarterbacks, ele indicou que a posição poderia viver uma nova fase. Tratava-se de uma ameaça dupla, com passes em profundidade e causando danos também com as pernas.

Mas, quatro anos depois com um time com muito mais derrotas do que vitórias, ele foi para o mercado e não despertou atenção de ninguém. Afinal, eram mais interceptações do que touchdowns, e um rating de 72,5.

Os problemas não eram só dentro de campo, e muitos poderiam apostar alto que sua carreira estava liquidada. Mas, depois de um ano longe da NFL, ele está de volta: Robert Griffin III assinou com os Ravens.

Talvez você tenha pensado, em um primeiro momento, que fosse Colin Kaepernick, e que os problemas fora de campo fossem os protestos, e não algumas lesões. Mas o ex-49ers teve números bem melhores em 2016.

Em seu último ano, Kaep terminou com 16 passes para TD e quatro interceptações, com um rate de 90,7, melhor que o de muitos quarterbacks que seguem na liga como, por exemplo, Philip Rivers (87,9) e Joe Flacco (83,5).

Kaepernick podia não ser o mesmo que levou San Francisco até o Super Bowl em 2012 e parou na final da NFC em 2013, mas está longe de ser um quarterback pior do que Brock Osweiler, que assinou com os Dolphins recentemente, ou que RGIII, que nunca mais repetiu sua temporada de calouro, encerrada por uma lesão no joelho.

Mas é cada dia mais evidente que o camisa 7 jamais voltará a jogar por um time da NFL. Seus protestos durante o hino irritaram muitos torcedores, e a divisão nas arquibancadas vista após a polêmica declaração de Donald Trump na última temporada desencoraja qualquer um de contratá-lo.

É claro que todo patrão tem o direito de contratar quem ele quiser e é pouco provável que alguém chame para si uma polêmica deste tamanho. E protestos causam muito mais fúria em torcedores do que problemas com a polícia, agressões e afins.

Assim, que não mais “dourem a pílula”. Ninguém precisa de declarações sobre como ele é bom, como “deve ter uma nova chance muito em breve”, que soam como o famoso “não é o perfil procurado pela empresa neste momento, mas deixe o contato e ligamos se pintar algo”.

Ninguém irá ligar. Kaepernick não voltará.

Fonte: Rafael Belattini

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Veja, em números, a dinastia dos Patriots na NFL

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Tom Brady busca erguer o Troféu Vince Lombardi pela sexta vez em sua carreira
Tom Brady busca erguer o Troféu Vince Lombardi pela sexta vez em sua carreira Getty

No próximo domingo, no Super Bowl LII, o New England Patriots vai buscar mais um título da NFL, para isso vai colocar em campo sua impressionante dinastia. Só neste século, a equipe liderada por Bill Belichick e Tom Brady conseguiram ergueram cinco vezes o Troféu Vince Lombardi.

Mas não é só isso, entre Brady, Rob Gronkowski, Belichik e outros, os Patriots acumulam fatos e números que demonstram a força da dinastia criada em Foxborough.

Confira, em números, os feitos da dinastia do New England Patriots neste século:


  • 9.721

Jardas lançadas por Tom Brady em jogos de playoffs, o recordista na história da Liga. Peyton Manning, com 7.339, é o segundo da lista.

  • 992

Passes completos de Tom Brady na pós-temporada. Novamente, o QB dos Pats é o recordista no quesito, com Peyton Manning logo atrás (649).

  • 856

Jardas recebidas por Rob Gronkowski nos playoffs, a maior quantidade entre os tight ends que já passaram pela NFL.

  • 76,6%

Percentual de vitórias dos Patriots, incluindo playoffs, desde 2001. É a melhor sequência de 17 anos na era do Super Bowl. Na era moderna da NFL, desde 1933, a equipe que mais se aproxima de New England nesta estatística são os Bears, que registraram 75,9% de 1933 à 1949.

  • 278

Triunfos conquistados por Bill Belichick em sua carreira, o terceiro head coach mais vitorioso da história da Liga.

  • 263

Jogos consecutivos dos Patriots como mandante com todos os ingressos vendidos.  A sequência está viva desde a abertura da temporada 1994.

  • 253

Partidas disputadas por Tom Brady pelos Patriots. O QB quebrou o recorde da franquia, que pertencia a Bruce Armstrong, com 212.

  • 40-185

40 anos e 185 dias, esta será a idade de Tom Brady quando ele entrar em campo no Super Bowl LII. Isso fará dele o quarterback mais velho a ser titular em um Super Bowl, além de ser o primeiro "não kicker" com mais de 40 anos a disputar um SB na história da NFL.

  • 171

Número de pontos anotados pelo kicker Stephen Gostkowski em pós-temporada. Em terceiro na lista dos maiores pontuadores na posição, Gostkowski está próximo de ultrapassar David Akers (175) e segue na busca pelo recordista Adam Vinatieri, que tem 234.

  • 68

Touchdowns lançados por Brady em playoffs, o recorde da NFL. Joe Montana, com 45, vem logo atrás.

O dado também corresponde ao número diferente de jogadores que receberam ao menos um passe para touchdown de Tom Brady, que está próximo de bater mais este recorde - Vinny Testaverde é o melhor no quesito, com 70. 

  • 67

Desde 2008, este é o número de jogos, em temporada regular, que o New England Patriots realizou sem sofrer nenhum turnover. O time tem 60 vitórias e apenas 7 derrotas nestas partidas.

  • 54

Vitórias dos Partiots em que Tom Brady liderou a equipe ao triunfo após estar perdendo ou empatando durante o quarto período de jogo.

  • 41

Desde 2001, o número de vitória dos Pats em jogos decididos por três pontos ou menos. São 70,2% de triunfos de New England em partidas que terminaram deste jeito, mais um recorde da NFL.

  • 36

Jogos de playoff como titular de Tom Brady, o recorde da NFL entre os quarterbacks. Peyton Manning, 27, é o segundo colocado.

O número também corresponde a maior quantidade de partidas disputadas pelo QB na pós-temporada, seis a mais que o vice-recordista neste quesito, o kicker Adam Vinatieri.

  • 30

Vitórias do Patriots sobre o domínio de Robert Kraft, dono da franquia há 24 anos. Nesta estatística, New England é o terceiro melhor na história da liga, atrás apenas do Pittsburgh Steelers e a Família Rooney (36 em 85 anos), e o Green Bay Packers (34 em 99 anos).

  • 27

Vitórias em playoffs para a dupla Tom Brady/Bill Belichick, que é tranquilamente o recorde da NFL. Chuck Noll/Terry Bradshaw é a segunda melhor parceria da lista, com 14.

  • 24

Número de meses invictos dos Patriots desde 2000, líder da NFL no quesito. Indianapolis Colts, com 15, é o segundo colocado.

  • 17

Temporadas consecutivas em que New England venceu mais da metade de seus jogos na temporada. A franquia é a primeira a alcançar este feito na era da "free-agency", desde 1993. 

  • 13

Total de jogos de pós-temporada em que Tom Brady lançou mais de 300 jardas, outro recorde do QB na NFL.

Este também é o número de folgas que a franquia conseguiu nos playoffs, a maior desde que a atual configuração da fase eliminatória da liga foi instituída, em 1990.

  • 10

Aparições da franquia em Super Bowls, recorde histórico entre as franquias da NFL. Dallas Cowboys, Denver Broncos e Pittsburgh Steelers estão empatados na segunda posição, com oito decisões.

Este também é o número de touchdowns marcados por Rob Gronkowski nos playoffs, que é o recorde entre os tight ends na história da NFL, e também entre os jogadores dos Patriots.

  • 9

Temporadas consecutivas se classificando aos playoffs da NFL, igualando o recorde da Liga que pertence a Cowboys (1975-83) e Colts (2002-10).

Este também é o número de títulos seguidos de divisão da franquia, aumentando ainda mais o seu próprio recorde. Os Rams (1973-79) tiveram sete conquistas seguidas.

  • 8

Títulos de Conferência conquistados por Belichick, o recorde entre os técnicos na era do Super Bowl.

  • 7

Número de anos em que os Patriots venceram ao menos uma partida de playoffs, a sequência mais longa da história da NFL.

  • 6

Número de vezes que os Patriots perderam duas partidas consecutivas desde 2003.

  • 5

Vitórias de New England em Super Bowl, podendo agora igualar os Steelers, que têm 6. Cowboys e 49ers, com 5, hoje estão empatados com os Pats.

  • 4

Número de vezes em que Tom Brady foi eleito o MVP do Super Bowl, superando seu ídolo de infância Joe Montana, que tem

Fonte: ESPN.com.br

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Peyton Manning, Randy Moss, Brandon Marshall e mais: veja os recordistas do Pro Bowl

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O troféu do Pro Bowl, que estará em disputa no próximo domingo
O troféu do Pro Bowl, que estará em disputa no próximo domingo Getty Images

Como manda a tradição da NFL, o domingo que antecede o Super Bowl receberá o jogo das estrelas da Liga, o Pro Bowl. Em sua 48ª edição, o evento colocará frente a frente os melhores jogadores da AFC contra as maiores estrelas da NFC.

Em quase cinco décadas de existência, a disputa conta com diversas performances notáveis além de marcas pessoais difíceis de serem superadas. Entre os recordistas, estão nomes como Peyton Manning, Randy Moss e Brandon Marshall.

Confira abaixo recordes e fatos do Pro Bowl.

  • Recordista em aparições

Peyton Manning lança durante Broncos x Patriots
Peyton Manning lança durante Broncos x Patriots Ezra Shaw/Getty Images

Para manter uma sequência de presenças em Pro Bowl é necessário uma carreira constante e brilhante.

Este é o caso de Peyton Manning, Tony Gonzalez, Bruce Matthews e Merlin Olsen, que têm 14 aparições cada um no jogo das estrelas.

  • Mais pontos na história

David Akers em ação pelo San Francisco 49ers
David Akers em ação pelo San Francisco 49ers Getty Images

Com seis jogos de Pro Bowl na carreira, o kicker David Akers é o líder em números de pontos na história do evento.

Com passagens por Redskins, Eagles, 49ers e Lions, o jogador é responsável por incríveis 57 pontos anotados em suas aparições no Pro Bowl.

  • Mais pontos em um jogo

Brandon Marshall teve uma atuação memorável no Pro Bowl de 2012
Brandon Marshall teve uma atuação memorável no Pro Bowl de 2012 Getty Images

Se um kicker detém o recorde histórico, o registro em apenas uma partida pertence a um recebedor.

Em 2012, Brandon Marshall, então no Miami Dolphins, terminou o jogo anotando quatro touchdowns e somando 24 pontos para a equipe da AFC. 

  • Mais touchdowns em um jogo

Marc Bulger em ação durante o Pro Bowl de 2004
Marc Bulger em ação durante o Pro Bowl de 2004 Getty Images

Aqui, vale separar como os jogadores conseguiram entrar na endzone.

Em TDs lançados, por exemplo, o recorde pertence a Marc Bulger. Como jogador do St. Louis Rams, em 2004, o quarterback teve uma das melhores partidas da história do evento e terminou o duelo com 4 touchdowns.

Pelo chão, Mike Alstott estabeleceu o recorde de TDs terrestres no Pro Bowl de 2000. Running back do Tampa Bay Buccanneers, Alstott correu para três touchdowns no jogo.

Já entre os recebedores, Brandon Marshall volta a ser destaque. Ainda com a performance realizada em 2012, o wide receiver registrou também o maior número de TDs recebidos.

  • Mais jardas em um jogo

Em 2000, Randy Moss registrou a melhor partida de um recebedor na história do Pro Bowl até aqui
Em 2000, Randy Moss registrou a melhor partida de um recebedor na história do Pro Bowl até aqui Getty Images

Seguindo com atuações memoráveis nas edições do Pro Bowl, aqui estão os recordistas de jardas por partida do evento.

Entre os QBs, a lenda Peyton Manning dominou o jogo em 2004. Em sua quinta temporada na NFL, o quarterback do Indianapolis Colts terminou o jogo das estrelas com 342 jardas aéreas.

Quase dez anos antes, no Pro Bowl de 1995, Marshaun Faulk já teria registrado aquela que foi a melhor partida de um corredor na história do Pro Bowl. Também como jogador dos Colts, Faulk foi responsável por ganhar 180 jardas durante o confronto.

Desta vez, Brandon Marshall fica para trás. Em 2012, o jogador até tentou, mas o seu desempenho não foi suficiente para superar a atuação da estrela Randy Moss. Em 2000, ainda no Minnesota Vikings, terminou o jogo com 212 jardas recebidas. 

  • Melhores e piores pontuações

No Pro Bowl de 2013, a NFC goleou a AFC por 62 a 35
No Pro Bowl de 2013, a NFC goleou a AFC por 62 a 35 []

No último Pro Bowl, quando o evento voltou a colocar as duas conferências frente a frente, a AFC saiu vitoriosa. No entanto, a Conferência Americana detém as piores pontuações da história do duelo. Em 1984, 1989 e 1994, a equipe anotou apenas três pontos em cada uma delas.

Em compensação, a NFC registrou em 2013 a maior pontuação em apenas um Pro Bowl. Na goleada sobre o adversário, que anotou 35 pontos, o time da Conferência Nacional terminou a partida com incríveis 62 pontos.

  • Sedes

Aloha Stadium, palco de 35 Pro Bowls
Aloha Stadium, palco de 35 Pro Bowls Getty Images

Indo para a sua 48ª edição nesta temporada da NFL, o Pro Bowl será realizado pela segunda vez consecutiva no Campin World Stadium, em Orlando, Flórida. De casa "nova", o evento tem uma história ligada ao Hawaii.

Por 35 vezes, o jogo das estrelas da NFL foi sediado no Aloha Stadium em Honolulu, Hawaii, sendo o palco que mais recebeu esta partida. Atrás aparece o único outro estádio que sediou o Pro Bowl por mais de uma vez - Los Angeles Memorial Stadium, Los Angeles, Califórnia.

Fonte: ESPN.com.br

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Eagles tentam a revanche contra os Patriots; confira outros reencontros no Super Bowl

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Eagles e Patriots se enfrentaram no Super Bowl XXXIX
Eagles e Patriots se enfrentaram no Super Bowl XXXIX Al Messerschmidt/Getty Images

New England Patriots e Philadelphia Eagles voltam a se encontrar em um Super Bowl. 

No dia 4 de fevereiro, em Minneapolis, os Eagles vão tentar dar o troco na derrota sofrida em janeiro de 2005, quando os Patriots conquistaram o Super Bowl XXXIX, com vitória por 24 a 21.

Aquele foi o terceiro título da franquia de Boston em quatro anos, mesmo feito que eles tentam repetir de 2018.

Patriots e Eagles será o sexto confronto a se repetir na grande decisão da NFL. Confira quais são os outros:

  • Steelers x Cowboys

O primeiro dos três encontros foi no Super Bowl X
O primeiro dos três encontros foi no Super Bowl X Kidwiler Collection/Diamond Images/Getty

Dallas Cowboys e Pittsburgh Steelers é o confronto que mais se repetiu na grande decisão da NFL. Eles se enfrentaram nos Super Bowls X, XIII e XXX, com vantagem de Pittsburgh por 2 a 1.

Nas duas primeiras decisões deu Steelers, com os placares de 21 a 17, na temporada de 1975, e 35 a 31, em janeiro de 1979. A "vingança" de Dallas demorou um pouco, mas veio em janeiro de 1996, com vitória por 27 a 17.

  • Redskins x Dolphins

Redskins e Dolphins venceram uma cada
Redskins e Dolphins venceram uma cada Focus on Sport/Getty Images

Washington Redskins e Miami Dolphins se encontraram duas vezes, nas edições VII e XVII, e cada um levou uma. 

Em janeiro de 1973, jogando em Los Angeles, os Dolphins conquistaram o título com uma apertada vitória por 14  a 7, sendo que os dois touchdowns de Miami sairam ainda no primeiro tempo do jogo. Dez anos depois, os Redskins deram o troco conquistando uma virada no segundo tempo, vencendo por 27 a 17.

  • 49ers x Bengals

Os 49ers venceram as duas contra os Bengals
Os 49ers venceram as duas contra os Bengals Focus on Sport/Getty Images

A equipe dos 49ers deve ser bastante odiada em Cincinnati. Isso porque nas duas únicas vezes que os Bengals foram para o Super Bowl, o time da Califórnia foi o adversário, e venceu ambas as oportunidades.

Em janeiro de 1982, no Super Bowl XVI, Joe Montana comandou os 49ers na vitória por 26 a 21. Já no começo de 1989, na edição XXIII, os Bengals até chegaram a liderar o placar em três oportunidades, mas perderam por 20 a 16 na decisão que teve Jerry Rice como MVP.

  • Cowboys x Bills

Os Cowboys venceram duas seguidas contra os Bills
Os Cowboys venceram duas seguidas contra os Bills Focus on Sport/Getty Images

Cowboys e Bills não só se encontraram em dois Super Bowls como fizeram isso em anos consecutivos. Para a tristeza de Buffalo, o resultado também foi o mesmo. 

Os Bills já vinham de duas derrotas consecutivas em decisões, para Giants e Redskins, quando encararam os Cowboys no Rose Bowl, na Califórnia, em janeiro de 1993. Não deu jogo, e Dallas atropelou por 52 a 17. No ano seguinte, em Atlanta, Buffalo até chegou a ficar na frente do placar duas vezes, mas os Cowboys ficaram com o bicampeonato com vitória por 30 a 13.

  • Giants x Patriots

David Tyree faz a famosa recepção com o capacete
David Tyree faz a famosa recepção com o capacete Ron Antonelli/NY Daily News Archive via

Se Bills e Bengals têm pesadelos com 49ers e Cowboys, os torcedores dos Patriots não querem nem ouvir falar nos Giants de Eli Manning.

No Super Bowl XLII, New England chegava de forma invicta, e era apontado como o grande favorito, mas acabou perdendo por 17 a 14, em jogo marcado pelo "Helmet Catch", quando David Tyree usou seu capacete para receber passe de Eli, que já havia feito mágica para se livrar da marcação.  Quatro anos depois, mais um grande jogo decidido por poucos pontos, e novo título de Nova York, agora por 21 a 17.

Esses são os únicos Super Bowls perdidos por Tom Brady em sua carreira. Um feito e tanto para Eli Manning e companhia.

Fonte: ESPN.com.br

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