Vasco aprende que ser quebrado é terrível; não saber gastar dinheiro também
Em janeiro, no auge do Mercado da Bola, o pessoal do ESPN.com.br perguntou a várias jornalistas da casa sobre os negócios da temporada.
Uma das questões era sobre "quem fez o pior mercado".
Muita gente achou minha resposta ousada demais: cravei o Vasco como o clube brasileiro que fez o pior mercado.
Minha justificativa foi sucinta na época: "Gastou muito e trouxe vários jogadores novos, mas vai seguir no segundo pelotão de forças do futebol brasileiro".
Fazer previsões no esporte é sempre arriscado. Muitas vezes, os fatos atropelam nossas opiniões. Mas não era tão difícil prever que o Vasco não daria certo com sua equivocada política de contratações.
Turbinado pelo dinheiro de seus novos donos americanos, o clube investiu mais de R$ 100 milhões para trazer mais de uma dúzia de reforços.
Muita quantidade, para pouca qualidade.
O Vasco gastou muito dinheiro em jogadores que seriam apenas coadjuvantes nos melhores times do país.
Deveria até dar um salto de qualidade em relação ao que fez nos últimos anos, mas não montou time nem para brigar por vaga na Libertadores.
Mas também não é time para ser rebaixado, o que torna a permanência de Maurício Barbieri um erro.
Ser quebrado, como era o Vasco antes da 777, é terrível. Ter dinheiro para gastar e não saber como fazer isso bem também.
Vasco aprende que ser quebrado é terrível; não saber gastar dinheiro também
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