Caso Barletta é resumo perfeito do que levou o Corinthians à mediocridade esportiva e financeira
O atacante Barletta teve bons momentos no São Bernardo. No Corinthians, quase nada fez, mas nada impede que em um futuro próximo seja um bom jogador.
Seria uma história comum no futebol. Mas é também o resumo perfeito do que levou o Corinthians à mediocridade esportiva e financeira.
Primeiro, se contrata jogadores na base da baciada, sem critério, sem planejamento. Logo, se percebe que eles não servem para um time do tamanho do Corinthians.
Na maioria dos casos, os contratos têm longa duração (o de Barletta vai até o final de 2026). E, como são descartados, o clube precisa pagar salários de atletas que não usa, até quando são emprestados para outros times.
E o Corinthians não paga barato por atletas que, no máximo, seriam apostas.
Como revelou o presidente do Joinville, foram R$ 6 milhões para comprar apenas 50% dos direitos sobre Barletta, que agora é totalmente ignorado por Vanderlei Luxemburgo.
Um clube que paga caro por jogadores mesmo com uma dívida, sem contar o estádio, que ultrapassa o R$ 1 bilhão.
E aí chega a parte mais triste efeitos dos equívocos da diretoria do Corinthians: o calote em credores.
Tanto Joinville e São Bernardo, que dividiam os direitos sobre Barletta, dizem que o Corinthians não pagou as parcelas pela contratação do atacante. São R$ 500 mil mensais, pouco para um clube que fatura cerca de R$ 700 milhões.
Um vexame.
Caso Barletta é resumo perfeito do que levou o Corinthians à mediocridade esportiva e financeira
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