Felipão não é Luxemburgo, mas os dois mostram que Brasil é o paraíso dos treinadores veteranos
Tudo caminha para Luiz Felipe Scolari abandonar a promessa que não treinaria mais um clube brasileiro para acertar com o Atlético-MG.
Se está longe do auge, Felipão provou ano passado, quando levou o Athletico-PR ao vice-campeoanto da Libertadores, que não é um treinador que vive apenas do passado, como Vanderlei Luxemburgo.
Mas ambos são sinais claros que o Brasil é o paraíso dos treinadores veteranos.
Se confirmar sua ida para o Atlético-MG, Felipão, 74 anos, será um dos sete técnicos do Brasileiro com pelo menos 60 anos de idade.
Em nenhuma outra grande liga do planeta são tantos profissionais com essa idade.
Na Premier League, só três treinadores passaram dos 60. No Espanhol, são cinco. No Italiano, três. O Argentino tem seis, mas lá dão 28 clubes na primeira divisão.
Na Bundesliga, todos os clubes têm hoje treinadores com menos de 60 anos.
Com Felipão, a média de idade dos técnicos do Brasileiro ficará em 56 anos. Na Premier League, é de 48 anos.
Nada contra veteranos. Muito pelo contrário. Mas o futebol brasileiro precisa mais de ideias novas.
E não custa lembrar. Abel Ferreira tem 44 anos. Quando o Palmeiras contratou, tinha apenas 41.
Felipão não é Luxemburgo, mas os dois mostram que Brasil é o paraíso dos treinadores veteranos
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