Flamengo, VAR e cia
Maurício Galiotte, presidente do Palmeiras, afirmou que o VAR beneficia o Flamengo.
Depois, sem nada para referendar a acusação, recuou e foi à CBF se desculpar.
Na última sexta-feira, o presidente santista, entre raciocínios desconexos, repetiu parte do que disse o palestrino.
Ao invés de pedir igualdade, como declarou o atual campeão nacional, citou que gostaria de estar no lugar dos cariocas.
A resposta da turma da Gávea foi oportuna: Marcos Braz, após lances polêmicos no elogiável resultado de seu time contra o Athletico, pôs em xeque os árbitros, citando a preocupação na semifinal da Libertadores.
As motivações dos cartolas foram distintas. O palmeirense falou no calor do empate contra o Internacional, que dificulta a conquista do último torneio na temporada, o outro paulista disparou como se, e o rubro-negro optou, por estratégia, por jogar nos microfones.
Todas as declarações, com certeza, aumentam a pressão contra os árbitros.
Eu seria hipócrita se dissesse que, ao longo de toda a história do futebol, acredito em plena honestidade na definição dos campeões.
Se tivemos corrupção e disputas políticas nos bastidores, além de interesses comerciais, alguns resultados podem ter sido manipulados.
Mas, para dizer o que aconteceu, necessito provar, pois a democracia têm regras que devem ser respeitadas.
Além disso, na competição que gerou as recentes declarações, o Flamengo mostra, com sobras, o melhor desempenho.
Os equívocos que o beneficiaram, reclamados pelo centroavante Guerrero, ou a omissão do VAR nas jogadas para vermelho contra o São Paulo, e os que poderiam atrapalhar o líder, como o pênalti ridículo marcado de Rodrigo Caio em Pedro Rocha, servem para a gente ver que o problema de arbitragem está distribuído.
É óbvio que não haverá igualdade matemática para cada equipe.
Os nossos campos gritam, assinalam, que o melhor time de futebol tem conseguido ganhar, mesmo quando as decisões varzísticas são prejudiciais e deveriam ser alteradas.
Temos enorme problema de credibilidade no esporte e, pelo jeito, a solução será demorada.
Além do VAR, se a CBF divulgar cartilha enumerando os critérios que determinou, pois na prática são dúbios, poderá ajudar.
Antes das torcidas do Meu Time FC se manifestarem, alguns gostam quando sua equipe é beneficiada, aviso que poderia mencionar outras jogadas, que citei o Flamengo por causa dos cartolas, que foi sonegado ao Ceará o pênalti diante do São Paulo, que o Palmeiras deveria ser eliminado na Copa do Brasil sem as cobranças alternadas, que o Santos ganhou o inexistente frente ao Furacão, que o Internacional teve jogo com sorte.
Limitei as poucas citações aos clubes que mencionei no texto.
Para todos os leitores, dirigentes, árbitros e jogadores, desejo a semana repleta de bênçãos, sorte e muita paz.
Fonte: Vitor Birner
Flamengo, VAR e cia
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