Onze anos depois, o Milan é campeão italiano: veja o peso de cada um dos 26 jogadores na conquista do scudetto
Após 11 anos de espera, o Milan enfim encerrou seu jejum e voltou a conquistar um scudetto: no último domingo, ao derrotar o Sassuolo por 3 a 0, a equipe terminou a competição com dois pontos de vantagem em relação à campeã anterior, a Internazionale.
Stefano Pioli foi merecidamente eleito o melhor técnico da Série A após levar um time que não estava entre os dois favoritos à conquista do título no início da competição. Entre os jogadores, foram 26 aqueles que entraram em campo em pelo menos um minuto dos 38 jogos disputados.
O blog faz abaixo uma avaliação sobre o peso da participação de cada um deles na conquista que impediu a Inter de estampar sua segunda estrela na camisa e ainda fez com que o Milan se igualasse à rival no número de scudetti conquistados.
***** (5 ESTRELAS)
Maignan – Atuações e defesas monstruosas, não tomou gol em 18 dos 32 jogos que disputou. Eleito, claro, o melhor goleiro do campeonato.
Tomori – Foi o jogador de linha que mais minutos esteve em campo. Primeiro com Kjaer, depois com Kalulu, foi fundamental para o Milan ostentar a melhor defesa do campeonato junto com o Napoli.
Theo Hernandez – Essencial tanto na defesa quanto no ataque, marcou 5 gols e fez 6 assistências. Infernizou as defesas adversária junto com Rafael Leão pelo lado esquerdo.
Tonali – Aos 22 anos, nesta temporada entregou tudo que se esperava dele: consistência, qualidade de passe e até, na reta final do campeonato, gols decisivos contra Lazio, Verona e Atalanta.
Rafael Leão – Um dos artilheiros (11 gols) e líder de assistências do time, sua eleição como melhor jogador da Série A fala por si. Sem ele, dificilmente haveria título.
**** (4 ESTRELAS)
Kalulu – Poderia estar na primeira prateleira pelas atuações, só não está porque jogou menos minutos. Aos 21 anos, tomou conta da defesa ao lado de Tomori logo após a lesão de Kjaer.
Giroud – Os problemas físicos de Ibra o obrigaram a jogar mais que o esperado. Entre os 11 gols que lhe deram a artilharia do time ao lado de Leão, estão aqueles da virada do derby do returno contra a Inter. Gols fundamentais para o scudetto, como Giroud.
Ibrahimovic – Com problemas físicos, jogou pouco mais de 1000 minutos e mesmo assim somou 8 gols e 3 assistências no campeonato. Mas está entre os 4 estrelas também por sua importância fora de campo: tornou-se, enfim, um cara de grupo.
Kessié – Apesar das críticas sofridas por não renovar contrato, foi sempre profissional: esteve entre os top 5 jogadores de linha com mais minutos, jogando como volante ou, depois, meia avançado. E ainda marcou seis gols.
*** (3 ESTRELAS)
Calabria – Questões físicas o impediram de ter o mesmo rendimentos da temporada passada, mesmo assim foi importante: 26 jogos, 2 gols e 3 assistências.
Bennacer – Alternativa sólida no meio de campo sempre que Pioli não podia contar com Tonali ou Kessié. Foi titular em 15 jogos e uma opção sempre importante para entrar no decorrer dos jogos e manter o fôlego da equipe.
Brahim Diaz – Começo de temporada muito bom, entregava criatividade ao time. Depois da COVID não foi o mesmo, mas mesmo assim atuou em 31 dos 38 jogos. Marcou 3 gols e deu 3 assistências.
Saelemaekers – Passou a maior parte da temporada disputando a titularidade com Júnior Messias; no fim do campeonato levou a melhor, até por marcar mais que o brasileiro. Marcou 1 gol e deu 3 assistências.
Júnior Messias – Foram 26 jogos, dos quais 14 como titular. Marcou 5 gols e deu 2 assistências. Teve sua importância na conquista de um scudetto que há três ou quatro anos lhe pareceria um sonho inalcançável.
Krunic – Alternativa para Pioli na maior parte da temporada, ganhou a titularidade na reta final como meia central mais avançado, até pela consistência que acrescentava ao meio-campo.
Kjaer – Atuou em apenas 11 dos 38 jogos da campanha, mas num nível muito alto. Assim como Ibra, foi outro nome importante fora dos gramados, trazendo experiência e tranquilidade para um elenco jovem.
** (2 ESTRELAS)
Rebic – Apenas 805 minutos em campo no total, ainda assim fez 2 gols e deu 2 assistências. Na reta final jogou como falso 9. Tivesse atuado mais tempo, mereceria três estrelas.
Romagnoli – O capitão que ergueu a taça até participou de 19 jogos, mas Tomori, Kjaer e Kalulu estiveram sempre à sua frente.
Florenzi – Outro que sofreu muito com problemas físicos. Foi titular em 12 dos 38 jogos da temporada e marcou 2 gols.
* (1 ESTRELA)
Tatarusanu, Gabbia, Ballo-Touré, Stanga, Bakayoko, Daniel Maldini e Castillejo – Os setes jogadores variaram entre 2 minutos (caso de Stanga) e 540 minutos (caso de Tatarusanu) em campo. Seus nomes já estão, também, na história do Milan, mas é impossível dizer que se algum deles não estivesse no elenco as coisas poderiam ter sido diferentes para o time de Stefano Pioli.
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