Elite europeia se reencontra por mais um título. Quem leva a Nations?
Menos de três meses depois da conquista do título europeu pela Itália em Wembley, quatro seleções de ponta do continente voltam a se encontrar por um troféu. A fase final da Nations League seria disputada em junho, mas o adiamento da Euro 2020 em função da pandemia provocou a mudança de data - dando tempo suficiente para que as duas sedes, Milão e Turim, possam receber as partidas com 50% da capacidade dos estádios.
Sem Portugal, que venceu a primeira edição da Nations, o troféu terá um novo dono no próximo domingo. O primeiro finalista sai nesta quarta-feira, do duelo entre Itália e Espanha, em San Siro. Na quinta, o Allianz Stadium vê o duelo entre Bélgica e França. Com a temporada dos clubes ainda no início e as eliminatórias da Copa do Mundo de 2022 na reta final, não é o momento ideal para decisões - mas nem por isso o título deixa de ter importância para os quatro postulantes.
A Espanha tem motivos para encarar o duelo de Milão como uma revanche, já que perdeu nos pênaltis para os italianos numa semifinal da Euro em que dominou boas partes da disputa. Além disso, hoje os Azzurri ostentam o recorde de partidas de invencibilidade entre seleções masculinas (37), que antes a Roja dividia com o Brasil (35).
O técnico Luis Enrique tem baixas importantes, como Pedri, melhor jogador jovem da Euro, e Dani Olmo, e surpreendeu ao convocar o jovem meia Gavi, com apenas 288 minutos de experiência no time principal do Barcelona.
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Diante da torcida italiana, Roberto Mancini terá de achar uma solução para a ausência de Ciro Immobile, centroavante titular na conquista da Euro. O jovem Giacomo Raspadori, do Sassuolo, é um possível substituto, mas também há a chance de Federico Chiesa, da Juventus, atuar centralizado, como fez na vitória sobre o Chelsea pela Champions League.
Uma história paralela é a de Gianluigi Donnarumma, eleito o melhor jogador da Euro. Será sua primeira partida em Milão desde a saída a custo zero para o Paris Saint-Germain, ao fim de seu contrato com o Milan, e são esperadas hostilidades dos rossoneri - na véspera da partida, a Curva Sud, principal grupo organizado milanista, expôs uma faixa ofensiva ao goleiro.
Em Turim, França e Bélgica repetem a semifinal da Copa do Mundo de 2018, na Rússia. Mas muita coisa mudou no ambiente francês, e o fracasso na Euro, com eliminação nos pênaltis para a Suíça num jogo que ia vencendo pro 3 a 1, colocou pressão sobre Didier Deschamps. O técnico foi confirmado no cargo, mas sob clima de desconfiança - há um certo Zinedine Zidane no mercado, e seria um óbvio nome caso o cargo vagasse.
N'golo Kanté, com COVID-19, é um desfalque importante para os Bleus, que têm destaques deste início da temporada da Ligue 1 entre os convocados: Matteo Guendouzi, do Marseille, e Aurélien Tchouaméni, do Monaco. A expectativa é de ver mais uma vez junto o trio de ataque formado por Antoine Griezmann, Kylian Mbappé e Karim Benzema.
Para os belgas, é mais uma oportunidade de buscar uma taça com a melhor geração que o país reuniu desde os anos 80. Roberto Martínez vai esperar que Eden Hazard, ainda sem decolar no Real Madrid, cresça novamente com a camisa da seleção, e que a parceria com Kevin de Bruyne e Romelu Lukaku dê bons frutos. A passagem do bastão vai começando através de nomes como Dodi Lukebakio (Wolfsburg), Alexis Saelemaekers (Milan) e Charles De Ketelaere (Club Brugge).
Por não ter uma conquista de primeira grandeza no currículo, a Bélgica certamente veria uma conquista com maior peso - mas ninguém estará disposto a facilitar.
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