Bola de Prata 2017 na arbitragem brasileira
Mais uma temporada terminando. É o momento para analisarmos os erros e os acertos dos árbitros.
No Brasileirão de 2017, a arbitragem foi melhor do que em 2016.
A estrutura que a CBF montou para a arbitragem brasileira não existe em nenhum lugar do mundo. É um exagero.
São muitos departamentos: Comissão de Arbitragem, Departamento de Arbitragem, Corregedoria, Departamento de Vídeo Arbitragem, Ouvidoria, instrutor de Arbitragem, analista de arbitragem, analista de vídeo, prêmio para os melhores da rodada, prêmio para o melhor do ano, ENAF-Escola Nacional de Arbitragem, psicologia e preparador físico.
E mesmo com essa estrutura, os erros nas escalas foram constantes. Não projetaram árbitros para o futuro. É absurdo na última rodada do torneio escalarem árbitro consagrado, Anderson Daronco, em jogo que não vale nada. Perde-se a oportunidade de dar experiência aos bons talentos que apitaram Séries B e C do Nacional.
É muita coisa e falta o essencial: formação do árbitro. Enquanto a CBF não assumir o papel de formar o árbitro, tirando esta responsabilidade das federações, a arbitragem brasileira não vai melhorar.
Muito cacique mandando na arbitragem para pouco “índio”, no caso, os árbitros.
E com tanta estrutura, com tantos departamentos, falta o que em quase todas as Confederações têm: Departamento de Arbitragem Feminina comandado por mulher. Por quê? Só uma coisa explica não criarem este departamento: poder sobre as árbitras.
Destaco os melhores em 2017:
Árbitro: Ricardo Marques Ribeiro – MG. Com arbitragem em 19 jogos.
Assistente: Kleber Lúcio Gil – SC, bandeirou 14 jogos.
Revelação do campeonato: Rafael Traci do PR, árbitro com 36 anos, apitou 17 jogos e mostrou ótimo controle de jogo e excelente interpretação das faltas. Árbitro que pode crescer muito.
Fonte: Sálvio Spinola, blogueiro do ESPN.com.br
Bola de Prata 2017 na arbitragem brasileira
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