Semana MLB: Freeman queria ficar nos Braves e os Braves queriam que Freeman ficasse. Como é que ele não ficou?

Ubiratan Leal

O Semana MLB é um post em forma de newsletter sobre os principais temas (e a programação de TV) da MLB. Toda sexta uma nova edição

Freddie Freeman era o grande nome do Atlanta Braves na última década. O primeira base passou toda sua carreira profissional na franquia e todos esperavam que ele acabasse renovando seu contrato com o clube, ainda mais depois do título de 2021. No final das contas, os Braves acertaram com outro primeira base, Matt Olson, e Freeman foi para o Los Angeles Dodgers. Parecia que tudo tinha se assentado, até que os times se encontraram em Atlanta no último fim de semana.

Ao retornar a sua antiga casa e receber homenagens de sua antiga torcida, Freeman percebeu o quanto gostaria de ter renovado com o Atlanta. Ele chorou diversas vezes ao longo da série, seja nas homenagens pré-jogo, seja nas entrevistas.

Se ele queria tanto, por que não aceitou a proposta do Atlanta? Ou foram os Braves que não quiseram? Nem uma coisa, nem outra. E isso era o pior.

Os detalhes da negociação vieram a público após esse fim de semana muito, digamos, emotivo. Freeman havia orientado seu empresário, Casey Close, a renovar com os Braves. O jogador imaginava que o agente iria ao mercado ver quanto ofereciam por seu beisebol para, com as propostas na mão, ir ao Atlanta tentar o melhor acordo possível para a renovação. Mas Close não entendeu assim, e simplesmente foi atrás de quem pagasse mais.

O Atlanta achou que Freeman não fazia tanta questão de ficar e começou a buscar alternativas no mercado para a posição, até fechar com Olson (nascido na Geórgia e torcedor dos Braves de infância). Freeman acabou aceitando a proposta dos Dodgers, que até era financeiramente boa e o faria voltar a morar no Sul da Califórnia (onde nasceu), mas não era seu desejo.

Após a série com os Braves e praticamente irrigar o gramado do Truist Park com suas lágrimas, Freeman demitiu seu empresário.

Freddie Freeman durante partida do Los Angeles Dodgers na MLB
Freddie Freeman durante partida do Los Angeles Dodgers na MLB Todd Kirkland/Getty Images

QUER TIRAR DÚVIDAS SOBRE BEISEBOL?

Tem novidade sobre beisebol aqui no blog. Toda terça, publico o “Dúvidas MLB”, um post respondendo a perguntas sobre beisebol. A edição desta semana falou sobre o que é o “meio jogo” de diferença entre os times na classificação, em quais países o beisebol é o esporte mais popular, a diferença entre percentual em base e slugging e por que os jogadores lançam a bola entre si após uma jogada. Se tiver alguma dúvida, pode mandar para o meu Twitter.

PERSONAGEM DA SEMANA

Tanner Houck é um dos melhores jogadores do bullpen do Boston Red Sox. Ele tem repertório para ser abridor, mas assumiu o papel de fechador da equipe ao longo desta temporada. Nesta semana, os Red Sox visitaram o Toronto Blue Jays e perderam dois de três jogos, um deles sofrendo uma virada na nona entrada. E Houck não estava disponível para a partida. Motivo: não quis tomar a vacina contra COVID-19.

A MLB não obrigou seus jogadores a se vacinarem, mas o governo canadense exige a vacinação de quem entrar em seu território. Isso vale para atletas que forem enfrentar equipes do Canadá, o que se torna um problema para Red Sox, New York Yankees, Baltimore Orioles e Tampa Bay Rays. As equipes da divisão leste da Liga Americana terão de fazer nove ou dez partidas no Canadá, em três séries diferentes, e entrarão em campo desfalcadas de jogadores não-vacinados.

Os Yankees se precaveram disso convencendo todos os seus jogadores a tomarem a vacina. Os Red Sox não tiveram o mesmo sucesso, e Houck, Jarren Durán (outro reliever) e Chris Sale (melhor arremessador do elenco, mas está lesionado e não poderia viajar ao Canadá de qualquer maneira) ainda não tomaram. O clube tem respeitado a decisão individual, mas cresce a preocupação dos impactos desses desfalques em partidas importantes contra os Blue Jays. Por enquanto, foi apenas uma derrota de temporada regular. Mas, neste momento, os dois times estariam alinhados para se enfrentar nos playoffs.

O NÚMERO DA SEMANA

474 ?. Número de entradas arremessadas por Mark Appel nas ligas menores até conseguir estrear na Major League Baseball. Appel foi a primeira escolha do draft em 2013. O Houston Astros confiava tanto no braço do arremessador vindo da Universidade de Stanford que deixaram para trás nomes como Kris Bryant, Devin Williams, Aaron Judge, Sean Manaea e Ryne Stanek (curiosamente, hoje um arremessador dos Astros).

Appel teve dificuldade para se adaptar ao jogo profissional e teve problemas de lesão. Foi negociado com o Philadelphia Phillies em 2016, mas abandonou a carreira em 2018. Decidiu voltar em 2021, fez uma temporada no nível double-A até ser promovido para o Lehigh Valley Iron Pigs, time triple-A dos Phillies. Fazia uma ótima temporada, com 1,61 de ERA até ser promovido às grandes ligas, nove anos após ser o grande nome do draft. Estreou no último dia 29, arremessando uma entrada contra os Braves.


VÍDEO DA SEMANA

Los Angeles Angels e Seattle Mariners já vinham se estranhando há um tempo. Em 17 de junho, Justin Upton recebeu uma bolada na cabeça (claramente sem querer) em uma partida de seus Mariners contra os angelenos. No dia 25, o Seattle retaliou, arremessando uma bola alta perto da cabeça de Mike Trout. Não houve bolada, mas foi perigoso e os Angels reclamaram. No dia seguinte, o Los Angeles deu o troco, com uma bolada em Jesse Winker. O defensor externo dos Mariners reclamou em direção ao banco dos Angels, até que a troca de insultos se transformou em briga generalizada. A MLB distribuiu suspensão para 12 dos envolvidos, do técnico dos Angels, Phil Nevin (10 jogos), e Winker (7) até o intérprete dos Angels, Manny del Campo (2).

O QUE VEM POR AÍ

A briga pelo título da Divisão Central da Liga Americana não tem chamado muito a atenção do público, mas merecia. O Chicago White Sox é o melhor time do grupo no papel, mas tem sido ofuscado peloMinnesota Twins, que investiu para entrar nessa disputa, e o surpreendente Cleveland Guardians, equipe com elenco mais jovem da MLB. Na próxima semana, Twins e White Sox se encontram em Chicago para uma série bastante interessante de segunda a quarta. É uma grande oportunidade de os Meias Brancas ganharem terreno em uma corrida que, por enquanto, eles têm visto um pouco à distância.  Pela ESPN no Star+ você acompanha ao vivo a partida da terça (5).

PROGRAMAÇÃO #MLBnaESPN

Sexta, 1º/jul
20h - New York Yankees x Cleveland Guardians (ESPN 2 e Star+)

Sábado, 2/jul
17h - Los Angeles Angels x Houston Astros (Star+)

Domingo, 3/ju
20h - St. Louis Cardinals x Philadelphia Phillies (ESPN 3 e Star+)

Segunda, 4/jul
20h - St. Louis Cardinals x Atlanta Braves (ESPN 2 e Star+)

Terça, 5/jul
21h - Minnesota Twins x Chicago White Sox (ESPN 2 e Star+)

Quarta, 6/jul
20h - St. Louis Cardinals x Atlanta Braves (ESPN 2 e Star+)
23h - Colorado Rockies x Los Angeles Dodgers (ESPN 2 e Star+)

Quinta, 7/jul
20h - New York Yankees x Boston Red Sox (ESPN 2 e Star+)

Sexta, 8/jul
20h - New York Yankees x Boston Red Sox (ESPN 3 e Star+)

MAIS BEISEBOL E SOFTBOL NO STAR+

Sexta, 1º/jul
21h - LMB: Tigres de Quintana Roo x Diablos Rojos de México
21h30 - LMB: Leones de Yucatán x Generales de Durango

Sábado, 2/jul
18h - LMB: Tigres de Quintana Roo x Diablos Rojos de México
21h30 - LMB: Rieleros de Aguascalientes x Acereros de Monclova

Domingo, 3/ju
20h - LMB: Olmecas de Tabasco x Algodoneros de Unión Laguna

Segunda, 4/jul
21h - LMB: Sultanes de Monterrey x Tecolotes de los Dos Laredos

Terça, 5/jul
21h30 - LMB: Bravos de León x Tigres de Quintana Roo
21h30 - LMB: Leones de Yucatán x Rieleros de Aguascalientes

Quarta, 6/jul
21h30 - LMB: Generales de Durango x Olmecas de Tabasco
21h30 - LMB: Saraperos de Saltillo x Algodoneros de Unión Laguna

Quinta, 7/jul
21h30 - LMB: Diablos Rojos de México x Acereros de Monclova
21h30 - LMB: Mariachis de Guadalajara x Águila de Veracruz

Sexta, 8/jul
21h30 - LMB: Pericos de Puebla x Tigres de Quintana Roo
21h30 - LMB: Diablos Rojos de México x Algodoneros de Unión Laguna

Obs.: Horários de Brasília. Grades sujeitas a alteração

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Dúvidas MLB 6: O que é “meio jogo” de diferença, onde o beisebol é mania nacional, o on-base + slugging e por que se joga bola com a partida parada

Ubiratan Leal

O Dúvidas MLB é publicado toda terça, respondendo perguntas do fã de esporte que quer entender mais do beisebol ou apenas quer bater papo sobre um assunto. Pode mandar sua pergunta no Twitter, marcando o meu perfil (@ubiraleal). Se sua dúvida principal é de regras básicas da modalidade, funcionamento da liga, conhecer os times, entre outras coisas, dá uma conferida neste link. Ali tem muita informação para ajudar quem está chegando agora a entender o esporte. Se ainda assim ficou alguma ponta solta, pode mandar sua pergunta sem problema.

O que é o 0,5 jogo de diferença na classificação das ligas?
Gustavo, Rio de Janeiro

É uma maneira que os norte-americanos usaram para indicar a distância entre times que têm número diferente de jogos. Por exemplo, dois times estão empatados com 40 vitórias e 30 derrotas. O time A jogou em um dia e ganhou, foi para 41-30 na campanha, mas o time B folgou naquele dia. O time A tem uma vitória a mais, mas ele está um jogo à frente? Não, porque o time B precisa disputar a partida a menos que tem e, se vencer, fica empatado. Então, o time A está “meio jogo” à frente, porque dependerá da derrota do time B (e aí ele ficaria 40-31) para realmente ficar com um jogo de vantagem.

No Brasil, estamos mais acostumados em fazer a classificação por pontos conquistados (por causa da cultura do futebol), mas provavelmente usaríamos uma classificação por aproveitamento para igualar times com mais e menos partidas disputadas.

Em quais países o beisebol é o esporte nacional?
Rui de Paula, São Paulo

Apesar de ser apelidado de “passatempo nacional” nos Estados Unidos, o beisebol deixou de ser o esporte mais popular do país na década de 1970, ultrapassado pelo futebol americano. Ainda assim, o beisebol segue como o esporte mais popular em Japão, Coreia do Sul, Taiwan, Venezuela, República Dominicana, Cuba, Nicarágua, Curaçao, Aruba e Palau. Além disso, é um esporte de popularidade marcante em México, Porto Rico, Panamá, Canadá e na região litorânea da Colômbia. 

República Dominicana comemora a conquista do WBC, a Copa do Mundo de Beisebol, de 2013
República Dominicana comemora a conquista do WBC, a Copa do Mundo de Beisebol, de 2013 Reuters

Qual a diferença entre on-base percentage e slugging, e por que somar os dois?
Matheus Piasecki, Toledo-PR

On-base percentage (OBP) é o que o nome diz: percentual em base, o percentual de vezes em que o jogador conseguiu chegar em base via rebatida, walk ou bolada (escolha defensiva ou erro defensivo contam como eliminação). Slugging (SLG) é um termo que poderia ser traduzido como “pegada” no sentido do boxe, em que o “pegador” (“slugger” em inglês) é o boxeador com golpes fortes e muitos nocautes. assim, “slugging percentage” é a medida da força das rebatidas. Nisso, conseguir uma rebatida simples é 100% de sucesso naquele duelo, uma dupla é 200%, uma tripla é 300% e um home run é 400%.

Se, em uma partida, o jogador vai cinco vezes ao bastão e consegue uma rebatida e um walk, ele tem OBP de 40% naquele jogo. Se essa única rebatida rebatida for um home run, ele terá quatro bases em quatro duelos (walk não conta), termina o jogo com SLG de 100%. 

Ter OBP alto é bom, mas não é tanto se é apenas com rebatida simples e walk. Ter SLG alto é bom, mas não é tanto se algumas rebatidas multibase mascaram o fato de o jogador estar chegando pouco em base (ou seja, se ele tem uma rebatida multibase a cada três jogos e, nos outros dois, não consegue nenhuma rebatida). O on-base plus slugging (OPS) mistura as duas coisas para mostrar um equilíbrio.

Qual a razão dos jogadores ficarem jogando a bola entre eles depois da definição da jogada?
Jones Barbieri, São José dos Campos-SP

Não é raro o defensor ficar várias entradas sem ter de fazer nenhuma defesa, seja porque o time adversário sofre muito strikeout, seja porque as bolas colocadas em jogo estão indo para outras regiões do campo. Assim, é comum os jogadores ficarem trocando bola entre eles para se manterem ligados, com o braço calibrado na partida, caso tenham de fazer uma jogada defensiva a qualquer momento.

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Semana MLB: Guia da final da College World Series

Ubiratan Leal

O Semana MLB é um post em forma de newsletter sobre os principais temas (e a programação de TV) da MLB. Toda sexta uma nova edição

A tabela da MLB reservou alguns ótimos jogos neste fim de semana, como as séries entre New York Yankees x Houston Astros, Atlanta Braves x Los Angeles Dodgers, Toronto Blue Jays x Milwaukee Brewers e Boston Red Sox x Cleveland Guardians, além do clássico Chicago Cubs x St. Louis Cardinals. Ainda assim, há bons motivos para dividir sua atenção com outro torneio. No caso, com as finais da College World Series, que serão disputadas entre este sábado (25) e segunda (27).

Os finalistas
Oklahoma Sooners e Ole Miss Rebels disputarão a finalíssima. Os Sooners estão invictos na CWS, com vitórias sobre Texas A&M (duas vezes) e Notre Dame. Os Rebels tiveram mais dificuldade, pois bateram Auburn e Arkansas, mas caíram diante de Arkansas no primeiro jogo da semifinal. Como as duas equipes estavam com uma derrota, tiveram de fazer um jogo extra, vencido por Ole Miss por 2 a 0. Na temporada regular, a Oklahoma teve 42 vitórias e 22 derrotas, enquanto que Ole Miss ficou com 37 e 22

Os Sooners tentam o terceiro título de sua história, tendo conquistado a CWS em 1951 e 94. Além disso, Oklahoma pode se tornar a primeira universidade a conquistar as duas College World Series no mesmo ano (a instituição já venceu a feminina, de softbol, em maio). Os Rebels nunca foram campeões no beisebol universitário.

Peyton Chatagnier, do Ole Miss Rebels, durante jogo do  College World Series
Peyton Chatagnier, do Ole Miss Rebels, durante jogo do College World Series Samuel Lewis/Getty Images

Local
O título do beisebol universitário será decidido no Charles Schwab Field em Omaha. A maior cidade do Nebraska recebe a College World Series todo ano desde 1950, no atual estádio desde 2011.

Sistema de disputa
A CWS é disputada por oito equipes dentro do sistema de dupla eliminação. Trata-se de um modelo bastante complexo, mas, basicamente, os times que vencem vão se enfrentando, enquanto os perdedores disputam jogos de vida ou morte e, sempre que um time perde duas vezes, está eliminado. A finalíssima é disputada em melhor de três, todos os jogos no mesmo estádio.

Jogadores para ficar de olho
De acordo com os especialistas em beisebol universitário nos Estados Unidos, a universidade de Oklahoma conta com promessas com mais potencial de vingar no profissional. Peyton Graham, que pode jogar como shorstop e terceira base, é tido como um jogador com domínio dos cinco fundamentos (rebater com contato, rebater com potência, correr bases, defender e lançar a bola) e está no top 50 no ranking de promessas da revista Baseball America. O catcher Jimmy Crooks também mostrou boa capacidade no bastão. Entre os arremessadores, Jake Bennett e Cade Horton (que se divide entre arremessador e terceira base no beisebol e como quarterback no time de futebol americano) são os destaques.

Ole Miss não tem nenhum jogador no top 100 de promessas da Baseball America ou da MLB Pipeline. Um jogador que chama a atenção é Hayden Dunhurst, catcher com braço muito forte para evitar roubo de base dos corredores adversários. É considerado um dos melhores catchers defensivos desta temporada. TJ McCants também se destaca na defesa. No bastão, Tim Elko é o principal nome. O primeira base teve lesão de ligamento cruzado no joelho, mas continuou jogando bem depois que retornou. Inclusive, ele impulsionou a segunda corrida da vitória por 2 a 0 sobre a Arkansas no jogo que colocou os Rebels na decisão. Dessa partida contra os Razorbacks vem o destaque no montinho: Dylan DeLucia arremessou um jogo completo cedendo apenas duas rebatidas e nenhuma corrida.


Regras do jogo
Como ocorre no basquete e no futebol americano, o beisebol universitário também tem algumas diferenças de regra em relação ao profissional. As principais são essas:

- Há a regra do rebatedor designado, inclusive permitindo que um jogador seja rebatedor designado e arremessador ao mesmo tempo e substituído apenas em uma das funções. A MLB passou a adotar essa regra em 2022;
- Oficialmente, o bastão tem de ser feito de madeira ou de algum material faça o bastão ficar dentro do Coeficiente de Restituição Bola-Bastão estipulado pela NCAA. Na prática, quase todos os times acabam adotando esse material alternativo. No caso, alumínio, pois há menos casos de quebra de bastão (ou seja, a universidade precisa gastar menos dinheiro repondo o equipamento);
- Na temporada regular há a regra de misericórdia, que encerra a partida quando um time abre 10 ou mais corridas de vantagem ao final de sete entradas. No entanto, a regra não é adotada nos playoffs;
- A arbitragem tem auxílio de vídeo apenas em jogos televisionados ou em playoffs;
- Um corredor será expulso automaticamente se a arbitragem considerar que ele teve maldade na forma como atacou um defensor para evitar eliminação ou queimada dupla.


         
     

QUER TIRAR DÚVIDAS SOBRE BEISEBOL?

Tem novidade sobre beisebol aqui no blog. Toda terça, publico o “Dúvidas MLB”, um post respondendo a perguntas sobre beisebol. A edição desta semana falou sobre o que acontece com a bola depois que é utilizada em jogo, que países diferentes já tiveram jogadores na MLB, por que times da mesma cidade ficam em ligas diferentes e o que acontece com uma camisa aposentada se o time se muda de cidade. Clique aqui para conferir. Se tiver alguma dúvida, pode mandar para o meu Twitter.

PERSONAGEM DA SEMANA

Shohei Ohtani ainda não tem uma temporada consistente como a de 2021, mas continua sendo um monstro. Na última quarta, o Ohtani rebatedor teve oito corridas impulsionadas contra o Kansas City Royals, a maior marca de sua carreira. No dia seguinte, o Ohtani arremessador conseguiu 13 strikeouts contra o mesmo adversário, também a maior marca de sua carreira. Seu ERA baixou para 2,90 e o aproveitamento no bastão está em 26%, com 15 home runs. Ele tem mais que o dobro de corridas impulsionadas (45) que de corridas cedidas (22).


O NÚMERO DA SEMANA

5,67. Esse é o ERA de Reid Detmers, do Los Angeles Angels, desde que arremessou um no-hitter contra o Tampa Bay Rays em 10 de maio. E podia ser pior, pois seu FIP (uma espécie de ERA ajustado para tirar a influência da defesa no desempenho do arremessador) é de 6,87. Ou seja, os defensores dos Angels ainda livraram a cara do Detmers em alguns momentos. A oscilação é normal para um jogador em sua temporada de estreia, mas a queda de rendimento motivou o Los Angeles a rebaixá-lo para o Salt Lake City Bees, na triple-A.

VÍDEO DA SEMANA

Um vídeo para deixar o coração quentinho no primeiro fim de semana do inverno.


O QUE VEM POR AÍ

Houston Astros e New York Yankees fazem neste fim de semana, em Nova York, uma série espetacular entre os dois melhores times da Liga Americana. Pois as duas equipes se reencontram na próxima quinta para uma partida em Houston. E a previsão é de um duelo entre Justin Verlander e Gerrit Cole, com transmissão da ESPN e do Star+. Bela forma de fechar o mês.

PROGRAMAÇÃO #MLBnaESPN

Sexta, 24/jun
20h - New York Yankees x Houston Astros (ESPN 3 e Star+)

Sábado, 25/jun
14h - Pittsburgh Pirates x Tampa Bay Rays (Star+)
20h - NCAA (College World Series, jogo 1): Oklahoma x Ole Miss (ESPN 3 e Star+)

Domingo, 26/jun
16h - NCAA (College World Series, jogo 2): Oklahoma x Ole Miss (ESPN 2 e Star+)
20h - Los Angeles Dodgers x Atlanta Braves (ESPN 3 e Star+)

Segunda, 27/jun
20h - NCAA (College World Series, jogo 3 se necessário): Oklahoma x Ole Miss (ESPN 3 e Star+)
22h30 - Chicago White Sox x Los Angeles Angels (ESPN 2 e Star+)

Terça, 28/jun
20h - Boston Red Sox x Toronto Blue Jays (ESPN 3 e Star+)

Quarta, 29/jun
22h30 -  Chicago White Sox x Los Angeles Angels (ESPN 2 e Star+)

Quinta, 30/jun
19h - New York Yankees x Houston Astros (ESPN 4 e Star+)

Sexta, 1º/jul
20h - New York Yankees x Cleveland Guardians (ESPN 2 e Star+)

MAIS BEISEBOL E SOFTBOL NO STAR+

Sexta, 24/jun
20h - Softbol: Athletes Unlimited
21h30 - LMB: Bravos de León x Tecolotes de los Dos Laredos
21h30 - LMB: Acereros de Monclova x Piratas de Campeche
22h30 - Softbol: Athletes Unlimited

Sábado, 25/jun
20h - LMB: Diablos Rojos de México x Leones de Yucatán
20h - Softbol: Athletes Unlimited
21h - LMB: Sultanes de Monterrey x Olmecas de Tabasco
22h30 - Softbol: Athletes Unlimited

Domingo, 26/jun
20h - LMB: Pericos de Puebla x Rieleros de Aguascalientes

Segunda, 27/jun
20h30 - LMB: Saraperos de Saltillo x Águila de Veracruz

Terça, 28/jun
21h30 - LMB: Tecolotes de los Dos Laredos x Diablos Rojos de México
21h30 - LMB: Olmecas de Tabasco x Acereros de Monclova

Quarta, 29/jun
21h30 - LMB: Rieleros de Aguascalientes x Sultanes de Monterrey
21h30 - LMB: Leones de Yucatán x Tigres de Quintana Roo
21h30 - LMB: Piratas de Campeche x Generales de Durango

Quinta, 30/jun
21h - LMB: Águila de Veracruz x Guerrero de Oaxaca
21h30 - LMB: Toros de Tijuana x Saraperos de Saltillo

Sexta, 1º/jul
21h - LMB: Tigres de Quintana Roo x Diablos Rojos de México
21h30 - LMB: Leones de Yucatán x Generales de Durango

Obs.: Horários de Brasília. Grades sujeitas a alteração

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Semana MLB: Guia da final da College World Series

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Dúvidas MLB 5: O que acontece com a bola retirada de campo, jogadores europeus na MLB, camisas aposentadas e rivais da mesma cidade

Ubiratan Leal

O Dúvidas MLB é publicado toda terça, respondendo perguntas do fã de esporte que quer entender mais do beisebol ou apenas quer bater papo sobre um assunto. Pode mandar sua pergunta no Twitter, marcando o meu perfil (@ubiraleal). Se sua dúvida principal é de regras básicas da modalidade, funcionamento da liga, conhecer os times, entre outras coisas, dá uma conferida neste link. Ali tem muita informação para ajudar quem está chegando agora a entender o esporte. Se ainda assim ficou alguma ponta solta, pode mandar sua pergunta sem problema.

Quando a bola não vai pra torcida, qual é a vida útil dela em jogo? Por que as que caem no chão não voltam para partida?
Yan Domit, Curitiba

Até dois anos atrás, a maioria das bolas era recolocada em jogo normalmente. Desde então, uma bola rebatida com mais força já é retirada da partida e o arremesso seguinte é com bola nova. A exceção sempre foram as bolas que batem na terra, essas sempre foram retiradas. O motivo é que, ao bater no chão áspero, a superfície da bola fica arranhada, o que facilita a pegada do arremessador (e cria uma vantagem injusta em favor dele). Em geral, as bolas utilizadas em jogo que são retiradas de ação são guardadas para uso em treinos.

Após uma rebatida forte, as bolas são retirada do jogo e guardada para os treinos
Após uma rebatida forte, as bolas são retirada do jogo e guardada para os treinos Divulgação

A MLB já teve jogadores de nacionalidades diferentes das de japoneses, coreanos e o pessoal latino?
Trindade, @Ovelhaatomico

Teve e tem. No final do século 19 e início do século 20, era comum jogadores nascidos na Europa que haviam imigrado para os Estados Unidos com os pais ainda criança e, crescendo nos EUA, se desenvolveram no beisebol. Além disso, há uma quantidade razoável de jogadores filhos de militares americanos que estavam servindo em bases fora do país. E, claro, sempre há casos de jogadores estrangeiros que aprenderam o esporte, se desenvolveram e acabaram chamando a atenção de um olheiro. 

A maioria dos estrangeiros realmente nasceu na América Latina, no Caribe, no Canadá ou nas três potências asiáticas (Japão, Coreia do Sul e Taiwan), mas a MLB já teve ou tem atletas nascidos em Afeganistão, África do Sul, Alemanha, Arábia Saudita, Austrália, Áustria, Bélgica, China, Dinamarca, Eslováquia, Espanha, Finlândia, Filipinas, França, Grécia, Guam, Holanda, Hong Kong, Ilhas Virgens, Indonésia, Irlanda, Itália, Jamaica, Letônia, Lituânia, Noruega, Polônia, Portugal, Reino Unido, Rússia, Samoa Americana, Singapura, Suécia, Suíça, Tchéquia, Ucrânia e Vietnã. Entre os jogadores na ativa, temos como destaques Max Kepler (Minnesota Twins, alemão), Liam Hendriks (Chicago White Sox, australiano) e Didi Gregorius (Philadelphia Phillies, holandês), Na história, nomes importantes são de Bert Blyleven (holandês, está no Hall da Fama), Bruce Bochy (francês, em breve estará no Hall da Fama), Jack Quinn (austro-húngaro, nome de nascimento era Joannes Pajkos), Elmer Valo (tchecoslovaco) e Bobby Thomson (escocês, responsável pelo home run mais famoso da história da MLB, o que decidiu a Liga Nacional em 1951).

Bruce Bochy, técnico que levou o San Francisco Giants aos títulos da World Series em 2010, 12 e 14, nasceu na França
Bruce Bochy, técnico que levou o San Francisco Giants aos títulos da World Series em 2010, 12 e 14, nasceu na França Getty

Nunca entendi o fato de o New York Yankees ser da Liga Americana e o New York Mets ser da Liga Nacional, assim como o Los Angeles Angels ser da Liga Americana e o Los Angeles Dodgers ser da Liga Nacional.
Gabriel Leal, @gleal91

Não pense com a lógica da NBA ou da NHL. Essas duas ligas se formaram a partir de uma grande liga de alcance nacional e tiveram, no máximo, absorção de alguns times de uma liga menor que tentou aparecer como concorrente (ABA no basquete e WHA no hóquei no gelo). Assim, elas sempre se organizaram nacionalmente e se dividiram em conferências geográficas (leste e oeste). A MLB e a NFL têm histórias diferentes. Tanto no beisebol quanto no futebol americano, houve um momento em que duas ligas muito fortes e de alcance nacional disputavam o protagonismo. Elas acabaram se fundindo dentro de uma organização, mas continuaram operando seus torneios com algum nível de separação. 

Assim, tanto Liga Nacional e Liga Americana na MLB quanto Conferência Nacional e Conferência Americana na NFL continuaram tendo abrangência nacional nas suas equipes. E, para manter um certo equilíbrio de mercado entre as duas, havia propositalmente uma busca por torná-las iguais. Se há dois times de uma mesma região metropolitana ou de um mesmo estado, cada um vai para uma liga. É assim com Mets-Yankees (Nova York), Dodgers-Angels (Los Angeles), Cubs-WhiteSox (Chicago), Giants-Athletics (Bay Area), Marlins-Rays (Flórida), Nationals-Orioles (Washington-Baltimore), Reds-Indians (Ohio) e Cardinals-Royals (Missouri). Era assim com Expos-Blue Jays (Canadá), mas os Expos se mudaram, e com Astros-Rangers (Texas), mas os Astros mudaram de liga em 2011. E veja como a NFL também faz isso com Giants-Jets (Nova York), Rams-Chargers (Los Angeles), Cowboys-Texans (Texas), Dolphins-Buccaneers (Flórida), Eagles-Steelers (Pensilvânia) e Commanders-Ravens (Washington-Baltimore), e fazia com 49ers-Raiders (Bay Area, quando os Raiders eram de Oakland), Cowboys-Oilers (Texas, antes de os Oilers virarem o Tennessee Titans) e Rams-Raiders (quando os dois times estavam em Los Angeles).

Jets x Giants, na NFL, times de Nova York também ficam em conferências separadas
Jets x Giants, na NFL, times de Nova York também ficam em conferências separadas Rich Barnes/Getty Images

Aposentaram a camisa 11 do Zimmerman no Washington Nationals. Se o time mudar de cidade, como ficam as camisas aposentadas?
Nilson Franco, @NilsoFrcoPC

Não existe uma regra fixa. Em geral, as camisas são aposentadas pela franquia, e elas seguem aposentadas no novo time. O próprio Washington Nationals são um exemplo, pois o time imortalizou os números 8 (Gary Carter), 10 (Andre Dawson e Rusty Staub), 11 (Zimmerman), 30 (Tim Raines) e 42 (Jackie Robinson). Robinson tem seu número aposentado em toda a MLB, mas, dos demais, apenas o 11 se deve ao desempenho do jogador pelos Nats. Carter, Dawson, Staub e Raines eram ídolos do Montréal Expos (nome da franquia de 1968 a 2004) e seus números aposentados foram “carregados” para Washington. 

No entanto, se a cidade de Montreal receber uma nova equipe da MLB e o nome e o símbolo dos Expos forem ressuscitados, é possível que os donos desse time queiram celebrar a história dos Expos originais e também aposentem esses números, ou mesmo que os Nationals abram mão de celebrar a parte canadense de sua história para que os novos Expos o façam. Isso aconteceu na NBA, onde o New Orleans Pelicans cedeu ao novo Charlotte Hornets a preferência para celebrar o legado dos Hornets originais.

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Dúvidas MLB 5: O que acontece com a bola retirada de campo, jogadores europeus na MLB, camisas aposentadas e rivais da mesma cidade

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Semana MLB: Há uma boa chance de você nunca mais ver mais isso acontecer

Ubiratan Leal

O Semana MLB é um post em forma de newsletter sobre os principais temas (e a programação de TV) da MLB. Toda sexta (desta vez, excepcionalmente no sábado) uma nova edição

A história da Major League Baseball é composta por números monstruosos. Até a última quinta, foram 234.222 jogos, 2.108.662 corridas anotadas, 4.137.735 rebatidas, 324.185 home runs, 4.130.311 entradas e 22.383 jogadores. Em bom português, já teve beisebol “pra chuchu”, com oportunidade para as coisas mais inusitadas acontecerem em um jogo. Não ceder nenhuma base ao adversário? Foram 23 casos. Não ceder rebatida? 316. O mesmo jogador rebater quatro home runs na mesma partida? 18. Queimadas triplas sem assistência? 13.

Ainda assim, na última quarta ocorreu algo inédito. E algo tão improvável que há uma chance razoável de nunca mais ocorrer. Nem mesmo após outros 234.222 jogos de grandes ligas.

Luis García em ação pelo Houston Astros contra o Texas Rangers, em partida disputada no dia 15 de junho de 2022
Luis García em ação pelo Houston Astros contra o Texas Rangers, em partida disputada no dia 15 de junho de 2022 Photo by Ron Jenkins/Getty Images

A MLB tinha registrado 106 entradas imaculadas, quando um arremessador consegue eliminar os três rebatedores que enfrenta, todos com strikeouts de três arremessos. É algo raro, ocorre em média uma vez a cada 2.209,6 jogos. Claro, jamais houve duas entradas imaculadas na mesma partida. Ou melhor, não havia.

Na vitória do Houston Astros por 9 a 2 no clássico texano contra o Texas Rangers, Luis García conseguiu uma entrada imaculada na segunda entrada. O jogo prosseguiu até que, na sétima entrada, Phil Maton conseguiu outra entrada imaculada para os Astros.

Por si só, esse feito já seria notável. Mas, considerando o aumento de entradas imaculadas nos últimos anos (foram cinco em 2021 e oito em 2019, por exemplo), até dá para imaginar uma repetição do feito em algum momento. Mas o Astros x Rangers teve um elemento extra. As duas entradas imaculadas aconteceram em cima dos mesmos rebatedores: Nathaniel Lowe, Ezequiel Durán e Brad Miller.

Na MLB, taco de Mike Trout quebra e acerta árbitro no rosto em lance assustador


         
     

Fiquem com as imagens. Talvez você não tenha oportunidade de ver isso de novo na sua vida.


PERSONAGEM DA SEMANA

Leonardo Reginatto talvez seja o brasileiro que esteve mais perto de jogar na MLB e nunca teve a oportunidade. O shortstop e terceira base atuou no Triple-A (nível mais alto das ligas menores antes das grandes ligas) em quatro temporadas diferentes, chegando a registrar 30,3% de aproveitamento e 38 corridas impulsionadas (em 86 jogos) em uma das campanhas. Além disso, foi o principal destaque da surpreendente participação do Brasil no World Baseball Classic (a Copa do Mundo do beisebol) em 2013, impressionando Barry Larkin (membro do Hall da Fama e técnico da seleção brasileira no torneio), que o indicou para amigos em comissões técnicas da MLB.

Ainda assim, seu melhor momento coincidiu com um ano em que seu Minnesota Twins não tinha vaga para jogador na sua posição e, depois, uma lesão acabou o reduzindo gradualmente suas chances na MLB. Ainda assim, ele seguiu sua carreira. Jogou em ligas independentes da América do Norte, no México e na Venezuela, onde conquistou o título pelo time mais popular do país, o Navegantes de Magallanes. Neste ano, foi contratado pelos Rieleros de Aguascalientes, da Liga Mexicana. É um dos destaques da liga e foi selecionado para participar do Jogo das Estrelas neste domingo. A partida terá transmissão do Star+.

Leonardo Reginatto, do Brasil, em ação contra Cuba no Mundial de beisebol
Leonardo Reginatto, do Brasil, em ação contra Cuba no Mundial de beisebol Getty Images

* A disputa é com os arremessadores José Pett, ex-ligas menores do Toronto Blue Jays e do Pittsburgh Pirates, e Bo Takahashi, ex-ligas menores do Arizona Diamondbacks e Cincinnati Reds. Bo chegou a ser inscrito pelos Dbacks para uma partida no time principal, mas não entrou em campo.

AVISO

Tem novidade sobre beisebol aqui no blog. Toda terça, publico o “Dúvidas MLB”, um post respondendo a perguntas sobre beisebol. A edição desta semana falou sobre como é montada a tabela de jogos da liga, por que o time da casa quase sempre joga de branco e o visitante de cinza, por que as knickleballs estão mais raras e que técnicos fazem seu time jogar mais bonito. Clique aqui para conferir. Se tiver alguma dúvida, pode mandar para o meu Twitter.

O NÚMERO DA SEMANA

129. Número de arremessos de Miles Mikolas na partida da última terça (dia 14) contra o Pittsburgh Pirates. O arremessador do St. Louis Cardinals conseguiu 26 eliminações sem ceder nenhuma rebatida. Faltava apenas uma eliminação para Mikolas entrar na história, mas Cal Mitchell foi buscar uma bola de curva no canto da zona de strike para mandar uma paulada ao campo central. Harrison Bader, um dos melhores defensores centrais da MLB, se esforçou ao máximo, mas não evitou a rebatida. Pior: como Mitchell não é um rebatedor de potência, Bader se colocou mais perto do campo interno, prevendo uma rebatida fraca. Estivesse ele na posição normal, provavelmente faria a defesa.


VÍDEO DA SEMANA

Um grande susto: o bastão de Mike Trout quebra e um pedaço vai, bem na parte pontuda, direto no espaço do olho da máscara do árbitro Nate Tomlinson. O juiz sofreu um corte e teve de sair da partida, mas não houve nada mais grave.


O QUE VEM POR AÍ

O beisebol universitário chega a sua reta final. Nesta sexta começa a College World Series, o torneio que reúne os oito campeões regionais da NCAA e decide o campeão nacional. Neste ano, os finalistas são Arkansas Razorbacks, Auburn Tigers, Ole Miss Rebels, Oklahoma Sooners, Notre Dame Fighting Irish, Stanford Cardinal, Texas Longhorns e Texas A&M Aggies. 

Vale ficar de olho nas partidas (transmitidas no Star+) para ver algumas das principais promessas para o Draft da MLB em julho. E uma curiosidade: na semana passada, as Sooners já conquistaram o título da College World Series feminina, de softbol. Se conquistar na masculina, seria a primeira universidade a ganhar as duas College World Series em um mesmo ano.

PROGRAMAÇÃO #MLBnaESPN

Sexta, 17/jun
20h - New York Yankees x Toronto Blue Jays (ESPN 3 e Star+)

Sábado, 18/jun
23h - Minnesota Twins x Arizona Diamondbacks (Star+)

Domingo, 19/jun
20h - Chicago White Sox x Houston Astros (ESPN Extra e Star+)

Segunda, 20/jun
21h - St. Louis Cardinals x Milwaukee Brewers (ESPN 3 e Star+)

Terça, 21/jun
21h - New York Mets x Houston Astros (ESPN 2 e Star+)

Quarta, 22/jun
20h - New York Yankees x Tampa Bay Rays (ESPN 4 e Star+)

Quinta, 23/jun
22h30 - Philadelphia Phillies x San Diego Padres (ESPN 3 e Star+)

Sexta, 24/jun
20h - Houston Astros x New York Yankees (ESPN 3 e Star+)

MAIS BEISEBOL E SOFTBOL NO STAR+

Sexta, 17/jun
15h - NCAA (beisebol): College World Series (Star+)
20h - NCAA (beisebol): College World Series (Star+)

Sábado, 18/jun
15h - NCAA (beisebol): College World Series (Star+)
16h30 - Softbol: Athletes Unlimited (Star+)
19h - Softbol: Athletes Unlimited (Star+)
20h - NCAA (beisebol): College World Series (Star+)
22h - LMB: Home Run Derby (Star+)

Domingo, 19/jun
15h - NCAA (beisebol): College World Series (Star+)
16h30 - Softbol: Athletes Unlimited (Star+)
19h - Softbol: Athletes Unlimited (Star+)
20h - NCAA (beisebol): College World Series (Star+)
21h10 - LMB: Jogo das Estrelas (Star+)

Segunda, 20/jun
15h - NCAA (beisebol): College World Series (Star+)
20h - NCAA (beisebol): College World Series (Star+)
20h - Softbol: Athletes Unlimited (Star+)
22h30 - Softbol: Athletes Unlimited (Star+)

Terça, 21/jun
15h - NCAA (beisebol): College World Series (Star+)
20h - NCAA (beisebol): College World Series (Star+)
21h30 - LMB: Pericos de Puebla x Bravos de León (Star+)
21h30 - LMB: Tigres de Quintana Roo x Generales de Durango (Star+)
21h30 - LMB: Diablos Rojos de México x Rieleros de Aguascalientes (Star+)

Quarta, 22/jun
15h - NCAA (beisebol): College World Series (Star+)
20h - NCAA (beisebol): College World Series (Star+)
21h30 - LMB: Olmecas de Tabasco x Saraperos de Saltillo (Star+)
21h30 - LMB: Guerreros de Oaxaca x Mariachis de Guadalajara (Star+)

Quinta, 23/jun
15h - NCAA (beisebol): College World Series (Star+)
20h - NCAA (beisebol): College World Series (Star+)
21h30 - LMB: Diablos Rojos de México x Rieleros de Aguascalientes (Star+)
21h30 - LMB: Acereros de Monclova x Leones de Yucatán (Star+)

Sexta, 24/jun
20h - Softbol: Athletes Unlimited (Star+)
21h30 - LMB: Bravos de León x Tecolotes de los Dos Laredos (Star+)
21h30 - LMB: Acereros de Monclova x Piratas de Campeche (Star+)
22h30 - Softbol: Athletes Unlimited (Star+)

Obs.: Horários de Brasília. Grades sujeitas a alteração

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Semana MLB: Há uma boa chance de você nunca mais ver mais isso acontecer

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Dúvidas MLB 4: Como é montada a tabela de jogos, a cor dos uniformes, as knuckleballs e técnico que joga bonito

Ubiratan Leal

O Dúvidas MLB é publicado toda terça, respondendo perguntas do fã de esporte que quer entender mais do beisebol ou apenas quer bater papo sobre um assunto. Pode mandar sua pergunta no Twitter, marcando o meu perfil (@ubiraleal). Se sua dúvida principal é de regras básicas da modalidade, funcionamento da liga, conhecer os times, entre outras coisas, dá uma conferida neste link. Ali tem muita informação para ajudar quem está chegando agora a entender o esporte. Se ainda assim ficou alguma ponta solta, pode mandar sua pergunta sem problema.

Os times jogam todos entre si? Quantos jogos eles jogam contra cada time nos 162 jogos?
Jamilton Guedes, Caicó-RN

Não, eles não jogam todos contra todos. Primeiro, temos de imaginar que os times jogam contra todas as outras equipes de sua própria liga (Americana x Americana, Nacional x Nacional). Há também os jogos interligas: os times de uma determinada divisão da Liga Americana enfrentam os de uma determinada divisão da Nacional (a cada ano muda esse cruzamento) e também um “rival regional”. 

Os confrontos dentro da mesma liga são sempre iguais: 19 jogos contra os times da mesma divisão, seis partidas contra quatro times de outras divisões e sete partidas contra os outros times da outra divisão. Isso dá 142 jogos. Faltam 20 para fechar a conta.

Aí vamos aos jogos interligas. Nos anos em que o cruzamento das divisões é das mesmas regiões (Leste x Leste, Central x Central, Oeste x Oeste), as equipes fazem seis confrontos contra seu rival regional, quatro contra outros dois times da divisão e três contra os dois restantes.

Nos anos em que o cruzamento não ocorre entre as mesmas regiões (por exemplo, Leste x Central), as equipes enfrentam quatro vezes contra um dos times da divisão, três vezes contra os demais e quatro jogos contra seu rival local.

Mets x Yankees, um clássico interliga que ocorre todo ano
Mets x Yankees, um clássico interliga que ocorre todo ano Reprodução

Os rivais locais são: New York Yankees x New York Mets, Los Angeles Angels x Los Angeles Dodgers, Chicago White Sox x Chicago Cubs, Oakland Athletics x San Francisco Giants, Kansas City Royals x St. Louis Cardinals, Cleveland Guardians x Cincinnati Reds, Tampa Bay Rays x Miami Marlins, Baltimore Orioles x Washington Nationals, Boston Red Sox x Atlanta Braves, Toronto Blue Jays x Philadelphia Phillies, Detroit Tigers x Pittsburgh Pirates, Minnesota Twins x Milwaukee Brewersx Houston Astros x Arizona Diamondbacks, Seattle Mariners x San Diego Padres e Texas Rangers x Colorado Rockies.

A MLB já anunciou que isso mudará a partir de 2023. Aí, sim, todos mundo enfrentará todo mundo anualmente. Os times farão 14 partidas contra os adversários de sua divisão (56 jogos), seis jogos contra os outros times de sua própria liga (60), quatro contra o rival regional da outra liga e três contra os demais times da outra liga.

Por que o time da casa sempre joga de branco e o visitante de cinza?
Felipe Figueiredo, Maracaju-MS

Atualmente, é por tradição. Nos jogos em casa, a camisa é branca e tem o apelido / mascote escrito na frente. Nos jogos fora de casa, joga-se de cinza com o nome geográfico (cidade / estado) na frente. Não é uma regra – tanto que alguns times não têm versões com o apelido / mascote (Yankees, Tigers, por exemplo) e outros não têm camisa com o nome geográfico (Angels, Rays, p.e.) –, mas é esse o padrão. E, claro, várias franquias lançaram terceiros e até quartos uniformes, e usam aleatoriamente ou dentro de algum padrão criado pelo próprio clube.

Mas essa tradição não surgiu do nada. Teve um motivo bastante frugal. Nos primórdios da MLB, no final do século 19 e início do século 20, os times visitantes tinham dificuldade em lavar os uniformes entre um jogo e outro. O time da casa já tinha um esquema na própria cidade e conseguiam. Dessa forma, a equipe mandante sempre tinha o uniforme mais limpo, branquinho, enquanto que o visitante já levava um uniforme mais escuro para esconder mais o encardido e a sujeira que não saiu dos jogos anteriores.

O elemento colorido mais marcante eram as meias, tanto que várias equipes eram identificadas dessa forma (Boston Red Sox, Chicago White Sox, Cincinnati Reds, St. Louis Browns, Providence Grays, Cleveland Blues, Hartford Dark Blues) e isso até se transformou em nome permanente.

Por que não há muitos knuckleballers na liga? Há alguma razão ou é por opção mesmo?
@pedroamdoze

Há algum arremessador que utilize knuckleball como arremesso principal?
Yan Domit, Curitiba

Duas respostas em uma. A técnica da knuckleball é muito difícil de dominar, por isso é raro algum jogador se aventurar nesse arremesso. Por ser raro, também não são muitos treinadores e catchers acostumados a trabalhar com esse estilo e, por isso, também é mais difícil algum arremessador encontrar ajuda especializada para desenvolvê-lo. Por isso, muitas vezes os knuckleballers são arremessadores que estão perdendo espaço nas ligas de desenvolvimento e buscam esse arremesso como tentativa desesperada de se destacar e se consolidar nas grandes ligas.

RA Dickey, último knuckleballer a ter sucesso na MLB
RA Dickey, último knuckleballer a ter sucesso na MLB Reuters

As knuckleballs não têm rotação e acabam fazendo uma trajetória errática, de acordo com o ar. Essa imprevisibilidade é a grande virtude delas, pois o rebatedor tem dificuldade de fazer uma leitura do que vai acontecer (o catcher também sofre, e por isso há tantos arremessos indomáveis com knuckleballs) e acaba tendo contatos ruins, mesmo com a velocidade média bem menor do arremesso. No entanto, o beisebol de hoje tem priorizado bolas cada vez mais rápidas. Assim, os times têm preferido desenvolver arremessadores que lancem bolas rápidas perto de 100 milhas/hora ou bolas de efeito perto de 90 milhas/hora para gerar muitos strikeouts.

Se somarmos a dificuldade em desenvolver a técnica da knuckleball com a tendência atual em buscar mais velocidade do que indução de contatos ruins, esse arremesso tem se tornado cada vez mais raro (mas, atenção, ele sempre foi raro). Atualmente, dois arremessadores que atuaram na MLB utilizam a knuckleball: Steven Wright e Mickey Jannis. 

Wright teve uma passagem relativamente longa no Boston Red Sox (2013 a 19), mas não atuou mais depois de ser pego em exame antidoping. Ele chegou a atuar nas ligas menores do Pittsburgh Pirates em 2021, mas não teve bons resultados e acabou dispensado. Neste momento, ele está sem clube, mas tecnicamente é considerado um jogador ainda na ativa.

Jannis teve bem menos chances que Wright: apenas um jogo pelo Baltimore Orioles em 2021. Foram 3 ? entradas e sete corridas. Acabou dispensado dois dias depois. Neste momento, defende o Chicago Dogs, da American Association of Professional Baseball (uma liga independente). 

Além deles, Ryan Feierabend era outro representante recente das knuckleballs. Ele fez 31 jogos somando passagens apagadas por Seattle Mariners (2006 e 07) e Texas Rangers (2014). O arremessador foi atuar na liga sul-coreana, onde decidiu adotar a knuckleball para sua carreira ter uma sobrevida. Acabou ganhando uma oportunidade no Toronto Blue Jays em 2019, mas fez apenas duas partidas e acabou dispensado. Ainda atuou na liga taiwanesa e em uma liga independente dos EUA até anunciar a aposentadoria no final do ano passado.

Há algum técnico no beisebol que seja conhecido por fazer seu time jogar bonito, como Fernando Diniz no futebol?
No Context Sports, @sportsnocontex

O conceito de “jogar bonito” no beisebol é mais complexo do que em outros esportes. No futebol ou no basquete, as ações ofensivas e defensivas se sucedem rapidamente, e muitas vezes se dedicar muito a uma das fases do jogo significa reprimir a outra. Assim, o time que “joga e deixa jogar” normalmente é tido como um que joga bonito (como as equipes de Fernando Diniz no futebol) e o time que “não joga e não deixa jogar” são os retranqueiros, que jogam feio.

No beisebol, como no futebol americano, as ações defensivas e ofensivas são totalmente separadas (no caso do futebol americano, até os jogadores são outros). Assim, é possível ser muito forte nas duas fases do jogo, ou priorizar uma sem que necessariamente reprima a outra. 

Além disso, o conceito de “beleza” no futebol ou no basquete muitas vezes está relacionado a jogadas muito técnicas e plásticas no ataque. No beisebol, muitas vezes a jogada mais bonita da partida é um arremesso preciso ou uma defesa acrobática, não necessariamente uma rebatida.

Jogador dos Rays faz defesa incrível
Jogador dos Rays faz defesa incrível Reprodução TV

Considerando isso tudo, dá para dizer que “jogar bonito” no beisebol é ter um time capaz de fazer algumas das coisas que levantam o público, mesmo que não sejam necessariamente no ataque. Os times de Joe Maddon, principalmente o Tampa Bay Rays, costumam trabalhar muito bem a defesa, com jogadores capazes de jogadas espetaculares para evitar que os adversários avancem bases. Os Rays de hoje, de Kevin Cash, também se destacam nisso.

O Texas Rangers de Ron Washington era muito divertido pela maneira como seu ataque corria as bases de forma corajosa, seja roubando, seja buscando uma base a mais. O New York Yankees de Aaron Boone tem atuado desta forma neste ano.

Os elencos montados por Dave Dombrowski (é general manager, não técnico) costumam ser divertidos. Ele gosta de equipes com alto poder no bastão, com muitas rebatidas e muita potência. No entanto, ele não costuma dar tanta atenção à capacidade defensiva e à qualidade dos relievers. Assim, são times que produzem muitas corridas, mas cedem muitas também. São partidas com mais reviravoltas, mas nem sempre os torcedores de suas equipes ficam satisfeitos com os resultados finais. Hoje ele está no Philadelphia Phillies.

Por outro lado, Tony LaRussa pode ser visto como “retranqueiro”, pois gosta de trabalhar cada duelo entre arremessador e rebatedor para suprimir o ataque adversário. Isso o torna um treinador extremamente tático e vitorioso, mas muitas vezes o jogo parece “amarrado” por isso. Cash, dos Rays, também tem eses comportamento quando gerencia seus arremessadores. No entanto, LaRussa foi comandante de um dos times mais espetaculares da história pela capacidade de divertir o público rebatendo home runs: o Oakland Athletics do final da década de 1980. 

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Dúvidas MLB 4: Como é montada a tabela de jogos, a cor dos uniformes, as knuckleballs e técnico que joga bonito

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Semana MLB: Phillies mostram que a melhor defesa pode ser… a defesa mesmo

Ubiratan Leal

O Semana MLB é um post em forma de newsletter sobre os principais temas (e a programação de TV) da MLB. Toda sexta uma nova edição

O Philadelphia Phillies vem no seu melhor momento da temporada. Varreu Los Angeles Angels em casa e Milwaukee Brewers fora de casa para chegar a sete vitórias seguidas. A campanha ainda é negativa, com 28 vitórias e 29 derrotas, mas o time está perto de chegar aos 50% e, a partir daí, entrar na briga por uma vaga nos playoffs. Está razoável? Bem, podia ser bem melhor.

É evidente que os dois fundamentos que mais influenciam o resultado de um jogo de beisebol são arremessos e rebatidas. Atletas são contratados com base, principalmente, no que eles podem fazer no montinho ou com o bastão. Isso não significa que não exista uma terceira dimensão na partida, a defesa. E os Phillies foram montados ignorando completamente como defensores se atrapalhando enquanto tentam lidar com a bola colocada em jogo.

Torcedor dos Phillies gostava quando o Phillie Phanatic era o único a fazer trapalhadas nos jogos do time
Torcedor dos Phillies gostava quando o Phillie Phanatic era o único a fazer trapalhadas nos jogos do time Getty Images

Dave Dombrowski, general manager dos Phillies, é conhecido por trabalhar desta forma. Ele realmente monta times competentes, mostrou isso com o Florida Marlins da década de 2000, o Detroit Tigers do início da década de 2010 e o Boston Red Sox do final da década de 2010. Quase sempre com a mesma receita: gastando muito dinheiro para contratar ótimos rebatedores e uma rotação de dar inveja aos adversários, mas relievers frágeis e ignorando a defesa.

Teoricamente, um ataque muito bom pode produzir mais corridas do que uma defesa ruim pode ceder. Ainda mais se os arremessadores forem bons e a defesa nem tiver tantas bolas para defender. Mas é evidente que o time fica mais vulnerável e, se as rebatidas não aparecerem, os erros defensivos se tornam mais difíceis de ignorar.

É o que tem acontecido com os Phillies. O time coleciona lances para clipes de patacoadas da semana. Por exemplo, quando Alec Bohm conseguiu três erros defensivos nas três primeiras entradas de um clássico contra o New York Mets.


Ou quando permitiram o empate ao Atlanta Braves, outro rival de divisão, na última entrada.

Ou quando, no dia seguinte, permitiram aos mesmos Braves assumirem a vantagem no placar.


A lista poderia ir muito mais longe. Os Phillies são grotescamente ruins na defesa. O time não mostra sua fragilidade apenas nos erros (incrivelmente, há equipes que erraram mais na temporada), mas também pela falta de alcance de seus defensores. Para se ter uma ideia, o Philadelphia é o último em DRS (corridas salvas pela defesa), com -27 (o líder é o Cleveland Guardians, com 38). 

São 27 corridas que a defesa poderia evitar, mas acabaram anotadas contra os Phillies. Vamos supor que os filadelfianos tivessem uma defesa apenas mediana: pega a campanha da equipe e retira aleatoriamente 27 corridas dos adversários. 

Alguns erros vieram em vitórias, e elas apenas seriam mais folgadas, ou em derrotas acachapantes, que seriam apenas menos humilhantes. Mas, das 29 derrotas do Philadelphia até agora, dez foram por uma corrida de desvantagem (três dessas em entradas extras), cinco por duas corridas e outras cinco por três corridas (uma delas em entradas extras). Dá para imaginar que esses mesmos Phillies, com o DRS de zero, teria vencido algumas partidas que perdeu e talvez até estivessem ocupando uma vaga de wildcard. Além disso, a campanha seria positiva e a pressão sobre arremessadores e rebatedores seria bem menor. E talvez o time não tivesse demitido o técnico Joe Girardi.

A troca de técnico até trouxe um efeito positivo de imediato. O ataque, que tinha uma média de 4,48 corridas/jogo, explodiu. Anotando 7,5 corridas/jogo, os rebatedores carregaram os Phillies a essa sequência de sete vitórias seguidas. Talvez Girardi até tivesse problemas com o elenco que inibisse o desempenho ofensivo da equipe, mas, em longo prazo, o Philadelphia ainda tem uma necessidade de trabalhar a defesa. Um shortstop e um defensor central seriam fundamentais para dar um pouco mais de estabilidade, sobretudo depois do retorno do segunda base Jean Segura (que, fazendo jus ao nome, é um raro caso de jogador defensivamente seguro na Filadélfia).

PERSONAGEM DA SEMANA

Joe Maddon não resistiu à sequência de 13 derrotas seguidas do Los Angeles Angels. O time, que vinha em uma campanha firme para conquistar um wildcard da Liga Americana (e eventualmente até brigar com o Houston Astros pelo título da Divisão Oeste), saiu da zona de classificação e agora está com campanha negativa. Talvez falemos mais da situação dos Angels em uma edição futura do Semana MLB, mas Maddon ainda tem fôlego na liga. Talvez com um novo perfil: não mais para construir um time, como ele próprio fez nos Rays e nos Cubs e como os Angels precisavam, mas como um líder experiente para um elenco desfuncional. 

AVISO

Tem novidade sobre beisebol aqui no blog. Toda terça, publico o “Dúvidas MLB”, um post respondendo a perguntas sobre beisebol. A edição desta semana falou sobre como se monta a ordem de rebatedores de uma equipe, sobre a intensidade de viagens da MLB, a origem do logotipo da liga e o posicionamento do shortstop no shift da defesa. Clique aqui para conferir. Se tiver alguma dúvida, pode mandar para o meu Twitter.

O NÚMERO DA SEMANA

Eduardo Escobar rebateu o ciclo da história da MLB em San Diego. Foi na vitória do seu New York Mets sobre o San Diego Padres por 11 a 5. Claro, a torcida de San Diego não gostou, mas talvez já esteja acostumada. Todos os ciclos (um jogador ter rebatida simples, dupla, tripla e home run na mesma partida) rebatidos na cidade foram a favor do time visitante

VÍDEO DA SEMANA

Desde o retorno do público aos estádios, a torcida do Chicago Cubs tem se notabilizado pelas brincadeiras que faz juntando copos das cervejas consumidas nas arquibancadas. Normalmente os torcedores montam serpentes, mas alguns fazem castelos. Até chegar esse funcionário do estádio, o inimigo da alegria.


O QUE VEM POR AÍ

O maior rival do Los Angeles Dodgers é o San Francisco Giants, uma rixa que vem desde o século 19, quando as franquias jogavam em Nova York. Mas é sempre interessante ver a Freeway Series, o confronto entre Dodgers e Angels. Serão dois jogos (terça e quarta) no estádio dos Dodgers. Em 2021, cada time venceu três jogos. Em 2020, os Dodgers varreram a temporada, com seis vitórias em seis partidas. No entanto, o retrospecto histórico é favorável aos Angels: 73 vitórias, contra 63 dos azuis.

PROGRAMAÇÃO #MLBnaESPN

Sexta, 10/jun
20h - Chicago Cubs x New York Yankees (ESPN 3 e Star+)

Sábado, 11/jun
23h - Boston Red Sox x Seattle Mariners (Star+)

Domingo, 12/jun
20h - New York Mets x Los Angeles Angels (ESPN 2 e Star+)

Segunda, 13/jun
21h - Houston Astros x Texas Rangers (ESPN 3 e Star+)

Terça, 14/jun
20h - Milwaukee Brewers x New York Mets (ESPN 4 e Star+)

Quarta, 15/jun
23h - Los Angeles Angels x Los Angeles Dodgers (ESPN 2 e Star+)

Quinta, 16/jun
20h - Tampa Bay Rays x New York Yankees (ESPN 4 e Star+)

Sexta, 17/jun
20h - New York Yankees x Toronto Blue Jays (ESPN 3 e Star+)

MAIS BEISEBOL E SOFTBOL NO STAR+

Sexta, 10/jun
13h - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir
16h30 - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir
19h - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir
21h - LMB: Mariachis de Guadalajara x Diablos Rojos de México
21h30 - LMB: Piratas de Campeche x Rieleros de Aguascalientes
22h - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir

Sábado, 11/jun
12h - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir
12h30 - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir
13h - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir
15h - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir
15h30 - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir
16h - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir
18h30 - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir
20h30 - LMB: Aceceros de Monclova x Bravos de León
21h - LMB: Sultanes de Monterrey x Tigres de Quintana Roo
22h - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir

Domingo, 12/jun
15h - LMB: Algodoneros de Unión Laguna x Pericos de Puebla
19h - LMB: Tecolotes de los Dos Laredos x Generales de Durango

Segunda, 13/jun
21h - LMB: Algodoneros de Unión Laguna x Pericos de Puebla

Terça, 14/jun
21h30 - LMB: Guerreros de Oaxaca x Piratas de Campeche
21h30 - LMB: Generales de Durango x Saraparos de Saltillo

Quarta, 15/jun
21h30 - LMB: Águila de Veracruz x Leones de Yucatán
21h30 - LMB: Guerreros de Oaxaca x Piratas de Campeche
23h30 - LMB: Rieleros de Aguascalientes x Toros de Tijuana

Quinta, 16/jun
21h30 - LMB: Tigres de Quintana Roo x Aceceros de Monclova
21h30 - LMB: Diablos Rojos de México x Bravos de León

Obs.: Horários de Brasília. Grades sujeitas a alteração

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Semana MLB: Phillies mostram que a melhor defesa pode ser… a defesa mesmo

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Dúvidas MLB: Como montar um ataque, a rotina de viagens, o logotipo da liga e posição no shift

Ubiratan Leal


O Dúvidas MLB é publicado toda terça, respondendo perguntas do fã de esporte que quer entender mais do beisebol ou apenas quer bater papo sobre um assunto. Pode mandar sua pergunta no Twitter, marcando o meu perfil (@ubiraleal). Se sua dúvida principal é de regras básicas da modalidade, funcionamento da liga, conhecer os times, entre outras coisas, dá uma conferida neste link. Ali tem muita informação para ajudar quem está chegando agora a entender o esporte. Se ainda assim ficou alguma ponta solta, pode mandar sua pergunta sem problema.

Qual a lógica por trás da definição da ordem dos rebatedores?
Marcus, @marrrcusss

Não existe receita única. Fazendo uma comparação simplificada com outros esportes, esse é o esquema tático ofensivo que o técnico tem no beisebol. Afinal, a não ser que você espere que todas as suas rebatidas serão home run (spoiler: não serão), os treinadores precisam fazer que as rebatidas de seu time venham em sequência, de modo que um jogador impulsione os outros pelas bases e as corridas sejam completadas. Espalhar os jogadores com maior potencial de rebatida é como deixar o armador e o centroavante muito afastados no campo: um simplesmente não conseguirá dar o passe que o outro precisa para fazer o gol.

Por isso, os técnicos precisam estudar as características de seus jogadores e dos arremessadores do adversário para imaginar qual sequência agrupará mais jogadores com potencial de rebatida. Além disso, é recomendável que um rebatedor de força venha depois de alguns rebatedores de aproveitamento alto, para aumentar a chance de ele chegar ao bastão com companheiros já em base e, em caso de home run, mais corridas sejam anotadas de uma vez. 

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' Reprodução/ESPN

Há outros elementos a se considerar: se o arremessador titular do adversário for destro, os canhotos podem ter mais destaque na ordem (e vice-versa). Também é recomendável variar os rebatedores destros e canhotos dentro do possível, para que os arremessadores adversários raramente tenham uma sequência de duelos favoráveis para si.

Além disso, é bom ter algum bom rebatedor logo após o seu melhor. Se logo após seu melhor rebatedor vier outro muito fraco, o time adversário pode dar vários walks intencionais para fugir de seu craque e eliminar o pangaré em seguida.

Por fim, há rebatedores que se sentem mais confortáveis ou confiantes em determinadas posições na ordem, e o técnico precisa considerar isso na hora de definir o alinhamento ofensivo.

Como lidar com tudo isso é uma questão de time para time, técnico para técnico. Alguns treinadores gostam de estabelecer uma ordem e tentar variar pouco de jogo para jogo. Outros preferem mexer bastante de uma partida para outra, buscando “encaixes” específicos com os arremessadores adversários que devem subir ao montinho.

Definir a ordem de rebatedores é uma ciência que pode ser tão complexa quanto estabelecer o esquema tático em qualquer esporte coletivo.

A MLB é mais intensa e cansativa que a NBA e suas viagens?
Fantori, @Santoroffc

Considerando especificamente a questão de viagens, é indiscutível que a MLB é a liga norte-americana mais desgastante. Os times jogam praticamente todos os dias (162 partidas em pouco mais de 180 dias), com sequências de até oito ou nove jogos fora de casa em igual número de dias. Ou seja, é normal o time ter de entrar em campo um dia depois de jogar em outra cidade no dia anterior e viajar na madrugada. Na NBA e na NHL isso ocorre algumas vezes por temporada, na MLB ocorre duas ou três vezes por semana.

Em relação ao desgaste criado pelo jogo em si, o basquete e o hóquei no gelo são indiscutivelmente mais exigentes (salvo pelo arremessador titular do beisebol). Até por isso, o beisebol permite tantos jogos em dias seguidos.

A silhueta do logo da MLB é baseada em alguém real, como a NBA com o Jerry West?
Caio Jr, @JrCaio13

[]

Oficialmente não. Há uma especulação (ou lenda urbana, como preferir) que o logotipo da MLB seria o de Harmon Killebrew, maior jogador da história do Minnesota Twins e um dos grandes jogadores da liga no final dos anos 60 (o logotipo foi criado em 1968). E há até fotos de Killebrew que se assemelham ao jogador do símbolo da MLB. No entanto, o designer Jerry Dior, criador do logo, afirmou que pegou foto de vários jogadores na posição de rebatida e o desenho final foi uma mistura de todos eles.

Agora, uma impressão pessoal do blogueiro: vendo esta foto de Killebrew, é difícil acreditar que não seja ele na silhueta do logotipo da MLB.

Quando ocorre o shift, o shortstop é o jogador que “muda” de lugar. Ele que estava entre o 1ª e 2ª base, ao invés de tudo mundo apenas se deslocar para o lado. Há motivo para isso?

Jairslan Diógines, Taubaté-SP

Não é sempre o shortstop que se desloca. Varia de time para time, não há uma regra. Mas, de fato, é comum isso acontecer. O motivo é simples: em geral, o shortstop é o melhor jogador da defesa no campo interno. Então, faz sentido colocá-lo justamente na região do campo em que há mais probabilidade de a bola ser rebatida.

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Dúvidas MLB: Como montar um ataque, a rotina de viagens, o logotipo da liga e posição no shift

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Semana MLB: Um jogador agride outro por causa de… uma discussão no Fantasy da NFL

Ubiratan Leal

O Semana MLB é um post em forma de newsletter sobre os principais temas (e a programação de TV) da MLB. Toda sexta uma nova edição

A partida entre Cincinnati Reds e San Francisco Giants da última sexta (dia 27) estava adiada por algumas horas devido à previsão de chuva. De qualquer maneira, as duas equipes estavam no campo no meio da tarde, fazendo alguns treinamentos. Até que começou a confusão: jogadores correram para o campo central e começaram o empurra-empurra. Motivo: Tommy Pham, dos Reds, virou um tapa estilo Will Smith no Oscar em Joc Pederson, dos Giants.


A situação – uma agressão no treino – já era inusitada o suficiente, mas se tornou estúpida e até folclórica quando foi revelado o motivo do bacubufo no caterefofo: Pham estava com Pederson entalado na garganta desde o ano passado por causa de uma discussão em uma liga de fantasy da NFL. Sobrou até para Mike Trout.

Pederson contou que Pham o acusou de acumular bons jogadores em seu elenco ao colocá-los em lista de contundidos ao invés de deixá-los disponíveis para negociação, uma manobra que seria ilegal pelas regras da liga. O defensor externo dos Reds teria reclamado no grupo de mensagens da liga, mas Pederson respondeu que agia dentro das regras. Irritado, Pham teria saído da liga no meio da temporada da NFL e acumulado o rancor por mais de meio ano até tirar satisfação pessoalmente.

Joc Pederson, dos Giants
Joc Pederson, dos Giants Getty Images

O jogador dos Reds confirmou a história, mas acrescentou que a atitude de Pederson – acumular jogadores ao invés de liberá-los para negociação – seria permitida pelas regras do sistema que eles usavam, mas haveria um acordo verbal entre os participantes para não fazer isso. Além disso, Pham afirmou que estava irritado porque, no mesmo grupo de mensagens, o defensor externo dos Giants teria enviado vários memes tirando sarro do San Diego Padres (time que Pham defendia no ano passado). O tapa seria pelo acumulado da discussão do fantasy com o desrespeito aos Padres, e que tudo isso seria evitado se Mike Trout, comissário da liga de fantasy da NFL que os atletas jogavam, tivesse um pulso mais firme para controlar as desavenças.

Pederson confirmou que enviou memes sobre os Padres, mas disse que o alvo das mensagens eram dois outros jogadores do San Diego que estavam no mesmo grupo e lhe dariam essa liberdade para brincar. Trout afirmou que nenhum comissário de liga de fantasy vai agradar a todos. E Pham pegou três jogos de suspensão pelo tapa, justamente os jogos que Reds e Giants fariam na série do fim de semana passado.

PERSONAGEM DA SEMANA

A ESPN norte-americana anunciou no último dia 31 que a série “The Captain” estreará em 18 de julho. A série tem os mesmos produtores de “The Last Dance” (produção sobre a última temporada de Michael Jordan no Chicago Bulls) e terá enfoque em Derek Jeter, histórico capitão do New York Yankees campeão de cinco World Series entre 1996 e 2009. Até como forma de ajudar a promover o lançamento do documentário, o ex-shortstop enfim abriu sua conta no Twitter.


AVISO

Tem novidade sobre beisebol aqui no blog. Toda terça, publico o “Dúvidas MLB”, um post respondendo a perguntas sobre beisebol. A edição desta semana falou sobre um hipotético Mundial de Clubes de beisebol, a expansão da MLB para o México, rebaixamento em esportes americanos e o que a regra prevê em uma certa patacoada da defesa. Clique aqui para conferir. Se tiver alguma dúvida, pode mandar para o meu Twitter.

O NÚMERO DA SEMANA

Robinson Canó foi dispensado na última quarta pelo San Diego Padres. O segunda base teve terríveis 9,1% de aproveitamento no bastão nas 12 partidas que fez pelo time da Califórnia. O dominicano iniciou a temporada no New York Mets, mas havia sido dispensado. Aos 39 anos, talvez seja o final da carreira de um dos melhores segundas bases de todos os tempos no aspecto ofensivo, com 30,1% de aproveitamento (30º melhor da história na posição), 335 home runs (segundo), 1.306 corridas impulsionadas (quinto) e 68,4 WAR (décimo) na carreira.

VÍDEO DA SEMANA

Que defesa seria um dos pontos fracos do Philadelphia Phillies já se sabia desde o começo da temporada. Mas o pessoal está atingindo novos níveis de patacoadas no campo. Como a do vídeo abaixo, na partida contra o Atlanta Braves nesta semana. Falaremos mais sobre os Phillies na próxima semana.


O QUE VEM POR AÍ

A World Series já chegou, e na próxima semana será definido o novo campeão. Não na MLB, claro. Mas a temporada universitária chega ao fim com o término do ano letivo do hemisfério norte, e o principal esporte de verão dos Estados Unidos fecha o ciclo. Primeiro com o softbol feminino, com a Women’s College World Series já em andamento. Arizona Wildcats, Florida Gators, Northwestern Wildcats, Oklahoma Sooners, Oklahoma State Cowgirls, Oregon State Beavers, Texas Longhorns e UCLA Bruins estão na disputa do título, que será definido entre os dias 8 e 10 de junho. Desde 2013, foram oito College World Series Femininas, com sete títulos ficando entre as universidades na final da atual edição (quatro com Oklahoma, dois com Florida e um com UCLA). Os jogos têm transmissão do Star+.

PROGRAMAÇÃO #MLBnaESPN

Sexta, 3/jun
20h - Minnesota Twins x Toronto Blue Jays (ESPN 3 e Star+)

Sábado, 4/jun
23h - New York Mets x Los Angeles Dodgers (Star+)

Domingo, 5/jun
20h - St. Louis Cardinals x Chicago Cubs (ESPN 3 e Star+)

Segunda, 6/jun
22h30 - New York Mets x San Diego Padres (ESPN 3 e Star+)

Terça, 7/jun
20h - St. Louis Cardinals x Tampa Bay Rays (ESPN 3 e Star+)

Quarta, 8/jun
22h30 - New York Mets x San Diego Padres (ESPN 4 e Star+)

Quinta, 9/jun
20h30 - New York Yankees x Minnesota Twins (ESPN 4 e Star+)

Sexta, 10/jun
20h - Chicago Cubs x New York Yankees (ESPN 3 e Star+)

MAIS BEISEBOL E SOFTBOL NO STAR+

Sexta, 3/jun
13h - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir
16h - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir
17h - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir
18h - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir
20h - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir
20h - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir
20h - NCAA (softbol), playoffs: Jogo a definir
21h - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir
21h30 - LMB: Piratas de Campeche x Tigres de Quintana Roo
22h - NCAA (softbol), playoffs: Jogo a definir
22h30 - NCAA (softbol), playoffs: Jogo a definir
23h - Naia (beisebol), final: Jogo a definir
23h - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir

Sábado, 4/jun
13h - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir
13h - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir
13h - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir
14h - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir
14h - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir
16h - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir
16h - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir
17h - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir
17h - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir
19h - LMB: Águila de Veracruz x Sultanes de Monterrey
19h - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir
19h - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir
20h - LMB: Mariachis de Guadalajara x Algodoneros de Unión Laguna
20h - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir
20h - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir
20h - NCAA (softbol), playoffs: Jogo a definir
22h - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir
22h - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir

Domingo, 5/jun
19h - LMB: Leones de Yucatán x Guerreros de Oaxaca
19h - LMB: Olmecas de Tabasco x Generales de Durango

Terça, 7/jun
21h30 - LMB: Águila de Veracruz x Rieleros de Aguascalientes
21h30 - LMB: Saraperos de Saltillo x Tigres de Quintana Roo
21h30 - LMB: Diablos Rojos de México x Generales de Durango

Quarta, 8/jun
21h30 - LMB: Piratas de Campeche x Tecolotes de los Dos Laredos
21h30 - LMB: Toros de Tijuana x Olmecas de Tabasco
21h30 - NCAA (softbol), final, jogo 1: Jogo a definir

Quinta, 9/jun
20h30 - NCAA (softbol), final, jogo 2: Jogo a definir
21h- LMB: Acereros de Monclova x Pericos de Puebla
21h30 - LMB: Guerreros de Oaxaca x Algodoneros de Unión Laguna

Sexta, 10/jun
13h - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir
16h30 - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir
19h - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir
21h - LMB: Mariachis de Guadalajara x Diablos Rojos de México
21h30 - NCAA (softbol), final, jogo 3 (se necessário): Jogo a definir
21h30 - LMB: Piratas de Campeche x Rieleros de Aguascalientes22h - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir

Obs.: Horários de Brasília. Grades sujeitas a alteração

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Semana MLB: Um jogador agride outro por causa de… uma discussão no Fantasy da NFL

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Mundial de Clubes de beisebol, MLB no México, rebaixamento e o que a regra prevê em uma certa patacoada da defesa | Dúvidas MLB #2

Ubiratan Leal

O Dúvidas MLB é publicado toda terça, respondendo perguntas do fã de esporte que quer entender mais do beisebol ou apenas quer bater papo sobre um assunto. Pode mandar sua pergunta no Twitter, marcando o meu perfil (@ubiraleal). Se sua dúvida principal é de regras básicas da modalidade, funcionamento da liga, conhecer os times, entre outras coisas, dá uma conferida neste link. Ali tem muita informação para ajudar quem está chegando agora a entender o esporte. Se ainda assim ficou alguma ponta solta, pode mandar sua pergunta sem problema.

O que acontece se o jogador da defesa pega a bola, ao tentar lançar a bola para a primeira base, erra totalmente e manda a bola para fora do campo?
Thi Neves, @thsneves

Isso é mais comum do que parece, principalmente em jogos amadores, em que o campo de jogo nem sempre é totalmente cercado. Para explicar a regra, vou usar “arremesso” como a bola atirada pelo arremessador no início da jogada e “lançamento” para as bolas atiradas pelos defensores na tentativa de eliminar os corredores. Há dois cenários:

1) se o lançamento que sai do campo vem do arremessador (tentativa de eliminar ladrão de base) ou é o primeiro da defesa no campo interno (por exemplo, bola rasteira para o shortstop, que pega e lança para a primeira base), os corredores avançam duas bases a partir de onde eles estavam no momento do ARREMESSO.

2) se o lançamento que sai do campo é o segundo da defesa no campo interno (por exemplo, a segunda parte de uma tentativa de queimada dupla) ou vem do campo externo, os corredores avançam duas bases a partir de onde eles estavam no momento do LANÇAMENTO errado.

Se houvesse um Mundial de Clubes com vencedores da MLB, Série do Caribe, KBO e NPB, haveria maior equilíbrio que o visto atualmente no de futebol? Igor Sousa, @igorsousa

República Dominicana celebram o título do World Baseball Classic, a Copa do Mundo de beisebol
República Dominicana celebram o título do World Baseball Classic, a Copa do Mundo de beisebol Reuters

Um pouco, mas muito disso se deve também à própria imprevisibilidade do beisebol se pensarmos em jogos únicos (formato do Mundial de Clubes do futebol). Um grande arremessador da NPB (liga japonesa), em um dia inspirado, pode silenciar um ataque da MLB e deixar o jogo parelho mesmo contra o melhor time americano. Talvez o time japonês conseguisse uma vitória a cada quatro ou cinco anos. Um time da Série do Caribe ou da KBO (liga sul-coreana) teria mais dificuldade disso, o desnível técnico é maior.

De qualquer maneira, se esse Mundial de Clubes de beisebol fosse em séries melhor-de-sete, a chance de um time asiático ou caribenho se reduziria drasticamente. Aí provavelmente seria semelhante à diferença entre Europa x Resto do Mundo no Mundial de Clubes de futebol, com um título por década. Ou talvez menos

Sobre expansão da MLB, o que você acha da Cidade do México como uma nova franquia? Alguma chance?
Elton, @eltonpeixe

De tempos em tempos se fala nisso, mas não consigo me empolgar pensando racionalmente. Seria muito legal ver um time mexicano na MLB, mas uma franquia da Cidade do México traria muitos desafios:

1) Economia: essa franquia faturaria em pesos, mas teria gastos em dólares. Em qualquer instabilidade na economia do México, o peso perde valor e o faturamento em dólar da franquia cairia drasticamente. A capacidade de esse time pagar os salários ou mesmo de repassar lucros para a divisão da liga seria sempre questionada nesses momentos. Esse problema já existe com clubes canadenses – que vivem em um ambiente econômico muito mais estável – em MLB, NHL e NBA, com mexicanos seria ainda maior;

2) Distância: já é difícil lidar com a logística de colocar as viagens a Seattle para os demais times enfrentarem os Mariners, no caso da Cidade do México isso seria piorado pelo fato de se tratar de uma viagem internacional;

3) Apelo popular: o beisebol é tido como o segundo esporte mais popular do México, mas ele é realmente um esporte de massa no norte do país. Na Cidade do México, a capacidade de esse clube levar 30 mil pessoas ao estádio 81 vezes ao ano é bastante questionável (OK, o Miami Marlins e o Tampa Bay Rays também não levam, mas a liga iria querer alguma franquia nova que tivesse mais público do que suas piores);

4) Altitude: no Brasil, estamos acostumados a ter de jogar Libertadores, Sudamericana e Eliminatórias de Copa em locais com mais de 2,5 mil metros de altitude, como La Paz e Quito. Nos esportes americanos, isso é menos comum e altitudes muito menores já assustam. Por exemplo, na NFL e na MLB, os 1,6 mil metros de Denver já são tratados como um elemento que distorce o jogo e causa desconforto aos atletas. Os 2,24 mil metros da capital mexicana levantaria mais questões sobre isso, talvez até afastando arremessadores (que teriam números horríveis mandando seus jogos em um ar rarefeito) e, em caso mais extremo, lobby do sindicato de jogadores para convencer a liga a escolher outra sede para seu novo time.

Por isso tudo, ainda que eu tenha um desejo pessoal de ver um time mexicano na MLB, acho difícil que isso acabe ocorrendo. Monterrey poderia ser uma opção interessante. É a segunda maior metrópole do México (5,3 milhões), é mais próxima da fronteira com os EUA, está na região mexicana mais fanática por beisebol e não tem altitude notável (540 metros). Isso resolve os problemas dos itens 2 a 4, mas o 1, o mais importante, continuaria pendente.

Não seria mais competitivo não só pra MLB, como para todas as ligas norte-americanas, se existisse rebaixamento como na maioria das competições mundo afora?
Victor Mota, São Paulo

Não faria diferença. Por um lado, o modelo americano perde competitividade porque os times mais fracos não têm incentivo para investir na melhora do time e evitar o rebaixamento. Por outro lado, esse mesmo modelo dá aos piores times a vantagem na escolha de jovens promissores, dando a eles a possibilidade de melhorar e, depois de alguns anos, reunir talentos suficientes para se tornar uma força na liga.

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Mundial de Clubes de beisebol, MLB no México, rebaixamento e o que a regra prevê em uma certa patacoada da defesa | Dúvidas MLB #2

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Real Madrid campeão em final que flertou com tragédia | Podcast Futebol No Mundo

Ubiratan Leal
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Uma final espetacular da Champions League. Nem foi o jogo mais vibrante ou com mais reviravoltas, mas foi rico em conteúdo. Seja na entrega do Liverpool, seja na tática do Real Madrid para anular o time inglês, passando pela perigosa desorganização da Uefa na entrada dos torcedores até o gol do título saindo de Vinícius Junior. 

Claro, esse foi o tema principal do podcast Futebol No Mundo desta segunda. Mas também falamos de Lewandowski declarando que está de saída do Bayern de Munique e das promoções de Nottingham Forest, Valladolid, Monza e Auxerre. 

Para acompanhar esta edição do podcast, clique aqui, vá a seu agregador preferido ou veja a versão em vídeo abaixo. Para ver todas as edições, clique aqui (áudio) ou aqui (vídeo).


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Real Madrid campeão em final que flertou com tragédia | Podcast Futebol No Mundo

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Dá para acreditar na recuperação do Boston Red Sox | Semana MLB

Ubiratan Leal

O Semana MLB é um post em forma de newsletter sobre os principais temas (e a programação de TV) da MLB. Toda sexta uma nova edição

Quem olhar a classificação da MLB neste momento (data de publicação do texto), verá o Boston Red Sox com um decepcionante penúltimo lugar em sua divisão, com aproveitamento abaixo de 50%. Mas é preciso olhar um pouco mais de perto. Esse retrospecto geral se deve muito a um início de temporada desastroso do clube, porque os Meias Vermelhas estão quentes: dez vitórias nos últimos treze jogos e o saldo de corridas já é de 21, o segundo da divisão e o quinto da Liga Americana. O torcedor começa a se animar, e tem motivos para isso.

É exagero dizer que os Red Sox encontraram seu melhor jogo e que uma sequência de dez vitórias em treze partidas reflete o ritmo da equipe para a temporada. Parte da sequência se deve a um embalo que não se sustenta em longo prazo, mas há elementos para acreditar em uma evolução real do Boston.

Chris Sale já voltou a arremessar dentro do processo de recuperação de lesão
Chris Sale já voltou a arremessar dentro do processo de recuperação de lesão Getty

Os Red Sox de abril se seguravam nas rebatidas de Rafael Devers, JD Martínez e Xander Bogaerts. Só. Por melhor que eles estivessem, é pouco para carregar uma equipe. Jogadores como Trevor Story, Alex Verdugo, Kiké Hernández e Bobby Dalec estavam muito abaixo do esperado. Mas a tendência é que eles – ou alguns deles – em algum momento se recuperassem.

É o que está acontecendo. Story é o caso mais nítido. Desde 10 de maio, o shortstop convertido em segunda base está com 27,8% de aproveitamento com oito home runs. Um desempenho digno de um dos defensores internos com mais poder ofensivo. Mas ele não está sozinho. Verdugo também melhorou, com aproveitamento de 33,3% nos últimos dez dias (estava em 20,5 antes disso). Christian Vázquez também ressurgiu, com 40% no bastão desde 14 de maio, subindo sua média da temporada de 21,7 para 27,9.

No montinho, a rotação como um todo continua mediana, mas Nick Pivetta embalou uma sequência de quatro partidas espetaculares, com ERA de 1,61 (5 corridas em 28 entradas). Ainda há uma melhora esperada para quando Chris Sale retornar de lesão, o que pode ocorrer em algumas semanas. Mas a reação foi do bullpen, com ERA de 2,68 desde 10 de maio, o quarto melhor da liga. Até 9 de maio, os relievers tinham, juntos, uma efetividade de 4,19.

Assim como os números de abril eram mais fracos que o normal, os da última quinzena de maio estão superestimados. É irreal imaginar que Story siga rebatendo um home run a cada dois dias, que Vázquez mantenha 40% no bastão ou que Pivetta tenha ERA abaixo de 2 até o final do ano. Os números de Verdugo e do bullpen, ainda que dentro da realidade, também devem regredir um pouco.

Isso não é um problema enorme. Dentro dos altos e baixos de uma temporada de beisebol, o importante é a média em que os jogadores se consolidam. E a tendência é que os Red Sox se estabilizem em um patamar melhor do que o mês de abril indicava. E, se o time se estabelecer em 60% de aproveitamento daqui até o final da temporada regular, terminaria com 92 vitórias e dentro da briga por uma vaga nos playoffs.

PERSONAGEM DA SEMANA

Muito da boa campanha do San Diego Padres se deve ao que Eric Hosmer e Manny Machado têm feito no bastão. Machado está especialmente inspirado, com um desempenho digno de MVP da Liga Nacional no primeiro mês e meio de temporada regular. Pois, na última semana, o terceira base acelerou: 40% de aproveitamento no bastão, com 4 corridas impulsionadas e 115% de OPS (on-base plus slugging). 

O NÚMERO DA SEMANA

1 jogo. Punição dada pela MLB a Josh Donaldson. O jogador do New York Yankees se direcionou a Tim Anderson, do Chicago White Sox, como “Jackie”, clara referência a Jackie Robinson. Anderson de fato já disse que se via como um Jackie Robinson dos tempos modernos, por ser uma referência entre os negros americanos no beisebol. Ainda assim, o contexto da chamada é desrespeitoso com Anderson e com a memória de Robinson, além de levantar a referência de tratar membros de uma etnia de maneira genérica, como se fossem todos iguais.

VÍDEO DA SEMANA

Shohei Ohtani e Vladimir Guerrero Jr. disputaram o prêmio de MVP da Liga Americana na última temporada. Nesta semana, eles tiveram um duelo direto em Anaheim. Melhor para o primeira base do Toronto Blue Jays, que rebateu seu primeiro home run no estádio em que seu pai se consagrou.

O QUE VEM POR AÍ

New York Mets e Los Angeles Dodgers se destacam como as equipes com mais investimentos na Liga Nacional. E, pelo início de temporada, a expectativa de boas campanhas dos dois lados vem se confirmando. Assim, os duelos entre ambos podem ser vistos como confrontos diretos entre times que buscam o domínio da liga e até um aperitivo para um eventual reencontro nos playoffs. Nova-iorquinos e angelenos se encontram para uma série de quatro partidas a partir da próxima quinta (2 de junho) em Los Angeles. Vale muito ficar de olho.

PROGRAMAÇÃO #MLBnaESPN

Sexta, 27/mai
20h - New York Yankees x Tampa Bay Rays (ESPN 3 e Star+)

Sábado, 28/mai
23h - Pittsburgh Pirates x San Diego Padres (Star+)

Domingo, 29/mai
20h - Philadelphia Phillies x New York Mets (ESPN 3 e Star+)

Segunda, 30/mai
20h - Washington Nationals x New York Mets (ESPN 3 e Star+)

Terça, 31/mai
20h - Los Angeles Angels x New York Yankees (ESPN 4 e Star+)

Quarta, 1º/jun
20h - Los Angeles Angels x New York Yankees (Star+)

Quinta, 2/jun
20h - Los Angeles Angels x New York Yankees (Star+)

Sexta, 3/jun
20h - Minnesota Twins x Toronto Blue Jays (ESPN 3 e Star+)

MAIS BEISEBOL E SOFTBOL NO STAR+

Sexta, 27/mai
13h - NCAA (softbol), playoffs: Jogo a definir
16h - NCAA (softbol), playoffs: Jogo a definir
17h - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir
18h - NCAA (softbol), playoffs: Jogo a definir
20h - NCAA (softbol), playoffs: Jogo a definir
20h30 - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir
21h - NCAA (softbol), playoffs: Jogo a definir
21h30 - LMB: Saraperos de Saltillo x Rieleros de Aguascalientes
22h - NCAA (softbol), playoffs: Jogo a definir
23h - NCAA (softbol), playoffs: Jogo a definir
23h30 - Toros de Tijuana x Piratas de Campeche
0h - NCAA (softbol), playoffs: Jogo a definir

Sábado, 28/mai
13h - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir
13h - NCAA (softbol), playoffs: Jogo a definir
14h - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir
14h - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir
15h - NCAA (softbol), playoffs: Jogo a definir
16h - NCAA (softbol), playoffs: Jogo a definir
17h - NCAA (softbol), playoffs: Jogo a definir
17h30 - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir
18h - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir
18h - NCAA (softbol), playoffs: Jogo a definir
19h - NCAA (softbol), playoffs: Jogo a definir
20h - LMB: Leones de Yucatán x Águila de Veracruz
20h - LMB: Generales de Durango x Algodoneros de Unión Laguna
21h - NCAA (softbol), playoffs: Jogo a definir
23h - NCAA (softbol), playoffs: Jogo a definir

Domingo, 29/mai
13h - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir
13h - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir
13h - NCAA (softbol), playoffs: Jogo a definir
15h - NCAA (softbol), playoffs: Jogo a definir
15h - NCAA (softbol), playoffs: Jogo a definir
16h - LMB: Acereros de Monclova x Diablos Rojos de México
16h - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir
17h - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir
17h - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir
19h - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir
22h - LMB: Mariachis de Guadalajara x Tecolotes de los Dos Laredos
22h - NCAA (softbol), playoffs: Jogo a definir
23h - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir

Segunda, 30/mai
21h30 - LMB: Tigres de Quintana Roo x Bravos de León

Terça, 31/mai
21h30 - LMB: Tecolotes de los Dos Laredos x Guerreros de Oaxaca
21h30 - LMB: Tigres de Quintana Roo x Bravos de León

Quarta, 1º/mai
21h30 - LMB: Generales de Durango x Mariachis de Guadalajara
21h30 - LMB: Leones de Yucatán x Piratas de Campeche
23h30 - LMB: Pericos de Puebla x Toros de Tijuana

Quinta, 2/mai
21h30 - LMB: Sultanes de Monterrey x Saraperos de Saltillo
21h30 - LMB: Generales de Durango x Mariachis de Guadalajara
21h30 - LMB: Diablos Rojos de México x Olmecas de Tabasco

Sexta, 3/mai
13h - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir
16h - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir
17h - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir
18h - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir
20h - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir
20h - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir
20h - NCAA (softbol), playoffs: Jogo a definir
21h - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir
21h30 - LMB: Piratas de Campeche x Tigres de Quintana Roo
22h - NCAA (softbol), playoffs: Jogo a definir
22h30 - NCAA (softbol), playoffs: Jogo a definir
23h - Naia (beisebol), final: Jogo a definir
23h - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir

Obs.: Horários de Brasília. Grades sujeitas a alteração

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Dá para acreditar na recuperação do Boston Red Sox | Semana MLB

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Salários dos árbitros, como avaliar as estatísticas, hegemonia na MLB e beisebol nas Filipinas | Dúvidas MLB #1

Ubiratan Leal


Toda transmissão de MLB na ESPN é a mesma coisa: o fã de esporte está ligado e quer mergulhar no beisebol. Mandam perguntas e mais perguntas, das mais básicas sobre as regras do jogo até algumas bastante profundas, para entender o universo em torno desse esporte.

Nem sempre dá para responder tudo no ar. Por isso, criei aqui no blog mais uma seção. Toda sexta, esse espaço já publica o Semana MLB, um post em formato de newsletter resumindo o que está rolando nas grandes ligas. Por agora, toda terça teremos o Dùvidas MLB, para responder perguntas do fã de esporte que quer entender mais do beisebol ou apenas quer bater papo sobre um assunto.

Pode mandar sua pergunta no Twitter, marcando o meu perfil (@ubiraleal). Mas já fica o aviso: se sua dúvida principal é de regras básicas da modalidade, funcionamento da liga, conhecer os times, entre outras coisas, dá uma conferida neste link. Ali tem muita informação para ajudar quem está chegando agora a entender o esporte. Se, ainda assim, ficou alguma ponta solta, pode mandar sua pergunta sem problema.

[]

Quanto ganha um árbitro da MLB?

Anderli, Ibirapuã-BA

Varia de acordo com a experiência e com a convocação para participar de grandes eventos (All-Star Game e playoffs), mas varia de US$ 150 mil/ano para um árbitro estreante até US$ 450 mil/ano. Os valores não são pagos durante o recesso da liga, entre novembro e fevereiro, mas, apenas como parâmetro, seria o equivalente a algo entre US$ 12,5 mil e 37,5 mil mensais. Além disso, os juízes têm quatro semanas de folga ao longo da temporada e as passagens áreas para os jogos são pagas pela liga, sempre em primeira classe.

Entre as principais ligas dos Estados Unidos, nenhuma paga salários tão altos para os árbitros como a MLB. No entanto, é preciso considerar algumas coisas. O juiz de beisebol precisa trabalhar quase todo dia, tendo alguns períodos de folga na escala (em dias de rodadas cheias, 60 dos 76 árbitros trabalham). Então, o valor pago por partida é menor do que na NFL, por exemplo.

Por que o beisebol não pegou nas Filipinas como pegou nos outros países com forte influência americana, como Japão, Coreia do Sul, Taiwan e ilhas do Caribe?

Felipe Henrique (@Lipe_HN)

A história do beisebol nas Filipinas é bastante interessante. Não é correto dizer que o esporte não “pegou” no país, mas que ele não se sustentou. De fato, as Filipinas foram o primeiro país asiático a abraçar o beisebol, ainda na virada do século 19 para o 20. Claro, devido à presença americana no arquipélago.

A modalidade teve seus altos e baixos, mas se manteve como a mais popular das Filipinas até a década de 1960. Nesse período, as diversas brigas políticas entre entidades que regiam o esporte, além da desconfiança de que as partidas da liga local eram manipuladas por máfia de apostas, fez o beisebol perder espaço paulatinamente para o basquete, que se tornou o principal esporte do país na década de 1970.

Quais são os parâmetros para saber se determinados índices são bons ou não? O que é um ERA bom ou ruim, ou limites pra saber se o OPS de um jogador é bom ou não?

Francisco Campos, Belo Horizonte

Não existe uma regra fixa, pois o que é considerado “bom” e “ruim” tem muito a ver com a média da liga em cada época e até com a opinião de cada um do que é aceitável ou não.  Por exemplo, estamos em um momento de domínio de arremessadores, muitos strikeouts, walks e home runs, poucas rebatidas para o campo. Assim, os ERAs, AVGs e bases roubadas tendem a abaixar, os HRs tendem a subir. Mas vamos para parâmetros básicos nas principais estatísticas:

AVG (aproveitamento no bastão): acima de 29%
OBP (percentual em base): acima de 35%
SLG (slugging, medidor de potência nas rebatidas): acima de 45% é bom, acima de 55% é muito bom
HR (home runs): média acima de 1 a cada 8 jogos é bom, acima de 1 a cada 5 jogos é ótimo
RBI (corridas impulsionadas): média acima de uma a cada duas partidas é bom
ERA (efetividade do arremessador): abaixo de 4 é bom, abaixo de 3 é muito bom
SV (jogos salvos): um aproveitamento acima de 80% é bom, acima de 90% é muito bom

Você vê chances de algum time se tornar hegemônico na MLB? Se sim, esse time está na Liga Americana ou na Nacional?

Fernando Franca, Brasília

De um ponto de vista conceitual, imaginamos que um time precisaria reunir diversos fatores para se tornar hegemônico: dinheiro para contratar craques no mercado de agentes livres, bom trabalho em categoria de base para ter jovens recheando o elenco, um mercado forte para se tornar atraente para esses jogadores e, eventualmente, peso institucional para criar um ambiente de cobrança permanente por vitórias. Los Angeles Dodgers, New York Yankees e Boston Red Sox reúnem todos esses fatores há dez anos, e nenhum deles construiu uma hegemonia. No máximo, se impuseram em sua divisão ou em sua liga, mas não conseguiram transformar em uma sequência de títulos de World Series. 

Assim, até há chances de algum time se tornar hegemônico como os Yankees do final da década de 1990, mas o beisebol de hoje tem muitos elementos que dificultam isso, como lesões e novas formas de utilizar os elencos para otimizar o desempenho.

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Dez anos depois, qual o tamanho de Yan Gomes nas grandes ligas | Semana MLB

Ubiratan Leal


O Semana MLB é um post em forma de newsletter sobre os principais temas (e a programação de TV) da MLB. Toda sexta uma nova edição

“Os Blue Jays selecionaram o contrato de Yan Gomes e transferiram Adam Lind para o Las Vegas.”


O Toronto Blue Jays gastou apenas 91 dos 140 toques permitidos pelo Twitter na época para anunciar um momento histórico. Em 17 de maio de 2012, exatos dez anos na última terça, o Brasil passava a ter seu primeiro jogador na história da MLB. Yan Gomes foi chamado na tarde daquela quinta e, horas depois, estava em campo para estrear na MLB improvisado na terceira base na partida contra o New York Yankees.

Tudo aconteceu tão rápido que o responsável pelo sistema de som do Rogers Centre nem teve tempo de perguntar a Yan qual sua música preferida para tocar quando fosse ao bastão. Como o DJ sabia que se tratava do primeiro brasileiro da história, pegou uma música brasileira que estava em alta na época: “Ai Se Eu Te Pego”, na versão de Michel Teló.

Yan Gomes em sua estreia na MLB
Yan Gomes em sua estreia na MLB Getty

Foi uma ótima estreia, diga-se. Yan sofreu um strikeout em sua primeira oportunidade no bastão, na segunda entrada, mas conseguiu duas rebatidas simples em seguida, na quarta e na sexta entradas. Todos os duelos foram contra Phil Hughes. Com os Blue Jays vencendo por 4 a 1, foi substituído por Omar Vizquel na oitava entrada e terminou o dia com 2 de 3. O primeiro home run ficou para o dia seguinte, em cima de Jon Niese, do New York Mets.

O feito não passou despercebido pela MLB. O Twitter da liga celebrou a estreia do brasileiro e o Hall da Fama pediu o boné utilizado por Yan para ter alguma peça da primeira participação do Brasil nas grandes ligas (publicaram até um vídeo para anunciar a chegada do artefato). 


Yan ainda revezou entre o Toronto Blue Jays e o time triple-A, o Las Vegas 51s (atual Las Vegas Aviators), mas ele tem garantido que o Brasil marque presença na MLB nesses dez anos. Outros brasileiros – André Rienzo (2012-15), Paulo Orlando (2015-18), Thyago Vieira (2017-19) e Luiz Gohara (2017-18) – atuaram nas grandes ligas desde então, mas o catcher tem sido uma constante.

O paulista de Mogi das Cruzes, que aprendeu beisebol no time de sua cidade e seguiu jogando na high school quando se mudou com a família para a Flórida, construiu uma carreira sólida nas grandes ligas. Em uma década, já tem um título (2019), uma participação em All-Star Game e um prêmio individual (Silver Slugger em 2014).

Talvez nem pareça, mas ele já tem um lugar na história da MLB. Em Wins Above Replacement, Yan é o 102º catcher de todos os tempos. Considerando que ele ainda tem alguns anos de carreira, é viável projetar que ele alcance o top 90. Em home runs, o brasileiro já é o 69º, com chances de buscar até um top 50. Mas onde ele chama mais a atenção é na defesa: já é o 52º catcher da história em WAR defensivo, com possibilidade de ficar entre os 30 melhores até o final da carreira.

No Brasil, a NFL e a NBA têm muito mais repercussão. Mas a trajetória de Yan Gomes o coloca entre os principais nomes do país nas quatro grandes ligas americanas. Nenhum outro tem participação no All-Star Game de sua modalidade, ainda que Cairo Santos tenha alguma chance de igualar a marca na NFL. Com um título, o catcher dos Cubs é igualado apenas por Tiago Splitter e Leandrinho (Anderson Varejão participou da campanha vitoriosa do Cleveland Cavaliers em 2015-16, mas deixou o clube no meio da temporada e disputou a final no lado derrotado, o Golden State Warriors). Seu prêmio individual o deixa ao lado apenas de Leandrinho (Melhor Sexto Homem da NBA em 2007). Em número de temporadas, Yan perde de Nenê, Varejão e Leandrinho, que também ficam à frente, junto com Splitter, em salário acumulado na carreira.

Yan Gomes comemora rebatida da vitória do Cleveland Indians nos playoffs de 2017'
Yan Gomes comemora rebatida da vitória do Cleveland Indians nos playoffs de 2017' Getty Images

No momento, Yan é reserva de Willson Contreras no Chicago Cubs. Ainda assim, atuou em 21 dos 37 jogos do time na temporada e tem contrato até o final de 2024. Com o bom desempenho no bastão (26,6% de aproveitamento, o quarto melhor da equipe, e 42,2% de slugging, o quinto do time) e sua reconhecida capacidade defensiva, o brasileiro tem mercado na MLB. Um catcher com esse desempenho tem condição de manter um mercado até perto dos 40 anos (Yan terá 36 ao final de seu contrato), nem que seja como um reserva que atua uma vez por semana na defesa e pode ter algumas atuações como rebatedor designado. Por exemplo, Robinson Chirinos tem 38 anos, é titular do Baltimore Orioles e não tem desempenho nem próximo ao do brasileiro ao longo da carreira.

Por isso, esse décimo aniversário da estreia do Brasil na MLB é uma oportunidade para celebrar o que conquistou Yan Gomes e o beisebol brasileiro como um todo. A pandemia e a crise econômica até interrompeu alguns projetos da liga no Brasil, mas o país manda todo ano novos jogadores para as ligas menores. É questão de tempo de algum outro ter uma chance nas grandes ligas e criar um novo capítulo na história iniciada em 17 de maio de 2012.

ATENÇÃO

A temporada do beisebol e do softbol universitário está chegando em seus momentos decisivos. Os dois torneios chegam aos torneios regionais nesta semana, iniciando o afunilamento que levará aos participantes da College World Series e à Women's College World Series, ambos em junho. O Star+ transmitirá dezenas de partidas dessa reta final, confira a grade de programação toda semana aqui no Semana MLB.

PERSONAGEM DA SEMANA

O Chicago Cubs anunciou nesta semana que erguerá uma estátua de Ferguson Jenkins na entrada do Wrigley Field. Assim, o arremessador fará companhia a ao shortstop Ernie “Mr. Cub” Banks e ao narrador Harry Caray como figuras imortalizadas no estádio. Uma homenagem justa a Jenkins, um dos ícones da era de maior domínio dos arremessadores na liga (entre a década de 1960 e 70) e maior jogador da história do beisebol canadense. Jenkins conquistou um prêmio Cy Young, está no Hall da Fama dos Cubs e do Texas Rangers e foi o primeiro canadense no Hall da Fama do beisebol (Larry Walker se tornou sua companhia em 2020). Ah, e Jenkins ainda era um prodígio no basquete: durante o recesso da MLB, ele defendia o Harlem Globetrotters.

O NÚMERO DA SEMANA

0. Número de rebatidas do Pittsburgh Pirates na vitória (sim, vitória) sobre o Cincinnati Reds no último domingo. Hunter Greene brilhou no montinho e calou o ataque dos Piratas, mas os Vermelhos não conseguiram produzir nada e, com três walks e uma tentativa fracassada de queimada dupla, o Pittsburgh abriu o marcador na oitava entrada. Desse modo, conseguiu vencer por 1 a 0, mesmo sem uma rebatida sequer. Só não foi o terceiro no-hitter da história a terminar com derrota do time que o arremessou porque os Pirates não precisaram ir ao bastão na nona entrada. Assim, foram apenas oito turnos no montinho para o Cincinnati, não tendo o mínimo exigido para registrar o no-hitter.

VÍDEO DA SEMANA

É sempre legal quando uma criança pega uma bola rebatida para a arquibancada. Mas, no jogo entre Baltimore Orioles e New York Yankees, um pequeno torcedor dos O’s não entendeu que tinha ganhado um souvenir e resolveu atirar sua bola de volta ao campo. Sorte dele que Aaron Hicks, defensor externo dos Yankees, e torcedores dos dois times se mobilizaram e a bola voltou às mãos de seu verdadeiro dono.

O QUE VEM POR AÍ

Para quem gosta de um bom duelo de arremessadores, e também de um bom confronto direto entre dois times da mesma divisão brigando por vaga nos playoffs, não dá para perder o duelo entre San Francisco Giants e San Diego Padres neste sábado. Estarão no montinho Joe Musgrove e Carlos Rodón, dois autores de no-hitters na temporada passada – coincidentemente, ambos perderam o jogo perfeito por darem uma bolada – que começaram 2022 voando. Musgrove tem ERA de 2,20 e cedeu apenas 4 home runs e 11 corridas em 45 entradas arremessadas. Rodón teve uma atuação trágica em sua última aparição (8 corridas em 3, ? entradas), mas estava com 1,80 de ERA até então (agora está em 3,49).

PROGRAMAÇÃO #MLBnaESPN

Sexta, 20/mai
20h - Chicago White Sox x New York Yankees (Star+)

Sábado, 21/mai
19h - Los Angeles Dodgers x Philadelphia Phillies (Star+)

Domingo, 22/mai
20h - Chicago White Sox x New York Yankees (ESPN 2 e Star+)

Segunda, 23/mai
20h - Philadelphia Phillies x Atlanta Braves (Star+)

Terça, 24/mai
22h30 - Texas Rangers x Los Angeles Angels (ESPN 2 e Star+)

Quarta, 25/mai
22h30 - Texas Rangers x Los Angeles Angels (Star+)

Quinta, 26/mai
20h - Philadelphia Phillies x Atlanta Braves (ESPN 3 e Star+)

Sexta, 27/mai
20h - New York Yankees x Tampa Bay Rays (ESPN 3 e Star+)

MAIS BEISEBOL E SOFTBOL NO STAR+

Sexta, 20/mai
15h - NCAA (softbol): Jogo a definir
15h - NCAA (softbol): Jogo a definir
16h - NCAA (softbol): Jogo a definir
17h - NCAA (beisebol): Virginia x Louisville
18h - NCAA (softbol): Jogo a definir
19h - NCAA (softbol): Jogo a definir
20h - NCAA (beisebol): Notre Dame x Miami
20h - NCAA (softbol): Jogo a definir
20h - NCAA (softbol): Jogo a definir
21h - LMB: Piratas de Campeche x Diablos Rojos de México
21h - NCAA (beisebol): Jogo a definir
21h30 - LMB: Águila de Veracruz x Tigres de Quintana Roo
22h - NCAA (softbol): Jogo a definir
22h - NCAA (softbol): Jogo a definir
23h - NCAA (softbol): Jogo a definir

Sábado, 21/mai
13h - NCAA (beisebol): Virginia x Louisville
13h - NCAA (softbol): Jogo a definir
14h - NCAA (softbol): Jogo a definir
15h - NCAA (softbol): Jogo a definir
15h - NCAA (softbol): Jogo a definir
16h - NCAA (softbol): Jogo a definir
16h - NCAA (softbol): Jogo a definir
17h - NCAA (softbol): Jogo a definir
17h - NCAA (softbol): Jogo a definir
18h - NCAA (softbol): Jogo a definir
18h - NCAA (softbol): Jogo a definir
18h - NCAA (softbol): Jogo a definir
19h - NCAA (softbol): Jogo a definir
19h - NCAA (softbol): Jogo a definir
20h - LMB: Bravos de León x Saraperos de Saltillo
20h - NCAA (softbol): Jogo a definir
20h - NCAA (softbol): Jogo a definir
21h - NCAA (beisebol): Jogo a definir
21h - NCAA (softbol): Jogo a definir
22h - NCAA (beisebol): Indiana x Iowa
23h - NCAA (softbol): Jogo a definir

Domingo, 22/mai
13h - NCAA (softbol): Jogo a definir
14h - NCAA (softbol): Jogo a definir
14h - NCAA (softbol): Jogo a definir
15h - LMB: Olmecas de Tabasco x Pericos de Puebla
15h - NCAA (softbol): Jogo a definir
16h - LMB: Piratas de Campeche x Diablos Rojos de México
16h - NCAA (softbol): Jogo a definir
16h - NCAA (softbol): Jogo a definir
17h - NCAA (softbol): Jogo a definir
18h - NCAA (softbol): Jogo a definir
18h - NCAA (softbol): Jogo a definir
18h - NCAA (softbol): Jogo a definir
19h - NCAA (softbol): Jogo a definir
20h - NCAA (softbol): Jogo a definir
21h - NCAA (softbol): Jogo a definir
23h - NCAA (softbol): Jogo a definir

Terça, 24/mai
11h30 - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir
15h - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir
18h30 - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir
21h30 - LMB: Diablos Rojos de México x Sultanes de Monterrey
21h30 - LMB: Olmecas de Tabasco x Águila de Veracruz
21h30 - LMB: Guerreros de Oaxaca x Tigres de Quintana Roo
22h - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir

Quarta, 25/mai
11h - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir
11h30 - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir
15h - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir
18h30 - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir
21h30 - LMB: Rieleros de Aguascalientes x Algodoneros de Unión Laguna
21h30 - LMB: Pericos de Puebla x Generales de Durango
21h30 - LMB: Guerreros de Oaxaca x Tigres de Quintana Roo
22h - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir

Quinta, 26/mai
11h30 - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir
15h - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir
18h - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir
18h30 - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir
20h - NCAA (softbol): Jogo a definir
21h30 - LMB: Guerreros de Oaxaca x Tigres de Quintana Roo
21h30 - LMB: Diablos Rojos de México x Sultanes de Monterrey
21h30 - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir
22h - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir

Sexta, 27/mai
13h - NCAA (softbol), playoffs: Jogo a definir
16h - NCAA (softbol), playoffs: Jogo a definir
17h - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir
18h - NCAA (softbol), playoffs: Jogo a definir
20h - NCAA (softbol), playoffs: Jogo a definir
20h30 - NCAA (beisebol), playoffs: Jogo a definir
21h - NCAA (softbol), playoffs: Jogo a definir
21h30 - LMB: Saraperos de Saltillo x Rieleros de Aguascalientes
22h - NCAA (softbol), playoffs: Jogo a definir
23h - NCAA (softbol), playoffs: Jogo a definir
23h30 - Toros de Tijuana x Piratas de Campeche
0h - NCAA (softbol), playoffs: Jogo a definir

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Dez anos depois, qual o tamanho de Yan Gomes nas grandes ligas | Semana MLB

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Decisões de título na Premier League e na Serie A | Podcast Futebol No Mundo

Ubiratan Leal
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Chegamos ao último fim de semana da temporada doméstica na Europa. Inglaterra e Itália chegam com seus títulos ainda em aberto, e esse foi o tema principal do podcast Futebol No Mundo desta quinta. Também falamos do título do Eintracht Frankfurt na Liga europa, da briga por vagas europeias e fuga do rebaixamento em Espanha e França e o Mundo Hofman Entrevista traz Matheus Dias, do Bron Radom (quarta divisão da Polônia).

Para acompanhar esta edição do podcast, clique aqui, vá a seu agregador preferido ou veja a versão em vídeo abaixo. Para ver todas as edições, clique aqui (áudio) ou aqui (vídeo).


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Decisões de título na Premier League e na Serie A | Podcast Futebol No Mundo

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Liverpool campeão, Manchester City no aguardo e scudetto na última rodada | Podcast Futebol No Mundo

Ubiratan Leal
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A temporada europeia vai se aproximando do final. Premier League, La Liga, Serie A e Ligue 1 tiveram suas penúltimas rodadas, definindo o cenário para alguns clubes -- e deixando ainda mais aberto para outros. Na Bunsdeliga, fim de linha para todos, e agora é a expectativa para uma repescagem gigantesca para definir o último participante da elite alemã na próxima temporada. Tudo isso foi assunto no podcast Futebol No Mundo desta segunda.

Para acompanhar esta edição do podcast, clique aqui, vá a seu agregador preferido ou veja a versão em vídeo abaixo. Para ver todas as edições, clique aqui (áudio) ou aqui (vídeo).

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Liverpool campeão, Manchester City no aguardo e scudetto na última rodada | Podcast Futebol No Mundo

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Está difícil ser torcedor do Cincinnati Reds | Semana MLB

Ubiratan Leal


O Semana MLB é um post em forma de newsletter sobre os principais temas (e a programação de TV) da MLB. Toda sexta uma nova edição

Uma das cenas mais famosas do filme “O Gênio Indomável” (Good Will Hunting), o doutor Sean Maguire (Robin Williams) conta a Will Hunting (Matt Damon) como foi a sensação de ver a vitória do Boston Red Sox sobre o Cincinnati Reds no jogo 6 da World Series de 1975. Foi um dos maiores jogos da história da World Series, decidido por um home run de Carlton Fisk na 12ª entrada. A jogada ocorreu há 47 anos e ainda é contada apaixonadamente por amantes do beiesbol.

Pois aquela foi a última vez que o torcedor dos Reds viu seu time perder uma partida de World Series. No jogo 7 da final daquele ano, o Cincinnati venceu os Red Sox e ficou com o título. No ano seguinte, mais uma decisão para a Big Red Machine, com varrida em cima do New York Yankees. A franquia voltou a disputar o título em 1990, e varreu um lendário Oakland Athletics de Rickey Henderson, José Canseco, Mark McGwire, Willie McGee e o técnico Tony LaRussa.

Barry Larkin, ídolo do Cincinnati Reds campeão de 1990 e ex-técnico da seleção brasileira de beisebol
Barry Larkin, ídolo do Cincinnati Reds campeão de 1990 e ex-técnico da seleção brasileira de beisebol Getty

Tempos de um clube que projetava Cincinnati como um dos grandes centros do beisebol nos Estados Unidos. Era a terra do primeiro time profissional da história da modalidade, o Cincinnati Red Stockings (fundado em 1869). Era a cidade que tinha o privilégio – tem até hoje – de sempre receber uma das partidas do Opening Day, com direito a parada pelo centro para celebrar a volta das grandes ligas. Era a casa do time que superava a limitação econômica imposta pelo seu mercado para estar entre os principais campeões da MLB.

Muita coisa mudou. Os Reds tiveram altos e baixos, mas ainda não retornaram à World Series. Isso nem é um grande problema, considerando que o time foi competitivo em algumas temporadas nesses 32 anos. No entanto, a franquia foi perdendo sua conexão especial com a cidade tanto que a média de público da temporada atual (cerca de 16.899) é bem pouco acima da metade da marca de dez temporadas atrás (31.151 em 2013). Para piorar, o atual comando da equipe que parece não se importar mais em trabalhar para manter a longa e íntima relação de Cincinnati com o beisebol.

Os Reds montaram uma base que parecia promissora. Chegou aos playoffs em 2020 e chegaram perto no ano passado (se os playoffs de 2021 já adotassem as regras da atual temporada, o Cincinnati teria uma vaga). Sinais de evolução após algumas temporada reconstruindo o elenco? Menos. Os donos da franquia não gostaram dos termos do novo acordo trabalhista e decidiram apertar os cintos. Desfizeram-se de alguns jogadores importantes, dando claros sinais de que a equipe daria passos para trás.

A torcida reclamou, criando uma campanha para pedir à família Castellini vender o clube. A resposta de Phil Castellini, presidente dos Reds, em entrevista no dia da estreia do time nesta temporada: “Bem para onde vocês vão? Vender o time para quem? Você quer ter esse debate? O que você faria com esse time para ter mais lucros, ganhar mais dinheiro e competir mais no atual sistema econômico da liga? Seria pegar tudo e se mudar para outro lugar”.

Todd Frazier e Brandon Phillips comemoram vitória dos Reds. Bons tempos de um passado recente
Todd Frazier e Brandon Phillips comemoram vitória dos Reds. Bons tempos de um passado recente Joe Robbins/Getty Images

Como imaginar uma Major League Baseball sem um time em Cincinnati? Inconcebível. Mas ele usou essa carta para ameaçar a própria torcida.

Já estava evidente que a temporada seria dolorosa para o torcedor dos Reds. Mas as coisas sempre podem piorar. O time foi prejudicado com uma tabela cruel nas primeiras semanas. Dos 23 primeiros jogos, apenas cinco foram contra equipes que não são consideradas candidatos aos playoffs, sendo que 11 das 13 partidas iniciais foram como visitante contra os fortes Atlanta Braves, Los Angeles Dodgers e San Diego Padres.

Dá para ser pior? Óbvio que dá!

Só no primeiro mês da temporada, os Reds perderam Joey Votto (melhor jogador da franquia neste século), Jonathan India (eleito estreante do ano em 2021) e Donovan Solano, entre outros nomes. Neste momento, são 14 jogadores no departamento médico do Cincinnati.

Não é de surpreender que os Reds tenham iniciado o ano como o pior time da MLB. Claro, apenas 3 vitórias em 23 jogos é de uma ruindade fora de escala, mas o retorno de alguns jogadores e a chegada de adversários mais acessíveis (estou falando de você, Pittsburgh Pirates) já permitiu ao Cincinnati vencer cinco dos últimos sete jogos. Ainda é a pior campanha da liga, mas os Vermelhos talvez evitem estabelecer novos recordes históricos de ruindade.

Mais difícil mesmo será retomar a relação com a torcida. Isso levará muito tempo. Ou exigirá um bilionário que pague uma quantidade significativa de dólares aos Castellini.

PERSONAGEM DA SEMANA

Reid Detmers? Sério? Salvo pessoas envolvidas diretamente no dia a dia do Los Angeles Angels — como torcedor ou como membro da mídia ligado à cobertura do clube –, ninguém merece condenação por estranhar o autor do mais recente no-hitter da história da MLB. Detmers já chegou a aparecer como uma promessa interessante entre os arremessadores dos Angels, mas parecia que ainda tinha um caminho maior a percorrer até se consolidar.

Há apenas dois anos, o abridor estava no beisebol universitário, brilhando no Louisville Cardinals (teve ERA de 1,23 em sua última temporada). Foi selecionado pelos Angels como a décima escolha geral do draft de 2020, e teve uma ascensão muito rápida no profissional. Em 2021, fez 12 partidas pelo Rocket City Trash Pandas (sim, é esse o nome do time) no nível AA, com ERA de 3,50, e mais duas no Salt Lake City Bees no nível AAA, com ERA de 1,13. Foi chamado pelos Angels rapidamente, abrindo cinco jogos na temporada passada.

O talento é evidente, assim como a dificuldade de adaptação ao nível das grandes ligas. Teve ERA de 7,40 em cinco jogos em 2021 e vinha com 5,32 após mais cinco jogos neste ano. Até que veio a partida contra o Tampa Bay Rays em Anaheim.

Foi um festival de controle e dominância, com nove entradas quase perfeitas (um walk e um erro defensivo afastaram o arremessador do jogo perfeito). Detmers deitou e rolou com seus arremessos secundários, forçando contatos ruins dos rebatedores dos Rays e completou a partida com apenas 108 arremessos e dois (sim, 2) strikeouts. Um no-hitter que pode simbolizar a entrada definitiva de Detmers ao nível de jogo da MLB. Potencial para isso ele já tinha mostrado.

O NÚMERO DA SEMANA

3. Rebater um ciclo – ter uma rebatida simples, uma dupla, uma tripla e um home run no mesmo jogo – é raro. Foram apenas 335 em cerca de 234 mil jogos na história da MLB (0,14%). Christian Yelich atingiu o terceiro de sua carreira na última quarta (dia 11). Apenas John Rilley e Trea Turner alcançaram esta marca. Mas o defensor externo do Milwaukee Brewers foi além: os três ciclos foram contra o mesmo time, o Cincinnati Reds.

VÍDEO DA SEMANA

Seu time está perdendo, aí você consegue um grand slam na nona entrada e força entradas extras. Na 11ª, você rebate um outro home run, agora de três corridas, e deixa seu time com a vitória na mão. Tudo isso contra um rival de divisão. Como celebrar o momento? Josh Naylor mostra:


O QUE VEM POR AÍ

Houston Astros e Boston Red Sox fizeram a final da Liga Americana na última temporada. Os confrontos foram quentes, e os torcedores dos Meias Vermelhas até agora não esquecem uma decisão da arbitragem que pode ter mudado o rumo da série, transformando no que poderia ser a terceira vitória do Boston na segunda do Houston, e transformando o embalo da decisão (terminou em 4 a 2 para os texanos). Nesta semana, as equipes voltam a se enfrentar em três jogos entre segunda e quarta. Os Red Sox precisam das vitórias para recuperar a confiança e entrar na briga pelos playoffs após um início de temporada bastante ruim. E a boa notícia: todos os jogos terão transmissão para o Brasil (veja abaixo). 

Justin Verlander, do Houston Astros
Justin Verlander, do Houston Astros Getty

PROGRAMAÇÃO #MLBnaESPN

Sexta, 13/mai
20h - Toronto Blue Jays x Tampa Bay Rays (ESPN 3 e Star+)

Sábado, 14/mai
20h - Boston Red Sox x Texas Rangers (Star+)

Domingo, 15/mai
20h - San Francisco Giants x St. Louis Cardinals (ESPN 3 e Star+)

Segunda, 16/mai
20h - Houston Astros x Boston Red Sox (Star+)

Terça, 17/mai
20h - Houston Astros x Boston Red Sox (Star+)

Quarta, 18/mai
19h - Houston Astros x Boston Red Sox (ESPN 3 e Star+)

Quinta, 19/mai
20h30 - Arizona Diamondbacks x Chicago Cubs (Star+)

Sexta, 20/mai
20h - Chicago White Sox x New York Yankees (Star+)

MAIS BEISEBOL E SOFTBOL NO STAR+

Sexta, 13/mai
21h30 - LMB: Mariachis de Guadalajara x Algodoneros de Unión Laguna
21h30 - LMB: Bravos de León x Generales de Durango

Sábado, 14/mai
13h - NCAA (beisebol): Kentucky x South Carolina
14h - NCAA (beisebol): Louisville x Virginia Tech
16h - NCAA (beisebol): Ole Miss x LSU
17h - NCAA (beisebol): Pittsburgh x Notre Dame
20 - LMB: Guerreros de Oaxaca x Águila de Veracruz
20h - NCAA (beisebol): Miami x Florida State
21h30 - LMB: Toros de Tijuana x Acereros de Monclova

Domingo, 15/mai
13h - NCAA (beisebol): Pittsburgh x Notre Dame
13h - NCAA (beisebol): Miami x Florida State
14h - NCAA (beisebol): Mississippi State x Texas A&M
16h - NCAA (beisebol): Clemson x Virginia
16h - NCAA (beisebol): Nebraska x Illinois
17h - NCAA (beisebol): Alabama x Auburn
19h - LMB: Bravos de León x Generales de Durango
20h - LMB: Mariachis de Guadalajara x Algodoneros de Unión Laguna

Segunda, 16/mai
21h30 - LMB: Leones de Yucatán x Tigres de Quintana Roo

Terça, 17/mai
21h30 - LMB: Diablos Rojos de México x Guerreros de Oaxaca
21h30 - LMB: Olmecas de Tabasco x Tigres de Quintana Roo

Quarta, 18/mai
21h30 - LMB: Leones de Yucatán x Pericos de Puebla
21h30 - LMB: Generales de Durango x Tecolotes de los Dos Laredos

Quinta, 19/mai
20h - NCAA (beisebol): Jogo a definir
20h - NCAA (beisebol): Notre Dame x Miami
21h - NCAA (beisebol): Jogo a definir
21h30 - LMB: Sultanes de Monterrey x Mariachis de Guadalajara
21h30 - LMB: Saraperos de Saltillo x Toros de Tijuana

Sexta, 20/mai
15h - NCAA (softbol): Jogo a definir
15h - NCAA (softbol): Jogo a definir
16h - NCAA (softbol): Jogo a definir
17h - NCAA (beisebol): Virginia x Louisville
18h - NCAA (softbol): Jogo a definir
19h - NCAA (softbol): Jogo a definir
20h - NCAA (beisebol): Notre Dame x Miami
20h - NCAA (softbol): Jogo a definir
20h - NCAA (softbol): Jogo a definir
21h - LMB: Piratas de Campeche x Diablos Rojos de México
21h - NCAA (beisebol): Jogo a definir
21h30 - LMB: Águila de Veracruz x Tigres de Quintana Roo
22h - NCAA (softbol): Jogo a definir
22h - NCAA (softbol): Jogo a definir
23h - NCAA (softbol): Jogo a definir

Obs.: Horários de Brasília. Grades sujeitas a alteração

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Está difícil ser torcedor do Cincinnati Reds | Semana MLB

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Melhores times do mundo no ano! Vini já é top 5 do planeta? E quem leva a PL? | Podcast Futebol no Mundo

Ubiratan Leal
[]


Edição diferente do podcast Futebol No Mundo. Entramos ao vivo nas redes sociais da ESPN, e fizemos um apanhado de vários assuntos, com Premier League, LaLiga, Serie A, Bundesliga, uma explicação sobre a nova fórmula de disputa da Champions League e os campeões Escócia, Holanda e Tchéquia.

Para acompanhar esta edição do podcast, clique aqui, vá a seu agregador preferido ou veja a versão em vídeo abaixo. Para ver todas as edições, clique aqui (áudio) ou aqui (vídeo).

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Melhores times do mundo no ano! Vini já é top 5 do planeta? E quem leva a PL? | Podcast Futebol no Mundo

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City amplia vantagem na PL enquanto aguarda Haaland; Atleti próximo da UCL | Podcast Futebol No Mundo

Ubiratan Leal
[]

Semana muito feliz para o torcedor do Manchester City. O clube confirmou a contratação de Erling Haaland para a próxima temporada e a diferença para o Liverpool na Premier League subiu para três pontos. Esse foi o principal assunto do podcast Futebol No Mundo desta segunda, que também falou da classificação do Barcelona para a Champions League (e a quase classificação do Atlético de Madrid), o Milan se aproximando do título italiano, o retorno do Schalke à Bundesliga e, na entrevista da semana, Rivaldinho, do Cracovia (Polônia).

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City amplia vantagem na PL enquanto aguarda Haaland; Atleti próximo da UCL | Podcast Futebol No Mundo

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Por que a MLB estaria trabalhando para reduzir os home runs nas partidas | Semana MLB

Ubiratan Leal

O Semana MLB é um post em forma de newsletter sobre os principais temas (e a programação de TV) da MLB. Toda sexta uma nova edição

Jackie Bradley Jr, do Boston Red Sox
Jackie Bradley Jr, do Boston Red Sox Getty

O primeiro mês da temporada 2022 da MLB foi fraco ofensivamente. Cada time anotou uma média de 4 corridas por partida, a pior marca de um mês desde 1981. O aproveitamento no bastão (23,1%) é o pior de um mês desde 1968, ano em que os arremessadores dominaram tanto que a liga decidiu mudar as regras – baixou o montinho e criou o rebatedor designado – para esquentar os bastões. A quantidade de home runs por jogo é igual à de 2015. Tudo isso em uma temporada em que os números deveriam subir pela adoção de rebatedor designado em todos os times. E, para muitos, a liga trabalhou para criar esse cenário. Mas… por que fariam isso?

Bem, há uma dose de teoria da conspiração nisso. Vamos primeiro ao que é fato:

- Por causa do locaute, a pré-temporada foi mais curta que o normal, prejudicando a preparação dos jogadores. Isso traz obviamente um efeito negativo no desempenho dos times nas primeiras semanas, mas a tendência é que os arremessadores sentissem mais esse problema (o que deveria aumentar a produção ofensiva);

- Abril geralmente é um mês ofensivamente mais fraco na MLB, devido ao frio. Com o ar mais denso e o clima mais seco, as bolas tendem a voar menos após o contato com o bastão. Ainda assim, os números ofensivos deste ano são inferiores aos de outros meses de abril;

- A MLB implementou umidificador em todos os estádios, fazendo que as bolas sejam armazenadas em ambiente controlado para serem mais parecidas de um jogo para o outro. Em uma época do ano mais seca, como a primavera, o umidificador deixa a bola mais úmida do que estaria normalmente. No verão, mais úmido, a bola ficaria mais seca que o normal e a produção ofensiva poderia melhorar;

- A MLB também reduziu a compactação das primeiras camadas da lã que envolve o núcleo de cortiça da bola, reduzindo o coeficiente de restituição (o quanto a bola vai viajar) após o contato.

Pelos dois últimos itens, sobretudo o último, dá realmente a entender que a liga quer que a bola voe menos após o contato. Isso reduz os home runs, e muita gente – jogadores, treinadores, jornalistas que cobrem o esporte e torcedores – têm observado que muitas rebatidas que pareciam dignas de home runs estão se transformando em rebatidas duplas ou eliminações por bola voadora.

Não é apenas impressão. A ESPN americana fez um levantamento, comparando rebatidas com velocidade de saída da bola acima de 103,6 milhas/hora e ângulo do contato entre 27 e 29º nos últimos anos e em 2022. Ah, e apenas contando jogos no American Family Field (Milwaukee) e Tropicana Field (St. Petersburg, região metropolitana de Tampa) por serem estádios climatizados, sem variação atmosférica. Foram identificados sete pares de rebatidas iguais. Nas do passado, seis foram home runs. Nas de 2022, apenas três. E todos os contatos deste ano viajaram menos que seus equivalentes do passado.

Kevin Kiermaier, dos Rays, faz defesa espetacular em rebatida perto do muro
Kevin Kiermaier, dos Rays, faz defesa espetacular em rebatida perto do muro Reprodução TV

Muitos acreditam que esse movimento é proposital, e, por mais que soe contra-intuitivo trabalhar para reduzir a força dos ataques, há argumentos para defender uma bola que voe menos. Nos últimos anos, a MLB se tornou uma liga com pouca bola colocada em jogo. Muitos duelos terminavam sem que a defesa trabalhasse e corredores fossem para as bases, pois eram concluídos com strikeouts, walks ou home runs (a liga bateu recordes nessas três estatísticas nos últimos anos). 

Vários fatores levaram a isso:

- A especialização cada vez maior do bullpen, com a quantidade crescente de arremessadores capazes de mandar bolas perto de 100 milhas/hora;

- O aperfeiçoamento do posicionamento dos defensores para cada cenário do jogo, aumentando a taxa de contatos no campo que se transformam em eliminação. Com isso, a quantidade de rebatidas simples e duplas diminuem, e buscar um home rum se torna mais prático como forma de anotar corridas;

- O treinamento dos rebatedores para mudar o ângulo de contato da bola, buscando rebatidas que subam mais e, com isso, tenham mais chance de atravessar todo o campo.

Apesar de a grande quantidade de home runs dos últimos anos ser um efeito positivo, a conta não fecha. No geral, isso não compensa a queda de rebatidas simples e duplas, de situações de roubo de base e de jogadas defensivas espetaculares que gerem eliminações em base, muito menos o aumento de walks e strikeouts. Por isso, a MLB tem motivos para querer um beisebol com mais bolas rebatidas para o campo, nem que isso tenha de reduzir os home runs.

Mais corredores em base e mais bolas colocadas em jogo aumentariam jogadas empolgantes como as divididas no home plate
Mais corredores em base e mais bolas colocadas em jogo aumentariam jogadas empolgantes como as divididas no home plate Reprodução

Em um primeiro momento, o resultado das medidas são ataques pouco produtivos e placares baixos. Mas isso pode mudar se a liga implementar o relógio para arremessos (reduzindo o tempo de descanso entre um arremesso e outro e, com isso, reduzindo a quantidade de torpedos de 100 milhas/hora), criar alguma limitação para o posicionamento das defesas e, claro, se os rebatedores se adaptarem e reaprenderem a arte do contato rasteiro ou em linha que busca brechas no campo. Confiar nisso, porém, é exercício de otimismo. Teoricamente faz sentido, mas só dá para cravar depois de essas mudanças ocorrerem. Se é que ocorrerão.

PERSONAGEM DA SEMANA

Houston Astros e Seattle Mariners se enfrentam 19 vezes todo ano, e o encontro da última terça (dia 3) deveria ser mais um desses jogos. Mas, com os 4 a 0 dos Astros, a partida acabou marcando a 2.000ª vitória da carreira de Dusty Baker. O técnico do Houston é o 12º com mais triunfos na história da MLB e, apesar de jamais ter conquistado uma World Series (pelo menos por enquanto), terá seu nome imortalizado no Hall da Fama do Beisebol em breve. Até porque, a despeito de suas limitações como gerenciador de bullpen, ele é tido como uma das figuras mais adoradas por todos no esporte e, com seu poder de liderança e experiência no jogo, sabe como poucos os caminhos para construir uma equipe vencedora.

O NÚMERO DA SEMANA

12. Um time muito ruim, daqueles que ficam marcados entre os piores de uma década, terminará a temporada regular da MLB com aproveitamento em torno de 33%. Isso seria o equivalente a 54 vitórias e 108 derrotas, uma campanha que já seria vista como escandalosamente fraca. Pois o Cincinnati Reds do começo de 2022 está destruindo qualquer parâmetro de fragilidade nas grandes ligas. Após 25 jogos, venceu apenas três, um aproveitamento de 12%, quase um terço do que já seria notavelmente ruim. Claro, a tendência é que melhore quando o time começar a jogar mais partidas em casa e alguns dos 15 (sim, já são 15) lesionados retornarem a campo. Mas dá uma noção de como a franquia está largada pelos seus dirigentes.

VÍDEO DA SEMANA

O New York Mets teve uma semana e tanto contra seu principal rival, o Philadelphia Phillies. Na última sexta, 29 de abril, o time nova-iorquino conseguiu o segundo no-hitter de sua história. Seis dias depois, chegou à nona entrada perdendo por 7 a 1. E fez isso:


O QUE VEM POR AÍ

Corbin Burnes é o último vencedor do Prêmio Cy Young da Liga Nacional, e começou 2022 disposto a justificar a honraria. Após cinco jogos, o ás do Milwaukee Brewers arremessou 32,2 entradas e cedeu apenas sete corridas, o que resulta em um ERA de 1,93. Max Fried, do Atlanta Braves, teve um ERA espetacular de 1,56 depois de 28 de julho na temporada passada e começou a atual com efetividade de apenas 3. São dois dos melhores arremessadores da MLB nos últimos dois anos, e se enfrentarão neste sábado em Atlanta. Um duelaço no montinho, que pode ser até prévia de encontro nos playoffs.

PROGRAMAÇÃO #MLBnaESPN

Sexta, 6/mai
20h - Texas Rangers x New York Yankees (ESPN 3 e Star+)

Sábado, 7/mai
22h - Washington Nationals x Los Angeles Angels (Star+)

Domingo, 8/mai
20h - Los Angeles Dodgers x Chicago Cubs (ESPN 2 e Star+)

Segunda, 9/mai
22h30 - Chicago Cubs x San Diego Padres (ESPN 3 e Star+)

Terça, 10/mai
20h - Toronto Blue Jays x New York Yankees (ESPN 3 e Star+)

Quarta, 11/mai
20h - Boston Red Sox x Atlanta Braves (Star+)

Quinta, 12/mai
23h - Philadelphia Phillies x Los Angeles Dodgers (ESPN 3 e Star+)

Sexta, 13/mai
20h - Toronto Blue Jays x Tampa Bay Rays (ESPN 3 e Star+)

MAIS BEISEBOL E SOFTBOL NO STAR+

Sexta, 6/mai
18h - NCAA (softbol): Louisville x Notre Dame
18h - NCAA (softbol): Northwestern x Minnesota
19h - NCAA (softbol): Auburn x Tennessee
20h - NCAA (softbol): Oklahoma State x Oklahoma
20h - NCAA (beisebol): Georgia Tech x Clemson
21h - NCAA (beisebol): Florida x Mississippi State
23h - NCAA (beisebol): UC Santa Barbara x UC Irvine
23h30 - LMB: Generales de Durango x Toros de Tijuana

Sábado, 7/mai
12h30 - NCAA (softbol): Auburn x Tennessee
13h - NCAA (softbol): Pittsburgh x Duke
14h30 - NCAA (softbol): Ole Miss x Georgia
15h - NCAA (beisebol): Florida State x Boston College
15h - NCAA (beisebol): North Carolina x NC State
16h30 - NCAA (softbol): Arkansas x Texas A&M
18h - NCAA (softbol): Oklahoma State x Oklahoma
18h30 - NCAA (beisebol): Arkansas x Auburn
19h - LMB: Diablos Rojos de México x Guerreros de Oaxaca
20h - LMB: Piratas de Campeche x Leones de Yucatán
20h30 - NCAA (beisebol): Florida x Mississippi State
21h30 - NCAA (beisebol): LSU x Alabama

Domingo, 8/mai
15h30 - LMB: Águila de Veracruz x Bravos de León
21h - LMB: Generales de Durango x Toros de Tijuana

Segunda, 9/mai
21h30 - LMB: Toros de Tijuana x Sultanes de Monterrey

Terça, 10/mai
21h30 - LMB: Mariachis de Guadalajara x Saraperos de Saltillo
21h30 - LMB: Pericos de Puebla x Águila de Veracruz

Quarta, 11/mai
21h30 - LMB: Tigres de Quintana Roo x Piratas de Campeche
21h30 - LMB: Diablos Rojos de México x Tecolotes de los Dos Laredos
21h30 - LMB: Bravos de León x Guerreros de Oaxaca

Quinta, 12/mai
21h30 - LMB: Acereros de Monclova x Rieleros de Aguascalientes
21h30 - LMB: Pericos de Puebla x Águila de Veracruz

Sexta, 13/mai
21h30 - LMB: Mariachis de Guadalajara x Algodoneros de Unión Laguna
21h30 - LMB: Bravos de León x Generales de Durango

Obs.: Horários de Brasília. Grades sujeitas a alteração

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Por que a MLB estaria trabalhando para reduzir os home runs nas partidas | Semana MLB

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Carta revela o esquema de roubo de sinais dos Yankees, mas sem grandes surpresas | Semana MLB

Ubiratan Leal


O Semana MLB é um post em forma de newsletter sobre os principais temas (e a programação de TV) da MLB. Toda sexta uma nova edição

“A carta que a MLB e o New York Yankees querem esconder enfim virá a público.” Havia uma expectativa grande em cima da revelação do conteúdo da mensagem que a liga enviou aos Yankees em 2017, detalhando o resultado de investigações sobre como o clube usou tecnologia para roubar de sinais dos catchers adversários. Os dois lados queriam deixar a carta em sigilo, mas a Justiça americana determinou em abril de 2020 que o texto fosse levado a público dali dois anos. Ou seja, nesta semana.

A maneira como a MLB e os Yankees tentaram derrubar a decisão dava a entender que o conteúdo da carta, enviada pelo comissário Rob Manfred ao general manager Brian Cashman, seria bombástico. Não foi bem assim.

Aaron Judge, dos Yankees
Aaron Judge, dos Yankees Sean M. Haffey/Getty Images Sport

A liga descobriu que o time usava as câmeras para filmar os sinais dos catchers adversários. A partir daí, alguém no banco recebia a informação por telefone e a repassava a um eventual corredor em base, que tentaria sinalizar ao rebatedor qual tipo de arremesso viria. O esquema não se aplicaria a situações de jogo em que as bases estivessem vazias.

Roubo de base é algo que existe há décadas no beisebol, ainda mais com corredor em base eventualmente descobrindo o tipo de arremesso e informando seu companheiro no bastão. Isso sempre foi – e continua sendo – permitido se for apenas com base no olho apurado e na esperteza dos jogadores envolvidos. Quando há uso de tecnologia é ilegal. Ou seja, o que os Yankees fizeram é irregular, não há debate quanto a isso.

Então, por que a carta não caiu como uma bomba? 

Simples: não tinha nada do que o público não soubesse.

Em 2017, quando a carta foi enviada aos Yankees, a MLB multou a franquia em US$ 100 mil pelo uso de tecnologia para roubo de sinais. A multa foi anunciada, bem como o motivo dela. Ainda naquele ano, reportagens na imprensa revelaram a natureza do esquema empregado pelos Yankees. E era basicamente o que a carta dizia. Não veio nenhuma novidade bombástica, que colocasse o roubo de sinais dos nova-iorquinos em igualdade ao do Houston Astros naquele mesmo ano.

Obs.: Os Astros usavam um esquema mais elaborado, informando aos rebatedores qual tipo de arremesso viria em todos os momentos, não apenas com corredores em base. O Houston recebeu punição em multa (mais pesada que a recebida pelos Yankees), perda de escolhas no draft e suspensão de membros de sua comissão técnica, mas o título conquistado naquele ano foi mantido.

Houston Astros comemora vitória sobre o Los Angeles Dodgers na World Series de 2017
Houston Astros comemora vitória sobre o Los Angeles Dodgers na World Series de 2017 Getty

No final das contas, a mensagem revelada nesta semana apenas reforça o questionamento de torcedores do Boston Red Sox sobre o porquê de seu time ter recebido punição mais pesada por roubar sinais em 2018, sendo que o esquema era muito parecido com o dos Yankees. A MLB pode alegar que, após multar o time nova-iorquino, ela enviou comunicado a todas as franquias afirmando que reforçaria a fiscalização. Os Red Sox – que foram advertidos em 2017 – acabaram caindo nessa política reforçada em 18.

Esse argumento ainda soa como retórica, e a liga segue exposta a ataques de quem considera que foi muito branda com os Yankees. Talvez por isso a MLB e a franquia nova-iorquina tenham lutado tanto para impedir a revelação do conteúdo da carta de 2017. Porque, de novidade real, ela trouxe muito pouco.

Personagem da semana

Após meses renovando a licença de Trevor Bauer, a MLB enfim anunciou a punição ao arremessador do Los Angeles Dodgers por violar as regras da liga para casos de violência doméstica. O vencedor do Prêmio Cy Young de 2020 pegou um gancho de 324 partidas, o que equivale a duas temporadas cheias. Isso significa que ele está fora da temporada atual e da próxima, além de perder 19 jogos no início de 2024. 

Bauer não receberá salário durante esse período, mas já anunciou que vai apelar da decisão. O Semana MLB falou do caso aqui. Como atualização ao texto do link, a Justiça decidiu em fevereiro que não processaria Bauer criminalmente. Mas a MLB tem autonomia para realizar sua própria investigação e, de acordo com as informações em mãos, punir dentro da esfera esportiva, mesmo que o atleta não seja condenado pela Justiça comum.

Trevor Bauer durante jogo dos Dodgers
Trevor Bauer durante jogo dos Dodgers Sean M. Haffey/Getty Images

O número da semana

6. Número de strikeouts cantado pelo árbitro Ángel Hernández com o terceiro strike tendo menos de 50% de chance de ser marcado. Isso ocorreu na partida entre Milwaukee Brewers e Philadelphia Phillies no último dia 24. É o maior número de strikeouts cantados com menos de 50% de chance de marcação nos últimos anos.

Vídeo da semana

A reação de Kyle Schwarber, dos Phillies, no último strikeout cantado com bola fora da zona de strike no jogo citado logo acima. Todos (jogadores dos Phillies, dos Brewers e torcedores) se sentiram representados.

O que vem por aí

A próxima semana será repleta de confrontos diretos por times candidatos a conquistar suas divisões. Ou seja, alto potencial de partidas quentes e que terão peso na classificação dessas equipes. Ainda mais porque, em caso de igualdade ao final da temporada regular, não há mais jogo extra. Vai para o confronto direto. O torcedor poderá ver três dois duelos entre Los Angeles Dodgers e San Francisco Giants (terça e quarta em Los Angeles), três entre Toronto Blue Jays e New York Yankees (entre segunda e quarta em Toronto) e entre Seattle Mariners e Houston Astros (entre segunda e quarta em Houston), e quatro entre Atlanta Braves e New York Mets (entre segunda e quarta, com rodada dupla na terça, em Nova York). Três desses jogões terão transmissão na ESPN e/ou no Star+. Confira abaixo.

PROGRAMAÇÃO #MLBnaESPN

Sexta, 29/abr
20h - Houston Astros x Toronto Blue Jays (Star+)

Sábado, 30/abr
23h - Detroit Tigers x Los Angeles Dodgers (Star+)

Domingo, 1º/mai
20h - Philadelphia Phillies x New York Mets (ESPN 3 e Star +)

Segunda, 2/mai
20h - New York Yankees x Toronto Blue Jays (Star+)

Terça, 3/mai
23h - San Francisco Giants x Los Angeles Dodgers (ESPN 2 e Star+)

Quarta, 4/mai
23h - San Francisco Giants x Los Angeles Dodgers (Star+)

Quinta, 5/mai
21h - Detroit Tigers x Houston Astros (ESPN 3 e Star+)

Sexta, 6/mai
20h - Texas Rangers x New York Yankees (ESPN 3 e Star+)

MAIS BEISEBOL E SOFTBOL NO STAR+

Sexta, 29/abr
16h - NCAA (beisebol): Delaware State x Norfolk State
19h - NCAA (softbol): Oklahoma State x Florida State
20h - NCAA (beisebol): Auburn x Tennessee
21h - LMB: Algodoneros de Unión Laguna x Tecolotes de los Dos Laredos
21h - NCAA (beisebol): Dallas Baptist x Illinois State
21h - LMB: Piratas de Campeche x Olmecas de Tabasco

Sábado, 30/abr
13h - NCAA (softbol): Florida x LSU
14h - NCAA (beisebol): Boston College x Notre Dame
16h - NCAA (softbol): Mississippi State x Kentucky=
17h - NCAA (beisebol): Miami x Georgia Tech
17h - NCAA (softbol): Virginia x Louisville
18h - LMB: Rieleros de Aguascalientes x Diablor Rojos de México
18h - NCAA (softbol): Texas A&M x Missouri
19h - NCAA (beisebol): TCU x Florida State
20h - LMB: Acereros de Monclova x Saraperos de Saltillo
20h - NCAA (beisebol): Auburn x Tennessee
21h - NCAA (beisebol): Santa Clara x San Diego
21h - NCAA (beisebol): Ole Miss x Arkansas

Domingo, 1º/mai
15h - LMB: Bravos de León x Pericos de Puebla
19h - LMB: Sultanes de Monterrey x Generales de Durango

Segunda, 2/mai
21h30 - LMB: Diablos Rojos de México x Tigres de Quintana Roo

Terça, 3/mai
21h30 - LMB: Saraperos de Saltillo x Pericos de Puebla
21h30 - LMB: Diablos Rojos de México x Tigres de Quintana Roo

Quarta, 4/mai
21h30 - LMB: Diablos Rojos de México x Tigres de Quintana Roo
21h30 - LMB: Olmecas de Tabasco x Leones de Yucatán
21h30 - LMB: Generales de Durango x Sultanes de Monterrey

Quinta, 5/mai
21h - LMB: Saraperos de Saltillo x Pericos de Puebla
21h30 - LMB: Algodoneros de Unión Laguna x Acereros de Monclova

Sexta, 6/mai
18h - NCAA (softbol): Louisville x Notre Dame
18h - NCAA (softbol): Northwestern x Minnesota
19h - NCAA (softbol): Auburn x Tennessee
20h - NCAA (softbol): Oklahoma State x Oklahoma
20h - NCAA (beisebol): Georgia Tech x Clemson
21h - NCAA (beisebol): Florida x Mississippi State
23h - NCAA (beisebol): UC Santa Barbara x UC Irvine
23h30 - NCAA (beisebol): Generales de Durango x Toros de Tijuana

Obs.: Horários de Brasília. Grades sujeitas a alteração

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Carta revela o esquema de roubo de sinais dos Yankees, mas sem grandes surpresas | Semana MLB

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