Mais do mesmo: polêmicas na arbitragem
Boca Juniors e Atlético Mineiro protagonizaram na terça-feira, 13 de julho, um daqueles episódios surpreendentes que volta e meia costuma acontecer no aguerrido futebol latino-americano. Por inacreditáveis sete minutos, a partir dos 33 do primeiro tempo, o árbitro colombiano Andrés Rojas foi cercado e pressionado pelos jogadores brasileiros ao consultar o VAR com vistas a anulação do gol marcado pelo argentino Diego González. Para alívio do time mineiro, a pressão deu certo e o gol foi anulado.
Independente ou não do acerto da decisão, o comportamento dos jogadores, é inaceitável. As imagens patéticas reafirmam, aos olhos da opinião pública mundial, uma ideia antiga, segundo a qual no futebol latino-americano a figura do árbitro nem sempre tem o devido respeito profissional, preconizado pela International Board e confederações internacionais. As decisões da arbitragem nem sempre são acatadas com o saudável e civilizado espírito esportivo, estejam certas ou erradas. O jogo de ida das oitavas de final da Conmebol Libertadores, na Bombonera em Buenos Aires, terminou empatado 0 a 0.
Em outro jogo da noite do dia 13 de julho, o Cerro Portenho perdeu por 2 a 0 para o Fluminense em Assunção no Paraguai, também com muitas reclamações da arbitragem que anulou um gol legítimo dos donos da casa, e com o auxílio do VAR. O erro de fato aconteceu: o jogador Boselli, do Cerro, não estava impedido na hora do gol, erro grosseiro por parte do assistente e dos que estavam na sala de vídeo.
A Conmebol ontem soltou uma nota suspendendo cinco árbitros e assistentes envolvidos nesses dois jogos. Não concordo com essa decisão de afastamento dos árbitros, pois servem única e exclusivamente para dar uma satisfação aos dirigentes.
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