A democratização do VAR

Carlos Eugênio Simon
Carlos Eugênio Simon

'O Criciúma foi prejudicado; o árbitro Caio Max se equivocou tremendamente', diz Carlos Eugênio Simon


Finalmente as equipes que disputam as Séries B, C e D do Campeonato Nacional deixarão de ser os "primos pobres" do futebol brasileiro e passarão a contar, já na atual temporada, com os recursos tecnológicos do VAR.

A CBF informou na semana passada que o árbitro de vídeo será utilizado em todos os 190 jogos do segundo turno da Série B. Já nas Séries C e D, a ferramenta vai estar presente nas fases finais de ambas as competições, totalizando 26 e 14 jogos respectivamente. Os custos serão bancados integralmente pela entidade. 

Por sua vez, a Comissão de Arbitragem da CBF está organizando cursos preparatórios adicionais para os profissionais de arbitragem, que contará com o CEAB (Centro de Excelência da Arbitragem Brasileira ), no Rio de janeiro. Na oportunidade, possibilitará otimizar toda a operação do árbitro de vídeo, atualmente são 298 árbitros habilitados a trabalhar no VAR, seja no campo ou no vídeo.

A decisão da CBF é positiva à medida em que estabelece uma relação de equidade, no que diz respeito a arbitragem, entre todos os clubes que participado Brasileirão, desde as pequenas equipes interioranas aos gigantes consagrados nacionalmente.

É claro que permanecem intocadas as diferenças financeiras, estruturais e culturais que caracterizam as diversas agremiações, mas a atitude da entidade que administra o esporte mais popular do país sinaliza respeito para com os torcedores dos quatro cantos do país. Desta forma, empresta novos ânimos aos mais variados públicos que têm paixão pelo futebol.

Acredito que o VAR contribuirá não apenas para aperfeiçoar e auxiliar as arbitragens das Séries B, C e D, como também vai gerar mais polêmica e empolgação entre a torcida, a exemplo do que já acontece na Série A.

Ao fim da temporada de 2021, o VAR terá sido utilizado em 651 jogos das competições organizadas pela CBF. O benefício do VAR ao futebol será contabilizado jogo a jogo.  

Árbitro checa o VAR durante jogo entre Santos e Vasco, pelo Brasileirão
Árbitro checa o VAR durante jogo entre Santos e Vasco, pelo Brasileirão Miguel Schincariol/Getty Images
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Brasil convenceu, e árbitro do Irã fez jus às expectativas

Carlos Eugênio Simon
Carlos Eugênio Simon

O Brasil começou a Copa do Mundo com o pé direito, apresentando um futebol vistoso e eficiente. Destaque para o segundo gol daquele que na minha opinião foi o melhor jogador em campo, o centroavante Richarlison, que marcou um golaço esteticamente exuberante e que já faz parte da seleção de imagens dos momentos mais belos deste Mundial no Qatar.

O árbitro iraniano Alireza Faghani correspondeu às expectativas, impôs sua autoridade com firmeza e serenidade. No decorrer do jogo, apitou 19 faltas e distribuiu três cartões amarelos. 

BRASIL 2 x 0 SÉRVIA: ASSISTA PELA ESPN NO STAR+ AO COMPACTO DO JOGO COM NARRAÇÃO DE NIVALDO PRIETO E COMENTÁRIOS DE GIAN ODDI

O craque Neymar mais uma vez foi o mais visado pelos adversários, sofreu nove faltas e dois dos três amarelos recebidos pela Sérvia foram de infrações cometidas sobre ele.

A seleção ganhou e convenceu.

Parabéns ao técnico Tite e seus comandados e também a Faghani. 

Alireza Faghani, árbitro que apitou Brasil x Sérvia na Copa do Mundo do Qatar
Alireza Faghani, árbitro que apitou Brasil x Sérvia na Copa do Mundo do Qatar Etsuo Hara/Getty Images


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Por que arbitragem não deve ser um problema para estreia do Brasil contra a Sérvia na Copa do Mundo

Carlos Eugênio Simon
Carlos Eugênio Simon
Alireza Faghani, árbitro escalado para a partida entre Brasil x Sérvia pela Copa do Mundo
Alireza Faghani, árbitro escalado para a partida entre Brasil x Sérvia pela Copa do Mundo Etsuo Hara/Getty Images

Em princípio, se depender do comando da arbitragem, o Brasil não terá problemas na sua estreia na Copa do Mundo do Qatar. Gostei da escalação do iraniano Alireza Faghani. Ele tem 44 anos, bom condicionamento físico e apita com firmeza, impondo sua autoridade em campo a partir da firmeza e correção na aplicação das regras do jogo. Mostrou qualidades na Copa da Rússia em 2018, quando, minha opinião, foi o melhor árbitro do torneio. Condições não lhe faltam para ter um desempenho igualmente eficiente no Mundial do Qatar. Vamos conferir hoje, a partir das 16 horas, no confronto Brasil x Sérvia.

Árbitro: Alireza Faghani (IRÃ)

Assistentes: Mohammadreza Mansouli e Mohammadreza Abolfalli

4° Árbitro: Maguete N’Diaye, ( Senegal) 5° Árbitro: El Hadji Samba (Senegal)

VAR: Abdula Al Marri,  (Qatar) AVAR: Muhamuao Jhari (Cingapura)

OVAR: Anton Shchetinin, (Austrália) SVAR: Paulus Van Boekel (Holanda)

SBVAR: Ashley Beecham (Austrália)

 

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Erro crasso: Collina não deve ter ficado satisfeito com o que viu em Bélgica x Canadá

Carlos Eugênio Simon
Carlos Eugênio Simon

O presidente da Comissão de Arbitragem da Fifa, Pierluigi Collina, não deve ter ficado satisfeito com o que viu no jogo em que a Bélgica venceu o Canadá por 1 a 0, na última quarta-feira (23). Válido pelo grupo F, este embate registrou o maior erro de arbitragem ocorrido no Mundial até o momento. 

No lance em questão, aos 12 minutos do primeiro tempo, dentro da área o belga Eden Hazard recuou a bola, que parou no pé do canadense Buchanan, que estava adiantado, e logo em seguida sofreu um pisão do defensor belga Tielemans. Pênalti para o Canadá. 


         
     

O assistente Arsénio Marrengula (Moçambique) levantou a bandeira. No entanto, o árbitro Janny Sikazwe (Zâmbia) errou e não marcou a penalidade, e sim impedimento de Buchanan. 

Pierluigi Collina, presidente da Comissão de Arbitragem da Fifa, durante partida da Copa do Mundo do Qatar
Pierluigi Collina, presidente da Comissão de Arbitragem da Fifa, durante partida da Copa do Mundo do Qatar Chris Brunskill/Fantasista/Getty Images

Não houve impedimento, porque a bola foi passada pelo adversário, na sequência o canadense sofreu o pisão.  O VAR deveria ter sugerido revisão do lance.

Foi um erro crasso.

Leia também no blog: Al Rihla: a Bola da Copa do Mundo que 'se move no ar' 

Al Rihla, a bola oficial da Copa do Mundo do Qatar
Al Rihla, a bola oficial da Copa do Mundo do Qatar Dean Mouhtaropoulos/Getty Images
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Al Rihla: a Bola da Copa do Mundo que 'se move no ar'

Carlos Eugênio Simon
Carlos Eugênio Simon

Hoje o post é sobre a bola da Copa do Mundo, batizada de Al Rihla, nome que significa "a jornada" em árabe. A pelota é a 14ª desenvolvida consecutivamente pela Adidas especialmente para o Mundial. Além de ser elaborada de maneira sustentável, com tintas e colas à base de água, ela conta com 20 painéis de poliuretano tratados para melhorar a precisão e a trajetória da bola. A gorduchinha (para usar uma expressão do agrado dos narradores esportivos)  se move no ar de forma mais veloz e é adequada para jogos rápidos. Recebeu cores e desenhos que remetem à cultura do Qatar. 

No que diz respeito à arbitragem, a novidade auspiciosa é o uso de tecnologia que tem o poder de alterar a dinâmica do jogo tanto dentro como fora de campo. Além de ser mais veloz e sensível ao toque, a Al Rihla possui um sensor esférico sustentado por um sistema de cordas, com uma bateria recarregável, que permite saber se houve impedimento ou não. 

A tecnologia envia dados 500 vezes por segundo indicando a localização exata da bola em campo. A tendência é que isso diminua o tempo dos árbitros no VAR para saber se foi gol ou não, ou se há impedimento em uma jogada que terminou com um gol.

A Al Rihla se move no ar de forma mais veloz e é adequada para jogos rápidos. "O futebol está ficando cada vez mais rápido e, à medida que a velocidade aumenta, a precisão e a estabilidade no ar se tornam extremamente importantes. O novo design permite que a bola mantenha uma velocidade muito maior ao viajar pelo ar", destacou Franziska Loeffelmann, diretora de design de materiais e estampas de futebol da Adidas."  A bola foi projetada através de dados e rigorosos testes nos laboratórios da empresa alemã, bem como em túneis de vento e em campo pelos próprios jogadores.

Al Rihla, a bola oficial da Copa do Mundo do Qatar
Al Rihla, a bola oficial da Copa do Mundo do Qatar Dean Mouhtaropoulos/Getty Images

 

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Raphael Claus não fez uma boa estreia na Copa do Mundo do Qatar, já Wilton Pereira Sampaio passou despercebido

Carlos Eugênio Simon
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Em contraste com os estádios luxuosos, os arranha-céus futuristas e a arquitetura ultramoderna, a sociedade qatariana é extremamente conservadora no que diz respeito aos usos e costumes em sociedade. Na Copa do Mundo, este conservadorismo já se manifestou nas restrições à venda de bebidas alcoólicas e na proibição de qualquer manifestação de apoio à comunidade LGBTQIA+, que é duramente reprimida no país árabe. A Inglaterra era uma das seleções que pretendia se manifestar neste sentido com o capitão Harry Kane usando uma faixa no braço com os dizeres “One Love”. Não foi possível, atendendo ao desejo do sheik do Qatar. 

A Fifa vetou o uso da braçadeira, ameaçando com punição caso a determinação não fosse respeitada. A mesma seria cartão amarelo ao capitão e multa financeira. Diante disso, a Federação Inglesa recuou. E o atacante usou uma braçadeira com os dizeres “Sem Discriminação”,  algo alinhado a uma campanha organizada pela Fifa. Na execução do hino, os ingleses se ajoelharam (Vidas Negras Importam), e o iranianos calaram-se em um protesto velado contra a repressão que as mulheres sofrem dos aiatolás em seu país.

Foi em meio a todo este contexto que se deu a estreia do Brasil na arbitragem no Qatar, com o trio Raphael Claus, Rodrigo Correa e Danilo Manis. Aos 4 minutos aconteceu um pênalti para a Inglaterra – Cheshmi agarrou Maguire em uma cobrança de escanteio, mas o árbitro de vídeo o uruguaio Leodan Gonzalez não ajudou. Aos 7 minutos, paralisação do jogo para atendimento do goleiro do Irã por choque na cabeça e o jogo ficou parado por 8 minutos. 

INGLATERRA 6 X 2 IRÃ: ASSISTA PELA ESPN NO STAR+ AO COMPACTO DO JOGO COM NARRAÇÃO DE LUIZ CARLOS LARGO E COMENTÁRIOS DE MÁRIO MARRA

Ele foi substituído em seguida por concussão (o que permite fazer além das 5 previstas no regulamento mais uma substituíção). Ao final do primeiro tempo com o placar de 3  a 0 para os ingleses, Claus acrescentou 14 minutos. Pra mim, foi demais.

No segundo tempo, o jogo foi tranquilo, e os ingleses seguiram empilhando gols - mais três, e os Iranianos que só tinham feito um tiveram um pênalti já aos 55 minutos. Na cobrança, chegaram ao segundo gol. Sim, Claus deu 10 minutos de acréscimo, e novamente exagerou, na minha avaliação. Sem critério, o VAR desta vez interveio, e o pênalti foi confirmado - Stones puxou Pouraliganji pela camisa. A partida teve 23 faltas e dois cartões amarelos. 

Não foi uma estreia boa, e Claus deverá apitar mais um jogo. Será sua chance de mostrar as qualidades que o levaram ao Mundial.

Wilton Pereira Sampaio durante Holanda x Senegal, na Copa do Mundo do Qatar
Wilton Pereira Sampaio durante Holanda x Senegal, na Copa do Mundo do Qatar Matteo Ciambelli/Getty Images

A vez de Wilton Pereira Sampaio

Na segunda partida do dia, foi a vez da estreia do trio capitaneado por outro brasileiro, Wilton Pereira Sampaio. Ao seu lado estavam Bruno Boschila e Bruno pires. E o trio tinha, ao menos em tese, um jogo mais complicado que o de Claus mais cedo: Holanda x Senegal. 

Depois de um primeiro tempo bem disputado, Wilton mostrou bom preparo físico (é o seu forte), estando sempre próximo das jogadas, sem lances polêmicos. Passou despercebido, o que é sempre um elogio para o árbitro

Ele mostrou corretamente o primeiro cartão amarelo do jogo, aos 11 minutos do segundo tempo. Só abusou um pouco das advertências dentro das áreas nas cobranças de escanteio, mas sem polêmicas.  

Ao todo, foram 25 faltas apitadas e três cartões amarelos dados. Agora, para Wilton, é só esperar a próxima partida. E manter a discrição.

SENEGAL 0 x 2 HOLANDA: ASSISTA PELA ESPN NO STAR+ AO COMPACTO DO JOGO COM NARRAÇÃO DE RÔMULO MENDONÇA E COMENTÁRIOS DE RODRIGO BUENO

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Atenção no impedimento, foco no fair play e mais: quais são as principais orientações que os árbitros receberam antes da Copa do Mundo

Carlos Eugênio Simon
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Os árbitros da Copa do Mundo chegaram no Qatar no dia 8 de novembro e começaram os treinamentos, orientados pela Comissão de arbitragem da Fifa. A Federação local organizou jogos para que os árbitros aplicassem as orientações recebidas, tal procedimento é adotado desde 2010. 

Lembro das orientações que recebi em ocasiões semelhantes nas Copas que trabalhei: "Esqueçam os vícios profissionais adquiridos nos países onde trabalham, aqui vai ser diferente, vai ser assim...". E, então, informavam o modo como queriam que os árbitros atuassem. Neste Mundial, as informações que recebi dos companheiros que estão no Qatar dão conta que os árbitros deverão privilegiar o fair play (jogo limpo), respeito pelo adversário e também ter atenção voltada para o impedimento semiautomático coordenado pelo VAR. Como esta é uma Copa atípica, tudo pode acontecer.

ESPETACULAR! Torcida do Brasil faz festa absurda esperando seleção chegar no hotel em Doha; VEJA          

     


A arbitragem brasileira estreia na segunda-feira, dia 21. às 10h (horário de Brasília) Raphael Claus apita Inglaterra x Irã, pelo grupo B, auxiliado por Rodrigo Correa e Danilo Manis, no estádio Internacional Khalifa, em Doha. Claus é paulista, tem 43 anos e ingressou na Fifa 2014. Já apitou final de Copa do Brasil, Sul-Americana e diversos jogos das Eliminatórias e Conmebol Libertadores.

Wilton Sampaio, também na segunda-feira, vai mediar Senegal x Holanda, pelo grupo A, a partir das 13h, no Al Thumama Stadium, em Doha. Bruno Boschilia e Bruno Pires seus auxiliares. Wilton é goiano, tem 40 anos, faz parte do quadro da Fifa desde 2013, será seu segundo Mundial. Na Russia, em 2018, integrou o quadro do VAR.

Gostei das designações , isso demonstra a força que a arbitragem brasileira tem no mundo do futebol. São dois importantes jogos e a sequência deles no Mundial dependerá do desempenho durante os 90 minutos. 

Desejo sorte aos árbitros e assistentes do nosso país nesta Copa do Mundo.

Abaixo siglas que veremos nesta Copa:

VAR - Árbitro de Vídeo

AVAR - Assistente do Árbitro de Vídeo

OVAR - Offside VAR

SVAR - Support VAR

SBAVAR- Stand-by AVAR

Raphael Claus apitando Flamengo x Fortaleza, pelo Campeonato Brasileiro
Raphael Claus apitando Flamengo x Fortaleza, pelo Campeonato Brasileiro Gazeta Press

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Comissão de Arbitragem da CBF inicia pré-temporada de árbitros e assistentes ainda em 2022 para evitar repetir erros em 2023

Carlos Eugênio Simon
Carlos Eugênio Simon

Sensível às críticas constantes de torcedores, técnicos, jogadores, dirigentes e jornalistas no decorrer do ano, a Comissão de Arbitragem da CBF saiu na frente visando melhorar a atuação de árbitros e assistentes no futuro próximo do futebol brasileiro.

Imediatamente após o término da atual temporada, faltando quase dois meses para acabar o ano de 2022, a CA-CBF iniciou, na segunda-feira passada (14), o primeiro ciclo da pré-temporada de treinamentos e de capacitação do quadro de árbitros, assistentes e árbitros de vídeo visando as competições do ano de 2023. 

Logo da arbitragem da CBF
Logo da arbitragem da CBF Rener Pinheiro/CBF

Duas turmas formadas por profissionais da arbitragem de todos os Estados do Brasil participam de uma série de atividades teóricas, práticas e físicas, divididas em dois períodos, até o próximo dia 20  de novembro. Cada turma conta com 16 árbitros, 20 árbitros assistentes e 12 VAR. 

As aulas acontecem no Centro de Excelência da Arbitragem Brasileira (CEAB), e no Centro de Educação Física da Aeronáutica (CAER), ambos localizados no Rio de Janeiro. A continuar assim, se depender de treinamentos, a temporada 2023 será uma das melhores para a arbitragem de futebol. A boa preparação é fundamental exercer a arbitragem na sua plenitude.

Todos esses investimentos feitos pela CBF são importantes, mas está mais do que na hora de profissionalizar a arbitragem brasileira, e sobre o assunto vamos falar muito nesse espaço.

 

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Copa do Mundo do Qatar terá premiação histórica e com cifras bilionárias; veja

Carlos Eugênio Simon
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No próximo domingo (20) começa a Copa do Mundo de 2022 e os olhos de todo o mundo estão voltados para o Qatar. É o momento maior do esporte coletivo mais popular do planeta, que mobiliza bilhões de aficionados, seja nas grandes cidades ou nos rincões mais recônditos do mundo. Além de mexer com as emoções do público torcedor, o evento movimenta também somas significativas de dinheiro. Estamos falando de muito dinheiro, na casa de bilhões de dólares.

A seleção campeã vai embolsar US$ 42 milhões, equivalente a R$ 214 milhões. Esse será o maior prêmio das histórias das Copas. A Fifa vai pagar mais de R$ 2 bilhões em premiações no torneio.

Essas cifras grandiloquentes impressionam ainda mais quando se sabe as circunstâncias em que o futebol moderno nasceu. Ele surgiu na Inglaterra em meados do século XIX por iniciativas de estudantes da universidade de Cambridge. Foi concebido inicialmente como um esporte de elite, apenas para usufruto de cavalheiros, vedado às classes trabalhadoras e de caráter amador, sem remuneração.

         
     

No entanto a arrogância dos jovens ingleses não pode barrar o entusiasmo as classes populares que se espalhou pelo mundo e universalizou a paixão pelo rude esporte bretão, transformando-o numa atividade bilionária e democrática, no sentido de que se pode ser praticada em qualquer lugar onde haja um terreno baldio e uma bola e vista em qualquer boteco que tenha uma TV disponível.
Taça da Copa do Mundo da Fifa
Taça da Copa do Mundo da Fifa Franck Fife/Getty Images
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Copa do Mundo do Qatar terá premiação histórica e com cifras bilionárias; veja

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Quem são as 'caras novas' que vão integrar o quadro Fifa no Brasil em 2023; veja um por um

Carlos Eugênio Simon
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A Comissão de Arbitragem da CBF revelou quem são os dois árbitros de campo e os três árbitros assistentes que vão integrar o quadro Fifa a partir da próxima temporada. São eles os árbitros Paulo Cesar Zanovelli da Silva (MG) e Ramon Abbatti Abel (SC), e os assistentes Luanderson Lima dos Santos (BA), Nailton Júnior de Souza Oliveira (CE) e Alex Ang Ribeiro (SP). As alterações já eram esperadas por quem acompanha a arbitragem do futebol brasileiro. Pela eficiência e qualidade demonstradas nos jogos em que atuaram no Campeonato Brasileiro, Zanovelli e Abbatti se credenciaram para fazer parte do exclusivo quadro internacional de árbitros Fifa. Inclusive, se bem orientados ambos têm condições de ir longe na carreira internacional, principalmente o catarinense – que se destaca pelo preparo físico.

A ascensão dos assistentes Luanderson, Nailton e Alex também foi merecida. Se o carioca Tiago Farinha tivesse entrado no grupo igualmente não seria uma injustiça. Ao mesmo tempo em que apresentou os integrantes do quadro da Fifa, a CA-CBF, prestou homenagem a quatro profissionais que estão deixando o quadro: Alessandro Rocha Matos (BA), Kleber Gil (SC), Luiz Flávio de Oliveira (SP) e Marcelo Van Gasse (SP). Também foi homenageado Péricles Bassols, que passou a ser gerente técnico do VAR no início deste ano, cuidando da parte de treinamento e desenvolvimento da ferramenta tecnológico, atividade para a qual se preparou com estudos na Inglaterra, Espanha, Alemanha e Holanda. Outro que foi lembrado pela CA-CBF foi o paranaense Rodolpho Toski, que vai deixar de ser árbitro dentro do campo para integrar o quadro de árbitros da Fifa/VAR.

Espero que os novos integrantes que a partir de 2023 ostentarão o escudo da Fifa possam melhorar ainda mais suas atuações e os que o mantiveram que continuem evoluindo profissionalmente. A arbitragem brasileira sempre foi muito respeitada no mundo todo e não pode perder esse lugar de destaque em que os antigos árbitros a colocaram.

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Erro decisivo em acesso do Vasco e os convocados da seleção brasileira

Carlos Eugênio Simon
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Nenê comemora gol do Vasco com Gabriel Pec
Nenê comemora gol do Vasco com Gabriel Pec Daniel Ramalho/Vasco

Gostei da lista dos 26 atletas que buscarão o hexacampeonato na Copa do Mundo do Qatar que o técnico Tite anunciou na segunda-feira (7). O grupo conta com 16 jogadores que disputarão o Mundial pela primeira vez.

Tite está no cargo desde 2016 e se mostrou otimista em relação ao desempenho da seleção brasileira:  “O time chega mais forte, mais estruturado. E humanamente mais entrosado, os atletas sabem como a gente trabalha. A seleção chega mais firme, mais forte e consistente para o Mundial”, explicou o treinador.

A Seleção inicia os treinamentos para a Copa no dia 14 de novembro, em Turim. A viagem para o Qatar está marcada para o dia 19, cinco dias antes da estreia contra a Sérvia. A Copa do Mundo começa no dia 20.


         
     

Erro decisivo

No último domingo ocorreu um erro grave na partida em que o Vasco venceu o Ituano por 1 a 0, em Itu. Houve falta do atacante Raniel no goleiro Jefferson Paulino no lance que originou o pênalti convertido pelo vascaíno Nenê e a consequente expulsão do zagueiro Lucas Costa, do Ituano, aos dois minutos do primeiro tempo. 

Na disputa de bola, o jogador do Vasco derrubou o goleiro do Ituano. A decisão correta seria marcar a falta primeiro, anular o pênalti e a expulsão. O arbitro Wilton Sampaio errou na sua decisão e o VAR deveria ter sugerido a revisão. Foi um erro grave e decisivo que selou o resultado da partida e garantiu a volta do time de São Januário para a Série A do Campeonato Brasileiro e decretou a permanência do Ituano na B.

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Palmeiras campeão na 35ª rodada. Você concorda com a fórmula do Brasileirão?

Carlos Eugênio Simon
Carlos Eugênio Simon

O Palmeiras conquistou merecidamente o título do Brasileirão na 35ª rodada após vencer o Fortaleza pelo placar de 4x0. A equipe do Abel Ferreira se destaca pelo futebol que vem jogando, com um esquema tático bem definido e jogadores de altíssima qualidade, entre os quais destaco, Weverton - deve ser confirmado na lista final para a Copa do Mundo, Gustavo Gómez, um dos melhores da América do Sul, Dudu por tudo que represente para os palmeirenses, e o cérebro do time Gustavo Scarpa.

Com a conquista do título antecipado, coloca-se em evidência uma antiga questão: o que é melhor, um campeonato decidido pela soma de pontos corridos ou por uma fase quadrangular, culminando com um confronto final de ida e volta? Os defensores dos pontos corridos argumentam que essa modalidade é mais justa, equânime, e premia a equipe com mais competência e de desempenho mais regular no decorrer de toda a competição. 


         
     

Já quem prefere o quadrangular final entende que esse sistema, apesar de abrir a porta para uma eventual injustiça, torna o campeonato mais emocionante, mobilizando até o final as legiões de torcedores dos quatro clubes de melhor performance no campeonato.

Na minha opinião, o Brasileirão deve continuar com pontos corridos, pelo exposto acima e tendo em vista que no país já temos outra competição a Copa do Brasil, onde as equipes se enfrentam no mata-mata.

A consagração previsível da regularidade ou o triunfo do inesperado, eis a questão. Razão ou emoção? 

Elenco do Palmeiras campeão do Brasileirão 2022, no Allianz Parque
Elenco do Palmeiras campeão do Brasileirão 2022, no Allianz Parque Cesar Greco/S.E. Palmeiras

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Afastamento de árbitros. Será esse o caminho?

Carlos Eugênio Simon
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Um fantasma ronda a arbitragem brasileira. Ele se chama PADA, abreviatura de Programa de Assistência ao Desempenho do Árbitro, ferramenta de aperfeiçoamento da Comissão de Arbitragem da CBF. Por trás do nome formal está uma velha conhecida dos árbitros, a "geladeira" - prática que consiste no afastamento temporário para "reciclagem" de quem comete erro crasso na mediação de uma partida.  

Foi o que aconteceu com o árbitro André Luiz de Freitas Castro e o VAR Adriano Milczvski, incluídos no PADA meia hora após análise da atuação de ambos durante a partida entre Flamengo e Santos, realizada no dia 25 de outubro pelo  Brasileirão 2022.  A falha foi a não marcação de um pênalti para o time paulista na jogada que antecedeu o primeiro gol do Flamengo, marcado por Pedro. Se a penalidade tivesse sido marcada, não haveria gol rubro-negro. O jogo terminou 3 a 2 para os cariocas.

Assim como em outras temporadas, a arbitragem brasileira vem sendo alvo de críticas severas. Entre junho e julho sete árbitros foram afastados. Depois disto foi realizada uma intertemporada, no início de agosto, que não resolveu a crise.

Jogadores do Santos cercam o árbitro André Luiz de Freitas Castro
Jogadores do Santos cercam o árbitro André Luiz de Freitas Castro Ivan Storti / Santos FC

Ao aplicar punições a Comissão de Arbitragem atende à pressão dos clubes e do comando da CBF. Porém, por outro lado, faz crescer a pressão e a insegurança entre os profissionais da arbitragem, o que contribui para mais incidência de erros. Cria-se assim um ciclo pernicioso em que a medicação agrava a doença. 

Interromper este círculo nocivo é o desafio principal do presidente CA-CBF Wilson Seneme para a próxima temporada.

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Fama de não se deixar intimidar e experiente: saiba quem é Patrício Loustau, o árbitro da final da Libertadores

Carlos Eugênio Simon
Carlos Eugênio Simon

O xerife do confronto final que definirá o vencedor da Conmebol Libertadores 2022 fala espanhol. O escolhido pela Conmebol para mediar as ações entre Flamengo x Athletico Paranaense, às 17h de sábado (29), no Estádio de Guayaquil (EQU), com transmissão ao vivo pela ESPN no Star+, foi o argentino Patrício Loustau, árbitro que faz parte do quadro da Fifa desde 2011. Fez curso de árbitro em 1994 e apitou seu primeiro jogo profissional em 2000. É árbitro da primeira divisão argentina desde 2009. Apitou em torno de 400 partidas de âmbito nacional e internacional, inclusive finais da Copa Argentina e superclássicos (Boca Juniors x River Plate).

No Brasil, ele também é conhecido por ter apitado a final da Libertadores em 2020, entre Palmeiras e Santos, e também a semifinal de 2019 entre Flamengo e Grêmio, quando os cariocas aplicaram uma goleada histórica por 5 a 0 no Maracanã.

Loustau é um árbitro experiente, com fama de não se deixar intimidar nem pela televisão nem pelo VAR, que alega serem aliados para melhorar o nível da arbitragem. Tem a características de aplicar as regras com bom senso, deixar o jogo rolar sem marcar qualquer contato e estar próximo das jogadas para decidir.


         
     

Patrício Loustau é filho de Juan Carlos Loustau, um dos melhores árbitros argentinos da história. Como diz a sabedoria popular: "filho de peixe peixinho é”. Tem 47 anos e possivelmente esta será sua despedida da arbitragem de futebol. 

 Boa sorte a Loustau e sua equipe que conta com argentinos, um colombiano e um uruguaio. Os árbitros assistentes Diego Bonfá, Ezequiel Brailovski; o quarto e quinto árbitro: Facundo Tello e Facundo Rodriguez; o comandante do VAR, Mauro Vigliano, AVAR German Delfino; AVAR 2 Juan Belatti e AVAR 3 Nicolas Gallo (Colômbia), e o assessor Dario Ubriaco (Uruguai). 

Escala de arbitragem da final da Conmebol Libertadores 2022 entre Flamengo x Athletico-PR
Escala de arbitragem da final da Conmebol Libertadores 2022 entre Flamengo x Athletico-PR Divulgação/Conmebol

Onde assistir Flamengo x Athletico-PR? 

Flamengo x Athletico-PR, pela final da Conmebol Libertadores 2022, terá transmissão ao vivo pela ESPN no Star+, no próximo dia 29 de outubro, às 17h (de Brasília).

Próximos jogo do Flamengo 

Athletico-PR (N) - 29/10 - Conmebol Libertadores 

Corinthians (C) - 02/11 - Brasileirão 

Coritiba (F) - 06/11 - Brasileirão 

Próximos jogo do Athletico-PR

Flamengo (N) - 29/10 - Conmebol Libertadores 

Goiás (C) - 02/11 - Brasileirão 

Internacional (F) - 05/11 - Brasileirão 

Patricio Loustau apitando partida válida pelas eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2022
Patricio Loustau apitando partida válida pelas eliminatórias sul-americanas para a Copa do Mundo de 2022 Norberto Duarte/Getty Images
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Fama de não se deixar intimidar e experiente: saiba quem é Patrício Loustau, o árbitro da final da Libertadores

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CBF toma duas atitudes no combate ao racismo, intolerância e violência; veja os detalhes

Carlos Eugênio Simon
Carlos Eugênio Simon

Duas medidas adotadas recentemente pela CBF terão grande influência na postura ética e moral dos atletas e das entidades que atuam no futebol brasileiro.

A primeira foi a criação de um grupo de trabalho formado por 46 membros para combater a violência e o racismo no futebol. Mais de 30 entidades estarão representadas, entre as quais a Fifa, a Conmebol, as federações estaduais, os clubes e o Ministério Público. O representante dos atletas é o ex-goleiro Aranha – que escreveu o livro "Brasil Tumbeiro", o qual, recomendo a leitura.

Segundo a CBF, o grupo vai “discutir os aspectos legais e operacionais relacionados ao aprimoramento do marco regulatório, das políticas públicas e dos procedimentos desportivos”, além da coordenação de ações no enfrentamento do racismo e da violência. Outra decisão da CBF foi incluir em seus contratos de patrocínio cláusulas que combatem assédio moral e sexual, assim como todas as formas de preconceito, seja por raça, cor, religião, origem, gênero, condição física e mental ou escolha política. De acordo com a nota divulgada pela entidade, “todas as empresas e colaboradores que infringirem estas cláusulas estarão cometendo falta grave, que poderá levar à rescisão do contrato”.

As duas iniciativas representam um avanço elogiável da CBF no rumo da inclusão e da transparência. Merecem ser aplaudidas como um necessário passo na trilha da modernização dos usos e costumes do futebol brasileiro, especialmente importante num momento turbulento como o que estamos vivendo, em que respeito ao próximo são enxovalhados com indesejável frequência. É o esporte mais popular do país fazendo a sua parte para a construção de um Brasil melhor.

Sede CBF
Sede CBF Divulgação/CBF
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CBF toma duas atitudes no combate ao racismo, intolerância e violência; veja os detalhes

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Por que árbitro acertou ao não dar pênalti para o Corinthians contra o Flamengo e quem deve ser o juiz da final no Rio

Carlos Eugênio Simon
Carlos Eugênio Simon

O primeiro jogo da final da Copa do Brasil entre Corinthians e Flamengo, na quarta-feira (12), foi marcado por um lance polêmico ocorrido aos 36 minutos do segundo tempo. 

Os corintianos reclamaram de um pênalti não marcado, após um toque de mão na bola do zagueiro flamenguista Léo Pereira, depois de uma disputa com o atacante Yuri Alberto. Acompanhando atentamente o lance, o árbitro Bráulio da Silva Machado nada marcou. A análise do VAR corroborou a decisão de campo

Afinal, foi ou não foi pênalti? 

Na minha opinião, a decisão de Bráulio foi correta: não houve pênalti. A bola resvala na mão do defensor flamenguista num gesto natural para a jogada. Jogo que segue.

VEJA ABAIXO: Simon analisa lance polêmico com bola na mão de Léo Pereira na área do Flamengo


         
     

Na próxima quarta-feira (19) enfim saberemos quem será o campeão da Copa do Brasil de 2022. É a hora da verdade. Numa decisão desta magnitude, é natural que haja uma forte pressão sobre a arbitragem, o que exige do mediador, além de competência, nervos de aço e experiência. 

A Comissão de Arbitragem da CBF tem que escolher o melhor e essa escolha recai sobre os árbitros selecionados para a Copa do Mundo. Como Raphael Claus é paulista, dificilmente ele será o escolhido. 

Sendo assim, ao menos para mim, pelo momento e por tudo que se passou no jogo de ida, o árbitro da decisão tem que ser Wilton Pereira Sampaio.

Bráulio da Silva Machado, árbitro da primeira partida da final da Copa do Brasil entre Corinthians e Flamengo
Bráulio da Silva Machado, árbitro da primeira partida da final da Copa do Brasil entre Corinthians e Flamengo Marcello Zambrana / Agif / Gazeta Press

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Tragédia na Indonésia

Carlos Eugênio Simon
Carlos Eugênio Simon

No sábado, 1° de outubro, o estádio Kanjuhuran, em Malang, na Indonésia, foi palco de uma das maiores tragédias do futebol, que resultou em 174 pessoas mortas por sufocação ou pisoteadas, entre os quais pelo menos 33 crianças. Mais 323 pessoas ficaram feridas.

O tumulto iniciou após a partida entre Arema FC e Persebaya Surabaya, válida pelo Campeonato Indonésio, quando cerca de três mil torcedores, dos quase 42 mil presentes, invadiram o gramado e entraram em confronto com a polícia, que fez uso de gás lacrimogênio para conter os ânimos da multidão que protestava contra os jogadores e funcionários do clube dono da casa, o Arema, que perdeu por 3 a 2.

O episódio é um exemplo profundamente trise e doloroso do paroxismo que a paixão pelo futebol pode provocar quando a frustação causada pela derrota obscurece a razão, e o rancor assume o comando das ações. A paixão é um sentimento inerente ao futebol, mas jamais deve sobrepujar o domínio da razão. Afinal, perder é do jogo. Quando se raciocina com o fígado, geralmente o resultado é desastroso.

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Tribunal tira pontos de clube da 2ª divisão do Campeonato Mineiro por gritos homofóbicos de sua torcida

Carlos Eugênio Simon
Carlos Eugênio Simon

A homofobia pode custar ao North Esporte Clube, de Montes Claros (MG) uma das vagas às quartas da final do campeonato da Segunda Divisão do futebol mineiro.

Numa decisão dura e inédita a 3° Comissão do Tribunal de Justiça Desportiva de Minas Gerais (TJD-MG) determinou a perda dos três pontos conquistados pelo North Esporte com a vitória de 1 a 0 sobre o Contagem.

O ataque homofóbico aconteceu no dia 3 de setembro, no estádio José Maria Melo, em Montes Claros, e foi assim relatado na súmula pala árbitra Francielly Fernanda lima Castro: 

“Informo que, aos 51 minutos do segundo tempo, torcedores não identificados da equipe do North Esporte Clube, proferiram em direção ao goleiro do Contagem, Sr. Marlon Reis Alves Mota, os seguintes gritos: “ Viado, viado, viado''', escreveu a árbitra. 

A decisão do TJD no dia 26 de setembro teve como base o artigo 243-G do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que prevê que punições por ''atos discriminatórios em razão de origem étnica, raça, sexo, cor, idade, condição de pessoa idosa ou com deficiência”. 

Contagem x North Esporte Clube pela 2ª divisão do Campeonato Mineiro
Contagem x North Esporte Clube pela 2ª divisão do Campeonato Mineiro Divulgação ontagem Esporte Clube

A punição tem efeito imediato após a publicação, o que influi na realização das oitavas de final da competição. Se for confirmada, ao invés dos 16 pontos conquistados dentro do campo, o North Esporte ficaria com 13 e perderia a vaga direta entre os oito finalistas do torneio, dando lugar ao América de Teófilo Otoni, que disputa com o Atlético de Três Corações, um lugar nas quartas de final. 

No entanto, o clube de Montes Claros já conseguiu efeito suspensivo e um novo julgamento será marcado. O Pleno do TJD decidirá se a punição de três pontos será mantida. Ainda não existe uma data para esse novo julgamento. 

Independente da manutenção ou não da perda de pontos, a sentença da 3° Comissão Disciplinar sinaliza pela primeira vez a intenção de um órgão de primeira instância do judiciário esportivo de castigar com rigor um ato de homofobia

Esta decisão é um alento para quem defende o fim da estigmatização de orientações sexuais diferentes em todos os espaços públicos de convivência, inclusive nas arquibancadas dos estádios de futebol.

Futebol é inclusão, não combina com exclusão.

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Outubro Rosa: CBF e clubes juntos na campanha de prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama e do colo de útero

Carlos Eugênio Simon
Carlos Eugênio Simon

No mês de outubro todas as partidas da Série A do Campeonato Brasileiro serão disputadas com bolas cor de rosa. Esta é a forma que a CBF escolheu para apoiar a campanha Outubro Rosa, por tudo meritória e de alta relevância social, que visa a prevenção e o diagnóstico precoce do câncer de mama e do colo de útero.

O câncer de mama é um tumor maligno que ataca o tecido mamário, segundo o Instituto Oncoguia, diagnosticar o câncer precocemente aumenta significativamente as chances de cura, 95% dos casos identificados em estágio inicial têm possibilidade de cura. Por isso, a mamografia é imprescindível, sendo o principal método para o rastreamento da doença.

Em celebração ao Outubro Rosa, mês de conscientização sobre o câncer de mama, a adidas anuncia as novas camisas especiais de Atlético Mineiro, Cruzeir
Em celebração ao Outubro Rosa, mês de conscientização sobre o câncer de mama, a adidas anuncia as novas camisas especiais de Atlético Mineiro, Cruzeir Divulgação/Adidas

O movimento Outubro Rosa teve início no ano de 1990 em Nova York. À medida em que cresceu, outubro foi instituído como o mês de conscientização nacional nos Estados Unidos, até se espalhar para o resto do mundo. A primeira ação no Brasil aconteceu em 2002, no parque Ibirapuera, em São Paulo.

Como observou o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, o futebol é uma poderosa ferramenta de propagação de mensagens à sociedade. Neste aspecto é oportuna e bem-vinda a união da CBF e dos clubes para divulgar a campanha e fortalecer a importância do exame na prevenção, diagnóstico precoce e tratamento desses males que ameaçam a saúde das mulheres.

Para o presidente da Ednaldo Rodrigues, “ a preocupação com causas como esta, o combate ao racismo e a todo tipo de preconceito e violência, além de outras iniciativas de valorização da mulher, fazem parte da nova maneira de pensar o futebol na CBF”.

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Vitória da seleção brasileira contra a Tunísia ficou maculada por ato de racismo

Carlos Eugênio Simon
Carlos Eugênio Simon

A retumbante vitória do Brasil diante da Tunísia por 5 a 1, no Parque dos Príncipes, em Paris, na terça-feira (27), foi maculada por um ato de racismo contra um jogador da seleção brasileira. Uma banana foi lançada em direção ao atacante Richarlison na comemoração do segundo gol verde e amarelo.

Após o jogo, a CBF divulgou uma nota de repúdio, “ É preciso lembrar sempre que somos todos iguais, não importa a cor, raça ou religião. O combate ao racismo não é uma causa, é uma mudança fundamental para varrer esse tipo de crime de todo o planeta. Eu insisto em dizer que as punições precisam ser mais severas” declarou Ednaldo Rodrigues, primeiro presidente negro na história da CBF.

O craque Neymar também se pronunciou. “É triste para o futebol, para todo mundo, triste para quem é da Tunísia e respeita o futebol, e respeita todo mundo. A festa que eles fizeram estão de parabéns, mas jogar coisa no campo, jogar laser nos jogadores é sem necessidade”, declarou o atacante.

O posicionamento público, tanto na entidade que dirige o futebol brasileiro como o craque da camisa 10, merece ser aplaudido e amplificado. Só a repulsa contundente e generalizada – acompanhada de severa punição – será capaz de extirpar dos estádios de futebol a prática nefasta do racismo.

Antes do início da partida, a Seleção Brasileira cobriu as estrelas do casaco e entrou com um cartaz para mostrar que, sem os jogadores negros, o futebol brasileiro não seria pentacampeão mundial. Na verdade, sem jogadores negros o futebol mundial teria menos talento, beleza e alegria.

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Pausa nas Datas Fifa é um estímulo para o futebol brasileiro

Carlos Eugênio Simon
Carlos Eugênio Simon
Arrascaeta comemora após marcar para o Uruguai sobre o Peru
Arrascaeta comemora após marcar para o Uruguai sobre o Peru Raul Martínez/Getty Images

O calendário do futebol brasileiro para o próximo ano trouxe uma novidade estimulante para os clubes. Divulgado há poucos dias pela CBF, a grande mudança no cronograma para as competições de 2023 é a pausa dos campeonatos durante as Datas Fifa – períodos em que as seleções jogam e a liberação de jogadores convocados é obrigatória.

Essa alteração atende a uma reivindicação antiga de técnicos, dirigentes de clubes e torcedores. Isso porque as convocações acabam desfalcando as equipes em jogos importantes. O problema se agravou com a evolução da qualidade técnica dos atletas que atuam no país, com a investida dos grandes clubes brasileiros não só na repatriação de jogadores que jogam no estrangeiro, como na contratação de atletas sul-americanos, principalmente a nível de seleção. Agora, os clubes podem investir na formação de elencos qualificados e ter a certeza de que não serão prejudicados quando das convocações nas Datas Fifa.

Outra mudança divulgada pela CBF foram as datas das finais da Copa do Brasil, que serão disputadas em dois domingos, o que seguramente contribuirá para audiência e entusiasmo do público torcedor.

Brabas do Timão são tricampeões

Parabéns ao time de futebol feminino do Corinthians, que confirmou a hegemonia no Brasileirão da categoria depois de vencer o Internacional por 4 a 1, conquistando o tricampeonato brasileiro consecutivo no sábado passado (24). Foi o quarto título das “ Brabas do Timão” (como também são chamadas as meninas corinthianas) em 10 edições da competição. 41.070 torcedores estiveram presentes na Neo Química Arena, em São Paulo, estabelecendo o maior público em uma partida de mulheres entre clubes no Brasil. A renda foi de R$ 900.981,00. O número também é recorde na América do Sul. Definitivamente, o futebol feminino atingiu a maioridade.

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