Fracasso do ano, Atlético-MG começa era SAF com 'ações' no chão
Ganhar o Campeonato Mineiro, pelo investimento milionário que faz, era obrigação.
Mas o fato é que o Atlético-MG, justamente pelo custo de seu investimento, é o fracasso do ano dos grandes clubes brasileiros.
O time foi eliminado nas oitavas de final da Copa do Brasil pelo Corinthians. E, nesta quarta-feira, se despediu da Libertadores logo no primeiro mata-mata da fase decisiva pelo Palmeiras.
No Brasileiro, está 20 pontos atrás do líder Botafogo. Segundo os matemáticos da UFMG, a chance de título do Atlético-MG é de míseros 0,11%. Com a bola que está jogando, até vaga na Libertadores, outra obrigação para o clube, vai ser difícil.
A temporada fracassada do Atlético-MG acontece justamente no momento que o clube se transforma em uma SAF, que terá como proprietários os quatro mecenas que contrataram grandes jogadores, ganhando títulos e aumentando a dívida do clube.
Se a SAF atleticana tivesse suas ações negociadas na Bolsa de Valores, elas estariam desvalorizadas como poucas.
A dívida é a maior do futebol brasileiro. Ao final do ano passado, era de R$ 1,498 bilhão. E ainda não inclui o novo estádio, que será inaugurado para jogos oficiais sem jogos de Libertadores e Copa do Brasil e com uma campanha medíocre no Brasileiro.
O clube atrasa salários e premiações. O custo estratosférico do futebol assusta.
Tudo isso sem rendas e premiações polpudas das fases finais da Copa do Brasil e Libertadores.
Se o time não conseguir vaga para a Libertadores de 2024, a situação fica ainda pior.
O Atlético-MG saiu da fase mais vencedora da sua história para um futuro nebuloso em velocidade assustadora.
Fracasso do ano, Atlético-MG começa era SAF com 'ações' no chão
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