Entrada de Mbappé muda o jogo, mas os diversos problemas deixam PSG outra vez em situação complicada na Champions
O Bayern de Munique, que não tem um jogador como Lionel Messi, Kylian Mbappé ou Neymar, abriu uma importante vantagem por 1 a 0 no Parque dos Príncipes diante do Paris Saint-Germain nas oitavas de final da Uefa Champions League. Foi a quinta derrota dos franceses na temporada, todas após a Copa do Mundo, período em que a queda do time foi significativa.
O placar representa um cenário fiel do futebol atual, no qual a coletividade é algo cada vez mais importante. Ainda que o time alemão não tenha as principais individualidades do confronto, é uma equipe muito mais pronta, algo que demonstrou na maior parte do duelo desta terça-feira.
A primeira etapa foi completamente dominada pelos visitantes em Paris, com uma marcação alta, que impossibilitou o PSG de frequentar o setor ofensivo. Ainda que a vantagem dos bávaros na posse de bola no período tenha sido de 57,9%, o número foi de 78,3% de posse no campo de ataque.
Os franceses se limitaram a uma finalização na etapa inicial: uma falta cobrada por Messi na barreira, aos 46 minutos. Já a equipe alemã, ainda que tenha estado longe de sua melhor atuação e com dificuldade em criar situações reais de gol, foi dominante, indo ao intervalo com dez finalizações, A situação poderia até ter sido melhor, caso não fosse a monumental atuação de Sergio Ramos.
Depois de o Bayern ter aberto o placar com apenas oito minutos do segundo tempo com Coman – ex-jogador do PSG e autor do gol do título dos bávaros diante dos parisienses na final de 2019-20 -, o PSG cresceu no jogo, muito por conta de Kylian Mbappé.
O atacante foi a campo aos 12 minutos do segundo tempo, quando o time francês tinha apenas duas finalizações – a equipe terminaria com nove. Sua capacidade de explorar a defesa alta incomodou demais um Bayern que já tinha um Benjamin Pavard amarelado e que inclusive acabou evitando o duelo individual com Mbappé. Mais do que isso, os visitantes se viram acuados e com dificuldade de ter a bola, tanto que o PSG registrou 50,3% de posse na etapa final.
O camisa 7 teve um gol anulado por um impedimento mínimo e foi importante para que o PSG transformasse uma atuação decepcionante em quase um empate. O placar final não foi injusto, assim como um 1 a 1 também não seria, algo então inimaginável para o que foi visto até os 60 primeiros minutos de partida.
No fim, o PSG concedeu 18 finalizações e viu novamente a vulnerabilidade de sua defesa, algo que já tinha sido exposto recentemente, por exemplo, contra o Stade Reims e na derrota por 3 a 1 para o Monaco no último final de semana, ocasião em que Gianluigi Donnarumma evitou uma goleada. Aliás, por falar no goleiro, mais uma vez uma falha dele nas oitavas de final – na temporada passada, um erro do italiano acabou sendo determinante na remontada do Real Madrid.
Outra falha do goleiro italiano em oitavas de Champions e mais uma atuação inconsistente de um time que investiu milhões, mas que em sua era bilionária nunca conseguiu ter a solidez de um Bayern de Munique, que fica perto de ir às quartas de final pela 11ª vez em 12 anos.
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