Manchester City domina Bayern e consegue sua vitória mais expressiva na história da Champions League
No duelo mais aguardado das quartas de final da Uefa Champions League, o Manchester City se impôs e venceu o Bayern de Munique por 3 a 0 de forma inquestionável. Um atropelo.
Para um time que só chegou uma vez na decisão da competição, que é o seu grande desejo no período milionário, esta foi a sua vitória mais expressiva na história do torneio continental, considerando a combinação entre a dificuldade do adversário, o nível da atuação e a fase pela qual valia o jogo.
O City chegou à decisão em 2020-21 vencendo duas vezes o bilionário PSG na semifinal, mas não sobrou no desempenho como ocorreu nesta terça-feira. Além disso, já fez 7 a 0 em Schalke 04 e RB Leipzig em oitavas de final, mas não se tratava de um time do nível do Bayern.
Um dos clubes mais regulares da Europa, os bávaros dificilmente têm eliminações decepcionantes na Champions, como excepcionalmente ocorreu diante do Villarreal na temporada passada. No Etihad Stadium, ficaram atordoados no segundo tempo, correndo o risco de sofrer uma goleada.
Após um primeiro tempo de altíssimo nível e muita intensidade de ambos os lados, o City abriu o placar com um golaço de Rodri, mas o jogo era equilibrado, e os alemães tiveram alguns bons lances de perigo, em especial com Leroy Sané. Até por isso, ainda que o City tenha sido dominante, sua linha defensiva teve muito trabalho e respondeu de forma perfeita, com destaque para Rubén Dias, que deu um show de bom posicionamento e foi absoluto dentro da área. Um exemplo são os três chutes que bloqueou – ninguém mais chegou a dois na partida.
No começo da segunda etapa, o Bayern viveu seu melhor momento no jogo nos primeiros minutos, mas o City logo equilibrou e o gol de Bernardo Silva aos 25 minutos, após assistência de Haaland, mudou de vez o rumo do jogo. Vale mencionar a enorme falha de Dayot Upamecano e da marcação-pressão de Jack Grealish, que forçou o erro do zagueiro.
Aliás, Grealish merece um parágrafo à parte neste texto. Completamente adaptado ao time de Pep Guardiola em sua segunda temporada, o ponta deu uma resposta categórica aos seus críticos no pós-Copa do Mundo e se estabeleceu com justiça como titular ao empilhar boas atuações nas últimas semana.
Em um duelo entre dois times que fazem questão de ter a bola, o City terminou com 44,2% de posse - foi apenas a terceira vez em 46 jogos na temporada que teve menor posse do que seu adversário. Porém, isso não significa que não tenha controlado o adversário. Inclusive, acertou nove vezes o alvo de Yann Sommer, contra apenas quatro conclusões na meta de Ederson.
A equipe inglesa fez uma atuação consistente e intensa ao longo dos 90 minutos, deixando o rival atordoado em boa parte do segundo tempo. Esse rival era simplesmente o Bayern de Munique que, ainda que tenha trocado de técnico recentemente, é um dos times mais constantes e com mais qualidade no mundo. Foi um duelo de quartas de final de Champions, para um clube que só passou dessa fase três vezes em sua história.
Por todos esses fatores, o triunfo desta terça foi o mais expressivo do City na história do torneio. Os comandados de Pep Guardiola parecem prontos para, enfim, levantar a taça, o que não é qualquer garantia de que isso venha a acontecer.
Rodri acerta chutaço de esquerda e anota golaço para o Manchester City diante do Bayern de Munique
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