Agora, será perfumaria: alguém vai precisar sair para o Flamengo ter paz duradoura
O Flamengo não para de gerar suas próprias crises. A última, envolvendo o técnico Paulo Sousa, o goleiro Diego Alves e o diretor Bruno Spindel, passa por um processo de abafamento com direito a longas reuniões e um pronunciamento coletivo neste sábado, após o jogo contra o Goiás.
É capaz que o rubro-negro termine o dia com o discurso que a paz está de volta. Mas, se isso acontecer, será pura perfumaria, só esperando a próxima crise.
Com os personagens que têm no seu futebol hoje, o Flamengo vai sofrer para ter união, requisito não essencial, mas muito importante para ter sucesso em um time de futebol.
Paulo Sousa não confia em alguns jogadores, especialmente na parte veterana do elenco. Diego Alves não deve ser o único atleta enfurecido com atitudes do treinador. Ausentes, ao contrário dos tempos das vitórias, os cartolas flamenguistas dão sinais claros que não comandam mais o barco.
Tudo isso embalado por uma torcida que pressiona cada vez mais, ora dando sinais de apoio a Sousa, ora reclamando de suas ideias de jogo.
Torcida que vaia Hugo e xinga todo o comando flamenguista nos últimos jogos.
Não bastasse, o departamento médico do Flamengo é visto sob desconfiança de forma quase unânime.
Na Gávea, o presidente Rodolfo Landim foi eleito e tem mandato até 2024. Ele não pode ser demitido.
Mas terá que quebrar a cabeça com o que fazer para acabar com a bagunça no futebol do Flamengo. Duvido que isso pode acontecer mantendo todos.
Agora, será perfumaria: alguém vai precisar sair para o Flamengo ter paz duradoura
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