Carlo Ancelotti é grande. A história da Seleção Brasileira é maior
Caro amigo, às vezes demoro um pouco mais para postar um comentário. Faço por precaução, e sei que vou no ritmo contrário à velocidade de um blog. Não estranhe. É para digerir, compreender um fato e falar com menos ligeireza.
Dito isto, vamos lá: que mico a seleção pagou mais uma vez, e por não ter técnico fixo! Não é pelo resultado em si. Se bem que levar de 4 a 2 não soa normal. Não vou procurar em estatísticas, porque sei que isso vários já o fizeram.
Não se trata também pelo tropeço ter ocorrido diante de Senegal, rival africano, com boa qualidade, embora com histórico que não engraxa uma chuteira nacional. O problema é como veio. Com um treinador interino, com uma indefinição a respeito do futuro. E, sobretudo, pela demora na escolha do rumo da “amarelinha”.
Não me recordo de o maior campeão do mundo ter ficado tantos meses sem um treinador. Isso não existe desde a época do amadorismo, um século atrás. Bem ou mal, com “professor” de início ao fim de um ciclo de Copa do Mundo - ou não -, fato é que o Brasil jamais se sentiu abandonado.
A sensação atual é de equipe largada, à espera de um salvador da pátria, que hoje tem nome e sobrenome italiano: Carlo Ancelotti. Nem discuto o currículo de um multivencedor, não contesto a preferência por ele, não terei reação de xenofobia diante da perspectiva de termos pela primeira vez um gringo à frente.
Acho válida a tentativa de mudar, nestes tempos em que portugueses, argentinos e outros de fora têm conquistado espaço, referência, títulos com nossos clubes. Mas é muita a espera até o início de 2024. Não dá para jogar nas costas de Ramon tamanha pressão, sem contar que há seis jogos até o fim do ano. E Eliminatórias.
A necessidade de uma Comissão Técnica já ficou escancarada na bobeira em que o Brasil se viu nos 4 a 2 desta terça-feira (20). O que se viu em Portugal foi um monte de bom jogador amontoado em campo. Não havia uma equipe. Não funcionou meio-campo, os laterais não apoiaram, Vini quis carregar a tropa nas costas, Rony foi jogado na fogueira, numa correria diferente daquela organizada no Palmeiras.
Em
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