Surra sobre o São Paulo é para acalmar ambiente. Quando se trata de Palmeiras, não se pode cravar seco
Fiquei mais um tempo afastado do blog e do site por perrengues de saúde. Uma batalha chatinha e que encaro sem trégua. Mais ou menos como o Palmeiras tem de fazer na reta final do Campeonato Brasileiro. Não digo para lutar pelo título, sonho distante depois de perder quatro em seguida. Mas para terminar perto do topo e garantir outra participação na CONMEBOL Libertadores.
Dito isto, vamos ao que interessa: imagino a divisão de sentimento que, neste momento, toma conta do palestrino. Por um lado, está com a honra limpa, após a lavada e enxaguada de 5 a 0 aplicada no São Paulo, na noite desta quarta (25), no Allianz. Resultado que não deixa margem para desculpas de quem apanhou.
Por outro, dá mais raiva pela enorme turbulência recente. Tivesse pelo menos conquistado seis dos 12 pontos que escoaram, estaria no cangote do Botafogo. Sim, amigo alviverde, a rapaziada de Abel Ferreira, que andava murchinha, teve desempenho de gala contra um rival tradicional, que o tirou do caminho na conquista inédita da Copa do Brasil.
O Palmeiras mostrou que não estava para brincadeira desde a saída. Até fez gol no primeiro minuto, gol bem anulado por impedimento. Encheu-se de gás, ao perceber que o São Paulo estava sonolento, foi pra cima e abriu a porteira com Breno Lopes aos 15 minutos, com dobradinha aos 25. Dali em diante, passou e fechou a primeira parte com 3 a 0, em pênalti cobrado por Piquerez.
No segundo tempo, deixou a bola rolar, certo de que aumentaria a diferença em forçar. Ainda contou com vacilada de Rafinha, expulso de bobeira, por acúmulo de amarelos. Marcos Rocha fez 4 a 0 aos 38 e Piquerez passou a régua aos 51.
E o São Paulo? Foi bem preguiçoso. Ok, se pode falar na proeza merecida com a Copa do Brasil. Vá lá, está garantido na Libertadores. Mas pode - deve - fechar o ano jogando mais. Para entrar em 2024 cheio de confiança.
Será que agora dá uma acalmada? Uma sova de 5 a 0 é para sossegar qualquer corneta. Mas, quando se trata de Palestra, jamais dá para cravar, nunca se tem certeza de que prevaleça a lógica sobre emoção. Sei do que falo.

Surra sobre o São Paulo é para acalmar ambiente. Quando se trata de Palmeiras, não se pode cravar seco
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