A democratização do VAR

Carlos Eugênio Simon
Carlos Eugênio Simon

'O Criciúma foi prejudicado; o árbitro Caio Max se equivocou tremendamente', diz Carlos Eugênio Simon


Finalmente as equipes que disputam as Séries B, C e D do Campeonato Nacional deixarão de ser os "primos pobres" do futebol brasileiro e passarão a contar, já na atual temporada, com os recursos tecnológicos do VAR.

A CBF informou na semana passada que o árbitro de vídeo será utilizado em todos os 190 jogos do segundo turno da Série B. Já nas Séries C e D, a ferramenta vai estar presente nas fases finais de ambas as competições, totalizando 26 e 14 jogos respectivamente. Os custos serão bancados integralmente pela entidade. 

Por sua vez, a Comissão de Arbitragem da CBF está organizando cursos preparatórios adicionais para os profissionais de arbitragem, que contará com o CEAB (Centro de Excelência da Arbitragem Brasileira ), no Rio de janeiro. Na oportunidade, possibilitará otimizar toda a operação do árbitro de vídeo, atualmente são 298 árbitros habilitados a trabalhar no VAR, seja no campo ou no vídeo.

A decisão da CBF é positiva à medida em que estabelece uma relação de equidade, no que diz respeito a arbitragem, entre todos os clubes que participado Brasileirão, desde as pequenas equipes interioranas aos gigantes consagrados nacionalmente.

É claro que permanecem intocadas as diferenças financeiras, estruturais e culturais que caracterizam as diversas agremiações, mas a atitude da entidade que administra o esporte mais popular do país sinaliza respeito para com os torcedores dos quatro cantos do país. Desta forma, empresta novos ânimos aos mais variados públicos que têm paixão pelo futebol.

Acredito que o VAR contribuirá não apenas para aperfeiçoar e auxiliar as arbitragens das Séries B, C e D, como também vai gerar mais polêmica e empolgação entre a torcida, a exemplo do que já acontece na Série A.

Ao fim da temporada de 2021, o VAR terá sido utilizado em 651 jogos das competições organizadas pela CBF. O benefício do VAR ao futebol será contabilizado jogo a jogo.  

Árbitro checa o VAR durante jogo entre Santos e Vasco, pelo Brasileirão
Árbitro checa o VAR durante jogo entre Santos e Vasco, pelo Brasileirão Miguel Schincariol/Getty Images
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Preparação da arbitragem para os campeonatos estaduais

Carlos Eugênio Simon
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Federação Gaúcha de Futebol realizou uma pré-temporada para seu quadro de árbitros. Entre os dias 05 e 08 de janeiro cerca de 34 árbitros e 25 assistentes e seis delegados de delegacias do interior, estiveram reunidos na cidade de Flores da Cunha, na serra gaúcha. A Comissão de Arbitragem composta pelo presidente Luiz Fernando Gomes Moreira e os membros, Paulo Ricardo Conceição e Diego Real, realizaram trabalhos técnicos e físicos contando com a participação do ex-árbitro da Fifa, Antônio Pereira. Esse tipo de evento é importante para dar todas as diretrizes de como os árbitros e assistentes irão agir na competição, mostrando lances e debatendo com os mesmos – para que atuem com critérios, buscando a tão sonhada padronização de arbitragem.

A escola gaúcha de arbitragem existe desde os idos da década de 1960, tem revelado árbitros e assistentes que se destacaram no cenário nacional e internacional. Tema que devem ser aprofundados nesses encontros visando orientar os árbitros, são o racismo, a homofobia, a misoginia que devem ser combatidos de todas as maneiras.

A maioria dos estados brasileiros hoje realiza as famosas pré-temporadas. Isso foi uma conquista dos árbitros que, em busca de melhores performances, reivindicavam esse evento. Na minha carreira participei de várias e percebi a importância durante a competição pelas diversas situações que o árbitro tem que resolver durante os noventa minutos, bem como para atualização das diretrizes relativas às competições.

Os Campeonatos Estaduais para muitos times são a única oportunidade de ganharem um título, o que torna ainda mais importante a preparação da arbitragem.

 

 

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O Rei sabia catimbar... O segredo que Pelé me contou para 'convencer' árbitros

Carlos Eugênio Simon
Carlos Eugênio Simon

Dia 29 de dezembro de 2022 (quinta-feira) vai ficar marcado como um dia triste na história do futebolMorreu o cidadão Edson Arantes do Nascimento, o Pelé, cujo talento excepcional com a bola nos pés o consagrou como o Rei do Futebol.

Mineiro de Três Corações, Pelé foi o grande embaixador do Brasil em todos os quadrantes do planeta, colocou a nação em destaque no mapa do mundo. Nos vários países por onde andei no decorrer da carreira de árbitro de futebol, ao saber qual meu país de origem o interlocutor exclamava com um sorriso de identificação: "o país de Pelé!" 

Pelé celebra o título da Copa do Mundo de 1970, no Estádio Azteca, no México, após a vitória do Brasil por 4 a 1 sobre a Itália na final
Pelé celebra o título da Copa do Mundo de 1970, no Estádio Azteca, no México, após a vitória do Brasil por 4 a 1 sobre a Itália na final Alessandro Sabattini/Getty Images

A habilidade e o carisma do Rei tiveram o condão de produzir feitos inusitados, como parar uma guerra, como ocorreu nos anos 60 em Biafra, Nigéria, onde foi acordado um cessar-fogo na guerra civil que devastava a região para que a população pudesse assistir uma apresentação da equipe do Santos liderada pelo Rei. Na Colômbia, em 1968, a idolatria fez com que a regra do jogo fosse subvertida num amistoso entre o Santos e a seleção olímpica colombiana, no estádio El Campin, em Bogotá, quando o árbitro Guillermo Velasquez expulsou Pelé por reclamação. Revoltada, a torcida vaiou o árbitro e exigiu a volta de Pelé ao jogo. No fim, quem acabou "expulso" foi o árbitro, instruído a deixar a partida e ceder o apito para um dos bandeirinhas.

Estive com Pelé em dois momentos: em 1996, quando apitava o campeonato paulista, ele foi o palestrante e contou inúmeras histórias. A segunda vez foi em 2012 no Palácio Piratini, sede do governo gaúcho, onde ele foi recepcionado pelo então governador Tarso Genro, e eu era o diretor executivo do Estado  na Copa/2014.  

Batemos um longo papo sobre jogadores e árbitros e ele confessou, divertido: algumas vezes quando o jogo estava difícil eu me abraçava na área com o zagueiro e gritava “Pênalti!” – o árbitro imediatamente apontava para a marca da cal, quando via os dois caídos dentro da grande área. O Rei sabia catimbar. 

Contou-me também que vibrou quando eu marquei o pênalti na final do Brasileirão de 2002 entre Santos 3 x 2 Corinthians, referindo-se ao lance das oito pedaladas do Robinho, quando foi tocado pelo lateral Rogério - eu estava próximo da jogada e marquei pênalti.

O Rei era humilde, simpático e cordial. Foi autor de gols antológicos, passes magistrais e dribles sensacionais.  Celebrado no mundo inteiro e responsável por alguns dos momentos mais sublimes do futebol, Pelé merece os agradecimentos de todos os fãs do futebol. Ele fez do esporte sinônimo de alegria, encanto e magia.

Obrigado por tudo, Rei. Descanse em paz.

 

         

    

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Premier League mostra que 'muitos acréscimos' ficaram no Qatar e que houve exagero na Copa do Mundo

Carlos Eugênio Simon
Carlos Eugênio Simon

A bola voltou a rolar na Premier League e já deu para perceber que os acréscimos dados na Copa do Mundo, principalmente na primeira parte da competição, ficaram para trás.

Durante o torneio já chamava atenção que isso não daria certo, como não deu, nem no Qatar e muito menos em outros países. A regra tem mecanismos para se coibir o anti-jogo, a 'catimba' e etc. O bom árbitro com autoridade se impõe e faz com que o jogo transcorra normalmente – o que ocorreu na Copa foi exagero dos árbitros - orientados pela Comissão de Arbitragem. 

Entendo que a bola deve rolar o maior tempo possível e para isso acontecer depende da colaboração dos jogadores e a competência do árbitro.

Abaixo alguns números da Copa: 

  • A média de acréscimos por jogo foi de 11 minutos
  • A média de faltas foi de 25 por partida
  • A média de cartões amarelos chegou a 3,5 por jogo
  • A partida com maior número de cartões foi disputada entre Argentina x Holanda, pelas quartas de final. Ao todo, foram 18 amarelos e um vermelho.
  • Cartões Vermelhos: foram apresentados 4 e, pela primeira vez desde que foram implementados cartões para a comissão técnica, o primeiro a receber foi o técnico Paulo Bento, até então comandante da Coreia do Sul.
Paul Tierney apitou a vitória do Liverpool por 3 a 1 sobre o Aston Villa, no Villa Park, pela volta da Premier League após a Copa do Mundo do Qatar
Paul Tierney apitou a vitória do Liverpool por 3 a 1 sobre o Aston Villa, no Villa Park, pela volta da Premier League após a Copa do Mundo do Qatar Richard Callis/Getty Images
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O erro do árbitro na épica final Argentina x França, e Messi gênio da bola como Maradona, mas ambos um degrau abaixo do Rei Pelé

Carlos Eugênio Simon
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Jogaço! Assim se define a maior das decisões de Copas do Mundo. A Argentina foi a melhor seleção que jogou e merecidamente sagrou-se tricampeã. A França também jogou muita bola no Qatar, mas foi superada – em um jogo dramático e emocionante.

Com duas faltas marcadas pelo árbitro polonês Zsymon Marciniak logo antes do primeiro minuto completo, dava para ver como seria disputada e pegada a partida, que no fim teve um total de 44 faltas apitadas e oito cartões amarelos.

ARGENTINA 3 (4) x (2) 3 FRANÇA: ASSISTA PELA ESPN NO STAR+ AO COMPACTO DO JOGO COM NARRAÇÃO DE NIVALDO PRIETO E COMENTÁRIOS DE GIAN ODDI

Aos 21 minutos do primeiro tempo, o árbitro marcou pênalti para a Argentina, na minha opinião equivocadamente. Dembélé já está com o pé posicionado quando Di María toca com seu pé na panturrilha do adversário, que estava atrás. Não houve infração.

Aos 34 minutos do segundo tempo, Otamendi segurou Kolo Muani por um dos ombros, pênalti bem marcado. Dois minutos depois, Mbappé empatou. E o jogo virou um drama. Na prorrogação, gol de Messi que colocou a equipe sul-americana na frente, gol confirmado com  a tecnologia. Ali, parecia que tínhamos um fim...

Porém, aos 10 minutos da segunda parte do tempo extra, outro pênalti. Para a França e bem marcado. ( Na cobrança de escanteio fiquei com a impressão que Upamecano salta e toca a bola com a mão, a tv não repetiu, se de fato foi mão do Francês, o correto seria anular a marcação da penalidade), na sequência,  Mbappé pega o rebote e chuta, Montiel saltou e bloqueou a bola dentro da área com um dos braços. Emoção garantida até o último segundo.

Decisões nos pênaltis, e deu Argentina tricampeã mundial.

Se 1986, no México, foi a Copa de Maradona, esta é a de Messi.

Dois gênios do futebol, um degrau abaixo do Rei Pelé.

Messi celebra seu gol, de pênalti, na final da Copa do Mundo no Qatar
Messi celebra seu gol, de pênalti, na final da Copa do Mundo no Qatar Getty Images
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Fifa aposta na experiência ao escalar polonês para apitar final da Copa do Mundo no Qatar; veja quem tem voz na escolha

Carlos Eugênio Simon
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A Comissão de Arbitragem da Fifa divulgou nesta quinta-feira (15) a escala para a grande final da Copa do Mundo do Qatar, entre Argentina e França, e o escolhido foi o polonês Szymon Marciniak

Desde quarta (14), após o jogo que classificou os franceses, os bastidores do apito estavam em ebulição. 

Para realizar uma escala de final, todos os envolvidos nela têm voz, ou seja, Comissão de Arbitragem da Fifa, AFA (Associação de Futebol Argentino) e FFF (Federação Francesa de Futebol), passando pelas duas confederações continentais, neste caso, Conmebol e Uefa. Além da presidência da Fifa. 

Numa Copa com inovações tecnológicas, impedimento semiautomático, acréscimos exagerados e alguns erros mesmo com o auxílio do VAR, tivemos algumas arbitragens muito boas e outras nem tanto. 

Na minha opinião, e pelas arbitragens apresentadas no Qatar, a opção foi por um árbitro experiente que nos únicos dois jogos que fez (veja abaixo), nada lhe foi questionado.

Szymon Marciniak tem 41 anos e está na Fifa desde 2011. Apitou França 2 x 1 Dinamarca, na fase de grupos, e depois Argentina 2 x 1 Austrália, nas oitavas de final. Ele foi bem nesses dois jogos. 

É um árbitro que tem um bom condicionamento físico, se posiciona bem e apita com firmeza.

Desejo que todos os envolvidos com a arbitragem tenham sorte na decisão neste domingo (18), às 12h (horário de Brasília), no Estádio Lusail, e deixem que os protagonistas Lionel Messi e Kylian Mbappé brilhem na final.

Árbitro polonês Szymon Marciniak será o responsável por apitar a final da Copa do Mundo do Qatar
Árbitro polonês Szymon Marciniak será o responsável por apitar a final da Copa do Mundo do Qatar James Williamson/Getty Images
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Um balanço da Copa: os principais erros que a arbitragem cometeu até aqui no torneio

Carlos Eugênio Simon
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Terminadas as oitavas de final, foram 56 jogos disputados nesta Copa do Mundo. A partir desse contexto compartilho com o leitor algumas reflexões:

Na fase de grupos alguns árbitros cometeram alguns erros que, em tempos de VAR, não poderiam ter passado:

1 –Uruguai 0 x 2 Portugal -  Pênalti contra o Uruguai em que Bruno Fernandes coloca a bola entre as pernas do Jimenez - que, ao cair, a bola toca em sua mão. O árbitro não marcou, mas o VAR (Abdulla Al Marri, do Qatar) sugeriu revisão – Alireza Faghani (Irã), ao olhar o monitor, volta atrás na sua decisão de campo, marca pênalti equivocadamente. Este erro foi reconhecido pela própria comissão de arbitragem.

2- Bélgica 1 x 0 Canadá - Após recuo de bola de Eden Hazard (Bélgica), a bola vai para Buchanan (Canadá), que estava em posição de impedimento e sofre um pênalti. Como a bola foi recuada pelo adversário, habilitou o atacante. Erro do assistente Arsenio Marengula (Moçambique) que marcou o impedimento, confirmado pelo árbitro Janny Sikawsé (Zâmbia). A decisão correta seria anular o impedimento e marcar o pênalti.

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3 – Inglaterra 6 x 2 Irã - O árbitro Raphael Claus (Brasil) não marcou a penalidade no lance em que Chesmi (Irã) agarra Maguire (Inglaterra) dentro da área.  Pênalti para a Inglaterra não marcado. O VAR Leodan Gonzalez deveria ter sugerido ao Claus revisão da jogada.

4 – Qatar 1 x 3 Senegal – Sarr (Senegal) dá um tranco por detrás em Afif (Qatar), Mateu Lahoz, árbitro espanhol, manda seguir equivocadamente. VAR (Alejandro Hernandez) não sugere revisão do lance.

5 – Portugal 3 x 2 Gana – O árbitro americano Ismail Elfath  marca um pênalti inexistente de Salisú (Gana) em Cristiano Ronaldo. VAR (Armando Villarreal) não sugere revisão do lance.

6 - Polônia 0 x 2 Argentina – o árbitro Matthew Conge (Nova Zelândia) marca um pênalti inexistente do goleiro em Messi. Evans Shaun estava no VAR.                                                                 

7 –Tunísia 1 x 0 França – o árbitro holandês Danny Makkelie anula um gol de Griezmann equivocadamente com o aval do VAR. Erro de interpretação, o zagueiro ao afastar a bola habilita o jogador francês.  VAR (Van Boekel) não sugere a revisão.

8- Gana 0 x 2 Uruguai – 0 árbitro alemão Daneil Sibert não marca um pênalti em Cavani, que levou um tranco por detrás. Não teve consulta ao VAR, comandado por  Bastian Dankert.

Até aqui foram apresentados 181 cartões amarelos e dois vermelhos.

Nos jogos das oitavas de final, as arbitragens foram boas, deixaram de lado os acréscimos exagerados e acompanharam as jogadas de perto, tomando decisões acertadas.

Raphael Claus durante partida da Copa do Mundo
Raphael Claus durante partida da Copa do Mundo Getty Images
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Arbitragem feminina na Copa do Mundo teve boa atuação

Carlos Eugênio Simon
Carlos Eugênio Simon

Pela primeira vez na história da Copa do Mundo um trio feminino de arbitragem trabalhou em campo em uma partida oficial. Aconteceu nesta tarde 1° de dezembro, no embate Costa Rica 2 x 4 Alemanha, válido pelo Grupo E. 

Quem deve ter ficado particularmente feliz foi a brasileira Léa Campos, reconhecida como a primeira árbitra de futebol do mundo. Nascida em Abaeté (MG), em 1945, Léa rompeu o sexismo no futebol em 1967, quando concluiu o curso de arbitragem da Federação Mineira de Futebol. Fez parte do quadro da FMF e da CBD (hoje CBF). Hoje vive nos EUA.

No Mundial do Qatar, coube à Stéphanie Frappart dar prosseguimento ao feito histórico de Léa. Ela foi a árbitra principal Pela do duelo entre costarriquenhos e alemães. A brasileira Neuza Back foi uma das assistentes ao lado da mexicana Karen Diaz.

O jogo foi empolgante e a francesa realizou um bom trabalho, discreto e eficiente, à altura do espetáculo. 


Neuza Back e a primeira arbitragem feminina da história da Copa do Mundo
Neuza Back e a primeira arbitragem feminina da história da Copa do Mundo Getty Images

O primeiro tempo foi tranquilo e Frappart não cometeu nenhum erro nas seis faltas que marcou. As assistentes Neuza e Karen igualmente acertaram nos três e dois impedimentos que, respectivamente, apontaram. Mostrando bom controle de jogo Frappart, advertiu os jogadores nas cobranças de escanteios e aos 20 minutos advertiu verbalmente o meio campo alemão Gündogan por uma falta mais dura. O único senão nos primeiros 45 minutos (mais 1 de acréscimo) ocorreu num recuo de bola para o goleiro costarriquenho Keylor Navas, quando a pelota saiu pela linha de fundo a assistente Karen não percebeu e o jogo continuou.

 No segundo tempo a árbitra continuou concentrada. Depois do gol de empate da Costa Rica o jogo ficou mais corrido e Frappart permaneceu acompanhando as jogadas de perto, mostrando bom posicionamento e, impondo sua autoridade com naturalidade, levou o jogo na boa. Aos 89 minutos Neuza marcou impedimento no quarto gol alemão, mas o VAR confirmou o gol e a ausência de infração. Considerei os 10 minutos de acréscimo ao final do segundo tempo exagerados, não havia necessidade de tanto tempo. 

Foram 12 faltas no total e apenas um cartão amarelo e sete impedimentos. No geral, Stéphane Frappart, Neuza Back e Karen Diaz realizaram um bom trabalho na estreia da arbitragem feminina na Copa do Mundo masculino. 

 

 

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Entenda a regra dos cartões amarelos na Copa do Mundo

Carlos Eugênio Simon
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Fred foi o primeiro jogador da seleção brasileira a receber cartão amarelo na Copa do Mundo do Qatar
Fred foi o primeiro jogador da seleção brasileira a receber cartão amarelo na Copa do Mundo do Qatar Jia Haocheng/Xinhua via Getty Images

No jogo contra a Suíça, o volante Fred recebeu o primeiro cartão amarelo da seleção brasileira na Copa do Qatar. Se receber mais um, será suspenso por um jogo. 

Segundo o Regulamento da Fifa para o Mundial, depois de receber dois cartões amarelos, o jogador será punido com suspensão automática de um jogo. 

O acúmulo de cartão amarelo passa da fase de grupos para a fase eliminatória. Isto quer dizer que quaisquer cartões amarelos recebidos na fase de grupos contam para fins de acumulação durante a competição nas oitavas de final e nas quartas de final. A partir daí os amarelos são zerados, o que significa que nenhum participante da semifinal corre o risco de perder a final por acúmulo de cartões amarelos

Mas nem sempre foi assim...

Os cartões foram introduzidos no Mundial de 1970, no México. Até 2002 cada vez que um jogador recebia o segundo amarelo ficava fora do próximo jogo. Por esta razão o alemão Michael Ballack não jogou a final entre Brasil e Alemanha. Para evitar que isso voltasse a acontecer - um grande craque ficar fora da decisão da Copa do Mundo - a Fifa alterou a regra, zerando os cartões amarelos após as quartas de final. Sendo assim, um atleta só não disputará a final apenas se for expulso na semifinal. Qualquer suspensão que não possa ser cumprida durante o Mundial de 2022 será transferida para a próxima partida oficial da equipe punida pela Fifa.

Na história dos cartões, o argentino Javier Mascherano ostenta o título indesejável de ser o jogador com mais cartões amarelos em Copas do Mundo, tendo sido advertido sete vezes - a última delas na Copa de 2018 na Rússia, quando a Argentina perdeu para a França por 4 a 3. A Alemanha é a campeã dos cartões amarelos, com 122 até o último Mundial. Argentina e Brasil ocupam a segunda e terceira colocações, com 112 e 98, respectivamente. 

A Copa do Mundo com mais cartões amarelos foi a de 2006 na Alemanha que teve 373 cartões distribuídos, sendo 345 amarelos e 28 vermelhos.

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Entendo a Fifa, mas há exagero nos 'acréscimos sem fim' na Copa do Mundo do Qatar

Carlos Eugênio Simon
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Desde o início foi possível perceber que um dos principais diferenciais da Copa do Mundo no Qatar seria o tempo de acréscimos ao final de cada tempo de jogo para compensar as interrupções no decorrer da partida. Apenas nos três jogos realizados no segundo dia do Mundial, segunda-feira 21 de novembro, os acréscimos dados pelos árbitros somaram mais de 50 minutos

O recorde até agora ficou por conta do brasileiro Raphael Claus, que na partida entre Inglaterra e Irã deu 14 minutos a mais no primeiro tempo e 10 no segundo, totalizando 24 minutos.  

No duelo entre ingleses e iranianos o jogo ficou parado por oito minutos no primeiro tempo para atendimento do goleiro iraniano, que acabou sendo substituído. Toda vez que um jogador bater a cabeça o jogo deve ser interrompido.

Por orientação da comissão de arbitragem da Fifa, além dos atendimentos por lesão, cada minuto perdido com comemorações e substituições está sendo compensado ao fim de cada tempo, independente do placar. Os árbitros estão seguindo rigorosamente a determinação. O objetivo é ter jogos com mais tempo de bola rolando. 

Ainda antes do início da Copa do Mundo, o chefe de arbitragem da Fifa, Pierluigi Collina, comentou a orientação passada aos árbitros. 

“Comemorações podem durar entre um minuto e um minuto e meio. É fácil perder três, quatro ou cinco minutos. Isso precisa ser compensado no fim. Não podemos achar normal que o jogo tenha 42, 45 minutos de bola rolando. Nós queremos ver a bola em jogo”, disse Colina. 

Entendo a motivação da Fifa, mais tempo de bola rolando valoriza o espetáculo e agrada ao torcedor. No entanto creio que está havendo certo exagero nos minutos de prorrogação. 

Na minha opinião há mecanismos na regra que, bem aplicados, são capazes de coibir o anti-jogo, sem a necessidade da concessão de longo tempo extra. Sou favorável que se aprimore o futebol, sem, no entanto, descaracterizá-lo.

Pierluigi Collina durante o Referees Media Day realizado em Doha, no Qatar, antes da Copa do Mundo
Pierluigi Collina durante o Referees Media Day realizado em Doha, no Qatar, antes da Copa do Mundo ANNE-CHRISTINE POUJOULAT/AFP via Getty I

 

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Wilton Sampaio segue firme na Copa e prova que merece mais oportunidades

Carlos Eugênio Simon
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A arbitragem brasileira voltou a entrar em campo na Copa do Mundo.  O goiano Wilton Pereira Sampaio foi o comandante da arbitragem no duelo que colocou frente a frente as seleções da Polônia e da Arábia Saudita na manhã de sábado. 

Wilton Pereira durante jogo da Copa do Mundo 2022, no Qatar
Wilton Pereira durante jogo da Copa do Mundo 2022, no Qatar Getty Images

Foi um jogo complicado do ponto de vista disciplinar, em que o árbitro goiano marcou 33 faltas (o maior número até agora, ao lado do jogo entre Portugal x Gana) e apresentou cinco cartões amarelos. No segundo tempo a partida transcorreu com mais calma e Wilton acertou ao atender o alerta do VAR e marcar um pênalti a favor dos sauditas.

Auxiliado por Bruno Boschilia e Bruno Pires, o árbitro goiano realizou um bom trabalho, a exemplo do jogo Holanda x Senegal, e não influiu no resultado da partida. Os cinco cartões amarelos (quatro distribuídos até os 22 minutos) - o maior número de cartões distribuídos na metade inicial de uma partida de Copa desde a final de 2010, entre Holanda e Espanha - se justificam pela alta intensidade imprimida pelos atletas no início do jogo. 

Nem sempre é possível serenar os ânimos apenas com advertências verbais. Seguindo as recomendações da Comissão de Arbitragem da Fifa, foram dados 10 minutos de acréscimo no primeiro tempo e sete no segundo.

O trio brasileiro merece novas oportunidades no Mundial.


         
     
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Brasil convenceu, e árbitro do Irã fez jus às expectativas

Carlos Eugênio Simon
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O Brasil começou a Copa do Mundo com o pé direito, apresentando um futebol vistoso e eficiente. Destaque para o segundo gol daquele que na minha opinião foi o melhor jogador em campo, o centroavante Richarlison, que marcou um golaço esteticamente exuberante e que já faz parte da seleção de imagens dos momentos mais belos deste Mundial no Qatar.

O árbitro iraniano Alireza Faghani correspondeu às expectativas, impôs sua autoridade com firmeza e serenidade. No decorrer do jogo, apitou 19 faltas e distribuiu três cartões amarelos. 

BRASIL 2 x 0 SÉRVIA: ASSISTA PELA ESPN NO STAR+ AO COMPACTO DO JOGO COM NARRAÇÃO DE NIVALDO PRIETO E COMENTÁRIOS DE GIAN ODDI

O craque Neymar mais uma vez foi o mais visado pelos adversários, sofreu nove faltas e dois dos três amarelos recebidos pela Sérvia foram de infrações cometidas sobre ele.

A seleção ganhou e convenceu.

Parabéns ao técnico Tite e seus comandados e também a Faghani. 

Alireza Faghani, árbitro que apitou Brasil x Sérvia na Copa do Mundo do Qatar
Alireza Faghani, árbitro que apitou Brasil x Sérvia na Copa do Mundo do Qatar Etsuo Hara/Getty Images


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Por que arbitragem não deve ser um problema para estreia do Brasil contra a Sérvia na Copa do Mundo

Carlos Eugênio Simon
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Alireza Faghani, árbitro escalado para a partida entre Brasil x Sérvia pela Copa do Mundo
Alireza Faghani, árbitro escalado para a partida entre Brasil x Sérvia pela Copa do Mundo Etsuo Hara/Getty Images

Em princípio, se depender do comando da arbitragem, o Brasil não terá problemas na sua estreia na Copa do Mundo do Qatar. Gostei da escalação do iraniano Alireza Faghani. Ele tem 44 anos, bom condicionamento físico e apita com firmeza, impondo sua autoridade em campo a partir da firmeza e correção na aplicação das regras do jogo. Mostrou qualidades na Copa da Rússia em 2018, quando, minha opinião, foi o melhor árbitro do torneio. Condições não lhe faltam para ter um desempenho igualmente eficiente no Mundial do Qatar. Vamos conferir hoje, a partir das 16 horas, no confronto Brasil x Sérvia.

Árbitro: Alireza Faghani (IRÃ)

Assistentes: Mohammadreza Mansouli e Mohammadreza Abolfalli

4° Árbitro: Maguete N’Diaye, ( Senegal) 5° Árbitro: El Hadji Samba (Senegal)

VAR: Abdula Al Marri,  (Qatar) AVAR: Muhamuao Jhari (Cingapura)

OVAR: Anton Shchetinin, (Austrália) SVAR: Paulus Van Boekel (Holanda)

SBVAR: Ashley Beecham (Austrália)

 

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Erro crasso: Collina não deve ter ficado satisfeito com o que viu em Bélgica x Canadá

Carlos Eugênio Simon
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O presidente da Comissão de Arbitragem da Fifa, Pierluigi Collina, não deve ter ficado satisfeito com o que viu no jogo em que a Bélgica venceu o Canadá por 1 a 0, na última quarta-feira (23). Válido pelo grupo F, este embate registrou o maior erro de arbitragem ocorrido no Mundial até o momento. 

No lance em questão, aos 12 minutos do primeiro tempo, dentro da área o belga Eden Hazard recuou a bola, que parou no pé do canadense Buchanan, que estava adiantado, e logo em seguida sofreu um pisão do defensor belga Tielemans. Pênalti para o Canadá. 


         
     

O assistente Arsénio Marrengula (Moçambique) levantou a bandeira. No entanto, o árbitro Janny Sikazwe (Zâmbia) errou e não marcou a penalidade, e sim impedimento de Buchanan. 

Pierluigi Collina, presidente da Comissão de Arbitragem da Fifa, durante partida da Copa do Mundo do Qatar
Pierluigi Collina, presidente da Comissão de Arbitragem da Fifa, durante partida da Copa do Mundo do Qatar Chris Brunskill/Fantasista/Getty Images

Não houve impedimento, porque a bola foi passada pelo adversário, na sequência o canadense sofreu o pisão.  O VAR deveria ter sugerido revisão do lance.

Foi um erro crasso.

Leia também no blog: Al Rihla: a Bola da Copa do Mundo que 'se move no ar' 

Al Rihla, a bola oficial da Copa do Mundo do Qatar
Al Rihla, a bola oficial da Copa do Mundo do Qatar Dean Mouhtaropoulos/Getty Images
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Erro crasso: Collina não deve ter ficado satisfeito com o que viu em Bélgica x Canadá

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Al Rihla: a Bola da Copa do Mundo que 'se move no ar'

Carlos Eugênio Simon
Carlos Eugênio Simon

Hoje o post é sobre a bola da Copa do Mundo, batizada de Al Rihla, nome que significa "a jornada" em árabe. A pelota é a 14ª desenvolvida consecutivamente pela Adidas especialmente para o Mundial. Além de ser elaborada de maneira sustentável, com tintas e colas à base de água, ela conta com 20 painéis de poliuretano tratados para melhorar a precisão e a trajetória da bola. A gorduchinha (para usar uma expressão do agrado dos narradores esportivos)  se move no ar de forma mais veloz e é adequada para jogos rápidos. Recebeu cores e desenhos que remetem à cultura do Qatar. 

No que diz respeito à arbitragem, a novidade auspiciosa é o uso de tecnologia que tem o poder de alterar a dinâmica do jogo tanto dentro como fora de campo. Além de ser mais veloz e sensível ao toque, a Al Rihla possui um sensor esférico sustentado por um sistema de cordas, com uma bateria recarregável, que permite saber se houve impedimento ou não. 

A tecnologia envia dados 500 vezes por segundo indicando a localização exata da bola em campo. A tendência é que isso diminua o tempo dos árbitros no VAR para saber se foi gol ou não, ou se há impedimento em uma jogada que terminou com um gol.

A Al Rihla se move no ar de forma mais veloz e é adequada para jogos rápidos. "O futebol está ficando cada vez mais rápido e, à medida que a velocidade aumenta, a precisão e a estabilidade no ar se tornam extremamente importantes. O novo design permite que a bola mantenha uma velocidade muito maior ao viajar pelo ar", destacou Franziska Loeffelmann, diretora de design de materiais e estampas de futebol da Adidas."  A bola foi projetada através de dados e rigorosos testes nos laboratórios da empresa alemã, bem como em túneis de vento e em campo pelos próprios jogadores.

Al Rihla, a bola oficial da Copa do Mundo do Qatar
Al Rihla, a bola oficial da Copa do Mundo do Qatar Dean Mouhtaropoulos/Getty Images

 

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Raphael Claus não fez uma boa estreia na Copa do Mundo do Qatar, já Wilton Pereira Sampaio passou despercebido

Carlos Eugênio Simon
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Em contraste com os estádios luxuosos, os arranha-céus futuristas e a arquitetura ultramoderna, a sociedade qatariana é extremamente conservadora no que diz respeito aos usos e costumes em sociedade. Na Copa do Mundo, este conservadorismo já se manifestou nas restrições à venda de bebidas alcoólicas e na proibição de qualquer manifestação de apoio à comunidade LGBTQIA+, que é duramente reprimida no país árabe. A Inglaterra era uma das seleções que pretendia se manifestar neste sentido com o capitão Harry Kane usando uma faixa no braço com os dizeres “One Love”. Não foi possível, atendendo ao desejo do sheik do Qatar. 

A Fifa vetou o uso da braçadeira, ameaçando com punição caso a determinação não fosse respeitada. A mesma seria cartão amarelo ao capitão e multa financeira. Diante disso, a Federação Inglesa recuou. E o atacante usou uma braçadeira com os dizeres “Sem Discriminação”,  algo alinhado a uma campanha organizada pela Fifa. Na execução do hino, os ingleses se ajoelharam (Vidas Negras Importam), e o iranianos calaram-se em um protesto velado contra a repressão que as mulheres sofrem dos aiatolás em seu país.

Foi em meio a todo este contexto que se deu a estreia do Brasil na arbitragem no Qatar, com o trio Raphael Claus, Rodrigo Correa e Danilo Manis. Aos 4 minutos aconteceu um pênalti para a Inglaterra – Cheshmi agarrou Maguire em uma cobrança de escanteio, mas o árbitro de vídeo o uruguaio Leodan Gonzalez não ajudou. Aos 7 minutos, paralisação do jogo para atendimento do goleiro do Irã por choque na cabeça e o jogo ficou parado por 8 minutos. 

INGLATERRA 6 X 2 IRÃ: ASSISTA PELA ESPN NO STAR+ AO COMPACTO DO JOGO COM NARRAÇÃO DE LUIZ CARLOS LARGO E COMENTÁRIOS DE MÁRIO MARRA

Ele foi substituído em seguida por concussão (o que permite fazer além das 5 previstas no regulamento mais uma substituíção). Ao final do primeiro tempo com o placar de 3  a 0 para os ingleses, Claus acrescentou 14 minutos. Pra mim, foi demais.

No segundo tempo, o jogo foi tranquilo, e os ingleses seguiram empilhando gols - mais três, e os Iranianos que só tinham feito um tiveram um pênalti já aos 55 minutos. Na cobrança, chegaram ao segundo gol. Sim, Claus deu 10 minutos de acréscimo, e novamente exagerou, na minha avaliação. Sem critério, o VAR desta vez interveio, e o pênalti foi confirmado - Stones puxou Pouraliganji pela camisa. A partida teve 23 faltas e dois cartões amarelos. 

Não foi uma estreia boa, e Claus deverá apitar mais um jogo. Será sua chance de mostrar as qualidades que o levaram ao Mundial.

Wilton Pereira Sampaio durante Holanda x Senegal, na Copa do Mundo do Qatar
Wilton Pereira Sampaio durante Holanda x Senegal, na Copa do Mundo do Qatar Matteo Ciambelli/Getty Images

A vez de Wilton Pereira Sampaio

Na segunda partida do dia, foi a vez da estreia do trio capitaneado por outro brasileiro, Wilton Pereira Sampaio. Ao seu lado estavam Bruno Boschila e Bruno pires. E o trio tinha, ao menos em tese, um jogo mais complicado que o de Claus mais cedo: Holanda x Senegal. 

Depois de um primeiro tempo bem disputado, Wilton mostrou bom preparo físico (é o seu forte), estando sempre próximo das jogadas, sem lances polêmicos. Passou despercebido, o que é sempre um elogio para o árbitro

Ele mostrou corretamente o primeiro cartão amarelo do jogo, aos 11 minutos do segundo tempo. Só abusou um pouco das advertências dentro das áreas nas cobranças de escanteio, mas sem polêmicas.  

Ao todo, foram 25 faltas apitadas e três cartões amarelos dados. Agora, para Wilton, é só esperar a próxima partida. E manter a discrição.

SENEGAL 0 x 2 HOLANDA: ASSISTA PELA ESPN NO STAR+ AO COMPACTO DO JOGO COM NARRAÇÃO DE RÔMULO MENDONÇA E COMENTÁRIOS DE RODRIGO BUENO

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Raphael Claus não fez uma boa estreia na Copa do Mundo do Qatar, já Wilton Pereira Sampaio passou despercebido

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Atenção no impedimento, foco no fair play e mais: quais são as principais orientações que os árbitros receberam antes da Copa do Mundo

Carlos Eugênio Simon
Carlos Eugênio Simon

Os árbitros da Copa do Mundo chegaram no Qatar no dia 8 de novembro e começaram os treinamentos, orientados pela Comissão de arbitragem da Fifa. A Federação local organizou jogos para que os árbitros aplicassem as orientações recebidas, tal procedimento é adotado desde 2010. 

Lembro das orientações que recebi em ocasiões semelhantes nas Copas que trabalhei: "Esqueçam os vícios profissionais adquiridos nos países onde trabalham, aqui vai ser diferente, vai ser assim...". E, então, informavam o modo como queriam que os árbitros atuassem. Neste Mundial, as informações que recebi dos companheiros que estão no Qatar dão conta que os árbitros deverão privilegiar o fair play (jogo limpo), respeito pelo adversário e também ter atenção voltada para o impedimento semiautomático coordenado pelo VAR. Como esta é uma Copa atípica, tudo pode acontecer.

ESPETACULAR! Torcida do Brasil faz festa absurda esperando seleção chegar no hotel em Doha; VEJA          

     


A arbitragem brasileira estreia na segunda-feira, dia 21. às 10h (horário de Brasília) Raphael Claus apita Inglaterra x Irã, pelo grupo B, auxiliado por Rodrigo Correa e Danilo Manis, no estádio Internacional Khalifa, em Doha. Claus é paulista, tem 43 anos e ingressou na Fifa 2014. Já apitou final de Copa do Brasil, Sul-Americana e diversos jogos das Eliminatórias e Conmebol Libertadores.

Wilton Sampaio, também na segunda-feira, vai mediar Senegal x Holanda, pelo grupo A, a partir das 13h, no Al Thumama Stadium, em Doha. Bruno Boschilia e Bruno Pires seus auxiliares. Wilton é goiano, tem 40 anos, faz parte do quadro da Fifa desde 2013, será seu segundo Mundial. Na Russia, em 2018, integrou o quadro do VAR.

Gostei das designações , isso demonstra a força que a arbitragem brasileira tem no mundo do futebol. São dois importantes jogos e a sequência deles no Mundial dependerá do desempenho durante os 90 minutos. 

Desejo sorte aos árbitros e assistentes do nosso país nesta Copa do Mundo.

Abaixo siglas que veremos nesta Copa:

VAR - Árbitro de Vídeo

AVAR - Assistente do Árbitro de Vídeo

OVAR - Offside VAR

SVAR - Support VAR

SBAVAR- Stand-by AVAR

Raphael Claus apitando Flamengo x Fortaleza, pelo Campeonato Brasileiro
Raphael Claus apitando Flamengo x Fortaleza, pelo Campeonato Brasileiro Gazeta Press

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Comissão de Arbitragem da CBF inicia pré-temporada de árbitros e assistentes ainda em 2022 para evitar repetir erros em 2023

Carlos Eugênio Simon
Carlos Eugênio Simon

Sensível às críticas constantes de torcedores, técnicos, jogadores, dirigentes e jornalistas no decorrer do ano, a Comissão de Arbitragem da CBF saiu na frente visando melhorar a atuação de árbitros e assistentes no futuro próximo do futebol brasileiro.

Imediatamente após o término da atual temporada, faltando quase dois meses para acabar o ano de 2022, a CA-CBF iniciou, na segunda-feira passada (14), o primeiro ciclo da pré-temporada de treinamentos e de capacitação do quadro de árbitros, assistentes e árbitros de vídeo visando as competições do ano de 2023. 

Logo da arbitragem da CBF
Logo da arbitragem da CBF Rener Pinheiro/CBF

Duas turmas formadas por profissionais da arbitragem de todos os Estados do Brasil participam de uma série de atividades teóricas, práticas e físicas, divididas em dois períodos, até o próximo dia 20  de novembro. Cada turma conta com 16 árbitros, 20 árbitros assistentes e 12 VAR. 

As aulas acontecem no Centro de Excelência da Arbitragem Brasileira (CEAB), e no Centro de Educação Física da Aeronáutica (CAER), ambos localizados no Rio de Janeiro. A continuar assim, se depender de treinamentos, a temporada 2023 será uma das melhores para a arbitragem de futebol. A boa preparação é fundamental exercer a arbitragem na sua plenitude.

Todos esses investimentos feitos pela CBF são importantes, mas está mais do que na hora de profissionalizar a arbitragem brasileira, e sobre o assunto vamos falar muito nesse espaço.

 

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Comissão de Arbitragem da CBF inicia pré-temporada de árbitros e assistentes ainda em 2022 para evitar repetir erros em 2023

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Copa do Mundo do Qatar terá premiação histórica e com cifras bilionárias; veja

Carlos Eugênio Simon
Carlos Eugênio Simon

No próximo domingo (20) começa a Copa do Mundo de 2022 e os olhos de todo o mundo estão voltados para o Qatar. É o momento maior do esporte coletivo mais popular do planeta, que mobiliza bilhões de aficionados, seja nas grandes cidades ou nos rincões mais recônditos do mundo. Além de mexer com as emoções do público torcedor, o evento movimenta também somas significativas de dinheiro. Estamos falando de muito dinheiro, na casa de bilhões de dólares.

A seleção campeã vai embolsar US$ 42 milhões, equivalente a R$ 214 milhões. Esse será o maior prêmio das histórias das Copas. A Fifa vai pagar mais de R$ 2 bilhões em premiações no torneio.

Essas cifras grandiloquentes impressionam ainda mais quando se sabe as circunstâncias em que o futebol moderno nasceu. Ele surgiu na Inglaterra em meados do século XIX por iniciativas de estudantes da universidade de Cambridge. Foi concebido inicialmente como um esporte de elite, apenas para usufruto de cavalheiros, vedado às classes trabalhadoras e de caráter amador, sem remuneração.

         
     

No entanto a arrogância dos jovens ingleses não pode barrar o entusiasmo as classes populares que se espalhou pelo mundo e universalizou a paixão pelo rude esporte bretão, transformando-o numa atividade bilionária e democrática, no sentido de que se pode ser praticada em qualquer lugar onde haja um terreno baldio e uma bola e vista em qualquer boteco que tenha uma TV disponível.
Taça da Copa do Mundo da Fifa
Taça da Copa do Mundo da Fifa Franck Fife/Getty Images
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Copa do Mundo do Qatar terá premiação histórica e com cifras bilionárias; veja

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Quem são as 'caras novas' que vão integrar o quadro Fifa no Brasil em 2023; veja um por um

Carlos Eugênio Simon
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A Comissão de Arbitragem da CBF revelou quem são os dois árbitros de campo e os três árbitros assistentes que vão integrar o quadro Fifa a partir da próxima temporada. São eles os árbitros Paulo Cesar Zanovelli da Silva (MG) e Ramon Abbatti Abel (SC), e os assistentes Luanderson Lima dos Santos (BA), Nailton Júnior de Souza Oliveira (CE) e Alex Ang Ribeiro (SP). As alterações já eram esperadas por quem acompanha a arbitragem do futebol brasileiro. Pela eficiência e qualidade demonstradas nos jogos em que atuaram no Campeonato Brasileiro, Zanovelli e Abbatti se credenciaram para fazer parte do exclusivo quadro internacional de árbitros Fifa. Inclusive, se bem orientados ambos têm condições de ir longe na carreira internacional, principalmente o catarinense – que se destaca pelo preparo físico.

A ascensão dos assistentes Luanderson, Nailton e Alex também foi merecida. Se o carioca Tiago Farinha tivesse entrado no grupo igualmente não seria uma injustiça. Ao mesmo tempo em que apresentou os integrantes do quadro da Fifa, a CA-CBF, prestou homenagem a quatro profissionais que estão deixando o quadro: Alessandro Rocha Matos (BA), Kleber Gil (SC), Luiz Flávio de Oliveira (SP) e Marcelo Van Gasse (SP). Também foi homenageado Péricles Bassols, que passou a ser gerente técnico do VAR no início deste ano, cuidando da parte de treinamento e desenvolvimento da ferramenta tecnológico, atividade para a qual se preparou com estudos na Inglaterra, Espanha, Alemanha e Holanda. Outro que foi lembrado pela CA-CBF foi o paranaense Rodolpho Toski, que vai deixar de ser árbitro dentro do campo para integrar o quadro de árbitros da Fifa/VAR.

Espero que os novos integrantes que a partir de 2023 ostentarão o escudo da Fifa possam melhorar ainda mais suas atuações e os que o mantiveram que continuem evoluindo profissionalmente. A arbitragem brasileira sempre foi muito respeitada no mundo todo e não pode perder esse lugar de destaque em que os antigos árbitros a colocaram.

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Quem são as 'caras novas' que vão integrar o quadro Fifa no Brasil em 2023; veja um por um

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Erro decisivo em acesso do Vasco e os convocados da seleção brasileira

Carlos Eugênio Simon
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Nenê comemora gol do Vasco com Gabriel Pec
Nenê comemora gol do Vasco com Gabriel Pec Daniel Ramalho/Vasco

Gostei da lista dos 26 atletas que buscarão o hexacampeonato na Copa do Mundo do Qatar que o técnico Tite anunciou na segunda-feira (7). O grupo conta com 16 jogadores que disputarão o Mundial pela primeira vez.

Tite está no cargo desde 2016 e se mostrou otimista em relação ao desempenho da seleção brasileira:  “O time chega mais forte, mais estruturado. E humanamente mais entrosado, os atletas sabem como a gente trabalha. A seleção chega mais firme, mais forte e consistente para o Mundial”, explicou o treinador.

A Seleção inicia os treinamentos para a Copa no dia 14 de novembro, em Turim. A viagem para o Qatar está marcada para o dia 19, cinco dias antes da estreia contra a Sérvia. A Copa do Mundo começa no dia 20.


         
     

Erro decisivo

No último domingo ocorreu um erro grave na partida em que o Vasco venceu o Ituano por 1 a 0, em Itu. Houve falta do atacante Raniel no goleiro Jefferson Paulino no lance que originou o pênalti convertido pelo vascaíno Nenê e a consequente expulsão do zagueiro Lucas Costa, do Ituano, aos dois minutos do primeiro tempo. 

Na disputa de bola, o jogador do Vasco derrubou o goleiro do Ituano. A decisão correta seria marcar a falta primeiro, anular o pênalti e a expulsão. O arbitro Wilton Sampaio errou na sua decisão e o VAR deveria ter sugerido a revisão. Foi um erro grave e decisivo que selou o resultado da partida e garantiu a volta do time de São Januário para a Série A do Campeonato Brasileiro e decretou a permanência do Ituano na B.

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