Power Ranking da Premier League: minha ordem de forças no Big 6 antes de a bola rolar
No clima da volta da Premier League, o blog deixou seus pitacos sobre como chegam os integrantes do ‘Big 6’ antes do início da edição 2022-23. Confira abaixo um power ranking puramente opinativo comparando Arsenal, Chelsea, Liverpool, Manchester City, Manchester United e Tottenham (de menos forte para o mais forte). Essa não é qualquer tentativa de previsão de como acabará o campeonato, mas sim a avaliação de como cada um começa a temporada.
6) MANCHESTER UNITED
Por mais que se trate um elenco de qualidade e com um teto bem alto, é inegável que o time é uma incógnita para a temporada. Em meio à incerteza do futuro de Cristiano Ronaldo e o desafio para Erik ten Hag construir rapidamente uma base e um padrão de jogo, o United vê seus rivais com trabalhos mais estabelecidos e, por isso, larga atrás entre os protagonistas do campeonato.
Do mercado, gosto bastante da chegada de Lisandro Martínez, que tem características que faltavam para a zaga dos Red Devils. Porém, além dele, só vieram o lateral-esquerdo Tyrell Malacia e o meia Christian Eriksen até o momento.
5) CHELSEA
Os Blues vêm sendo nos últimos anos o time que mais se aproxima de Liverpool e Manchester City, mas, a princípio, a missão em 2022-23 parece muito mais ser a busca em manter o terceiro lugar. Apesar da chegada de dois grandes nomes com Kalidou Koulibaly e Raheem Sterling, além do retorno do promissor meio-campista Conor Gallagher, o mercado do Chelsea não tem sido tão positivo, com o próprio Thomas Tuchel demonstrando sua insatisfação após uma derrota por 4 a 0 sofrida diante do Arsenal na pré-temporada.
Com as saídas de Antonio Rüdiger, Andreas Christensen e Romelu Lukaku, o clube londrino parece não ter evoluído ao passo que vê seus dois rivais em ascensão, tanto pelo desempenho do último semestre quanto pelas movimentações na janela de transferências. O nível me parece muito próximo na disputa por vagas no G-4, mas o Chelsea ainda gera um pouco de desconfiança, mesmo contando com um dos cinco melhores técnicos do mundo no banco de reservas.
Em 2010, Drogba fez três, e Chelsea atropelou com a maior goleada da história da rodada de abertura da Premier League
4) ARSENAL
A frustração de ter perdido a vaga na Champions League na reta final da Premier League não pode diminuir o crescimento que o Arsenal teve com Mikel Arteta ao longo da última temporada. Do Boxing Day para frente, os Gunners fizeram 37 pontos em 20 jogos, ficando à frente de Chelsea (36) e Manchester United (31). O Tottenham até somou 45 unidades, mas disputou três jogos a mais no período.
Arteta construiu uma base, que será muito fortalecida com as chegadas de Oleksandr Zinchenko e Gabriel Jesus para o time titular, além da opção que Fábio Vieira dará ao elenco - o brasileiro ainda vem embalado por uma pré-temporada com sete gols em cinco jogos. Assim, vivendo um crescimento desde a temporada passada e com um mercado interessante, os Gunners têm bons argumentos para acreditar em terminar no G-4 pela primeira vez desde o vice em 2015-16.
Há 23 anos, Thierry Henry foi apresentado no Arsenal e fez promessa tímida: 'Não quero colocar pressão'
3) TOTTENHAM
Desde que Antonio Conte assumiu o comando, o Tottenham somou menos pontos na Premier League apenas do que Manchester City e Liverpool. Foram quatro pontos a mais do que o Arsenal, sete do que o Chelsea e 15 do que o Manchester United.
Os Spurs melhoraram de rendimento sob o comando de um dos melhores técnicos do mundo, foram muito bem nos duelos 'Big 6', fizeram um ótimo mercado em janeiro e fazem uma ótima janela neste meio de ano, com as chegadas dos alas Djed Spence (uma das revelações da Championship passada) e Ivan Perisic, o meio-campista Yves Bissouma e o atacante Richarlison. O time titular é cada vez mais forte e conta com duas das maiores estrelas da liga (Son e Kane). O Tottenham está pronto para dar um passo adiante.
2) MANCHESTER CITY
1) LIVERPOOL
Sim, o Manchester City é o atual campeão e o time que venceu quatro das últimas cinco edições da Premier League. Porém, vamos lembrar que a diferença da edição passada foi de apenas um ponto, com o título vindo (cheio de drama) na última rodada. Não existe uma diferença City e o Liverpool, o que até me fez colocar, simbolicamente, o texto dos dois conjuntamente. Porém, há um ponto que pesa a favor dos Reds: a manutenção de sua estrutura titular.
Ainda que Jürgen Klopp tenha perdido uma de suas grandes estrelas com a saída de Sadio Mané, o time já caminhava para essa mudança, com o impacto imediato de Luis Díaz fazendo o senegalês ser deslocado para o centro do ataque, uma função que cabe mais a Darwin Núñez - e se depender da atuação do uruguaio na Supercopa da Inglaterra, ele não deverá ter muitos problemas em se adaptar ao novo time e ao seu conceito de jogo.
Já o Manchester City, assim como o Liverpool, também terá alteração no ataque, com a chegada de um centroavante de fato com Erlin Haaland. Além disso, ainda chegou Julian Álvarez, e Jack Grealish deverá ocupar um papel de maior importância após um ano de adaptação a uma realidade completamente diferente do que vivia no Aston Villa. Saíram Raheem Sterling e Gabriel Jesus, que, embora não fossem titulares absolutos, faziam parte da rotação do ataque.
A mudança estrutural é mais significativa no City, o que me faz optar por um Liverpool ligeiramente à frente. Uma adaptação um pouco mais demorada pode ser determinante em uma temporada com calendário diferente por conta da Copa do Mundo.
Em 2020, Salah abriu temporada da Premier League com hat-trick pelo Liverpool
Power Ranking da Premier League: minha ordem de forças no Big 6 antes de a bola rolar
COMENTÁRIOS
Use a Conta do Facebook para adicionar um comentário no Facebook Termos de usoe Politica de Privacidade. Seu nome no Facebook, foto e outras informações que você tornou públicas no Facebook aparecerão em seu cometário e poderão ser usadas em uma das plataformas da ESPN. Saiba Mais.