Palmeiras mata saudades de vitória
Amigo torcedor do Palmeiras, diga lá: estava com saudades de ver seu time vencer no Brasileiro? Certamente. A última vez havia sido no 1 a 0 sobre o Fluminense, em 24 de julho, no Allianz Parque. Dali em diante, vieram empates com São Paulo (0 a 0) e derrotas para Fortaleza (3 a 2), Atlético-MG (2 a 0) e Cuiabá (2 a 0).
Por causa da sequência ruim, saiu da liderança e ficou seis pontos atrás do Galo.
A secura acabou neste sábado (28), dia em que também choveu um pouquinho em São Paulo. Mas não veio com facilidade: o time penou - e a torcida suou frio - para bater o Athletico por 2 a 1, também no antigo Palestra Itália. O desempenho não foi grande coisa; o resultado mantém a rapaziada de Abel Ferreira em segundo lugar.
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O roteiro da vitória não foi muito diferente daquele seguido ultimamente pelos palmeirenses. Ou seja: correria, cochilos, algumas chances criadas e igualmente desperdiçadas, um sufoco (e gol) do adversário, até alguém aparecer para desatar o nó. Ok, com isso o time avança, tem 35 pontos, três só atrás do primeiro colocado.
O Palmeiras confiável de tempos atrás agora é uma incógnita. Quando se prevê fiasco, cresce e joga com autoridade (os 3 a 0 no São Paulo na Conmebol Libertadores) e avança numa competição. Em contrapartida, quando se supõe que vá embalar e se firmar na ponta, despenca, como nos tropeços citados no primeiro parágrafo, fora a eliminação na Copa do Brasil e a final do Paulistão. Daí, se enrosca.
A sina de derrapar ao ter um jogo sob controle quase se repetiu outra vez, em casa. No início o Furacão esteve melhor, ensaiou umas finalizações e mostrou que não estava a fim de perder outra para time paulista no Brasileiro (caiu para o São Paulo, por 2 a 1, e para o Corinthians, por 1 a 0, em Curitiba).
Depois do aperto inicial, o Palmeiras se acalmou, equilibrou e dominou. Luan abriu o placar aos 22 e houve chances para dobrar a diferença. Não aproveitadas. A toada se manteve no segundo tempo, até que… o Furacão empatou com um golaço de Bissoli aos 20. Pronto, estava feito o script para outra noite de frustração.
Abel mexeu de baciada, com a entrada de Rony, Breno Lopes e Deyverson (saíram Rapahel Veiga, Veron, Willian). O trio construiu o gol da vitória, com a conclusão de Rony, aos 25 minutos. Pela enésima vez prevaleceu a lei do ex. Mais perto do final, Deyverson teve outra ocasião perdida.
Vencer era imprescindível para as pretensões verdes de permanecer na corrida pelo título, pois a concorrência continua forte. A sombra do Fortaleza é grande (32 pontos e na segunda recebe o Cuiabá) e o Flamengo sobe como foguete (tem 31 pontos e dois jogos a menos). Neste domingo, o Bragantino (31) hospeda o Galo (38).
Não dava para vacilar, diante de um Athletico que acumula cinco derrotas seguidas na Série A e desaba terrivelmente na classificação (9.º com 23 pontos).
Palmeiras mata saudades de vitória
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