Está mais do que na hora de deixarem o Flamengo em paz
Mais até do que resultados, do que o Flamengo precisa atualmente é paz. Incrível como um time vitorioso, com elenco milionário e pretensões sempre altas, não consegue passar uma semana sem alguma polêmica para atrapalhar a rotina. A mais recente, como se sabe, foi aquela envolvendo o goleiro Diego Alves, o técnico Paulo Sousa e o gerente Bruno Spindel. O fogo só foi apagado (aparentemente), neste sábado (21/5), em entrevista coletiva com o treinador, o diretor e Marcos Braz.
Mas os ruídos de comunicação se fizeram notar antes do jogo, com algumas vaias para Sousa; durante, com xingamentos para Braz e o presidente Landin; e depois, com novas vaias, dessa vez, para a equipe, mesmo com a vitória por 1 a 0. A plateia também aplaudiu, claro; mas, com as vaias aqui e ali, tratou de mostrar descontentamento com a falta de sintonia entre os setores que compõem o futebol profissional do clube. Não faz sentido a balbúrdia interna.
Durante os 90 e tantos minutos, a equipe tratou de tirar um pouco da pressão. O resultado foi magro, porém o desempenho esteve acima de outras exibições recentes. O placar serviu para interromper série sem triunfos, fez o Flamengo subir alguns degraus na classificação e abaixa a poeira. Até quando é que não se sabe.
O Flamengo merecia mais do que o 1 a 0. Jogou para pelo menos ter uma diferença folgada; não uma goleada, longe disso. Ao menos 2 a 0 cairia bem. No primeiro tempo, dominou o rival goiano, fez a vantagem (Pedro aos 16 minutos) e não sofreu sustos. Gabigol, um pouco mais recuado, foi um dos destaques, assim como o próprio Pedro. Na segunda parte, a intensidade caiu, foram poucas as finalizações. Paulo Sousa apelou para alterações e rodou o elenco.
Talvez o Flamengo demore para estabilizar e ter um padrão definido, com o jeito que Paulo Sousa imagina. Isso acontecerá quando a enfermaria estiver vazia, quando os que retornaram estiverem no melhor de suas condições físicas (Rodrigo Caio, David Luiz, Filipe Luiz, Bruno Henrique e outros), quando houver continuidade na escalação. Até lá, haverá altos e baixos, com cobranças naturais de crítica e torcida. Mas, se houver união interna, será mais fácil atravessar períodos de turbulência. Não pode é ter "fogo amigo".
Está mais do que na hora de deixarem o Flamengo em paz
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