O Palmeiras é hoje o time mais competitivo do Brasil
Já dizia o inesquecível Nicola Raccioppi, cartola verde dos mais simpáticos que conheci: 'Futebol é momento!'. Pois bem, não se pode nunca cravar com antecedência o que vai acontecer no fim de uma competição esportiva. Mas, por ora, um fato é incontestável: o time mais competitivo do Brasil é o Palmeiras.
A equipe sob guia eficiente de Abel Ferreira não entra em disputas para ser figurante. Seja torneio doméstico, nacional ou internacional, lá está para ter papel de destaque. As duas Conmebol Libertadores, os dois Paulistas (um com Luxemburgo), a Copa do Brasil e a Recopa Sul-Americana conquistadas em apenas 20 meses confirmam a tese. Fora outro vice estadual e um vice Mundial…
Pois agora eis que o Palmeiras sobe também no Brasileiro. A estreia não foi bacana (3 a 2 para o Ceará, em casa), assim como os três empates em poucas rodadas. Mas a reação surgiu, com algumas vitórias - a mais recente os 3 a 0 diante do Juventude, na noite deste sábado (21), em Caxias (RS). Com 12 pontos, entrou no G-4, com 12 gols tem o melhor ataque e com apenas 5 sofridos possui a melhor defesa, ao lado do Santos. Ou seja, disse 'Presente!' na briga pelo título da Série A.
Abel sabe da importância de um campeonato que ainda não ganhou e, por isso, mandou a campo o que tem de melhor, com três baixas inevitáveis: GÓmez, suspenso, Raphael Veiga com virose e Piquerez em recuperação. No mais, recorreu a seu bloco principal, com Weverton, Marcos Rocha, Danilo, Dudu e Cia. Não deu outra: o resultado foi construído com naturalidade e só não foi maior porque César pegou muito e evitou derrota mais constrangedora para o Juventude.
O obstáculo foi superado pelo Palmeiras no estilo de sempre: intensidade e gol no início (Zé Rafael, aos 8 minutos), domínio, pressão e outro gol (Rony, aos 31). Na segunda parte, só manutenção das rédeas do jogo, novas chances e o terceiro gol (Gabriel Menino, aos 47). Weverton passou a maior parte do tempo saltando de um lado para o outro, em sua área, apenas para espantar o frio da serra gaúcha.
O Palmeiras vai levar mais alguma taça, em 22, além daquela do Paulista? Não sei, não tenho bola de cristal nem converso com os astros. Porém, uma constatação se pode fazer, sem exagero: esse time é cascudo, o elenco está afinadíssimo com as ideias do treinador. Não por acaso hoje é duro para ser superado.
Em tempo: o Palmeiras disputou 34 jogos em 2022. Sabe quantas vezes perdeu? Três. Chelsea, São Paulo e Ceará…
O Palmeiras é hoje o time mais competitivo do Brasil
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