Derrota para o Água Santa cria dilema no Palmeiras para o jogo de estreia na Libertadores
A derrota por 2 a 1 para o Água Santa aumenta a pressão sobre o Palmeiras, na decisão do Paulistão, e ainda provoca um dilema na CONMEBOL Libertadores. O jogo de estreia está marcado para quarta-feira, contra o Bolivar, na altitude de La Paz, e Abel Ferreira terá de avaliar qual a melhor opção para escalar o time.
Se tivesse empatado ou se saísse com vitória, no duelo da tarde deste domingo (2), seria mais fácil ir com força total na primeira rodada da competição internacional. Poderia, por extensão, dar descanso para parte dos titulares ao receber o Água Santa, na Páscoa, no Allianz Parte. Pelo menos no início. Talvez agora deva inverter.
Fosse o treinador palestrino, escolheria deixar nomes importantes em São Paulo. Piquerez abriria a lista, obviamente, porque se contundiu. Faria com que Raphael Veiga, Roni, Dudu, Zé Rafael, Marcos Rocha também descansassem. Eles são fundamentais para a busca da virada e a conquista do título estadual. Se quisesse, Abel poderia até abrir mão de Weverton e Gomez.
Epa, que Palmeiras iria topar com o Bolivar? Mandaria a campo, dentre outros, Lomba, Myke, Luan, Jailson, Fabinho, Menino, Endrick, Giovanni. Alguns para serem testados num torneio de fôlego e outros para orientarem a tropa com sua experiência. Em fase com seis jogos, é possível recuperar eventual tropeço. A parada com o Água Santa é final e não tem volta.
Porque, cá entre nós, o Palmeiras pisou na bola na Arena Barueri. Nem tanto no primeiro tempo, em que criou oportunidades, mas parou em boas defesas de Ygor Vinhas. O goleiro evitou ao menos três gols. Em compensação, cochilo geral, que começou com tentativa de Zé Rafael fazer jogada de efeito no ataque, tomou gol de Bruno Mezenga, em escanteio momentos antes do intervalo.
Abel voltou com o time mudado, ao escolher Endrick e Vanderlan para os lugares de Breno Lopes e Piquerez. Os palmeirenses forçaram o ritmo, empataram com Endrick nos primeiros minutos e deram sinais de que virariam. Aos poucos, o Água Santa recuperou-se do susto, esteve perto do segundo gol, ao obrigar Weverton a defesa difícil e ao mandar bola na trave.
O Palmeiras sentiu o baque e no fim permitiu o segundo gol, também com bobeira em reposição de jogo: Bruno Mezenga se encarregou de exercer a função de carrasco. Vitória de um time que soube executar à perfeição o objetivo de segurar um rival tecnicamente melhor. Resultado merecido.
Jogadores decisivos como Veiga, Dudu, Menino, Rony, Zé Rafael estiveram aquém do habitual, o que explica em parte o futebol inconstante da trupe verde. Para mim, isso reforça a necessidade de que fiquem em casa durante a semana a turma que. E para evitar uma “parmerada”.
E que fique a lição: essa coisa de apontar uma decisão como favas contadas é das maiores pegadinhas que há no futebol. Um desrespeito a um dos times. O Água Santa jogou para escanteio essa máxima presunçosa. Pelo menos no primeiro jogo.
Derrota para o Água Santa cria dilema no Palmeiras para o jogo de estreia na Libertadores
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