Preocupante: a equipe reserva do Palmeiras não segura a onda em grandes desafios
A derrota por 3 a 1 para o Bolívar, na noite desta quarta-feira (5), foi um dos piores resultados do Palmeiras nas últimas participações na CONMEBOL Libertadores. Mas, até aí passa, porque tem a história da estreia, da altitude, etc. e tal. Enfim, a ladainha de sempre, quando algum time brasileiro se dá mal em jogos em La Paz. Fora a possibilidade de recuperar-se nas cinco rodadas seguintes.
O preocupante, porém, é a fragilidade da equipe reserva do campeão brasileiro. Há bons jogadores, vários com aproveitamento acima da média quando têm oportunidade na formação titular - Mayke, Lomba, por exemplo. O conjunto, no entanto, é fraco. Não dá liga, não tem pegada, não passa confiança. É imaturo. Junte-se a isso o fato de ser recheado de ex-juvenis, com potencial, mas ainda sem estofo, sem rodagem.
Essa mescla, mais o empenho dos bolivianos, só poderia desembocar numa arrancada desastrosa na pretensão de brigar pelo tetra da América. Pra ser sucinto: o Palmeiras tomou sufoco praticamente do começo ao fim. Em grande parte do jogo, comportou-se como um time improvisado, que se segurou até onde pôde e que volta para casa com um resultado equivalente ao que deixou de mostrar em campo.
O resumo do jogo pode limitar-se a dois parágrafos. O Bolívar largou a 100 por hora, tomou susto com o lindo gol de Flaco Lopez aos 13 minutos, mas foi para o intervalo já com vantagem de 2 a 1, nos gols de Hervia e Berajano. E com um a mais, após expulsão de Jailson. Entre a abertura do placar e a virada, o Palmeiras passou a impressão de que, apesar de tudo, arrancaria resultado favorável.
No segundo, o Palmeiras tentou reagir; ficou na intenção, pois incomodou pouco o goleiro Lampe e ainda tomou o terceiro, com Uzeda, já no finzinho. José Sagredo levou vermelho aos 7 minutos. O Palmeiras só não levou mais gols, porque Lomba fez pelo menos três defesas difíceis.
Abel Ferreira escalou Artur desde o início, e ele teve desempenho discreto. Na segunda fase, entrou também Richard Rios, que tentou algumas jogadas mais pensadas, sem grande consequência. Os jovens pratas da casa Naves, Fabinho, Garcia, Vanderlan, Pedro Lima, Ian tiveram oportunidade, sem que nenhum se destacasse. Como a fase não anda boa, Vanderlan saiu de campo machucado e é interrogação para pegar o Água Santa. Mayke também se contundiu, por entrada dura que sofreu.
Ao torcedor cabe esperar que a maré volte a ser favorável a partir do fim de semana. A Páscoa pode trazer ovinhos de chocolate para Abel e sua tropa. Ou cornetadas daquelas…
Preocupante: a equipe reserva do Palmeiras não segura a onda em grandes desafios
COMENTÁRIOS
Use a Conta do Facebook para adicionar um comentário no Facebook Termos de usoe Politica de Privacidade. Seu nome no Facebook, foto e outras informações que você tornou públicas no Facebook aparecerão em seu cometário e poderão ser usadas em uma das plataformas da ESPN. Saiba Mais.