Palmeiras conquista mais um título. E contando...
Nos últimos três anos, uma rotina para palmeirenses é a de levantar taças. Desde a conquista do Estadual de 2020 (sob comando de Vanderlei Luxemburgo) são nove títulos, num círculo virtuoso excepcional em mais de 100 anos de história. Depois daquela façanha ainda vieram duas CONMEBOL Libertadores (20 e 21), uma Copa do Brasil (21), um Brasileiro (22), uma Recopa Sul-Americana (22), uma Supercopa do Brasil (23), outros dois Paulistas (22 e 23), todos com Abel Ferreira. E a conta, pelo visto, tão já não deve parar por aí.
A campanha no Paulistão vencido neste domingo de Páscoa (9) foi impecável, ou muito perto disso. O time só não tirou 10 com louvor por ter perdido a invencibilidade justamente na primeira parte da final, nos 2 a 1 para o Água Santa, na semana passada, na Arena Barueri. No conjunto, porém, houve mais 11 vitórias e 4 empates. Não dá para criticar a rapaziada de Abel, certo?
O susto de sete dias atrás, fora a escorregada na estreia na Libertadores, mexeu com o amor-próprio palestrino. A partir da assoprada inicial no apito de Raphael Klaus, não houve espaço para o Água Santa respirar. O Palmeiras foi um trator, com estratégia semelhante àquela do ano passado, contra o São Paulo, também na decisão. Havia perdido o jogo no Morumbi por 3 a 1, e fez quatro na volta.
Dudu, Rony, Endrick & Cia. foram para cima, no claro desejo de definir a parada antes do intervalo. E conseguiram. Com pouco mais de meia hora, estava 3 a 0, gols de Gabriel Menino (15 e 26 minutos) e Endrick (34). O rival ficou nas cordas, desorientado, perplexo e conformado.
Menino foi decisivo mais uma vez, como havia acontecido diante do Flamengo, na Supercopa. Dudu também deu show - e ficou no lucro, num lance de boxe, em que poderia ter recebido o vermelho, com Didi. O árbitro resolveu ficar no amarelo, e só para o palmeirense. Preferiu colocar panos quentes.
No segundo tempo, o Palmeiras ficou de boa, de olho no relógio, e sem levar sustos do Água Santa. Teve espaço até para Abel colocar vários jovens, como Jhon Jhon, Fabinho, Garcia, além de Vanderlan, Endrick, Menino, pratas da casa e titulares. Tempo, ainda, para o quarto gol, de Flaco Lopez (aos 27 minutos).
O Palmeiras jogou como time grande que sabe de seu papel de protagonista. A taça, com desenho especial em homenagem ao eterno Rei Pelé, enriquece a coleção com méritos, e sinaliza que essa trupe ainda vai dar o que falar. Parabéns.
Palmeiras conquista mais um título. E contando...
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