Palmeiras larga na Copa do Brasil com o pé esquerdo e mostra que brigará por mais um título
Amigo palestrino, ou torcedor de outro time que me concede a honra de ler o que escrevo, pergunto-lhe: estranhou o título da crônica? Achou esquisito aparecer pé esquerdo em vez de pé direito, como manda o ditado popular? Pois esclareço que não me atrapalhei nem cochilei. Apenas adaptei o provérbio a uma crença pessoal. Sou canhoto, e como tal sinto discriminação comigo e com meus semelhantes no uso do “lado errado”. Isto posto, esclareço que foi elogio ao campeão paulista.
Quer dizer, o Palmeiras poderia ter saído de campo, no Allianz, com uma vantagem até maior do que os 4 a 2 finais diante do Tombense. Ao longo do jogo, criou chances para ampliar. Mas sobretudo no último lance, aquele que antecedeu o apito do árbitro, o jovem Luis Guilherme, estreante na tropa de Abel Ferreira, perdeu uma daqueles oportunidades que, bem velhinho, ele vai lembrar como uma das maiores gafes da carreira. Porém, é meninote, 17 anos, com muita estrada pela frente. Certamente, acertará demais.
Abel não quis saber de dar folga geral, não veio com a conversa de time misto. Enfim, achou prudente não dar brecha para o azar e ser surpreendido, como ocorreu na semana passada, na derrota na estreia na CONMEBOL Libertadores, com a derrota para o Bolívar. Desta vez, ficaram fora Murilo, Veiga e Rony. (Piquerez, contundido, ficará algum tempo fora.) Os outros estiveram domingo na decisão do Paulista contra o Água Santa.
A intensidade verde foi a habitual, na base do sufoco contra o rival. Mas não é que o Tombense atreveu-se a aproveitar um contragolpe e abriu o placar? E o fez com um bonito gol de Frizzo. Até se animou a tentar o segundo. Após o impacto, os palestrinos voltaram a mandar na partida e viraram com Gabriel Menino aos 37 (que pegou gosto em fazer gols bonitos) e Flaco Lopez aos 41 minutos. Entre um gol e outro o jogo ficou parado dois minutos, para o VAR analisar se houve falta no lance do empate. Achei jogada no mínimo duvidosa, na dividida de Vanderlan com Jaderson.
O Palmeiras não foi tão incisivo no segundo tempo, levou em fogo brando. Só que o pega esquentou no finalzinho. Gomez fez o terceiro, de pênalti, aos 43 minutos; Marcelinho diminuiu num golaço aos 46 e Navarro fez o quarto aos 53. Faltou o de Luis Guilherme…
A boa notícia foi o aproveitamento intenso de pratas da casa. O Palmeiras teve Endrick, Menino, Vanderlan, Jhon Jhon, Luís Guilherme, Giovanni, rapaziada feita em casa. Vários têm muito a evoluir. Assim como parece evoluir Flaco Lopez, com três gols na temporada.
É chover no molhado (e caiu uma chuvinha no início da noite), mas não custa reforçar: o Palmeiras entra na Copa do Brasil como candidato. Se vai chegar é outro papo; no entanto, já disse “Presente!”.
Palmeiras larga na Copa do Brasil com o pé esquerdo e mostra que brigará por mais um título
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