O Botafogo lidera na raça. O Flamengo se enrola de graça
Flamengo x Botafogo fizeram um dos jogos mais frenéticos das três primeiras rodadas do Brasileirão de 2023. Maracanã lotado, nervosismo dentro de gol, chances desperdiçadas, expulsões, e no final vitória alvinegra por 3 a 2. O novo líder saltou para 9 pontos e 100% de aproveitamento. A árbitra Edina Alves Batista foi contestada por decisões polêmicas.
O enrosco rubro-negro inicial veio com a ausência de Gérson, vetado pouco antes de a bola rolar oficialmente por dores musculares. Jorge Sampaoli optou por Ayrton Lucas como ala, ao mesmo tempo em que manteve Thiago Maia e Vidal para a marcação, Cebolinha mais na armação, além da dupla Gabigol e Pedro.
A decisão do treinador não funcionou: o meio-campo do Flamengo não teve estabilidade e os reflexos se estenderam para a defesa, que mais uma vez ficou sobrecarregada. Mesmo assim, com cinco minutos mandou uma bola na trave do gol de Lucas Perri.
Tiquinho brilha, e Botafogo vence clássico contra o Flamengo no Campeonato Brasileiro; veja os gols
O Botafogo com sua força máxima pressionou, obrigou Santos a aparecer em momentos difíceis, mas só abriu o marcador aos 29 minutos com pênalti no mínimo contestável de Wesley sobre Victor Sá. A cobrança ficou para Tiquinho.
Com a desvantagem, o Flamengo levou uma chacoalhada e reagiu; no entanto, parou nas finalizações erradas de Gabigol (perdeu umas quatro oportunidades) e nas defesas certeiras de Perri, talvez o melhor em campo. O castigo veio nos descontos (49), com Danilo Barbosa, de cabeça, ao fazer o segundo gol do Botafogo.
Sampaoli corrigiu o vacilo no intervalo, com a entrada de Everton Ribeiro no lugar de Ayrton Lucas. Nas duas primeiras vezes em que o experiente meia tocou, deixou Gabigol frente a frente com Perri, que neutralizou ambas. O Flamengo mais esperto e equilibrado com uma mudança óbvia.
A partida tomou outro rumo por duas besteiras botafoguenses: a primeira com a expulsão de Rafael aos 4 minutos por acúmulo de amarelos. Pouco depois, o técnico Luís Castro perdeu as estribeiras, esbravejou e foi tomar banho.
O Botafogo balançou, tomou gol de Léo Pereira e suportou uma pressão imensa. Num raro contragolpe, aumentou com Tiquinho aos 25 minutos. E ainda reclamou (com razão) de entrada violenta de Thiago Maia em Di Placido, que rendeu apenas amarelo ao volante. O Flamengo diminuiu aos 40, com Léo Pereira, para tornar o final do duelo ainda mais eletrizante. E Edina acrescentou 11 minutos!
O Botafogo não é impecável, mas se mostra ajustado, entrosado e concentrado. (Rafael, no entanto, merece um puxão de orelhas.) O Flamengo não encontrou ainda o ponto de equilíbrio; mas deve-se dar desconto para Sampaoli, apenas em início de trabalho. O Brasileirão promete ter disputa bacana no alto da tabela, talvez a mais equilibrada dos últimos. Talvez.
O Botafogo lidera na raça. O Flamengo se enrola de graça
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