Fluminense esbanja beleza e deixa pequenininho o gigante River Plate
Quando termina um lindo espetáculo, os artistas sentem que agradaram ao público e demoram para sair de cena. Eles ficam muito tempo a curtir os aplausos de reconhecimento por sua arte. Pois foi o que fizeram os jogadores do Fluminense, na noite desta terça-feira (2), após a surra sem dó que aplicaram sobre o River Plate.
O Maracanã lotado foi o palco de uma apresentação fantástica, enlouquecedora, de embasbacar, da turma de Fernando Diniz. Após os 5 a 1, nenhum dos atletas tinha pressa de ir para o vestiário; o desejo era dividir com a plateia o recital memorável. Nem o mais fanático tricolor poderia imaginar que o gigante sul-americano voltaria para Buenos Aires pequenininho e entortado pelo show de bola que levou.
O que se viu ao vivo, ou pela tevê ou pelo rádio foi verdadeiro: o Flu se impôs como se espera de um time que é a sensação do momento no Brasil e que entrou com velocidade máxima na Libertadores deste ano. Até agora, são três jogos e três vitórias, a mais impressionante esta diante dos argentinos, na qual Cano (três gols) e Arias (dois) dividiram a função de protagonistas e solistas.
O River resistiu ao primeiro tempo - e olhe lá. Algum espírito de porco pode dizer que o Fluminense deslanchou depois da expulsão de Gonzalez Pirez, quando estava em vantagem por 2 a 1. Claro que, com um a manos, o River sentiu. No entanto, muito antes disso quem mandou no jogo foi a máquina tricolor.
O Fluminense foi para cima desde o minuto inicial, embora tenha encontrado mais resistência até o intervalo. A insistência foi compensada com o primeiro gol de Cano, aos 28 minutos. Nem o empate, com Beltrán aos 38, abalou a confiança brasileira, que ainda teve a baixa de Keno aos 40, por uma bolada no rosto.
Diniz mexeu na postura do time no intervalo, que voltou reforçado no meio. A farra começou com Cano, ao fazer o L outra vez aos 7 minutos. O Fluminense acelerou a partir dos 22, com o vermelho para Pirez. Cano mandou uma bola na trave; Arias fez o terceiro aos 31, Cano o quarto aos 41 e Arias fechou aos 46.
Esse jogo é daqueles de antologia, a não ser esquecido pelo torcedor de hoje e para ser contado para as próximas gerações. Vitória do futebol bonita e prático, de um time que diz “Presente!” na corrida por um título que lhe é inédito.
Fluminense esbanja beleza e deixa pequenininho o gigante River Plate
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