O Corinthians perde, volta vivo de BH e tem chance de ir adiante. Isso é Copa do Brasil
Há momentos em que é difícil saber o que esperar do Corinthians. Ou o que ele vai mostrar. O jogo com o América é um exemplo. A tropa de Vanderlei Luxemburgo foi para BH com moral lá embaixo e cercada de pessimismo. Em parte isso se confirmou, com a derrota por 1 a 0. Por outro, não volta do Horto já fora do páreo, como era o temor. Eis a contradição: vive uma fase horrorosa, mas pode classificar-se na volta, em casa.
O interessante é que não jogou abaixo da crítica, como tem acontecido com frequência, nas três frentes em que se encontra - Brasileiro, Libertadores (foi para a Sul-Americana) e Copa do Brasil. Nesta quarta-feira (5) ao menos não passou vergonha. Mais do que isso: alternou períodos na partida em que esteve bem.
A pontaria ainda falha - e o que o digam Yuri Alberto e Roger Guedes -, mas não é que Mateus Pasinato foi um dos melhores, senão o destaque? O goleiro do Coelho pegou muito. Sinal de que o Corinthians trabalhou no ataque.
Luxemburgo recorreu a expediente misto: defesa mais tarimbada, com os nomes mais consagrados do elenco. Do meio para a frente, foram os setores em que se concentraram experimentos e mudanças. Esse tem sido o nó desde o início do ano. O Corinthians não encontra equilíbrio.
O América não tem nada com isso, também teve suas fases de domínio e numa delas Juninho fez o gol decisivo. Do jogo, não da disputa pela vaga. Esta continua aberta, e o Corinthians pode acreditar na possibilidade de classificação.
O que é o futebol: uma equipe em crise pode apresentar-se como semifinalista na Copa do Brasil.
O Corinthians perde, volta vivo de BH e tem chance de ir adiante. Isso é Copa do Brasil
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