Premier League: Cristiano Ronaldo teve a companhia de Lukaku, Édouard e Salah como os grandes destaques da quarta rodada

Mário Marra
Mário Marra

A quarta rodada da Premier League acabou nessa segunda-feira (13) com a bela virada do Everton sobre o Burnley e marcou a tão esperada (e badalada) reestreia (e que reestreia, hein) de Cristiano Ronaldo pelo Manchester United. Mas ela teve muito mais do que isto, como a primeira queda do Tottenham com 'desconhecido' fazendo a festa, o alívio do Arsenal, entre outras coisas. Vamos aos destaques.     

Muito prazer, Odsonne Édouard
Foram 22 gols marcados na temporada 2019/20 e mais 18 na 20/21 pelo Celtic na Premiership, primeira divisão da Escócia. Édouard já marcou os seus dois primeiros na Premier League e precisou de seis minutos apenas para isto. O Crystal Palace conquistou a sua primeira vitória na temporada e acabou com os 100% de aproveitamento do Tottenham, que também perdeu a liderança. O time de Patrick Vieira, mais do que o confortável 3 a 0, mostrou que realmente parece estar mudando de cara e praticando um futebol mais leve. Zaha marcou o primeiro gol contra o Tottenham em 15 jogos disputados. O Tottenham foi muito pouco criativo. É certo que o time ofereceu pouco espaço ao Palace na primeira etapa, mas a ideia de jogar ofensivamente pelos lados do campo com Emerson e Reguilón não se mostrou tão efetiva. Nuno Espírito Santo não pôde contar com Son, machucado, e Kane não conseguiu fazer a diferença.

Crystal Palace bate Tottenham com show do estreante Édouard; veja os melhores momentos

Ele voltou
Estava na cara que seria um jogo de ataque contra defesa. Estava na cara que o Newcastle apostava em roubar a bola e jogar com Almirón e Saint-Maximin em contra-ataque, mas também era evidente que não seria permitido errar. Já bem perto do final do primeiro tempo, Greenwood, que tem jogado muito, chutou para o gol e viu o goleiro Woodman soltar a bola nos pés de Cristiano Ronaldo. Foram 12 anos e 124 dias sem marcar um gol na Premier League. O torcedor, em êxtase, demorou a entender como Manquillo, que não marcava desde a temporada 16/17 - quando defendia o Sunderland -, empatou. Sem dramas. Luke Shaw teve espaço para avançar por dentro e colocar Cristiano Ronaldo na cara de Woodman. Gol. Bruno Fernandes e Lingard ampliaram. O Manchester United já era forte sem ele...

Cristiano Ronaldo brilha na reestreia, e United goleia o Newcastle; assista aos melhores momentos

O mais internacional Brighton de toda a história
O animado Brentford, que veio da segunda divisão e estreou batendo o Arsenal, recebeu o Brighton e conheceu a sua primeira derrota na Premier League. Até dá para afirmar que jogo foi definido em um erro do atacante Mbeumo, que desperdiçou chance clara, mas não tem como fechar os olhos para o crescimento do time de Graham Potter. Trossard, que disputou os três últimos jogos das eliminatórias pela seleção belga, não perdoou e já perto do fim do jogo confirmou a terceira vitória em 4 jogos para os visitantes. A partida foi histórica para o Brighton. Quando Adam Webster saiu machucado, aos 37 minutos, Potter colocou o polonês Moder em campo e, pela primeira vez na história, o Brighton jogou com dez jogadores que vestem ou já vestiram camisa de seleção em campo. 

Trossard faz quase no minuto final, e Brighton vence o Brentford; veja os melhores momentos

Manchester City vence a terceira seguida
Os últimos jogos entre Leicester e Manchester City têm sido emocionantes e muito disputados. Entretanto, se olharmos os números do jogo, o time de Guardiola até mereceu um placar um pouco mais dilatado. Foram 25 finalizações contra apenas seis dos donos da casa. É bem verdade que Vardy marcou em posição de impedimento e Barnes desperdiçou outra boa oportunidade. O camisa 10 James Maddison, que não vive bom momento, foi substituído e chegou a ouvir críticas da arquibancada. Iheanacho entrou e ameaçou o gol defendido pelo brasileiro Ederson. O Manchester City manteve Laporte ao lado de Rúben Dias na zaga e Cancelo na esquerda. Bernardo Silva marcou o gol do jogo.

Manchester City bate o Leicester fora de casa; assista aos melhores momentos

Alívio e desespero no Emirates
O jogo entre Arsenal e Norwich era o encontro de duas equipes que não haviam conseguido pontuar na competição. Arteta fez modificações na equipe. Ramsdale foi o goleiro titular, o japonês Tomiyasu fez sua estreia, Gabriel Magalhães teve condição de jogo pela primeira vez na temporada e Smith Rowe ficou como opção no banco de reservas. A escalação do Norwich também foi surpreendente. Farke deixou Billy Gilmour, Todd Cantwell, Idah e Rashica no banco de reservas. É preciso ser muito corajoso para apostar em uma linha defensiva tão jovem com Max Aarons (21), Andrew Omobamidele (19) e Brandon Williams (21). Novamente não dá para falar que o Norwich tenha jogado mal, mas agora já são quatro derrotas seguidas e o desespero começa a falar mais alto. O Arsenal, ufa, respira mais aliviado.

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Um passinho para trás
Ralph Hasenhuttl experimentou algo diferente no jogo contra o West Ham. Com Djenepo pela esquerda, Redmond pela direita, Ward-Prowse e Elyounoussi fechando o meio e Romeu protegendo a defesa, o Southampton tratou de dar uns passos para trás no campo e deixar a bola com os visitantes. A estratégia só não foi vencedora porque Declan Rice salvou em cima da linha uma cabeçada de Armando Broja e Broja, de novo, acertou a trave em um rápido contra-ataque. Visivelmente incomodado com a falta de espaço e de encaixe de seu time, Michail Antonio, escolhido o jogador da Premier League do mês de agosto, acabou sendo expulso de campo já perto do apito final. O Southampton ainda não venceu na atual edição de Premier League, mas o time parece estar crescendo.

Southampton para em cima da linha e na trave, só empata com o West Ham e segue sem vencer; assista aos melhores momentos

Do avião para a rede
A primeira vitória do Wolverhampton até que demorou. O time de Bruno Lage não estava jogando mal e não merecia continuar sem vencer. A partida foi muito corrida e intensa. Watford e Wolverhampton buscavam o gol e acabavam oferecendo espaços. O primeiro gol dos Wolves foi marcado contra pelo zagueiro chileno Sierralta. Depois de disputar os 96 minutos da vitória da sua Coreia do Sul diante do Líbano, Hee-Chan Hwang enfrentou 16 horas de voo até Londres, treinou 30 minutos com seus companheiros e marcou o segundo gol do jogo. É preciso destacar que quase saiu o primeiro gol da temporada do mexicano Raul Jiménez. 

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Centésimo de Salah
O egípcio foi um dos grandes nomes do Liverpool na sólida vitória, fora de casa, diante do Ledds, por 3 a 0. Mohamed Salah fez o centésimo gol na Premier League. Vale destacar que dois foram marcados com a camisa do Chelsea. Já são 13 jogos de invencibilidade do time de Jurgen Klopp. Fabinho, que foi dono do meio campo e também do jogo, marcou o primeiro da temporada e o quarto dele na Premier League. O gol foi oferecido ao pai do jogador, que faleceu recentemente. Elliott novamente era um dos destaques do jogo, mas o jovem jogador acabou sofrendo uma séria contusão e saiu direto para o hospital. Mané, que desperdiçou um caminhão de gols, fechou o placar. O Leeds ainda não venceu na PL. Bamford e Rodrigo tiveram chances, mas ou Alisson ou a falta de pontaria impediram o gol do time de Marcelo Bielsa.

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O imparável Lukaku

O Aston Villa foi ao Stamford Bridge para  jogar. O time finalizou 18 vezes e obrigou Mendy a fazer boas e importantes defesas.  Sem o argentino Emiliano Buendía, o time tinha a bola, mas tinha dificuldade para acelerar os passes. Do outro lado estava o Chelsea.Hudson-Odoi de um lado e Marcos Alonso de outro. Saúl Ñiguez fez o seu primeiro jogo e teve dificuldades, mas Tuchel sabia que tinha Christensen, Azpilicueta, Jorginho, Mason Mount e Timo Werner no banco. Se a bola chegasse para Lukaku, ele marcaria. Kovacic achou o camisa 9 e Lukaku marcou o primeiro dele em casa. É verdade que Mings errou feio e acabou facilitando a vida de Kovacic, que fez o segundo. O terceiro, que deu ainda mais tranquilidade, foi de novo de Lukaku, o imparável. O próximo desafio do Aston Villa, de Dean Smith, será contra o Everton. O Chelsea, que está no grupo dos líderes da Premier League, vai receber o Zenit, em jogo válido pela Champions League.

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Everton vence, vai para a ponta e Rafa vai ganhando moral
O primeiro tempo do jogo que marcou o final da quarta rodada, no Goodison Park, mostrou um Everton com mais dificuldades. Sem Calvert-Lewin, ficou com Richarlison o incômodo desafio de lutar contra Ben Mee e Tarkowski. Logo no início da segunda etapa, Mee abriu o placar para o Burnley e fez o Everton despertar no jogo. Keane, Townsend e Gray marcaram três gols em seis minutos. Alucinante! Após o gol de empate, Rafa Benitez abriu mão de uma linha defensiva com três homens e fez André Gomes entrar no lugar de Godfrey. o técnico espanhol apostou em dois nomes que eram questionáveis: Gray e Townsend. Os dois fecham os lados de campo e têm jogado bem. Ponto para o treinador. O jogo marcou o reencontro de Rafa Benitez com o atacante venezuelano Salomón Rondón, que foi jogador dele no Newcastle e no Dalian Pro, da China - e agora está no Everton. O Everton venceu e fica com a mesma pontuação dos líderes.

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O sorriso que resgatou o Liverpool

Mário Marra
Mário Marra

Então volte no tempo. Volte ao dia 04 de outubro de 2015. A BBC publicava cinco nomes como possíveis indicados para a vaga do demitido Brendan Rodgers. Acho que cabe uma outra volta no tempo. Rodgers havia sido contratado após dar vários sinais positivos. Conteúdo tático, brilho nos olhos, vontade de vencer e aptidão para trabalhar na formação de jogadores eram pontos relevantes para um clube que precisava voltar a andar para frente e que se distanciava de sua grandeza. Não é justo resumir a passagem de Rodgers como frustrante. Com ele o Liverpool lutou até o fim por um título de Premier League e com ele o clube voltou a disputar uma Champions League, mas desde aquele Stoke 6 x 1 Liverpool, ainda no final da temporada 2014/15, a sensação era clara de que o trabalho havia se esgotado e que ele não teria força para encontrar um céu dourado após a tempestade. 

Klopp comemora classificação do Liverpool para final da Champions
Klopp comemora classificação do Liverpool para final da Champions David Ramos/Getty Images


Os nomes citados pela BBC eram Walter Mazzarri, Jürgen Klinsmann, Frank de Boer, Carlo Ancelotti e Jürgen Klopp. Passados quase sete anos, é incrível como o casamento entre Liverpool e Klopp deu certo e como parece que um foi feito para o outro. Quase quinze dias após sua estreia no clube, Klopp viveu uma noite que talvez seja a mais importante para uma mudança na atmosfera do clube. O jogo, em Anfield, contra o Crystal Palace terminou com vitória do time londrino. Klopp, em entrevista coletiva, se disse triste quando percebeu que após Scott Dann marcar, faltando oito minutos para o fim, vários torcedores preferiram deixar o estádio. O treinador alemão sabia do tamanho do clube, do tamanho do desafio e sabia que o torcedor precisava entender sua participação na caminhada. Vale lembrar qual time Klopp colocou em campo naquela noite: Mignolet, Clyne, Skrtel, Sakho, Alberto Moreno; Can, Lucas; Ibe, Lallana e Coutinho; Benteke. 

Trabalhar em uma Premier League, que faz questão de ser midiática e impactante, obrigaria Klopp a conviver com outros grandes figurões do futebol internacional. Jogar contra Arsène Wenger, contra José Mourinho fazia parte do cardápio. O Special One já era um grande vencedor há um bom tempo e Klopp foi perguntado sobre qual rótulo ele gostaria de levar. A resposta, logo na coletiva de apresentação, foi enfática e arrancou gargalhadas dos jornalistas, que no dia seguinte repetiam e descreviam o treinador como o Normal One. Seria impossível pedir que ele fosse discreto, que não chamasse tanto a atenção e que apenas trabalhasse em silêncio para recolocar as coisas no lugar. É verdade que o sorriso cativava mais que o time em campo. 

E Klopp foi conhecendo o clube e se tornando conhecido. Os bons jogos se repetiam com mais frequência e a ansiedade também. O clube parecia entender que tudo era uma questão de tempo, mas o torcedor ainda se deparava com jogadores que se doavam ao máximo, mas esbarravam facilmente em suas limitações técnicas. Limitações que custaram títulos de Europa League e de Liga dos Campeões. 

Klopp ao lado de Ian Ayre durante sua apresentação no Liverpool em 2015
Klopp ao lado de Ian Ayre durante sua apresentação no Liverpool em 2015 Andrew Powell/Liverpool FC via Getty Ima

É difícil cravar qual foi o ponto da virada, mas não é difícil ver como ele mudou as vidas de tantos jogadores. Salah era rotulado como um jogador fracassado na Premier League e que só usada a perna direita para subir no ônibus. Sadio Mané era uma promessa que jogava com Grazziano Pellé no Southampton. Sim, os Saints tinham Mané e Pelé. Robertson havia sido rebaixado com o Hull. Arnold era um menino da base que batia bem na bola. Volte o texto e veja qual time ele pegou, imagine quem eram os atuais jogadores do elenco antes de Klopp e abra o mesmo sorriso de satisfação que o Normal One exibe diariamente. 

Nem tudo foi fácil. Klopp conviveu com derrotas em campo, com a saída de Coutinho, com o afastamento de Sakho, com uma criação de Superliga, com a pandemia, com a morte da mãe, com o fim de contrato de Can e de Wijnaldum, com as dúvidas sobre a adaptação de Thiago, com o departamento médico lotado de zagueiros (titulares, reservas e improvisados). Klopp poderia estar mesmo exausto, mas ele também viu Robertson ostentar a faixa de capitão da seleção da Escócia, Mané ser capitão, líder e astro em Senegal, viu Salah levar a seleção do Egito até a Rússia, viu o amadurecimento de Arnold, viu um golaço de Alisson, Klopp não viu na hora, mas soube que sua esposa Ulla estava comemorando no meio da multidão, viu a cidade se render e sofrer quando o torcedor Sean Cox foi espancado, viu o 96 virar 97 e, de novo, sentiu que tudo aquilo valia a pena.

Klopp conseguiu. Ele transformou jogadores, mudou a vida daquelas pessoas, observou Alisson, Van Dijk e Fabinho e mudou a estatura de cada um deles no futebol mundial. Os títulos vieram. A tão sonhada Premier League veio após 30 anos e após o Liverpool levantar a sexta Champions. Entretanto, nos últimos meses uma dúvida cobrava noites de sono dos torcedores do Liverpool. O que seria do clube após a saída de Jürgen Klopp? As bases de time e clube estavam totalmente alicerçadas para viver sem aquele sorriso? O Liverpool estava pronto para caminhar sozinho?

Os nomes de Steven Gerrard e de Pep Ljinders, que é auxiliar de Klopp, eram sempre lembrados e Klopp já havia destacado que tinha o desejo de viver um pouco mais distante do futebol, de se permitir um período de descanso. Para a surpresa de boa parte da torcida e da imprensa que cobre diariamente o Liverpool, Klopp um acordou com o sorriso mais aberto ainda e anunciou que o amor ao clube não havia permitido que ele visse um fim de relacionamento assim tão próximo. O treinador, segundo informações, não pleiteou aumento de salário, mas lutou para que todos os seus auxiliares fossem bem recompensados e assinou a renovação até 2026.

A atual temporada é de título da Copa da Liga, de duas outras finais a serem disputadas e de luta para conseguir alcançar o Manchester City na Premier League. Klopp pode até não conseguir e o Liverpool pode somar mais três vices, mas volte ao início do texto e perceba a revolução que o homem do sorriso escancarado alcançou. O Liverpool teve a coragem de ousar e de se adaptar a um treinador e os dois, clube e treinador, são melhores com isso. Não existe transformação só com dinheiro ou com vontade e talvez esteja aí o maior ensinamento. 

Hoje o torcedor do Liverpool faz questão de cantar alto uma música dos Beatles, devidamente adaptada para Jürgen Klopp. A letra diz "I'm in love with him and I feel fine. I'm so glad that Jürgen is a Red. I'm so glad, he delivered what he said". Que quer dizer: Eu estou apaixonado por ele e me sinto bem. Eu sou muito feliz que Jürgen é um Red. Eu estou muito feliz que ele entregou o que prometeu.

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Obrigado Guardiola e obrigado Klopp

Mário Marra
Mário Marra

Um ponto separa os dois times na tabela do campeonato. Após 30 jogos. É incrível pensar que, de novo, os dois fazem a grande disputa pelo título da Premier League. Um ponto também é a diferença da pontuação conquistada na Premier League desde o início da edição de 2018/19.

Pep Guardiola fez uma verdadeira revolução no Manchester City campeão da temporada passada. Vários sinais foram dados no início da temporada anterior de que algo não estava caminhando como o planejado, mas ele achou um novo caminho e levantou outra taça.

A temporada passada viu um Jürgen Klopp que pouco falava sobre o time ou até mesmo sobre suas ideias de jogo. Todas as manchetes apontavam para o departamento médico e para as necessárias improvisações. Klopp também encontrou meios, não para ser campeão, mas para, de forma épica resgatar a campanha e colocar o Liverpool em outra Liga dos Campeões.

Pep Guardiola e Jürgen Klopp têm sido assim. Eles têm conseguido driblar situações desconfortáveis, descrenças, departamentos médicos lotados. Os dois amam o que fazem e são amados pelo que fazem.

Jürgen Klopp e Pep Guardiola se cumprimentam antes de jogo entre Liverpool e Manchester City
Jürgen Klopp e Pep Guardiola se cumprimentam antes de jogo entre Liverpool e Manchester City Getty Images

Observe as possíveis escalações que Manchester City e Liverpool podem colocar em campo no domingo e reflita sobre a influência deles nas vidas de cada um daqueles jogadores. Talvez a única exceção seja Thiago Alcântara, que já chegou no Liverpool como um jogador consagrado, mas todos os outros tiveram suas vidas e conceitos de futebol mudados por dois dos melhores técnicos do mundo. Até mesmo os inquestionáveis Kevin De Bruyne e Van Dijk foram mudados por eles. 

Cada um dentro de seu estilo. Guardiola é considerado um revolucionário do futebol, um pensador. Klopp tem a intensidade como sua grande marca. Que bom que os dois são rivais e que se respeitam.

Guardiola foi dos primeiros a telefonar para Klopp quando o Liverpool levantou a taça da Liga dos Campeões. Klopp se rende a Pep em cada entrevista. Perguntado sobre o Liverpool e sobre Klopp, o técnico do Manchester City apontou o Liverpool como o grande rival de sua carreira e Klopp como alguém que faz o mundo do futebol melhor. 

Domingo, além de ser dia de uma possível decisão de Premier League, será dia de tentar captar todos os movimentos dos dois, dia de olhos fixos em profissionais que mudam as vidas de seus atletas e que inspiram novas gerações de técnicos. Obrigado por tudo, Guardiola. Obrigado por tanto, Klopp.

Reserve um tempo de seu dia para eles.

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Obrigado Guardiola e obrigado Klopp

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Sábado será dia de sofrimento extra para a família Brownhill

Mário Marra
Mário Marra

A Premier League está de volta. A rodada começa no sábado com sete jogos, passa por mais dois no domingo e segunda será dia derby londrino de um jogo que pode carregar o apelido de Patrick Vieira Derby.

Pensando em ponta de tabela, o sábado já amanhecerá quente. O Liverpool, que já pode sonhar com a liderança, receberá o desesperado Watford, em sua já tradicional contra o rebaixamento. Será mais um dos muitos encontros entre Roy Hodgson e seu antigo clube. O sábado ainda será dia de ver o líder Manchester City, fora de casa, contra outro desesperado. O Burnley até ameaçou uma reação quando bateu Brighton e Tottenham, mas já são três derrotas consecutivas e a luta para escapar da zona de rebaixamento continua.

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Sean Dyche, há uma década no clube, já caiu para a segunda divisão uma vez. Caiu, voltou e conseguiu até mesmo disputar uma Liga Europa com o Burnley, mas a atual temporada tem sido muito desafiadora e a tal reação precisa ser alcançada. O jogo já tem um cenário antes de a bola rolar e os números deixam tudo muito claro. O lado visitante, que luta pelo título, tem amor pelo ataque e pela posse da bola. São 18,5 finalizações por jogo e 68% de posse de bola. Do outro lado, o Burnley finaliza 10 vezes por jogo e tem 39% de posse.  Para vencer, Josh Brownhill vai ser bastante exigido e vai precisar estar em um dia muito especial.

Bronwhill participou de 24 dos 27 jogos do Burnley e foi titular em 22. O empenho na marcação e o posicionamento são características marcantes do futebol dele desde os tempos de Preston North End e do Bristol - onde até mesmo gols ele marcou. A curiosidade é que Josh Brownhill fez base no Manchester United e naquela época o menino e ele torce, e não é pouco, pelo Manchester City. Não só ele. 

Filho de Gary Brownhill, que jogou na base do City, Josh Brownhill e seus irmãos Lewis e Joel nunca esconderam o clube do coração e foi na casa deles, ainda na infância, que Josh, o filho mais novo, aprendeu a lidar com a necessidade de lutar pela bola e de ser firme nos enfrentamentos.  A família, ainda que constrangida, torceu por ele quando o menino esteve na base do Manchester United. Hoje, os irmãos e o pai, gostam de lembrar que Brownhill, quando tinha 11 anos, escreveu um poema para Wayne Rooney. Com o perdão que a tradução merece, aqui vão as linhas escritas para o atacante que brilhou no United, Everton e na seleção: 

“Eu gostaria de ser como ele. Eu teria um sorriso permanente. Sua vida é tão notável. E ele mantém o ritmo. Eu gostaria que fosse eu. Um dia talvez veremos.”

Já na sua terceira disputa de Premier League pelo clube, o meia teve ótimos números em interceptações na temporada passada. Foram 69 no total, apenas Bednarek, zagueiro do Southampton conseguiu mais. 

Josh Brownhill tem se destacado também fora de campo. Preocupado com a comunidade próxima de sua casa, do estádio e do centro de treinamentos do Burnley, o meia fez uma série em suas redes sociais incentivando e divulgando o comércio local. O jogador divulgou restaurante vegano, o lavajato e também o local onde costuma tomar um cafezinho. Simples atitudes que podem ajudar quem sofreu com os efeitos da pandemia. Brownhill mostra que suas qualidades de campo podem ajudar a melhorar a vida das pessoas de sua comunidade.

Josh (esquerda) Lewis e Joel Brownhill
Josh (esquerda) Lewis e Joel Brownhill Bristolpost/Bristollive

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Racismo, violência e pedofilia nos porões do obscuro passado do futebol inglês

Mário Marra
Mário Marra

O sonho de quatro crianças, com idade entre 14 a 18 anos, estava se tornando um pesadelo diário.  Todos os dias aqueles rapazes saíam de suas casas cheios de esperança. Driblar, marcar gols, evitar ataques adversários e crescer dentro de um gigante como o Chelsea. O grande problema é que os maiores adversários estavam dentro do próprio clube. Dia após dia os quatro meninos ouviam ofensas racistas e algumas vezes elas eram seguidas de agressões físicas. 

Gwyn Williams trabalhou de 1979 até 2006 na base do Chelsea. Graham Rix chegou a ser capitão do Arsenal e disputou a Copa do Mundo de 1982 pela seleção da Inglaterra. A carreira de treinador começou no Chelsea. Foram sete anos no clube e lá ele trabalhou com Gwyn Williams. Os dois negaram as acusações dos quatro garotos, mas o Chelsea ouviu o que cada um disse e ofereceu um acordo para os quatro. Em uma manifestação pública, o clube pediu desculpas há dois anos e aceitou que havia uma cultura racista no clube naquela época. Hoje, após longos anos e antes que o processo chegasse a um julgamento, o clube fez um acordo com os meninos. O acordo não cicatriza as feridas.

Stamford Bridge
Stamford Bridge Scott Heavey/PA Images/Getty Images

Os porões do futebol inglês têm sido abertos e os escândalos não se deram em um ou dois clubes. O ambiente era nocivo. Vários clubes do Noroeste da Inglaterra conviviam com a obscura figura de Barry Bennell. O treinador de futebol trabalhou para o Crewe Alexandra por muitos anos. Barry tinha bom trânsito em outros clubes e até mesmo o Manchester City chegou a ter vínculo com ele. Todos os clubes demoraram muito para perceber que Bennett era, antes de um treinador, um monstro. 

Acusado de 55 crimes, no período entre 1979 e 1991, Bennell assumiu a culpa em sete, que envolviam crianças entre 11 e 14 anos. O tribunal chegou a ouvir um depoimento que destacava Barry Bennell como um molestador de crianças em escala industrial. Após um julgamento que durou cinco semanas, Bennell foi considerado culpado de 43 crimes.

É bom que a sensação de justiça cresça e que a de impunidade sofra. Os passos são lentos e muitos crimes talvez nunca venham a ser descobertos. O acordo celebrado hoje entre o Cheslea e os quatro jogadores é mais um passo dado para frente. A prisão de Barry Bennell, ainda que não tenha devolvido paz aos meninos violentados, serviu para que entidades como a Offside Trust conseguissem dar apoio às vítimas.  Clubes e até mesmo a Premier League hoje discutem práticas que visam proteger jovens jogadores. É preciso desconstruir conceitos, é necessário e é possível construir um ambiente acolhedor.




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Steve Cooper: da classificação em cima do Arsenal ao desafio de colocar o Forest na Premier League

Mário Marra
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O dia 22 de julho de 2020 foi dramático para os torcedores do Nottingham Forest. Afastado da Premier League desde a temporada 1998/99, o Forest havia entrado na reta final da disputa da segunda divisão com chances de classificação, mas precisava confirmar a vaga nos play-offs, em casa, contra o Stoke, que já não disputava nada. Uma vitória simples daria a vaga para a disputa do play-off da segunda divisão da Inglaterra. Talvez até mesmo uma derrota poderia confirmar a vaga. Entretanto, os sinais mostrados pelo time davam desespero nos torcedores. 

A situação parecia bem controlada na rodada 40.  A vitória por 1 a 0 sobre o Bristol City colocou o Forest em quarto lugar na tabela de classificação e a sete pontos de vantagem para o primeiro time fora da zona de classificação, o grande rival Derby County.

Lewis Grabban marca no fim, Nottingham Forest vence e elimina o Arsenal na FA Cup; veja os melhores momentos

         
     



A rodada 41 marcava justamente o clássico de East Midlands. O Forest abriu o placar e criou diversas oportunidades, mas a bola preferia a trave e não entrava. Até que no último lance do jogo, em uma falta do meio de campo batida para a área, o goleiro Samba saiu errado e Chris Martin empatou o jogo. O placar não foi bem digerido e o que se viu na sequência do campeonato foi uma incrível queda de rendimento. Em crise, o time parou de vencer. Até o jogo contra o Stoke, foram 12 pontos disputados e apenas dois somados. O Swansea, que na rodada 40 tinha dez pontos a menos que o Forest, já estava a apenas três de distância.

E não deu outra. Sem o desespero estampado nos rostos dos donos da casa, o Stoke fez um sólido 4 a 1 para cima do Nottingham Forest. Para complicar tudo, o Swansea, fora de casa, conseguiu também um 4 a 1 e buscou a última vaga para os play-offs. Depressão no Forest, euforia no Swansea.

De lá para cá o Nottingham Forest tenta se encontrar. Saiu Sabri Lamouchi , veio Chris Hughton e nada de reencontrar a paz. O início da atual temporada foi o pior desde a temporada de 1913. Chris Hughton não suportou a pressão e foi demitido, para o lugar dele: Steve Cooper.  Sim, era Steve Cooper o técnico do Swansea na temporada 2019/20. Os caminhos Nottingham Forest e Steve Cooper agora se encontravam.

Ele chegou e melhorou tudo. O time diminuiu os gols sofridos e aumentou o número de gols marcados. Trocou a luta contra o rebaixamento pela luta por um novo play-off. O time que não sabia o que era uma vitória na temporada, chegou a ter apenas uma derrota em 16 jogos. 

Steve Cooper  foi treinador na base do Liverpool e campeão do mundo com a  seleção da Inglaterra. Foi com ele que os ingleses comemoraram o título da Copa do Mundo sub-17 em 2017. Cooper, naquela oportunidade, trabalhou com talentos como Phil Foden, Smith Rowe, Guéhi, Gallagher, Gibbs-White, Sancho, Brewster e Hudson-Odoi. 

Assim que assumiu o desafio de reconduzir o Forest ao caminho das vitórias, Cooper chamou para uma reunião os ídolos e campeões da Liga dos Campeões com o clube Garry Birtles e John McGovern. O diálogo com expoentes da história do clube foi estendido aos jogadores. O ambiente mudou e os resultados mudaram. Hoje o Forest está a seis pontos do Huddersfield, que é o sexto colocado, conseguiu eliminar o Arsenal da Copa da Inglaterra e tem a direção do clube e os torcedores na mesma direção, cenário de união que não era visto há algum tempo.

Não dá para fazer qualquer tipo de previsão, mas não é difícil perceber que um caminho melhor está sendo trilhado. Steve Cooper já é um nome respeitado pelas suas conquistas e coleciona bons trabalhos em sua carreira. Recolocar o Nottingham Forest na Premier League pode ser tudo o que ele precisa para dar o seu maior salto.

Steve Cooper, técnico do Nottingham Forest
Steve Cooper, técnico do Nottingham Forest Getty Images
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Conheça o novo Sunderland, adversário do Arsenal na Copa da Liga Inglesa

Mário Marra
Mário Marra

O Arsenal vem em pleno crescimento na tabela de classificação da Premier League e na sua proposta de jogo. O time que acostumou o seu torcedor a sofrer com as oscilações vem com três vitórias consecutivas, marcando nove gols e sofrendo apenas um, de pênalti, na última rodada. A principal competição de clubes do mundo dará um pequeno descanso ao time de Arteta e companhia, mas o calendário marca um encontro, pela Copa da Liga, com um outro grande campeão. Sim, o Arsenal vai receber o Sunderland. O que o Sunderland tem vivido? Quem joga por lá? A proposta do post é justamente ajudar a entender por qual processo está passando o time que um dia revelou Pickford e Henderson e já levantou taças e mais taças na Inglaterra. 

A terceira posição na tabela de classificação não oferece garantia alguma ao Sunderland, mas a distância de apenas dois pontos para o Wigan, que está em segundo, e a invencibilidade de sete jogos na League One permitem que o torcedor acredite que o pesadelo da terceira divisão pode estar com os dias contados. O clube, pelo menos, parece estar, enfim, andando para frente.

O clube, que possui seis conquistas de título do campeonato inglês e outras duas de taça da Inglaterra, chegou muito perto do fundo do poço quando foi rebaixado da Premier League na temporada 2016/17 e caiu de novo, agora para a terceira divisão, na temporada seguinte. Os diversos insucessos endividaram ainda mais o tradicional clube e a solução passou a ser encontrar um novo comprador, o que não foi muito difícil. 

Kyril Louis-Dreyfus em jogo do Sunderland
Kyril Louis-Dreyfus em jogo do Sunderland John Walton/PA Images/Getty Images

Kyril Louis-Dreyfus é um milionário francês e apaixonado por futebol. Vindo de uma família influente no esporte, o jovem de 23 anos aceitou dar o passo e começou a desenhar um novo Sunderland a partir de Kristjaan Speakman, diretor esportivo que veio do Birmingham, Stuart Harvey, que foi chefe do departamento de recrutamento do Blackburn, e Lee Johnson, técnico que arrancou elogios de Pep Guardiola pelo seu trabalho à frente do Bristol City. 

Kyril Louis-Dreyfus é filho de Robert Louis-Dreyfus e herdou dele boa parte de sua fortuna e a paixão pelo futebol. Robert foi dono do Olympique de Marseille e um dos principais acionistas do belga Standard Liege. A inclinação para os negócios também foi estimulada pela mãe de Kyril. Margarita Bogdanova é considerada a russa mais rica do mundo. 

A montagem do elenco passa pela ideia de oferecer espaço a jovens jogadores. O goleiro que tem sido titular trabalhou com Ralf Rangnick no RB Leipzig e treinou diariamente com Manuel Neuer no Bayern. Ron-Thorben Hoffman, 22 anos, buscou conselhos com Neuer e decidiu que o melhor seria jogar. Sair da Alemanha não estava nos planos, mas a ideia de subir com o Sunderland mexeu com ele, que assinou o contrato de empréstimo com a cláusula de saída do Bayern caso o Sunderland suba. 

Hoffman foi recebido por um sobrenome nobre na região. Brian Henderson, pai do capitão do Liverpool, aceitou alugar a casa do filho para o goleiro alemão. 

O Sunderland tem entrado em campo nos jogos da League One com um time com média de idade inferior a 25 anos. Jovens como Callum Doyle, 18 anos, vindo da base do Manchester City, Leon Dajaku, 20 anos, vindo da base do Stuttgart e do Bayern, Daniel Neil, 20 anos, formado em casa e  Nathan Broadhead, 23 anos, base do Everton.

Frederik Alves em ação pelo Sunderland
Frederik Alves em ação pelo Sunderland Will Matthews/MI News/NurPhoto/Getty Ima

Uma curiosidade do elenco é o dinamarquês Frederik Alves. Filho de um dinamarquês e de uma brasileira, Alves passou um tempo com familiares no Brasil e acabou sendo aproveitado pela base do Coritiba. Era para ser algo como um período de férias e acabou sendo por dois anos. Alves saiu do Coxa, já como jogador, e voltou para a Dinamarca para defender o Silkeborg, onde se destacou e acabou sendo contratado pelo West Ham. Ele tem contrato de empréstimo com o Sunderland até o final da atual temporada e é possível que ele volte ao time de Londres. 

O tradicional Sunderland, conhecido e amado pelos seus torcedores como Black Cats, é o adversário do Arsenal, time que o técnico Lee Johnson jogou ainda na base. É claro que o time londrino é o favorito, mas é muito legal poder rever uma camisa tão tradicional em uma disputa contra um gigante. Mais legal ainda é observar o que pode ser uma trajetória de sucesso. 



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Conheça o novo Sunderland, adversário do Arsenal na Copa da Liga Inglesa

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A saída de Michael Edwards é uma equação de difícil solução no Liverpool

Mário Marra
Mário Marra

O fim da linha para Michael Edwards, diretor esportivo do Liverpool, está logo ali. Após dez anos, o Liverpool vai viver um estranho momento. Estaria com Edwards a responsabilidade de dar os passos necessários para a renovação de um elenco que envelheceu junto. Cairia também nos ombros dele a traumática condução do processo de substituição de Jürgen Klopp, que termina o vínculo com o clube em 2024, mas Edwards decidiu que cumprirá o contrato até o final da atual temporada. Nada além disso.

Tido como um gênio das negociações, Edwards tem muito bom trânsito com a FSG, proprietária do Liverpool, e com Klopp. Ele fala, pondera, questiona e é ouvido. Sua atuação na venda de Philippe Coutinho para o Barcelona rendeu ao clube a condição de fechar com Alisson e Van Dijk.

 A partir da solidez dos dois contratados, as vitórias e os títulos. Durante a pandemia e com os problemas de queda de faturamento, Edwards parcelou, quase que a perder de vista, a compra de Diogo Jota. Sem falar nas apostas certeiras em Robertson, que havia sido rebaixado com o Hull, e Mohamed Salah, que era tido como um jogador que deu errado na Premier League.  Edwards tem preparado Julian Ward para o cargo, mas os desafios são imensos. 

Veja golaços da Premier League!

         
     




Liverpool é historicamente um clube que tem prazer em ser local, que tem alegria de carregar o nome da cidade e que gosta de cultuar quem faz dele um clube ainda maior. Um clube que deixa claro os alicerces de sua história em figuras como Bill Shankly e Bob Paisley não parece estar preparado a ver uma mudança tão radical de cenário com a saída dos pilares Edwards/Klopp e ainda a necessidade de rejuvenescer boa parte do elenco.

Michael Edwards (à esquerda) e Klopp (ao centro)
Michael Edwards (à esquerda) e Klopp (ao centro) Getty Images


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Premier League: Chelsea novo líder, o insano Liverpool x City e olhos abertos com o Brentford

Mário Marra
Mário Marra

A sétima rodada da Premier League teve um clássico pra lá de insano, Cristiano Ronaldo no banco de reservas e o 'caçula' Brentford aprontando mais uma das suas. E acabou com o Chelsea superando Liverpool e Manchester City e assumindo como novo líder. Vamos aos destaques - e detalhes - de cada jogo e lidemos com a espera, já que o Inglês só volta dia 16, após a Data Fifa - Você assiste TODAS as partidas da Premier League pela ESPN no Star+.

Cristiano Ronaldo no banco

Solskjaer optou por Greenwood, Bruno Fernandes, Martial e Cavani. Eles iniciaram a partida e Cristiano Ronaldo só entrou aos 12 do segundo tempo, quando o placar mostrava apenas o gol marcado por Martial. Pogba foi outro que começou no banco e viu Fred e McTominay iciciarem a partida. Do outro lado estava um Everton que cada dia mais assume que vai mesmo lutar dentro de campo. Os números da partida mostraram 72% de posse para os donos da casa. A posse foi do United, mas o Everton sabia bem como fazer para atacar e foram 12 finalizações contra o gol de De Gea. Mais um gol de Townsend em mais uma assistência de Doucouré - a quarta da temporada. E vale lembrar que os Toffees não contaram com Richarlison e Calvert-Lewin.

Saiu o primeiro ponto do Norwich

O Burnley criou algumas situações claras de gol e Sean Dyche reclamou muito da arbitragem, mas, pela primeira vez na temporada, dá para dizer que o Norwich mereceu conquistar o seu primeiro ponto e passar um jogo inteiro sem sofrer gol. O lance que o Burnley reclama envolveu o atacante Vydra e o goleiro Krul, do Norwich. E foi feio mesmo. Krul saiu para socar a bola e acabou acertando o rosto do atacante adversário. A arbitragem entendeu o lance como normal. Vydra acabou saindo de campo e Jay Rodriguez foi chamado. O Norwich não havia pontuado ainda, mas é preciso dizer que o time tem crescido. Sargent já dá sinais claros de entender mais como Pukki joga. O experiente zagueiro Hanley foi soberano jogo aéreo defensivo e viu Kabak também dar conta do recado. O destaque do jogo foi o norueguês Normann, que quase fez um golaço. 

Chelsea líder em dia de Timo Werner

Thomas Tuchel deu uma boa girada no elenco e voltou a vencer, mas não dá para dizer que tenha sido fácil. Chalobah, ainda no início do jogo marcou o seu segundo gol na competição. Timo Werner ampliou perto do fim do primeiro tempo, mas Martin Atkinson, com o auxílio do VAR, apontou falta de Azpilicueta no início da jogada. O capitão Ward-Prowse empatou em cobrança de pênalti. O jogo chegou a ficar muito emocionante com os Saints apostando em jogadas de velocidade pelos lados do campo, mas a expulsão de Ward-Prowse desmontou o meio do time de Hasenhüttl. Vale destacar que foi apenas a segunda expulsão de Ward-Prowse em uma década de Premier League. Timo Werner marcou o primeiro dele na temporada e Chilwell ampliou. Hasenhüttl de novo teve Walker-Peters na esquerda e Livramento, ex-Chelsea, na direita. A vitória deu a liderança isolada ao time de Stamford, já o Southampton ainda não venceu na temporada.

Saiu a primeira vitória do Leeds e caiu o primeiro técnico da temporada

Não é que o Leeds foi melhor no jogo, foi muito melhor. O time treinado por Marcelo Bielsa precisava da primeira vitória da temporada e ela veio com um gol de Diego Llorente, mas outros tantos poderiam ter vindo. Dallas teve chances claras, Raphinha e Shackleton faziam a bola chegar com facilidade, mas os ataques insistiam em parar nas boas defesas de Ben Foster. Tyler Roberts entrou já perto do final do jogo e quase marcou um belo gol. O Watford não fez um bom jogo. O time teve dificuldades em todos os setores do campo. Ficou evidente que seria batido e foi incrível como o meio não conseguia ter a bola ou fazer a bola chegar ao ataque. A sequência de jogos e de desempenhos frustrantes acabou cobrando o cargo do treinador Xisco Muñoz. A direção optou por dar uma oportunidade ao italiano Claudio Ranieri.

Nova dupla dá ao Wolverhampton a primeira vitória em casa

A rodada passada foi marcada pelo reencontro de Raúl Jimenez com o gol. Jimenez não marcou no sábado, contra o Newcastle, mas deu as duas assistências para Hwang marcar. Já são três gols em quatro jogos. O gol de empate do Newcastle foi marcado por Hendrick, que acabara de entrar no lugar do lesionado Willock. Trincão vai se soltando e quase marcou belo gol, mas acabou acertando o travessão. O goleiro português José Sá ainda fez algumas boas defesas em quase que um confronto pessoal contra Saint-Maximin. Steve Bruce continua apostando em um time fechado e preparado para contra-ataques com Almirón, Joelinton e Saint-Maximin. Foi a primeira vitória dos Lobos em casa. O Newcastle ainda não conseguiu vencer na competição e sem Callum Wilson, machucado, as coisas vão continuar difíceis.

Brighton e Arsenal empatam sem gols

O placar em branco não explica bem como a partida foi jogada por Brighton e Arsenal. Os donos da casa não se intimidaram diante de um Arsenal que vinha de vitória no clássico. Graham Potter tem colhido bons frutos em um meio com Pascal Gross, Lallana e Moder. Cucurella, pelo lado esquerdo, foi um dos destaques do jogo. Trossard e Maupay também tiveram oportunidades, mas é preciso destacar que a pontaria não foi o forte do Brighton. Quando a bola ia na direção do gol, Ramsdale explicava os motivos de ser apontado como novo titular do Arsenal. Smith Rowe, Aubameyang e Saka criaram oportunidades, mas o jogo de Odegaard foi discreto. Sem Xhaka, a proteção de meio campo foi oferecida por Partey e Sambi Lokonga. O trabalho de Graham Potter é muito bem feito. O Brighton viveu o oitavo jogo de Premier League do ano sem sofrer gol em casa. Apenas Manchester City e Chelsea têm nove jogos sem sofrerem gol em casa.

Brentford desconhece o medo e bate o West Ham

Um jogo com 31 finalizações. Nada mal. O West Ham recebeu o Brentford e não resistiu. Criou muito, foram 18 finalizações, mas o time de Thomas Frank vende qualquer resultado muito caro e abriu o placar com Mbeumo, que há pouco acertara o travessão de Fabianski. Bowen empatou e Wissa, sempre ele e sempre nos minutos finais, marcou o gol da vitória. David Moyes apostou no volume de jogo ofensivo de seu time e mandou a campo um ataque que tinha Fornals, Benrahma, Bowen e Antonio. Sem Janelt, que sentiu no aquecimento, o Brentford poderia até ter sido presa fácil diante de um ataque tão poderoso, mas o time aceitou o jogo mais franco e também foi agressivo. Entretenimento puro. 

Substituições melhoram o Palace e Patrick Vieira comemora início promissor

O Leicester chegou a ter o resultado nas mãos. Iheanacho e Vardy marcaram ainda no primeiro tempo, mas é bastante louvável o trabalho inicial de Patrick Vieira à frente do Palace e os donos da casa buscaram a igualdade. O primeiro gol saiu em uma falha na saída de bola do bom zagueiro Andersen. Iheanacho ganhou a bola e saiu na frente de Guaita. Foi o primeiro dele na temporada. Vardy fez o sexto em sete jogos. Vieira colocou Olise e Schlupp em campo nos lugares de Jordan Ayew e Gallagher. Os dois que entraram marcaram os gols, o que dá ainda mais pontos para o treinador. O francês Olise fez o primeiro dele na Premier League e Schlupp, que foi campeão da Premier League com o Leicester, marcou no mesmo minuto que entrou em campo. Patrick Vieira continua invicto em jogos em casa e Brendan Rodgers busca entender os motivos para a queda do Leicester.

Tottenham volta a vencer

O Tottenham precisava muito do resultado, mas do outro lado estava o time que havia batido o Manchester United, fora de casa, na semana passada. Nuno Espírito Santo apostou em Hojbjerg e Skipp protegendo a defesa e iniciando as jogadas, Emerson e Reguilón foram os laterais e Lucas, Ndombélé e Son próximos a Harry Kane. Dean Smith armou um meio com Douglas Luiz ao lado de McGinn e do menino Ramsey; Targett e Cash pelos lados e Danny Ings tentando fazer a bola chegar até Watkins. O Tottenham foi melhor. Son participou dos dois gols. Hojbjerg e Targett (contra) marcaram. O mesmo Targett construiu o gol do Villa, que foi marcado por Ollie Watkins - o primeiro dele na temporada. 

Um jogão em Anfield

O melhor jogo da rodada foi também o melhor da temporada. Liverpool e Manchester City fizeram tudo o que deles era esperado. Klopp manteve Milner no lugar de Arnold. Curtis Jones, que foi muito bem na vitória pela Liga dos Campeões, fez o meio com Henderson e Fabinho. Jota, Salah e Mané no ataque. Guardiola tinha Rodri mais centralizado e à frente dele muita qualidade com Bernardo Silva, De Bruyne, Gabriel Jesus, Phil Foden e Grealish. A novidade foi Grealish mais afastado da esquerda e Foden mais aberto. O primeiro tempo foi muito do City. O Liverpool suportou a pressão e foi aliviado para o intervalo. Foram sete finalizações dos visitantes contra apenas uma dos donos da casa. O segundo tempo foi disputado em um ritmo alucinante. Cinco finalizações para cada lado e dois gols para cada time. O primeiro gol saiu de uma bela jogada construída desde a saída de bola. De pé em pé até que Salah partiu para o confronto individual com João Cancelo. De Salah para Mané e de Mané para o gol. O empate veio em ótima jogada de Gabriel Jesus, que atravessou a linha de meio campo do Liverpool e deu a Foden a oportunidade de empatar. O que falar sobre a pintura de gol que Mohamed Salah fez? Foi lindo. Em grande jogada individual e passando por quatro defensores. De Bruyne iniciou e finalizou a jogada do último gol do jogo. Klopp e Guardiola sabem bem o que proporcionaram e se abraçaram após a partida.

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Liverpool empata, mas assume a ponta em uma rodada de quebra de invencibilidades

Mário Marra
Mário Marra

Gabriel Jesus decide

Thomas Tuchel vinha de uma sequência de três vitórias contra Pep Guardiola e também vinha de invencibilidade na Premier League. Vinha. O Chelsea recebeu o Manchester City em casa e pode contar novamente com Mendy no gol. Sem Mason Mount, a opção foi por apostar em Timo Werner mais perto de Lukaku. O City entrou em campo sem um 9. Phil Foden acabou sendo o jogador que atuou mais perto do gol do Chelsea. Em campo, o jogo foi de intensa luta por espaços. O City tinha mais a bola, mas não encontrava espaços para finalizar com maior perigo. Gabriel Jesus foi  autor do único gol da partida, após apanhar um rebote da defesa. A vitória recoloca o City na luta pelas primeiras posições e fez o Chelsea conhecer a primeira derrota da temporada de Premier League.

Villa vence a primeira fora de casa e Bruno Fernandes perde pênalti

O Aston Villa conquistou uma importante vitória. O time de Dean Smith tinha o invicto Manchester United pela frente e Hause, que iniciou como titular pela primeira vez na temporada, marcou o gol. Solskjaer pode contar com Fred e McTominay. Pogba foi o meia que caía mais pela esquerda e Greenwood, pela direita, tentava crescer para cima da defesa do Villa. O incrível é que o gol marcado pelo Aston Villa parecia ser o último ato da partida, mas o Manchester United teve ainda uma oportunidade clara com o pênalti desperdiçado por Bruno Fernandes. O ataque do time de Birmingham teve Ings ao lado de Watkins, mas especialmente teve de novo Matty Cash tentando atacar pela direita. Precisamos falar sobre Jacob Ramsey. O menino de 20 anos começou as últimas partidas como titular e é possível perceber o amadurecimento dele com e sem a bola. O amadurecimento dele é um belo reforço para o Aston Villa.

Townsend e Doucouré afundam ainda mais o Norwich

Sem Richarlison e Calvert-Lewin, o Everton, que vinha de derrota para o Aston Villa na Premier League e de eliminação na Copa da Liga Inglesa, precisava pontuar bem contra o Norwich, que continua zerado na competição. Townsend, que marcou pela segunda vez seguida na Premier League, abriu o placar e Doucouré, outro que tem encontrado as redes com frequência ampliou na segunda etapa. O Norwich deu alguns sinais de progresso. Daniel Farke gosta de ter mais a bola e teve, mesmo jogando no Goodison Park. Mathias Normann é outro bom sinal. O norueguês conseguia fechar o meio e ainda chegar com a bola para finalizar. Se existem sinais positivos, existe também a dura constatação de que as vitórias precisam vir com muita urgência. Já foram disputados 18 pontos e até agora o Norwich não conseguiu pontuar.

Raphinha marca, mas Antonio desequilibra

Raphinha fez uma grande partida. Foi dele o gol do Leeds e com ele o Leeds poderia ter até mesmo ampliado o placar, mas a bola acabou na trave. Raphinha também criou uma bela jogada para Klich, que acabou batendo para fora. Entretanto, do outro lado estava o West Ham e o time de David Moyes vende qualquer ponto muito caro. Com Antonio de volta, o West Ham foi o time que mais bateu para o gol e que conseguiu a virada. O empate veio com Bowen batendo a bola e contando com os desvios para vencer Meslier. Michail Antonio marcou o segundo gol já muito perto do fim do jogo. É muito interessante perceber como o West Ham parece estar ainda mais pronto e maduro para novos voos. O Leeds de novo criou chances claras e de novo não conseguiu vencer.

Vardy é o nome do jogo

Seis jogos e cinco gols. Lá vem Jamie Vardy de novo. Ao lado de Antonio e Salah, Vardy é artilheiro da Premier League. É óbvio que Vardy sempre faz gols, mas é bastante estranho quando ele desvia uma cobrança de escanteio de cabeça contra o próprio gol. Sim, o primeiro gol do jogo foi contra e marcado por Vardy. O empate saiu com Tielemans dando ótimo passe para Vardy. Pela primeira vez, o marfinense Cornet iniciou um jogo de Premier League pelo Burnley e foi ele que novamente deu a vantagem no placar ao Burnley. Brendan Rodgers mudou o time e fez Iheanacho entrar no lugar de Soumaré e Iheanacho foi o jogador que deu a assistência para Vardy marcar mais um. Não deixou de ser estranho ver o torcedor do Leicester vaiar a substituição de Lookman por Maddison. Brendan Rodgers, em entrevista pós-jogo, disse que perceber Lookman mais cansado e por isso mexeu. Outro destaque no jogo, Cornet saiu sentindo dores na coxa e pode não ter condição de defender o Burnley contra o Norwich.

Watford teve a volta de João Pedro

Um jogo de 35 finalizações e com várias pequenas disputas em campo. Sarr x Darlow ou Sean Longstaff x Foster. Xisco Munoz optou por uma dupla de zaga com Troost-Ekong e Cathcart. Femenía pela direita e Danny Rose, que na temporada passada foi jogador do Newcastle, na esquerda foram os laterais. O senegalês Sarr foi novamente o destaque e marcou o quarto gol na temporada. O primeiro tempo foi melhor do Newcastle, que entrou em campo com Joelinton pela esquerda, Almirón pela direita, Sean Longstaff, Hayden e Willock fechando o meio campo. Sean Longstaff venceu Foster ainda antes dos primeiros 25 minutos. A partida marcou a volta do brasileiro João Pedro aos campos. O brasileiro entrou no lugar do eslovaco Kucka e com ele o Watford ocupou ainda mais o campo de ataque.

Brentford e Liverpool fazem um senhor jogo

Brentford e Liverpool fizeram um grande jogo. Os donos da casa só haviam sofrido dois gols e os visitantes só tinham levado um gol. Placar? 3 a 3! Thomas Frank apostou na manutenção de sua linha de três zagueiros. Canós e Henry foram os alas e abusavam da velocidade quando tinham a bola. O meio tinha a marcação como principal característica e o ataque com Mbeumo e Toney é bastante perigoso. Com Firmino de volta ao banco de reservas após um tempo entregue ao departamento médico, Klopp manteve o trio Jota-Salah-Mané. Jones foi o companheiro de Fabinho e Henderson no meio e Klopp recolocou Matip e van Dijk, o que dá para achar que é a sua dupla de zaga titular. Salah se tornou o jogador do Liverpool que mais rapidamente marcou cem gols com a camisa do Liverpool na Premier League. Yoanne Wissa marcou o terceiro gol do Brentford no jogo e o primeiro dele na Premier League. 


Raul Jimenez é o herói 

Novamente o Southampton perdeu uma partida e novamente não consigo dizer que o time foi mal. Foram 18 finalizações contra o gol de José Sá, que fez muito bom jogo. Ralph Hasenhüttl iniciou o jogo com Livramento pela direita e Walker-Peters pela esquerda. Oriol Romeu várias vezes se posicionou quase como um terceiro zagueiro. Elyounoussi e Redmond pelos lados e Ward-Prowse por dentro. O Wolverhampton teve dificuldade de se impor no campo de defesa e acabou aceitando o convite de jogar em velocidade de contra-ataque. Com Rúben Neves no banco, Bruno Lage optou por Dendoncker e Moutinho por dentro. Adama Traoré também ficou como opção de banco e o ataque teve Podence, Jimenez e Hwang. O mexicano Raul Jimezes marcou após 336 dias. Vale lembrar que o atacante lutou pela vida e tem se recuperado na carreira. 

Garotada do Arsenal ganha o clássico

O Arsenal venceu o clássico do Norte de Londres. E que clássico! Com um time com média de idade de 24 anos a velocidade tinha que ser a principal marca do time de Arteta. Ramsdale deixou Leno no banco e Tomiyasu parece ter mesmo assumido a lateral direita. A dupla de zaga com Ben White e Gabriel Magalhães também merece destaque, mas foi impressionante observar como Partey e Xhaka ofereciam poucos espaços para o meio e ataque do Tottenham. Quando os dois recuperavam a bola, o trio de garotos Saka (20), Odegaard (22) e Smith Rowe (21) disparava em alta velocidade em direção ao gol de Llorris. O Arsenal emendou a terceira vitória seguida na Premier League e o Tottenham conheceu a terceira derrota seguida na Liga. Para piorar ainda mais, foi a terceira derrota sofrendo três gols.


Brighton marca no apagar das luzes

O clássico entre Crystal Palace e Brighton poderia ter colocado o time de Graham Potter na liderança isolada da competição, mas vai falar isso para o Zaha. De novo ele. Zaha abriu o placar e o muito perto do apito final o francês Maupay empatou. Gallagher tem confirmado o bom momento no meio do Palace. Cucurella de um lado e Veltman de outro, mas a notícia boa é que parece estar cada dia mais perto a chance de vermos Lamptey, que esteve no banco, e Cucurella. A derrota parcial no primeiro tempo fez Potter alterar o time e colocar Alzate no lugar de Burn. O Palace melhorou, mas só chegou ao gol no fim do jogo.

Todas as partidas da Premier League têm transmissão pela ESPN no Star+.

Salah em Brentford x Liverpool na Premier League
Salah em Brentford x Liverpool na Premier League Getty Images

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Cristiano Ronaldo voltou e deu o recado

Mário Marra
Mário Marra

Cristiano Ronaldo saiu do Manchester United como uma estrela. O caminho dele continuou vitorioso, mas o Manchester United, já há algum tempo, precisava mostrar para o seu torcedor que seria novamente forte candidato a levantar as taças. Chegou a hora! Cristiano Ronaldo voltou e o jogo de estreia deixou claro que, se faltava alguém para reencontrar o caminho das vitórias, já não falta mais.

Manchester United faz 4 a 1 no Newcastle com gols de Cristiano Ronaldo, Bruno Fernandes e Lingard

Todos os jogos da Premier League têm transmissão AO VIVO pela ESPN no Star+.

Não foi surpresa para ninguém a postura adotada pelo Newcastle. O time de Steve Bruce prefere jogar se defendendo e o calendário marcava um encontro com o novo Manchester United, com Cristiano Ronaldo e tudo. O Newcastle estava armado para roubar a bola, partir em velocidade e não permitir espaços aos donos da casa. A estratégia estava tendo efeito. Greenwood e Sancho abertos pelos lados, Cristiano Ronaldo lutando no meio dos zagueiros e Bruno Fernandes tentando ajudar. Greenwood, que tem sido destaque em todos os jogos, percebeu um pouco mais de espaço e bateu para o gol. O goleiro Woodman, que vem substituindo Dubravka e Darlow, soltou e Cristiano Ronaldo, de centroavante, voltou a marcar um gol em um jogo de Premier League após doze 12 anos e 124 dias. 

Cristiano Ronaldo
Cristiano Ronaldo Matthew Peters/Manchester United/Getty I

O Newcastle não mudou a postura para o segundo tempo. Time fechado, organizado e lutando por achar uma ou outra escapada. Com uma ótima participação do paraguaio Miguel Almirón e com um passe especial de Saint-Maximin, o improvável Manquillo marcou o gol de empate. Cristiano Ronaldo marcou mais um em ótimo passe de Luke Shaw. Bruno Fernandes e Lingard ampliaram o placar. 

O recado foi dado. Não que o Manchester United já achou os encaixes perfeitos, mas mesmo quando o jogo se mostra muito complicado, a quantidade de talento reunida é muito grande. Cristiano Ronaldo jogou todos os minutos no seu retorno. Foram dois gols e a certeza de sorrisos resgatados. 

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Cristiano Ronaldo de volta: sábado será um dia muito especial para o torcedor do Manchester United

Mário Marra
Mário Marra

É perfeitamente normal que o retorno de Cristiano Ronaldo faça aumentar a ansiedade e até mesmo a expectativa de sucesso dos torcedores do Manchester United para a temporada. O profissional Cristiano Ronaldo é sinônimo de sucesso, gols, vitórias e títulos. Foi assim no Manchester United. Jogar naquele time histórico serviu como um trampolim para o amadurecimento daquele jovem que havia jogado no Sporting.

O menino chegou com características de bilhete premiado, mas ainda assim tratava-se de uma aposta. Pelo Sporting, Ronaldo  fez 31 jogos oficiais e marcou cinco gols. A média dele era de um gol a cada 278 minutos. Ele dava sinais, mas alguém poderia cravar que a carreira decolaria? 

A reestreia de CR7 nos Diabos Vermelhos e na Premier League será neste sábado (11), às 11h (horário de Brasilia), contra o Newcastle, com transmissão ao vivo e exclusiva para assinantes Star+. Para ter mais informações e assinar, clique aqui.

Cristiano Ronaldo no Manchester United: os números da primeira passagem do craque pelos Red Devils


         
     

Cristiano Ronaldo não estava imune aos fascínios dos holofotes, mas a necessidade de se provar, de ser escalado, de continuar competitivo era a necessidade de todos daquele time. O elenco contava com Nistelrooy, Solskjaer, Diego Forlán, Ryan Giggs, Paul Scholes, Roy Keane, Phil e Gary Neville, Rio Ferdinand, Wes Brown, Silvestre, O'Shea. Os meninos Cristiano Ronaldo e Darren Fletcher, pelo menos em tese, teriam tempo para o amadurecimento curtindo um elenco muito valioso. O brasileiro e campeão do mundo Kléberson, apresentado ao lado de CR7, também poderia ter tempo para se ambientar.

Os números de Cristiano Ronaldo
Os números de Cristiano Ronaldo Opta

Cristiano marcou seis gols em 40 jogos na sua temporada de estreia na Inglaterra. E os números só cresciam. A quinta temporada foi a grande declaração ao mundo a respeito do tamanho daquele jogador. Foram 49 jogos e 42 gols. A média foi de um gol a cada 98 minutos.  

Foram 292 jogos e 118 gols com a camisa pesada do Manchester United. Cristiano Ronaldo levantou três taças da Premier League, uma de Copa da Inglaterra, duas de Copa da Liga Inglesa, uma de Champions League e um Mundial de Clubes. Ele é gigante e foi gigante em Manchester. 

O Real Madrid experimentou a maturidade de Cristiano Ronaldo, que ainda melhorou seus números de gols e continuou erguendo taças. 

Sábado, contra o Newcastle, Cristiano Ronaldo deve novamente enfrentar um time que oferecerá pouco espaço, mas, especialmente, o jogo servirá para que ele relembre os primeiros passos de uma jovem promessa. O carinho do torcedor do Manchester United será tangível. O torcedor que acolheu um jovem português está ansioso para receber um astro mundial.

Getty Images
Getty Images Cristiano Ronaldo e Solskjaer
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Cristiano Ronaldo de volta: sábado será um dia muito especial para o torcedor do Manchester United

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Está chegando a hora de definir se é com Sean Dyche que o Burnley vai seguir

Mário Marra
Mário Marra

Leeds supera 'frango' do goleiro e busca empate com Burnley na Premier League


Se Sean Dyche assinar um novo contrato com o Burnley, o treinador garantirá ao menos uma década em Turf Moor. Com ele o clube saiu da 2ª divisão e se tornou um clube de Premier League. É bem verdade que ele também foi o técnico de um rebaixamento, mas a confiança no trabalho permitiu que o Burnley voltasse e permanecesse até hoje na elite do futebol inglês.

Sean Dyche não trabalha com orçamentos espetaculares e faz a opção por um estilo mais objetivo e rústico de futebol. é sempre difícil ganhar do Burnley e é comum ver os grandes sofrerem muito com uma zaga forte e os atacantes grandalhões. 

Um fato novo tomou conta do clube em dezembro de 2020. O grupo ALK Capital desembolsou cerca de 170 milhões de libras (R$ 1m214 bilhão) e comprou o Burnley. O grupo norte-americano, liderado por Alan Pace, bateu os olhos nos relatórios financeiros e percebeu a viabilidade do projeto. Mas o próximo passo será mesmo dado com Sean Dyche?

O Burnley volta a campo pela Premier League em 13 de setembro, contra o Everton, às 16h (de Brasília), com transmissão pela ESPN no Star+. Para ter mais informações e assinar, clique aqui.

Em favor do treinador está a tranquilidade que os anos e permanência da Premier League ofereceram. Sean Dyche chegou até mesmo a levar o Burnley à disputa das fases prévias da Liga Europa, após 51 anos sem disputas internacionais. Não só os resultados de campo, mas Dyche também é apontado como o grande responsável pelas obras em Barnfield. O novo centro de treinamentos foi projetado visando formar mais jogadores, formar melhor e captar jogadores para a base. 

Após o fechamento do que foi considerada a melhor janela possível do Burnley com a chegada de Connor Roberts, Nathan Collins, Aaron Lennon, Wayne Hennessey e Maxwel Cornet, chegou a hora de decidir se Dyche fica ou sai do clube. 

Torcedor do Burnley usa cachecol com a imagem do técnico Sean Dyche
Torcedor do Burnley usa cachecol com a imagem do técnico Sean Dyche George Wood/Getty Images

A última vez que um clube foi comprado quando Dyche era o treinador foi traumática para ele. Era Sean Dyche o técnico do Watford na temporada 2011/12. Depois de vários anos trabalhando na formação de jogadores, Dyche cehgou ao time principal e não teve tempo para colocar suas ideias em prática.

Alan Pace, o novo dono do clube, já falou em algumas entrevistas que conta com Dyche para os próximos passos do clube, mas a negociação parece estar parada. Sean Dyche será capaz de dar novos passos? O clube tem interesse em reformular a forma que a comunidade compreende o jogo de futebol? O torcedor do Burnley não pode permitir que o nome de Sean Dyche caia no esquecimento, mas será que é mesmo com ele que o clube dará o salto sonhado pelos novos proprietários?

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Premier League: Terceira rodada mostra Tottenham líder, jogão em Anfield e outra goleada do City

Mário Marra
Mário Marra

A terceira rodada da Premier League se foi. E, de novo, há muito a se destacar, do líder econômico Tottenham, do português Nuno Espírito Santo, passando pelo arrasador e atual campeão City e o 'caçula' travesso Brentford e chegando ao West Ham, que após oito gols em dois jogos fez 'só' dois e deixou de ter aproveitamento perfeito.  

Tottenham único 100%

O único aproveitamento de 100% pertence ao Tottenham. O time treinado por Nuno Espírito Santo (ex-Wolverhampton) obteve o terceiro 1 a 0, agora em cima do Watford. Harry Kane jogou os 90 minutos e viu Son, de novo, marcar. Não é possível escrever sobre mais uma vitória do Tottenham sem destacar Hojbjerg. O dinamarquês ganhou todos os duelos individuais, seja por baixo ou pelo alto. O jovem Skipp tende a crescer muito tendo a boa companhia de Hojbjerg. Pelo outro lado, é claro que foi estranho ver Sissoko com a camisa 19 do Watford. Ismaila Sarr pela direita acelera bem o jogo e encosta em Joshua King. Assim tem vivido o Watford, que já não conta mais com o ídolo e capitão Troy Deeney.


         
     


City atropela de novo. E o Arsenal tem problemas
Manchester City parece ter copiado e colado os placares. Outro 5 a 0! Entretanto, é impactante saber que do outro lado estava o Arsenal. Gabriel Jesus foi muito bem novamente e marcou o seu. Rodri e Gundogan também fizeram, mas é bom perceber a confirmação que é Ferran Torres. O espanhol já havia terminado a última temporada dando uma sensação bastante positiva. A fase artilheira continua. O Arsenal tem problemas. Arteta optou por uma linha defensiva com Cedric Soares, Chambers, Holding, Kolasinac e Tierney. A expulsão de Xhaka destroçou o time e os espaços ficaram muito claros e foram bem preenchidos pelo ataque atual campeão.


         
     


'Caçula' Brentford empolgado

Quem para a empolgação do Brentford? Mesmo jogando fora de casa, o time de Thomas Frank aprontou mais uma e segue sem perder - já tinha batido o Arsenal na estreia e empatado com o Palace na segunda rodada. Toney marcou, Canós roubou bola como ninguém e o empate contra o Villa mostrou que o time pode seguir aprontando das suas na temporada. O Aston Villa viu o crescimento de Buendía. O argentino, convocado para a seleção de seu país para as eliminatórias da Copa de 2022, no Catar, e que esteve no Norwich, tem se soltado e marcou o gol de empate. El Ghazi também tem vivido um bom momento. 


         
     


West Ham perde a perfeição!

Quem não deve ter voltado para casa muito feliz é o torcedor do West Ham. O time de David Moyes poderia ser outro a comemorar 100% de aproveitamento, como o Tottenham, mas... A dupla Fornals-Antonio marcou e se achou muito em campo. Do outro lado esteve Conor Gallagher. Se na temporada passada ele já se destacou no West Brom, é interessante perceber que ele confirma a expectativa no Crystal Palace. McArthur evitou um gol e Guaita não viveu seus momentos mais gloriosos no gol, mas no final o empate em 2 a 2 foi bom para o time de Patrick Vieira.


         
     


A Premier League volta após a Data Fifa, em 11 de setembro, e com os DEZ jogos da quarta rodada disponíveis e AO VIVO pela ESPN no Star+.

Everton segue invicto

A temporada 2008-2009 viu o Liverpool de Rafa Benitez perder apenas dois jogos. Sim, é bem verdade que o time empatava muito e por isso terminou na segunda colocação. O atual Everton, do mesmo Rafa Benitez, permite muito pouco aos adversários. O Brighton, que havia vencido as duas primeiras, se viu perdido e preso ao forte sistema de marcação dos Toffees. Com Townsend de um lado e Gray do outro, os espaços pelos lados do campo se fecharam para o rápido time adversário. Ao final da partida, o técnico Graham Potter tranquilizou os torcedores do Brighton e explicou que Solly March não pôde ser utilizado por uma lesão no tendão, mas disse contar com a recuperação do meia/ala para a próxima partida. Deu Everton, que continua invicto.


         
     


Vardy comanda vitória do Leicester

Teemu Pukki marcou o primeiro gol do Norwich na competição e o 68º dele com a camisa do Norwich. Rashica pela esquerda e Todd Cantwell saindo da direita para dentro. A terceira derrota seguida não pode permitir que a atuação de Max Aarons caia no esquecimento. O lateral de 21 anos mostra força e competência para defender e rapidez no campo de ataque. O time rende e pode render mais. Daniel Farke ainda não conseguiu tirar de Billy Gilmour o que ele pode dar. Do outro lado estava o Leicester, que merece todo o respeito e recuperou-se do chocolate para o West Ham (4 a 1) na rodada anterior. Brendan Rodgers contou com o apoio muito qualificado pela direita de Ricardo Pereira, mas o lateral português saiu machucado e já causa preocupação. Albrighton marcou o seu e, sem a bola, soube ser protetor. Vardy, sempre ele, fez um e deu assistência para o outro.  


         
     


Empate eletrizante entre Liverpool e Chelsea

Jogão em Anfield! Liverpool e Chelsea ficaram no 1 a 1. Os dois times se prepararam muito bem para o jogo. Todo movimento do adversário parecia estar mapeado e as disputas em campo causavam apreensão. Havertz abriu o placar. O gol de cabeça no primeiro pau parecia dar a senha de que apenas em jogadas de bola parada os ataques poderiam vencer as estratégias adversárias. Já perto do primeiro tempo, em uma confusão na área, Reece James cometeu pênalti e foi expulso. Salah marcou. Foi o gol 99 dele na Premier League. Dois marcados pelo Chelsea e 97 pelo Liverpool. Em apuros, Tuchel colocou Thiago Silva para recompor sua linha defensiva e o brasileiro foi muito bem no jogo. Klopp manteve a aposta no jovem Harvey Elliott, que não parece ter apenas 18 anos. 


         
     


Empate amargo para o Newcastle

O torcedor do Newcastle voltou a pedir a saída de Steve Bruce. Callum Wilson e Saint-Maximin marcaram para os donos da casa, mas Elyounoussi e Ward-Prowse, já no fim da partida, marcaram para os Saints. Callum Wilson saiu machucado e sua ausência traz inquietação. Desde que chegou do Bournemouth, o atacante marcou 14 gols em 27 jogos. Técnico do Southamton, Hasenhuttl já havia testado, contra o Newport County, Walker-Peters pela esquerda e não pensou duas vezes em dar a chance a ele também na Premier League. Está cada vez mais claro que Livramento conquistou o seu espaço pela lateral direita e a luta será entre Walker-Peters e Perraud pela esquerda. 


         
     


Burnley consegue primeiro ponto. Ufa!

Ainda sem poder contar com a nova contratação Maxwel Cornet no banco, o Burnley conquistou o seu primeiro ponto na Premier League. McNeil voltou a ser o jogador que encontra um passe especial e, sem a bola, faz o trabalho duro de marcação. Chris Wood foi o autor do gol. O empate do Leeds teve a marca da famosa 'lei do ex'. Bamford, já perto do fim do jogo, marcou o seu. Raphinha (convocado por Tite, mas não liberado como os outros oito brasileiros chamados que atuam na Premier League), aberto pela esquerda, era quem conseguia quebrar as linhas de marcação através dos dribles e dos toques rápidos.  No pós-jogo, Graeme Souness, ex-jogador e ídolo do Liverpool, se disse encantado com o brasileiro e não parava de falar do talento de Raphinha. Vale lembrar: desde de outubro de 2020, ele marcou sete gols e deu nove assistências. 


         
     


Recorde do United!

É bastante estranho olhar a tabela de classificação e observar que o Wolverhampton não marcou gols e nem pontuou. O time de Bruno Lage mostra qualidade e finalizou 15 vezes a gol contra o Manchester United. O meio faz lembrar os melhores dias de Rúben Neves e Moutinho. Trincão teve chances claras de marcar, mas não conseguiu passar pela defesa do United, que teve a participação de Varane como titular. Sancho pela esquerda e Daniel James pela direita eram as opções de velocidade e de aproximação ao ataque. Entretanto, o Manchester United sentiu muito a falta de McTominay e Fred está abaixo do que jogou na temporada passada. O time de Solskjaer estabeleceu uma nova e incrível marca: já são 28 jogos que o time não sabe o que é derrota quando joga fora de casa. 


         
     


A bola só voltará a rolar para a quarta rodada após o fim das datas reservadas aos jogos de seleções. Serão 13 dias de abstinência e de adaptações aos novos contratados, já que a janela fecha nesta terça-feira (31 de agosto). 

Arteta, técnico do Arsenal
Arteta, técnico do Arsenal David S. Bustamante/Getty Images

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Premier League: Terceira rodada mostra Tottenham líder, jogão em Anfield e outra goleada do City

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Deportação, humilhação, fome e miséria. Entenda o que é a Geração Windrush e o que Michail Antonio tem a ver com isso

Mário Marra
Mário Marra

Theodore Withmore representa muito para a história do futebol da Jamaica. Foi ele que marcou os dois gols da única vitória da seleção de seu país em uma Copa do Mundo. Aquele time, treinado por Renê Simões, perdeu para os favoritos Argentina e Croácia, antes de bater o Japão por 2 a 1. Já naquela época, Withmore, quando era convocado para defender a Jamaica, entrava em um avião em Londres e encontrava com boa parte de seu time em Kingston, capital do país.

Hoje em dia, 23 anos depois daquela Copa do Mundo, é Theodore Withmore que convoca os jogadores. Entre idas e vindas, seja como treinador principal ou como assistente, Withmore está no ambiente de comissão técnica da Jamaica desde 2007. São 54 vitórias, 17 empates e 35 derrotas. 

Não são poucos os que repetem os passos de Theodore da época de jogador do Hull City. Para o último jogo, derrota por 1 a 0 para a seleção dos Estados Unidos, dez jogadores partiram do Reino Unido. Alguns mais conhecidos como Andre Gray, Hector ou até mesmo Decordova-Reid. O maior artilheiro do West Ham na Premier League, Michail Antonio, é outro natural da Inglaterra que atravessará o oceano para defender o time de Theodore. O caminho que os jogadores fazem é historicamente o inverso ao que cerca de 500 mil pessoas fizeram. No dia 22 de junho de 1948, 492 pessoas, muitas delas crianças, desembarcaram do navio Empire Windrush, no Porto de Tilbury, em Londres. 

O Empire Windrush se tornou o símbolo, mas não foi o único navio que recebeu imigrantes vindos das diversas colônias britânicas. Uma lei promulgada em 1948 passou a conceder a nacionalidade britânica para cidadãos nascidos em países como a Jamaica. A Segunda Guerra Mundial provocou, além de outros problemas, uma grave escassez de mão de obra no Reino Unido. A medida servia como uma oportunidade de vida nova aos imigrantes e reaqueceu a economia e a vida dos países do Reino Unido. Entretanto, muitos que deixaram seus países eram crianças e não portavam documentos, outros tantos já saíram de seus países em condições precárias e nem tinham registros, mas foram aceitos e produziram e viveram como britânicos. 

Premier League: Antonio marca belo gol para o West Ham, vai à loucura e beija o próprio ‘boneco’ na comemoração; VEJA!


         
     


Algumas medidas entre 1960 e 1970 começaram a restringir os direitos das pessoas que vinham de países como a Jamaica. Aos cidadãos que chegaram até 1973 foi concedido o direito de permanência, mas não era oferecido a eles qualquer tipo de documento atestando a situação. Em outubro de 2012, a primeira-ministra Theresa May deu início a ações que dificultaram muito a vida de milhares de pessoas. 

Quase que do dia para a noite, cidadãos que não conseguissem comprovar com documentos que eram britânicos ou que tinham avôs, avós ou pais que haviam chegado no Reino Unido até 01 de janeiro de 1973 seriam convidados a sair do país em programas de incentivo à deportação voluntária. Muitos perderam seus empregos, os benefícios de atendimento médico e escola. Entenda que nunca foi pedido um documento a quem chegou tanto tempo antes e os filhos e netos nasceram no Reino Unido e não tinham como provar que seus pais chegaram até 1973.

As medidas sofreram reações imediatas. Órgãos de vigilância e observação dos direitos humanos do Reino Unido se mobilizaram e entraram com ações na justiça contra as medidas do governo. O prejuízo para muitos foi irreparável. Sem documentos, sem emprego, sem saúde, sem moradia e sem esperança. 

Já em 2013, após diversas investigações constatarem abusos e erros do governo o processo de hostilidade retrocedeu, mas não a ponto de parar totalmente. A chamada geração Windrush ajudou a reconstruir o Reino Unido, mas se viu desprotegida, usada e fragilizada

Hoje, quando a seleção da Jamaica recorre a muitos jogadores nascidos na Inglaterra, não é que ela devolva os direitos usurpados, mas oferece o brilho nos olhos que somente a esperança pode dar. 

Antonio comemora gol com 'versão' de papelão
Antonio comemora gol com 'versão' de papelão Getty Images


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Lukaku chegou! A segunda rodada da Premier League e seus destaques

Mário Marra
Mário Marra

Se o impacto da primeiro rodada ficou com o Manchester United, é difícil não apontar o Chelsea e Romelu Lukaku como os principais destaques da segunda rodada da Premier League. É bem verdade que o Brighton e o West Ham, também com 100% de aproveitamento, merecem um olhares especiais, mas o volume de jogo, a concentração na partida, a imposição técnica, tática e física foram assustadores. 

Era um clássico, jogo grande e com a volta do torcedor do Arsenal. O time dono da casa precisava apagar a má impressão da rodada de abertura, mas como parar Lukaku? Como roubar a bola de um meio que valorizava a posse e progredia no campo do ataque? Foram 15 finalizações de dentro da área. O Chelsea foi irresistível.


         
     

Outro que manteve 100% é o Tottenham. Não foi nada fácil. O reencontro de Nuno Espírito Santo com o torcedor dos Wolves foi tenso para o seu novo clube, o Tottenham. O Wolverhampton perdeu as duas primeiras, mas não dá para falar que o time jogou mal. Foram 25 finalizações contra oito. Sim, é verdade que o número que mais vale é o de gols marcados no jogo, quanta obviedade! Dele Alli marcou e Rúben Neves foi o destaque do time dono da casa.


         
     

O Southampton somou o primeiro ponto na competição em um jogo duro contra o Manchester United. De novo com Livramento na lateral direita, Hasenhuttl sabe o tamanho do resultado de seu time em casa. Solskjaer viu Maguire bobear em alguns momentos defensivos e Pogba dar mais uma assistência para outro gol de Greenwood.


         
     

O Liverpool também venceu as duas. De novo Diogo Jota marcou e Mané ampliou. O jogo de imposição e de pressão em cima do adversário está ali. O conceito é igual, mas é bem aceitável que a execução ainda mostre falhas. São homens em início de temporada e não máquinas programadas para sufocar todos os adversários. Muito boa a estreia de Elliott como titular. O Burnley vai precisar dar um jeito de pontuar. Ou Alan Pace coloca a mão a bolso ou Sean Dyche terá que fazer outros milagres.


         
     

Que belo gol marcou Danny Ings, o primeiro da vitória do Villa sobre o Newcastle. Buendía se mostrou mais solto e a defesa trabalhou muito para inibir Callum Wilson e Saint-Maximin. Os primeiros três pontos ajudam a conviver com o insuperável trauma da ausência de Grealish. Por falar nele, saiu o primeiro gol do camisa 10 do City. O Norwich encontrou Liverpool e City pela frente. Perdeu, agora fora de casa, de 5 a 0. Gabriel Jesus fez um grande jogo e recebeu muitos elogios do professor Guardiola.


         
     

Leeds e Everton  fizeram um jogo de quatro gols. O empate saiu em um gol marcado pelo brasileiro Raphinha. Gray, de volta à Premier League, marcou e fechou o lado direito de defesa do time de Rafa Benitez. Citei o Brighton no início do texto e é muito interessante ver que o time de Graham Potter continua criando muito, mas agora está fazendo os gols que antes desperdiçava. E tome pressão! O Watford tentava jogar e era desarmado. Que grande jogo fez Bissouma!


         
     

O Brentford fez o seu primeiro jogo fora de casa na Premier League. É sabido o quanto é indigesto jogar no Selhurst Park. E não é que o time visitante criou o dobro de chances de gol?! Patrick Vieira contou com Gallagher avançando pelo lado direito e McArthur, que fez o jogo 300 de Premier League, pela esquerda. Entretanto nem um e nem o outro conseguiu fazer a bola chegar macia para Zaha. A sensação Brentford contou de novo com o ataque de Toney e Mbeumo. Olho aberto também para Wissa, que entrou no segundo tempo e tende a se soltar.


         
     

A rodada terminou com a goleada do West Ham para cima do Leicester. Os dois haviam vencido na primeira rodada. O jogo foi marcado pela expulsão de Ayoze Perez, ainda no primeiro tempo. Se fosse permitido elogiar apenas um jogador do West Ham, minha opção seria Antonio. Como foi útil o atacante. Foram dele os dois últimos gols do jogo. Gols importantes. MIchail Antonio agora é o maior artilheiro do West Ham na Premier League. Antes de a bola rolar, ele e Paolo Di Canio tinham 47 gols, ele chegou aos 49. 


         
     

David Moyes deixou muito claro que Soyunçu e Amartey poderiam ficar trocando passes na linha de defesa, mas se a bola passasse do meio campo... O West Ham sabia muito bem o que queria. Foram 19 finalizações contra cinco. Não foi nada fácil jogar contra o West Ham na temporada passada. Não será nada fácil de novo.

Lukaku, do Chelsea
Lukaku, do Chelsea Getty Images

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West Ham à venda? Entenda todo o detalhado processo de venda de um clube da Premier League

Mário Marra
Mário Marra

Não dá para falar que o problema do West Ham esteja em fazer gols. Na temporada passada, quando o clube garantiu participação na Europa League, o ataque superou, por exemplo, o número de gols do Chelsea na Premier League. Mas é claro também que se fosse possível contar com os gols do ídolo Tony Cottee, seria ótimo para os planos do técnico David Moyes. 

Cottee foi artilheiro dos Hammers nas passagens que teve. Entre jogos oficiais e amistosos, foram 336 jogos e 146 gols marcados. Tony Cottee foi mais um que declarou estar a favor da venda do West Ham para o grupo PAI Capital. 

O West Ham vai a campo nesta segunda-feira (23) contra o Leicester, em jogo que fecha a segunda rodada da Premier League e que terá transmissão ao vivo da ESPN Brasil, a partir das 16h (horário de Brasília). 

Entrevista exclusiva: Vardy diz o que pensa sobre 'gastança' de rivais na Premier League e vê Leicester fazendo frente; assista

O PAI Capital é um grupo de investimento liderado por Nasb Piriyev - um milionário do Azerbaijão - e que conta também com a participação de Philip Beard Queens Park Rangers, Philip Beard, que foi executivo do QPR, o time que já esteve na elite inglesa há alguns anos. 

Comprar um clube da Premier League não é das coisas mais fáceis do universo. Não adianta apenas ter um bom dinheiro ou patrimônio. O processo é longo. Ainda na temporada passada, na época da formalização da proposta pela compra do Newcastle, conversei com o advogado Daniel Geey, autor do livro 'Done Deal', especialista em grandes negociações na Inglaterra.

É necessário apresentar um documento dando ao possível comprador o direito de conhecer detalhes das finanças do clube, contratos com jogadores, comissão técnica e funcionários; as ações na justiça; as responsabilidades e dívidas e uma possível exclusividade de venda com tempo determinado.

Em um outro momento é providenciada a confecção e assinatura de um documento que resume elementos do acordo. São eles: nomes de todos os compradores e provável futura direção e nomes dos vendedores. A especulação é de que a venda do West Ham envolve cerca de 400 milhões de libras (R$ 2,9 bilhões pelo câmbio atual). 

Período definido como de exclusividade (se houve um período). Valores que o clube apura na Premier League e outras competições. Documento pronto, e a Premier League obrigatoriamente tem que ser comunicada. Por sua vez, a Liga solicita ao possível comprador um plano de negócios e garantias financeiras. Com tudo isso em mãos, a Premier League passa a ter dez dias úteis para aprovar ou não o negócio.

Vale observar que a Premier League, já com todos os documentos, passa a investigar outros pontos relevantes:

- O possível comprador não pode ter 10% de ações de um outro clube de primeira divisão
- Os participantes da direção não podem ter sido banidos de um outro clube ou empresa
- Também não pode haver histórico de alguém da direção preso ou falido
- Não pode haver envolvimento em um clube insolvente ou falido 
- Não pode ter sido banido por algum órgão esportivo
- Não pode ter violado os regulamentos de apostas
- Não pode ter acusação de violência ou ofensa sexual

O processo ainda está no campo das especulações. A direção do West Ham não mostra intenção de vender o clube e não tem gostado da postura dos interessados, que têm tentado comover os torcedores através de apoios públicos como os de Tony Cottee, além de Anton e Rio Ferdinand.

Não é sabido se os atuais proprietários, David Gold, David Sullivan e Karren Brady, receberam uma proposta formal. O caminho para a compra/venda de um clube não passa por declarações públicas ou pelo convencimento de ídolos históricos de qualquer clube. 

Algo não cheira bem em toda esta história.

HammerHead (Cabeça de Martelo), a mascote do West Ham, que pode estar à venda
HammerHead (Cabeça de Martelo), a mascote do West Ham, que pode estar à venda ESPN


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Lutando contra o tempo, o Southampton de Hasenhuttl precisa dar respostas rápidas

Mário Marra
Mário Marra

O St. Mary estará novamente aberto aos torcedores do Southampton no próximo domingo. O apaixonado pelos Saints sabe que terá que empurrar seu time para enfrentar o Manchester United, que fez ótima partida de abertura na semana passada. Ralph Hasenhuttl vive dias de euforia por poder ver o torcedor de perto novamente, mas também dias de inquietação quanto ao que o time precisa desempenhar em campo.

Questionado pelo aproveitamento imediato do lateral Livramento pela direita, o treinador justificou a opção destacando as mais fortes características físicas defensivas de seu jovem jogador. Durante o período de pré-temporada, bem como em todo o ano passado, Walker-Peters era a opção pelo lado e também a maior fonte de criação de espaços e jogadas mais agudas. Foi dele o gol do Southampton no amistoso contra o Levante e dele se espera volume de jogo. 

Se Walker-Peters jogar ou se a opção for por Livramento pela lateral direita, Hasenhuttl poderá ter à frente deles um velho conhecido de Ole Gunnar Solskjaer. Nascido em Marrocos e naturalizado norueguês, Elyounoussi foi jogador do atual treinador do Manchester United no Molde, e, no mesmo amistoso diante do Levante, fez a função de um atacante de lado de campo.

Ralph Hasenhuttl
Ralph Hasenhuttl Bradley Collyer/PA Images/Getty Images

Outro motivo de grande satisfação para o treinador foi a renovação de contrato por mais cinco anos de James Ward-Prowse. Capitão desde que ficou claro que o dinamarquês Hojbjerg não permaneceria no clube, Ward-Prowse disse em entrevista que espera devolver toda a confiança que o clube deu a ele desde os seus longínquos oito anos de idade. Já são 323 partidas defendendo o clube de coração. 

No jogo de abertura, contra o Everton, Ward-Prowse viu o recém contratado Armstrong marcar logo na sua estreia. Existe uma curiosidade envolvendo Armstrong. Ele iniciou a carreira no Newcastle e de lá foi para o Blackburn, onde não parou de fazer gols, e despertou a atenção dos Saints. Até aí tudo bem, tudo normal. A curiosidade é que ele fez o caminho inverso da grande estrela Alan Shearer. O artilheiro da Premier League começou no Southampton, foi levantar a taça de campeão no Blackburn e depois brilhou novamente no Newcastle. Adam Armstrong, o do caminho inverso, pode se tornar terceiro jogador do Southampton a marcar em suas duas primeiras partidas pelo clube na Premier League.

Richarlison marca, dá assistência, e Everton estreia com vitória de virada sobre o Southampton na Premier League


A necessidade de pontuar em casa, após abrir a competição com derrota é real. Entretanto, é preciso compreender que Ralph Hasenhuttl está remontando, e com dúvidas, a sua defesa. A começar pelo gol, onde McCarthy e Forster disputam posição, passando pela luta na lateral entre Walker-Peters e Livramento. Sem Vestergaard e Bertrand, que foram para o Leicester, com Perraud, novo titular da lateral esquerda. A história recente de duas goleadas de 9 a 0 em duas temporadas seguidas, uma delas para o Manchester United, faz o torcedor ter calafrios e ficar impaciente com as dúvidas de seu treinador. A Premier League é uma competição que oferece desafios pesados a cada rodada e Hasenhuttl já sabe que não dá para flertar com o perigo.



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Manchester United impactante, Tottenham ganhando jogo grande e os destaques da primeira rodada da Premier League

Mário Marra
Mário Marra

A rede balançou 34 vezes na primeira rodada da Premier League 2021/2022. Não foram poucas as cenas marcantes do encontro do torcedor com seus clubes nos estádios. A saudade era tanta que alguns torcedores de Manchester United e Leeds chegaram a reviver momentos de brigas nas ruas antes do jogo. E que jogo!

O Manchester United foi o time que mais impactou na rodada. Bruno Fernandes e Pogba sobraram, mas olhar apenas para eles é ser injusto com o que o time como um todo apresentou. O Leeds chegou ao gol de empate, mas não conseguiu se impor contra um adversário vibrante, forte, dedicado e bem organizado em campo. 


         
     


Chelsea e Liverpool também confirmaram o favoritismo. Contra um Crystal Palace que tenta viver uma mentalidade diferente, o Chelsea já fez um seguro 2 a 0 no primeiro tempo e ampliou no segundo tempo. Agora espera o dia da reestreia de Lukaku. O Liverpool saiu de casa e foi visitar o Norwich, que está de volta. O jogo começou com um ritmo mais lento, mas com o time de Klopp já colocando limites em campo e tentando sufocar os donos da casa. Diogo Jota, Firmino e Salah marcaram e o Norwich não conseguiu vazar o gol de Alisson. A principal notícia foi Van Dijk terminar a partida ao lado de Matip. Há quanto tempo os dois não iniciavam e terminavam um jogo juntos? 

Não sei se Richarlison é um ser-humano como os outros, mas o que ele fez não é para qualquer um. O atacante do Everton recebeu a medalha de ouro no Japão, pouco tempo depois foi apresentado ao novo treinador e garantiu, com um gol e uma assistência, os primeiros 3 pontos do Everton na competição. O Southampton abriu o placar com o recém-contratado Armstrong, mas tomou a virada. Armstrong merece umas linhas a mais. É curioso perceber que ele faz o caminho inverso do que fez o grande Alan Shearer. Para quem não sabe, Shearer começou no Southampton, foi ser campeão no Blackburn e brilhou muito no Newcastle. Armstrong começou e foi pouco aproveitado no Newcastle, brilhou no Blackburn e agora vive seus primeiros momentos no Saints.


         
     


O Brighton teria uma dura tarefa: abrir a competição contra o Burnley, no Turf Moor. O fantasma ficou mais feio ainda quando Tarkowski, ainda antes dos dois minutos, abriu o placar. No segundo tempo, com Maupay e Mac Allister, o time de Graham Potter virou e estufou o peito para pegar o Watford na segunda rodada. Watford que teve ótimo retorno. Encontrou um reforçado Aston Villa e conseguiu fazer 3 a 2. Ings marcou um e Leon Bailey participou de outro, mas Buendia esteve tímido em campo.

Tottenham e Manchester City fizeram o jogo que mais chamava a atenção. Os dois times são apontados como concorrentes para a parte mais alta da tabela. Sem Harry Kane, o novo Tottenham, agora com Nuno Espírito Santo, apostou em força de marcação e agressividade no contra-ataque. Que jogo! Lucas Moura foi muito importante e Son marcou o gol da vitória dos Spurs. O City não pode contar com De Bruyne o tempo todo, mas os poucos minutos que ele esteve em campo já serviram para o torcedor imaginar um meio com ele e Grealish. Por falar em Nuno Espírito Santo, o Wolverhampton surpreendeu pela velocidade que colocou em campo e pelas chances criadas. Foram 17 finalizações contra o Leicester. Deu Leicester, é verdade, mas não dá para desconsiderar que Bruno Lage parece ter conseguido vender bem as ideias para o grupo de jogadores. 


         
     

O West Ham, de David Moyes, começou tomando um susto do Newcastle, mas conseguiu se recuperar em um jogo de 35 finalizações. O argelino Benrahma foi destaque no jogo. Talvez a grande surpresa tenha sido a vitória do Brentford sobre o Arsenal. Sim, é verdade que os desfalques pesaram para Arteta, mas também é verdade que o Brentford sonhou 74 anos com o dia de sua volta ao topo da pirâmide do futebol inglês e fez um jogo de muita entrega e dedicação. 

Foi apenas o primeiro capítulo e tem muita história a ser escrita e contada. A janela de transferências ainda está aberta e alguns clubes devem se movimentar. A primeira rodada não permitiu empates. Foi tudo ou nada. A segunda rodada já vai marcar o reencontro de Nuno Espírito Santo com o Wolverhampton e um nada suave Arsenal x Chelsea. Teremos mais emoções fortes pela frente.

Bruno Fernandes, Greenwood e Pogba celebram gol do United
Bruno Fernandes, Greenwood e Pogba celebram gol do United Getty Images
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Manchester United impactante, Tottenham ganhando jogo grande e os destaques da primeira rodada da Premier League

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Luz na passarela que lá vem a Premier League

Mário Marra
Mário Marra

Mikel Arteta, Bruno Lage e Patrick Vieira
Mikel Arteta, Bruno Lage e Patrick Vieira Getty Images

A bola voltará a rolar pela Premier League nesta sexta-feira (13). Brentford e Arsenal farão o jogo de abertura, a partir das 16h (de Brasília), ao vivo na ESPN Brasil. O caçula Brentford Community Stadium contará com a presença de torcedores, como será também nos outros estádios.

O projeto de futebol do Brentford não parece ter terminado com o time chegando ao máximo da pirâmide do futebol inglês. Com uso zeloso do dinheiro e muita capacidade de observação de ligas menores da Inglaterra e de toda a Europa, o time de Thomas Frank sabe que a temporada é de luta pela permanência, mas é sempre bom ficar com os olhos abertos ao que Ivan Toney pode arrumar nas áreas adversárias.

Já o Arsenal viveu ótima recuperação nos últimos dez jogos da temporada passada, mas iniciou muito mal e foi capengando até dezembro de 2020. Mikel Arteta tem arejado o elenco com muita juventude, mas dá para falar que a irregularidade cobrou muitos pontos. O clube foi às compras e trouxe o zagueiro Ben White. É preciso dizer que existe um Ben White antes e outro depois de Bielsa. 

Sim, Ben White subiu com o Leeds e ofereceu muito ao time. A temporada passada, no Brighton, foi de um jogador inteligente com a bola e rápido na tentativa de recuperação. O desempenho o levou à disputa da Eurocopa. White casa com as ideias de Arteta, mas persiste a dúvida em relação ao que o time pode oferecer em um campeonato que exige regularidade.

Top 5 do Arsenal na Premier League: Cobertura de Saka, Aubameyang no ângulo e os golaços dos Gunners em 2020-21


         
     

Mas há outros detalhes interessantes a serem observados já na primeira rodada.

Será a temporada de estreia de Bruno Lage no Wolverhampton. Quem é o técnico português que chega para o lugar do compatriota Nuno Espírito Santo? O Express and Star, jornal que cobre diariamente o Wolverhampton, trata a contratação de Lage como uma evolução, não uma revolução. Ele assumiu o comando do Benfica no lugar de Rui Vitória, após uma derrota para o Portimonense que derrubou o time para o quarto lugar do Português.

Lage já trabalhava no clube há algum tempo e optou por dar espaço aos jovens que ele já conhecia da base. Ao final de quatro meses, 19 jogos e 72 gols depois, veio o título. Estatiscamente, o Benfica de Bruno Lage fez a melhor segunda metade de uma temporada de Portugal. 

Bruno também tem experiência fora de Portugal. Foi no Al-Ahli, dos Emirados Árabes, que ele conheceu Carlos Carvalhal. Os dois escreveram "Futebol: Desenvolvendo um Know-How". Bruno também escreveu "Treinamento: da iniciação à equipe B e a importância do treinamento em desenvolvimento juvenil". Carlos Carvalhal ainda levou Bruno Lage para o Sheffield Wednesday em 2015 e para o Swansea. A boa teoria vai ser vista em campo? 

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Logo de saída, o Wolverhampton vai encarar uma das sensações das últimas temporadas. Confiante, o Leicester City de Brendan Rodgers acabou de erguer mais uma taça, a da Supercopa da Inglaterra. O time de Rodgers terá Patson Daka como mais uma opção de ataque. O zambiano luta pelo espaço em um ataque que tem Vardy e Iheanacho. 

É difícil apontar o Leicester como favorito ao título, mas é igualmente difícil ou injusto não pensar nele como alguém que vai lutar por pontos dentro e fora de casa e vai fazer novamente boa campanha.

Jamie Vardy, atacante do Leicester
Jamie Vardy, atacante do Leicester Getty Images

Outro clube que vai viver uma nova vida é o Crystal Palace. Dentro e fora e campo. O clube que comemora mais uma temporada na Premier League não terá mais o trabalho de Roy Hodgson. E não foi só o treinador que saiu: Dave Reddington também anunciou a ida para o AGF Aarhus, da Dinamarca. Ele teve várias passagens no Palace e uma ligação com o clube que começou em 2004. 

Foi treinador dos times juvenis até 2009. Saiu para o Watford e voltou ao Palace em 2013. Trabalhou de 2013 a 2018 no Sub-23, como auxiliar de Ray Lewington, o treinador principal. De toda a equipe de treinadores do Palace, apenas permaneceu Dean Kiely, treinador de goleiros, que fica para auxiliar os passos do novo treinador, Patrick Vieira. O clube teve muitas dificuldades para anunciar o sucessor de Hodgson e isso acabou complicando muito a renovação de contrato de mais de uma dezena de jogadores. 

Dá para chamar de saga o que viveu o Palace. Logo após o final da última temporada, o clube foi procurado pela Gestifute, empresa do empresário Jorge Mendes. Mendes tem bom trânsito com Dougie Freedman, diretor esportivo, desde a época de Doug no Nottingham Forest.

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Os nomes que o Palace trabalhava até ser procurado por Jorge Mendes eram Sean Dyche, Frank Lampard, Valerien Ismael e Steve Cooper. Doug Freedman foi até Lisboa no final de maio e ficou impressionado com Nuno Espírito Santo. O tempo foi passando e o Palace foi entendendo que as exigências só aumentavam. Nuno queria levar dois auxiliares diretos, um treinador de goleiros, um preparador físico, alguém para trabalhar com ciência do esporte e outro na medicina. O Palace começou a desconfiar que Nuno tinha outras preferências e o tempo estava passando. As portas iam se fechando e Vieira surgiu como nome forte e acessível. 

Os primeiros passos foram bem interesantes. Mitchel assumiu a lateral esquerda e tem sido estimulado a apoiar. O bom zagueiro Andersen chegou e Marc Guehi também. O principal destaque será novamente Zaha. E como ele tem jogado bola! Patrick Vieira parece estar se divertindo e Zaha também. Livre, leve e solto para criar. Não só pela esquerda. Zaha será novamente uma atração da Premier League.

Aqui está um pouco, mas muito pouco mesmo, do que poderá ser visto logo no início da Premier League. Conte comigo para atualizações, histórias dos clubes e dos jogadores. Já faço uma promessa: vou dividir com vocês a experiência que tive, convidado pelo Visit Britain, no National Football Museum. Tem muita coisa boa pela frente. 

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Nuno precisa ser blindado e o novo Tottenham passa muito mais por Daniel Levy e Fabio Paratici

Mário Marra
Mário Marra

O Tottenham rompeu com José Mourinho no dia 19 de abril e levou 72 dias para anunciar que o cargo de técnico seria do também português Nuno Espírito Santo. O período foi fértil para que diversos nomes surgissem como candidatos. Antonio Conte, Paulo Fonseca, Erik ten Hag, Nagelsmann, Lopetegui, Brendan Rodgers e Graham Potter foram alguns . Gattuso foi outro nome citado, mas rejeitado com a #NoToGattuso virando tendência no Reino Unido. Mauricio Pochettino tem lugar cativo no coração dos torcedores, mas o argentino continua empregado no PSG.

A troca do comando técnico é apenas uma das mudanças nos Spurs. Se antes Daniel Levy era a voz do clube, o holofote agora é dividido com o italiano Fabio Paratici. Partiu do italiano a iniciativa de procurar técnicos como Antonio Conte e Paulo Fonseca e é Fabio Paratici diretamente responsável pela indicação de Nuno Espírito Santo.  

Mesmo sabendo que Nuno não era a primeira opção, o trabalho dele à frente do Wolverhampton é muito bem avaliado no clube. Nuno abrirá a porta para a saída de alguns jogadores e receberá outros. Olhando para o campo, não dá para falar que Nuno tenha sido refém de qualquer esquema ou ideia de jogo. Se pelos Wolves foi fácil ver durante um bom tempo uma linha de três zagueiros com Coady, Bolly e Saiss; Jonny Otto pela esquerda e Doherty, que volta a ser jogador de Nuno no Tottenham, pela direita e um meio que controlava as partidas a partir de  Ruben Neves e João Moutinho, é preciso perceber que pelo mesmo Wolverhampton variou para uma linha com quatro, com laterais diferentes e volantes diferentes. Se a observação voltar no tempo para o Valencia de 2014/15, fica ainda mais evidente que Nuno busca equilibrar suas equipes com base no elenco que tem. A boa campanha levou o Valencia para o quarto lugar em LaLiga e apenas Barcelona, Real Madrid e Sevilla marcaram mais gols que o time de Nuno.

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É permitido pensar que a política de contratações vai ser parecida com a do Wolverhampton, mas os sinais não são tão claros de que haverá uma invasão portuguesa de jogadores de Jorge Mendes em Londres. Na verdade, tudo indica que o Wolverhampton, agora treinado pelo também português Bruno Lage, vai continuar sendo o clube preferido para a chegada dos patrícios e o empréstimo de Francisco Trincão já é uma demonstração. A relação do agente Jorge Mendes com o grupo Fosun, que cuida dos Wolves é e continua estreita. Já Fabio Paratici, em seus onze anos de Juventus, negociou apenas Cristiano Ronaldo, João Cancelo e Dany Mota com Jorge Mendes.

Não é justo que já respingue em Nuno Espírito Santo uma possível saída de Harry Kane. Ao treinador, em um primeiro momento, caberá o desafio do campo e de ajudar a montar uma equipe ainda mais forte e mais competitiva. Será um mundo diferente para Nuno Espírito Santo. A cobrança no Tottenham envolve outra realidade e outras rivalidades. A união de Daniel Levy e Fabio Paratici será testada e desafiada de tempos em tempos. Eles precisarão dar apoio diário a Nuno. Se os bastidores funcionarem bem, Nuno tem amplas possibilidades de seguir evoluindo na carreira.

Nuno Espírito Santo
Nuno Espírito Santo Getty Images
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