Palmeiras afina as linhas pro Mundial na vitória sobre a Ponte
A segunda apresentação do Palmeiras, em 2022, foi impecável e arrasadora, na noite desta quarta-feira (26/1). Ao menos por 30 minutos, tempo de que precisou para fazer os 3 a 0 da vitória sobre a Ponte Preta. Em meia hora no primeiro tempo, o campeão da América colheu outros três pontos no Paulistão (domingo estreou com 2 a 0 no Novorizontino), e ainda jogará contra São Bernardo (sábado) e Água Santa (terça), antes do embarque para Abu Dhabi.
O resultado foi incontestável - o Palmeiras sobrou diante de um adversário que não via a cor da bola, nos gols de Murilo (aos 9 minutos), Luan (aos 22) e Rony (aos 28), no jogo de número 100 com a camisa alviverde. De lambuja, ainda teve gol legítimo de Scarpa, pouco antes do intervalo, e mal anulado pelo bandeirinha. Como deu pane no VAR, o lance não foi revisado.
O placar em si importa menos - seria mais folgado, até, se os palmeirenses não tirassem o pé na segunda etapa. Os aspectos mais bacanas da exibição no Allianz foram a concentração do time, no início - a mesma que se viu na final da Libertadores - e a movimentação. Scarpa, Veiga, Rony, Dudu se revezaram muito na frente, e ainda contaram com apoio de Danilo e Zé Rafael.
Aos poucos, também, Abel Ferreira consolida a zaga com Piquerez, Luan e, desta vez, Murilo, porque Gomez está na seleção paraguaia. Marcos Rocha ficou solto, para defender e ir à frente. O sistema defensivo funcionou, a ponto de a equipe campineira ter chegado com perigo em dois momentos, num deles Lomba segurou.
Abel voltou a fazer o certo, ao escalar força máxima. Essas partidas iniciais servem como etapas de ajustes para os desafios no Mundial de Clubes, são uma forma de afinar estratégias e dar ritmo ao elenco. Sem forçar. Tanto que não abriu mão das cinco substituições, com entrada de Jailson, Menino, Veron, Deyverson, Breno. Esse certamente será o bloco do banco para a aventura no Oriente.
O Palmeiras tem começo de ano sereno, e as vitórias no Estadual acalmam a torcida. A ponto de não se ouvirem protestos pela falta do tal camisa 9 que não veio. Não só não teve corneta, como sobraram aplausos para "Deyvershow", quando entrou em campo. Falei na tevê e escrevi aqui que o barulho era provocado mais por movimentações dos rivais (sobretudo quando se dizia que o Corinthians traria Cavani) e pela falta de assunto de virada de ano. Com a bola a rolar, as atenções se voltam para o campo.
O Palmeiras embarca, na semana que vem, sem carregar a condição de favorito. Terá parada dura contra os mexicanos do Monterey, seu provável adversário na final. E, se passar, topará com pedreira gigante que é o Chelsea. Missão difícil? Muito, e bota dificuldade nisso. Mas, o jogo é jogado, o lambari é pescado e quem morre de véspera é peru. Essa turma está com jeito de que não fará feio. Tomara.
Palmeiras afina as linhas pro Mundial na vitória sobre a Ponte
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