O Corinthians segura o meia-Boca e torce por vitória do Deportivo Cáli
Amigo torcedor fiel, adianto que não sou especialista em cálculos e projeções; portanto, há o risco de eu me equivocar. Mas, se meus cálculos não falharem, será excelente para o Corinthians, se o Deportivo bater o Always Ready, no jogo de quinta-feira à noite, em Cáli. Daí, na última rodada, Cássio & companheiros precisarão apenas de empate, justamente contra os bolivianos do Always, para seguirem adiante na Libertadores, em primeiro ou em segundo lugar no Grupo E.
Vamos fazer a projeção juntos. O Corinthians no momento lidera, com 8 pontos, contra 7 do Boca, 5 do Deportivo e 4 do Always. Se o Cáli vencer, vai para 8 também e tira o Always da parada. Na semana que vem, o Corinthians joga em casa; se fizer um ponto, sobe para 9 e aguarda o que rola na Argentina.
Em Buenos Aires, o Deportivo visita o Boca e, independentemente do resultado, um dos dois cai fora. Isso porque o Deportivo pode ter 8, 9 ou 11 pontos, enquanto o Boca pode ter, na mesma sequência, 7, 8 ou 10. Fiz essa estimativa sem levar em conta a possibilidade de empate entre Deportivo e Always. Daí, as opções se abrem, a conta fica mais complicada e é melhor nem pensar nisso…
Quase complicada foi a vida alvinegra na noite desta terça-feira, em La Bombonera. O técnico Vitor Pereira inovou de novo, ao escolher uma formação com muitos jovens, a começar por Bambu, João Victor e Raul Gustavo para a zaga, além de Piton na ala direita, Du Queiroz no meio, Mosquito mais à frente. E completou com os veteranos Cássio, Fábio Santos, William e Jô, mais Maycon, que é novo e porém rodado.
Um Corinthians teoricamente equilibrado, com experiência e leveza, para segurar qualquer pretensão do Boca se impor. Por um período deu certo, sobretudo porque ficou em vantagem, com o gol de Du Queiroz com 15 minutos. Mas, com o tempo, a estratégia começou a ruir. Embora o Boca de hoje esteja distante dos dias de glória, aos poucos se soltou, foi à frente, aproveitou-se de indecisões do sistema defensivo brasileiro, criou duas excelentes chances, antes de empatar com Benedetto, aos 42.
VP percebeu a brecha, no segundo tempo, e fez três mexidas de uma vez, com a saída de Bambu, William e Maycon, para colocar Mantuan, Renato Augusto e Cantillo. Deu uma ajeitada, fechou novamente espaços para os argentinos e Cássio passou menos sustos. Só que o caldo quase entornou, por causa de falta de fairplay do Boca, ao não devolver bola colocada para fora por Cássio porque Fábio Santos estava machucado.
O tempo fechou duas vezes, até sobrar vermelho para Cantillo. O árbitro uruguaio Christian Ferreyra foi bem caseiro, pois dava para presentear algum jogador local com o vermelho, de preferência Benedetto, que participou ativamente do bafafá.
O Boca pressionou, com um a mais, teve chance com Sálvio, e ficou apenas na vontade. Claro que é time com história enorme na competição; mas, no momento, é bem meia-boca. O problema é avançar e crescer nas fases de mata-mata. O Corinthians passou bem, por teste complicado, mesmo sem futebol de encher os olhos. Importa que cresce, amadurece, Vítor Pereira encontra alternativas e encaminha a vaga. Por ora, está no rumo correto, mas ainda há muito que aprimorar.
O Corinthians segura o meia-Boca e torce por vitória do Deportivo Cáli
COMENTÁRIOS
Use a Conta do Facebook para adicionar um comentário no Facebook Termos de usoe Politica de Privacidade. Seu nome no Facebook, foto e outras informações que você tornou públicas no Facebook aparecerão em seu cometário e poderão ser usadas em uma das plataformas da ESPN. Saiba Mais.