No empate dos favoritos Palmeiras e Atlético-MG, 'muito obrigado' quem diz é o líder Corinthians
Ninguém - creio - nega que Palmeiras e Atlético-MG sejam dois dos fortes candidatos ao título do Brasileiro. Concorda comigo? A dupla tem elenco, cacife e retrospecto para levantar a taça. Os palestrinos tiveram essa alegria, na história recente, em 2016 e 2018; os mineiros são os campeões atuais. Iniciaram a rodada número 9 dividindo os dois primeiros lugares, com os mesmos 15 pontos.
Pois bem, palmeirenses e atleticanos continuam com pontuação idêntica, só que agora com 16 para cada lado. Porém, quem festejou o empate por 0 a 0, na tarde deste domingo (5/6) no Allianz Parque, foi o Corinthians, que retomou a ponta, depois do 1 a 0 do sábado diante do Atlético-GO. A rapaziada de Vítor Pereira saltou para 18 pontos e olha para trás em busca dos concorrentes.
Ou seja, o campeonato está equilibrado para chuchu, sem que ninguém consiga abrir longa dianteira. Ou, tampouco, engrenar com rapidez. E aí está o exemplo do Flamengo, outro protagonista de peso que não se acerta e que, de quebra, ainda concedeu ao Fortaleza a primeira vitória na competição, com os 2 a 1 no Maracanã. O bicampeão de 2019/20 tem 12 pontos, é o 10.º colocado e ainda pode cair uma ou duas posições, até o encerramento da rodada.
Mas vamos ao jogo no antigo Parque Antártica. Equilibrado e intensamente disputado, como se previa. Porém, ficou abaixo na expectativa do ponto de vista técnico. Pelos jogadores em campo, era possível e justo esperar mais de equipes estreladas. Na prática, foram poucas as oportunidades de gol; tanto que Everson e Lomba apareceram poucas vezes. A rigor, a melhor chance surgiu no último lance do primeiro tempo, quando Navarro ficou livre na frente do goleiro do Galo e, talvez por achar que estivesse impedido, chutou para fora.
No mais, o clássico foi um festival de divididas duras, jogadas truncadas, marcação implacável e criatividade baixa. Hulk, Nacho, Scarpa, Dudu, alguns dos principais cérebros de lado a lado, ficaram com desempenho normal - ou, melhor, aquém do habitual. Para complicar para os palmeirenses Raphael Veiga machucou-se numa arrancada e precisou sair no meio da etapa inicial. Essa é uma baixa para lamentar.
O duelo em São Paulo mostrou o quanto se equiparam essas equipes e como será difícil apontar favoritismo, se eventualmente vierem a encontrar-se nas quartas de final da Libertadores. Uma possibilidade real e prevista no chaveamento do certame sul-americano. Ambas são favoritas diante de Cerro Porteño e Emelec, respectivamente. Não apostaria seco em ninguém; mas isso fica para mais adiante.
O Palmeiras sentiu a contusão de Veiga, mas não lamentou a ausência de Weverton, Gomez e Danilo, porque Lomba, Luan, Menino deram conta do recado; ou, no mínimo, não complicaram. Faltou-lhe eficiência nos contra-ataques e pecou por raras finalizações. O Atlético apostou em Ademir, Hulk, Sasha, na frente, para envolver a zaga verde; o trio, desta vez, foi anulado por Marcos Rocha, Murilo e Piquerez. O empate por 0 a 0 não foi obra do acaso, mas consequência da postura firme dos respectivos sistemas defensivos. Galo e Palestra, porém, continuam vivos.
No empate dos favoritos Palmeiras e Atlético-MG, 'muito obrigado' quem diz é o líder Corinthians
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